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Balança comercial de Mato Grosso do Sul acumula superávit de US$ 3,8 bilhões no ano

Os resultados do setor externo de Mato Grosso do Sul mostraram um superávit acumulado no ano de US$ 3,8 bilhões de janeiro a outubro de 2021, conforme demonstram os dados da Carta de Conjuntura nº 72 elaborada pelo setor de Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), com informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Comparado com o superávit verificado no mesmo período do ano passado, o valor é superior em 8,56%. Esses resultados são fruto, principalmente, das exportações de soja (35,87% da pauta) e celulose (21,77% da pauta), que lideram as exportações do Estado. Destacam-se ainda o crescimento das exportações de produtos de origem animal (carne bovina (22,97%) e carne de aves (33,2%)); e derivados da soja (55,9%) que estão em alta no mercado internacional.

“O quadro é de estabilidade com viés de alta para a maioria dos produtos. A exceção é o milho, que apresentou queda nas exportações devido à safra ruim causada pelas más condições do clima. Já o volume exportado de soja e continua crescendo. No geral temos uma balança equilibrada, atestando a segurança de nossa economia”, pontuou o secretário adjunto da Semagro, Ricardo Senna.

A China permanece como principal destino das exportações com 47,22% dos valores exportados, embora em termos percentuais esteja um pouco abaixo do apurado no mesmo período do ano passado (47,8%). Apresentaram crescimento nas exportações o Egito (+63,4%) e Estados Unidos (+58,82%). O município de Três Lagoas, onde se concentram as fábricas de celulose) continua como principal exportador de produtos com 36,07% da pauta do Estado.

Carta de Conjuntura

As Cartas de Conjuntura do Setor de Exportação são instrumentos informativos que servem de fonte de referência para investidores, analistas de mercado, jornalistas e pesquisadores. A publicação é mensal, disponibilizada na página da Semagro na Internet e é baseada nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Fonte: Semagro

Foto: Paulo Cardoso

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No Mato Grosso do Sul, Eldorado Brasil apresenta 24º pedido de nova ferrovia

Eldorado Brasil Celulose pretende criar e operar nova linha férrea de 88,9 quilômetros de extensão, com investimento de R$ 890 milhões, entre Três Lagos e Aparecida do Taboado.

A empresa Eldorado Brasil Celulose é a autora do 24º pedido de autorização para construção e operação de uma linha ferroviária com base no Marco Legal das Ferrovias. Com investimento previsto de R$ 890 milhões e 88,9 quilômetros de extensão, o projeto da ferrovia está no Mato Grosso do Sul, entre os municípios de Três Lagos e Aparecida do Taboado.

O empreendimento será destinado ao transporte de carga estimada em 1,7 milhões de toneladas de celulose por ano. Após o requerimento da Eldorado, o Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura (MInfra), já reúne 24 solicitações do tipo em análise no âmbito do programa federal Pro Trilhos.

Juntos, os pedidos representam R$ 100,92 bilhões em investimentos previstos e 7.590,69 quilômetros de extensão em novos trilhos, cruzando 14 unidades da Federação. Todas as solicitações são apreciadas pela equipe da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT), com apoio técnico da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

A Eldorado é a segunda empresa do ramo de celulose interessada em desenvolver segmento próprio para visualizar o transporte de sua carga por trilhos. A Bracell apresentou projetos para duas novas linhas férreas no estado de São Paulo:  uma com 4,29 quilômetros de extensão em Lençóis Paulistas e outra, com 19,5 quilômetros, ligando, Lençóis Paulistas a Pederneiras.

NOVOS OPERADORES – Ao todo, 13 investidores privados respondem pelas solicitações apresentadas à União até o momento, interessados em entrar no setor de transporte ferroviário ou ampliar sua atuação no segmento graças ao programa federal Pro Trilhos. Lançada em setembro, a iniciativa visa ampliar a malha ferroviária nacional liberando sua exploração ao capital privado também pelo modelo de autorização, de forma mais célere e com menos burocracia, como já ocorre na exploração de infraestrutura em setores como telecomunicações, energia elétrica, portuário e aeroportuário.

Do total de proponentes, três já operam ferrovias pelo regime de concessão – VLI, Rumo e Ferroeste. São estreantes, além da Eldorado e da Bracell, Petrocity, Grão Pará Multimodal, Planalto Piauí Participações, Fazenda Campo Grande, Macro Desenvolvimento Ltda, Morro do Pilar Minerais S.A., Iron Brazil Railway e Minerva, que são originalmente vinculados a Terminais de Uso Privado (TUPs) ou aos próprios originadores de carga.

