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Pesquisador da Embrapa Florestas assume presidência da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais

O pesquisador Marcelo Arco-Verde, da Embrapa Florestas, acaba de ser eleito presidente da diretoria executiva da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais (SBSAF), entidade que reúne especialistas de todo o país com o objetivo de trabalhar pelo desenvolvimento e difusão de sistemas agroflorestais no País, além de congregar e promover o intercâmbio científico entre pesquisa, ensino e extensão.

A nova diretoria assume pelo período de dois anos e tem diversas missões pela frente. Segundo Arco-Verde, “atualmente, a principal tarefa da diretoria da SBSAF é organizar os congressos brasileiros, que acontecem a cada dois anos, e já estamos indo para a décima terceira edição. Mas, estamos propondo também novos desafios, como a criação de uma revista científica sobre o tema, inédita na América Latina, e investir na capacitação regional para fortalecer a adoção e obtenção de informações técnicas”.

O pesquisador aponta, também, que a diversidade regional na composição da diretoria será um ponto positivo no fortalecimento das relações dos sistemas silvipastoris com os sistemas agrosilviculturais.

Durante o evento, também foi divulgado o local do 13º Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais: Juiz de Fora/MG. 

Além de Arco-Verde na presidência, participam da nova gestão: Ivan Crespo Silva, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Gladys Ferreira de Sousa, pesquisadora associada INIAMA; Silvio Brienza Junior, da Embrapa Amazônia Oriental/ Embrapa Florestas; Manfred Muller, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); Elizabeth Nogueira Fernandes, da Embrapa Gado de Leite. Também foram eleitos representantes regionais: pelo Nordeste, Carlos Eugenio Vitoriano Lopes, da Embrapa Cocais; no Sudeste, Maria da Penha Padovan, consultora; no Centro-Oeste, Alisson Moura Santos, da Embrapa Florestas/Embrapa Arroz e Feijão; no Sul, Emiliano Santarosa, da Embrapa Florestas; no Norte, Osvaldo Kato, da Embrapa Amazônia Oriental. Os titulares do conselho fiscal são Antônio Carlos Marchiori, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral; Maria Socorro Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental; Robert Pritchard Miler, da Funai; e Pablo Giorgio, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR); e, como membros suplentes, Marcelo Ribeiro Romano, da Embrapa Mandioca e Fruticultura; e Elisa Wandelli, da Embrapa Amazônia Ocidental.

Em 2018 ele foi palestrante do congresso Florestas Online:

Fonte: Embrapa Florestas

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Antártica já vivenciou incêndios e teve sua própria floresta

Há milhões de anos, o continente mais frio da Terra era um lugar muito diferente, com áreas de floresta e até mesmo que sofreram incêndios florestais. Poderia retornar a este estado no futuro?

A Antártica como a conhecemos hoje é um dos ambientes mais hostis da Terra, famoso por experimentar a temperatura mais fria já registrada no nível do solo – um frio de -89,2°C. Mas nem sempre foi assim, e um estudo recente encontrou evidências de que partes do continente já sofreram incêndios florestais.

Publicado na revista Polar Research e liderado por uma equipe de pesquisadores do Brasil, o estudo encontrou pedaços de carvão vegetal na Ilha James Ross, perto do extremo norte do continente, várias centenas de quilômetros ao sul da América do Sul.

Os pedaços de carvão datavam de cerca de 75 milhões de anos atrás, fornecendo a primeira evidência de incêndios florestais na Antártica.

Esta descoberta única baseia-se na pesquisa anterior publicado na Nature no início deste ano, que encontrou fósseis indicando que a Antártica já foi coberta por faixas de floresta tropical.

Uma floresta tropical no Pólo Sul

Usando uma plataforma de perfuração portátil, os pesquisadores do estudo Nature obtiveram amostras de núcleo perto da geleira de Pine Island, no oeste da Antártica. Dentro dessas amostras, encontraram solo de floresta de 90 milhões de anos contendo pólen de plantas fossilizadas e esporos, bem como uma densa rede de raízes, identificada por tomografia computadorizada de raios-X.

Essas descobertas são a prova de que as temperaturas e os níveis de dióxido de carbono durante o período Cretáceo foram muito mais altos do que se pensava anteriormente.

Entre 92 e 83 milhões de anos atrás, os pesquisadores acreditam que a temperatura média anual na Antártica estaria em torno de 12-13°C, quente o suficiente para suportar vastas florestas temperadas.

Incêndios florestais antárticos

Neste clima quente e úmido da Antártica, os incêndios florestais também eram uma característica. Os pedaços de carvão identificados no estudo da Pesquisa Polar continham material consistente com o fato de pertencerem a gimnospermas – um grupo de plantas incluindo coníferas e cicadáceas. Essas plantas teriam sido abundantes na Antártica durante o período Cretáceo e teriam fornecido combustível adequado para incêndios florestais.

Esses incêndios provavelmente foram provocados por atividade vulcânica, segundo os pesquisadores, que era intensa na Antártica na época.

Antartica
A vista para a Ilha James Ross na Antártica, onde o carvão foi encontrado.

Juntos, esses artigos científicos pintam uma imagem muito diferente do continente mais ao sul daquele que passamos a reconhecer. Em vez de ser a região selvagem polar e gelada que é hoje, já foi repleta de vida, tanto floral quanto faunística.

Estima-se que a atmosfera da Terra teria exigido níveis de dióxido de carbono (CO2) de cerca de 1.100 partes por milhão para que as florestas e incêndios florestais ocorressem na Antártica.

Embora os níveis atuais de CO2 sejam muito mais baixos do que isso (cerca de 414 partes por milhão), se aumentassem acima de 1.000, poderíamos muito provavelmente ver a região selvagem gelada da Antártica substituída por vegetação mais uma vez.

Fonte: Revista O Tempo

Imagem de destaque do Alfred Wegener Institute

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Evaristo de Miranda, um dos maiores conhecedores do agro brasileiro, deixa a Embrapa Territorial

Ele encerra o mandato de chefe-geral da Instituição e, quem assume, é o  engenheiro agrônomo Gustavo Spadott

O agrônomo Evaristo de Miranda, colunista da Revista Oeste, terminará seu mandato à frente da Embrapa Territorial no fim de dezembro. Chefe-geral desde 2015, ele está na Embrapa há mais de 40 anos.

O anúncio foi feito nesta terça-feira, 21. “Agradeço a colaboração recebida ao longo de seis anos, principalmente dos atores do agronegócio brasileiro”, disse Evaristo.

Quem irá sucedê-lo será o engenheiro agrônomo Gustavo Spadotti. “Peço, da mesma forma e com a mesma generosidade, o apoio de todos à sua gestão, com incentivos, sugestões e críticas, como foi comigo”, afirmou Evaristo, ao cumprimentar os técnicos da Embrapa.

“Agradeço à diretoria da Embrapa e aos chefes gerais pela cooperação e, também, aos colegas das secretarias do Ministério da Agricultura, na pessoa da ministra Teresa Cristina, pela atenção e confiança”, ressaltou. “Um obrigado especial a meus adjuntos, supervisores e empregados da Embrapa Territorial”.

Trajetória de Evaristo

Doutor e mestre em ecologia pela Universidade de Montpellier (França), Evaristo de Miranda é um dos maiores conhecedores do agro brasileiro. Junto com outros pesquisadores, ele ajudou a transformar a Embrapa numa referência mundial em agricultura e pecuária.

Evaristo tem centenas de trabalhos publicados no Brasil e exterior e é autor de mais de 50 livros. Participou e coordenou cerca de 40 projetos de pesquisa e implantou e dirigiu três centros nacionais de pesquisa.

Membro de várias sociedades científicas, ele dirigiu os primeiros programas de estudos agroecológicos e socioeconômicos em propriedades rurais no Nordeste e Amazônia e seu monitoramento por satélites.

É diretor do Instituto Ciência e Fé. Consultor da ONU na Conferência Mundial sobre Meio Ambiente. E colunista da Revista Oeste.

Leia também: “Feliz Agronatal”, artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 89 da Revista Oeste

Fonte: Revista Oeste

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Aperam BioEnergia apresenta novidades sobre Melhoramento Genético ao mercado florestal

Tecnologia Verde:

Na última semana, foi realizado o 1º Dia de Campo online da Aperam BioEnergia, trazendo o que há de melhor no mercado florestal relacionado a Melhoramento Genético. A apresentação foi feita por meio de uma live no canal de YouTube da Aperam (youtube.com/aperambrasil), e o conteúdo já está disponível aos interessados.

“Os materiais genéticos da Aperam BioEnergia carregam a própria essência da empresa, ou seja, a sustentabilidade, o pioneirismo, a inovação, a quebra de paradigmas e o trabalho de excelência que é feito há mais de 47 anos”, destacou Tony Terra, coordenador da área Comercial da empresa e um dos mediadores da live. Participaram dessa conversa Luanna Pereira, coordenadora de Melhoramento Genético, Claudilene Pena, coordenadora do Viveiro, e Matheus Aguiar, analista de Vendas. Clique aqui e confira!

Fonte: Aperam Bioenergia

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