As 24 solicitações atendem demandas históricas do transporte ferroviário quanto à provisão de novas rotas e à inclusão de mais operadoresna oferta ferroviária para escoamento de cargas minerais, agrícolas e por contêneires pelo país. Além da equipe da SNTT, a ANTT analisa as propostas quanto à compatibilidade locacional dos projetos com o restante da malha ferroviária federal, implantada ou outorgada.

O Marco Legal das Ferrovias, criado pela Medida Provisória 1.065/2021, também avança no Congresso Nacional, após a aprovação pelo Senado Federal do PLS 261/18. O texto agora será analisado pela Câmara dos Deputados. Caso aprovado sem mudanças pelos deputados, a tramitação se conclui e o projeto segue para sanção do presidente da República.

Fonte: MInfra

Foto: Ricardo Botelho/MInfra

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Solução da Ponsse para combate aos incêndios já encontra-se em testes nas florestas brasileiras

Acoplado facilmente em Forwarders da Ponsse, o Firefighting Equipment é versátil, ágil e seguro no combate a incêndios florestais.

Sempre buscando eficiência e segurança para as operações de colheita florestal, a Ponsse insere no mercado uma solução para combate direto do fogo, que complementa as demais frentes de trabalho contra incêndios. O Ponsse Firefighting Equipment é um implemento que pode ser instalado na caixa de carga do forwarder para levar água até a floresta com praticidade e cuidado. 

Na última semana o equipamento passou por alguns testes operacionais nas florestas brasileiras, demonstrando seu grande potencial para o combate aos incêndios aonde outras soluções não conseguem chegar.

Fonte: Ponsse

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Ponsse registra aumento nos pedidos de máquina de colheita florestal

Investimentos no setor e aumento da demanda produtiva são fatores que impulsionam vendas de máquinas de colheita florestal

R$ 53,5 bilhões é a expectativa da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) de investimentos no setor de árvores plantadas no Brasil. Os valores representam uma injeção em toda a cadeia produtiva, fomentando desde a ampliação de áreas de cobertura florestal à consumo de serviços, veículos e maquinários. A Ponsse, marca finlandesa de soluções para colheita florestal no sistema corte no comprimento (CTL, na sigla em inglês), estima um incremento de 30% nas vendas totais quando comparada ao mesmo período de 2020.

“O aumento das vendas é impulsionado, principalmente, pelos grandes investimentos do setor no país. Os últimos 12 meses foram desafiadores. Os pedidos de máquinas chegaram a ter um pequeno recuo no segundo trimestre do ano passado, porém, com a retomada, registramos o aumento de 30% nas vendas totais e que chega a 45% quando se analisa a venda de máquinas isoladamente”, destacou Rodrigo Marangoni, Gerente de Vendas e Marketing da Ponsse no Brasil.

A Ponsse se estruturou para atender essa demanda no Brasil e hoje já emprega mais de 400 pessoas em todo o país e mantém cinco unidades nas cidades de Mogi das Cruzes (SP), Lençóis Paulista (SP), Belo Oriente (MG), Eunápolis (BA) e Telêmaco Borba (PR). A expectativa, segundo Rodrigo, é manter o ritmo de crescimento de vendas para os próximos anos, tendo em vista a potencialidade de expansão do mercado florestal no país.

As máquinas, que são totalmente importadas da Finlândia, onde fica fábrica da Ponsse, seguem a previsão de entrega de um ano, mesmo patamar anterior à pandemia. De janeiro a agosto de 2021, mais de 100 equipamentos foram importados para o Brasil, um montante de cerca de R$ 150 mi, “São valores que fazem crescer toda a comunidade das cidades onde possuímos unidades, gerando empregos e oportunidades”, disse Marangoni.

Desafios

A expansão das áreas florestais para atender a demanda da indústria por madeira aponta alguns desafios para a colheita florestal. Máquinas mais eficientes e com maior disponibilidade operacional estão no topo da lista de requisitos, sem contar a economia e a sustentabilidade.

A alta procura por eficiência, economia e resultado impulsiona o desenvolvimento de produtos cada vez mais tecnológicos, de alto rendimento e robustez, sobretudo nas operações brasileiras. “Temos no Brasil dois principais desafios que é a alta atividade operacional, onde se necessita de máquinas grandes e robustas e que suportem a intensidade da operação em questão de tempo, e as dificuldades operacionais, como é o caso das áreas declivosas, que demandam diferenciações técnicas para uma operação segura e sustentável”, destacou Rodrigo.

A especificidade do mercado nacional estimulou a criação de produtos voltados a atender o Brasil. Como exemplo, o mais novo cabeçote Ponsse H7HD Euca, lançado este ano; soluções de guincho de tração auxiliar para operações em declives; e forwarders com maior capacidade de carga.

Fonte: Ponsse

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