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RS: 10ª edição da Abertura Oficial da Colheita da Oliva 2022 será em Viamão

Expectativa dos produtores é manter os volumes registrados na última safra, quando foram produzidos 202 mil litros de azeites extra virgem

Os pomares da Estância das Oliveiras, em Viamão, serão o cenário da Abertura Oficial da Colheita da Oliva no Rio Grande do Sul 2022, marcada para o dia 18 de fevereiro. Apesar das variações climáticas, a expectativa dos produtores é manter os volumes registrados na última safra, quando foram produzidos 202 mil litros de azeites extra virgem no Estado. Os pomares gaúchos são responsáveis por aproximadamente 80% de toda produção nacional de azeite.

Realizada pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), com o apoio do Governo do Estado do RS, a Abertura Oficial da Colheita das Oliveiras é o principal evento do setor olivícola no Brasil, reunindo produtores, especialistas, fornecedores, indústria, além de consumidores e apreciadores. O evento ainda conta com o apoio da Prefeitura de Viamão, da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Emater/RS-Ascar.

Após ser restrita em 2021 devido ao cenário instável de pandemia, neste ano a Abertura chega a sua décima edição e contará com uma programação especial e espaços para expositores de azeites, mudas, máquinas e equipamentos e apoiadores.

Para o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, a abertura da colheita das azeitonas é uma excelente oportunidade para divulgar, informar e reunir todos os elos da cadeia que formam o setor da olivicultura.

É um evento marcado por muita confraternização, onde é possível conhecer mais sobre o azeite extra virgem brasileiro, apresentar novas máquinas, tecnologias e pesquisas, além de acompanhar a colheita., destaca.

Outra atração da Abertura Oficial da Oliva em 2022, segundo o presidente do Ibraoliva, é que após a colheita os participantes poderão acompanhar a produção do azeite. Isso só será possível porque a Estância das Oliveiras conta com um lagar (local onde ocorre a transformação da azeitona em azeite) dentro da sua propriedade, ressalta Renato Fernandes.

Olivicultura no Brasil

Setor agrícola muito promissor, a olivicultura e a produção de azeite extravirgem se consolidaram em alguns estados do país, com ênfase para o Rio Grande do Sul, que é hoje o maior produtor de azeitona e o local com maior potencial de expansão do cultivo da oliveira. O Ibraoliva estima que até 2025 o Brasil atinja 20 mil hectares de oliveiras plantados.

Desde o começo do cultivo de oliveiras, o RS passou de 80 hectares em 2005 para aproximadamente 7 mil hectares cultivados em 2021. Nos próximos três anos a tendência é superar dez mil hectares.

SERVIÇO:

O que: 10ª edição da Abertura Oficial da Colheita da Oliva
Quando: 18 de fevereiro de 2022
Local: Estância das Oliveiras, Estrada Jaconi, 495 Estância Grande ?RS 118 KM 32, Viamão
Horário: 8h30

Sobre o IBRAOLIVA
Site: https://www.ibraoliva.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/Ibraoliva-111140516887249/
Insta: @ibra.oliva

Fonte: Agrolink

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Fevereiro é época de controle da broca-da-erva-mate

Fevereiro é mês de combater a broca-da-erva-mate (Hedypathes betulinus), também conhecida como besouro corintiano, principal praga deste cultivo.Para isso, os produtores podem contar com o Bovemax, um inseticida biológico desenvolvido pela Embrapa Florestas em parceria com a Novozymes. O produto tem, como ingrediente ativo, esporos do fungo Beauveria bassiana, que provoca a morte dos insetos.

Segundo a pesquisadora Susete Chiarello Penteado, da Embrapa Florestas, “o uso do Bovemax é uma medida efetiva no controle da praga e seu uso é fundamental para a sanidade dos ervais e, consequentemente, para equilíbrio econômico de toda a cadeia produtiva”. A pesquisadora destaca ainda que o Bovemax é o único produto com registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para uso na erva-mate.

O produto deve ser aplicado duas vezes por ano: em novembro e fevereiro, e pode ser encontrado em casas agropecuárias. “A Embrapa não realiza a comercialização deste produto, mas a empresa que o fabrica já está abastecendo as casas agropecuárias”, explica Susete.

Para saber mais sobre a broca-da-erva-mate e as formas de controle, acesse o material da Campanha informativa realizada pela Embrapa Florestas e pelo Conselho Gestor da Erva-mate do Alto Iguaçu (Cogemate), em parceria com diversas instituições, no site da Embrapa Florestas.

fonte: Embrapa Florestas

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Planta da LD Celulose no Triângulo está próxima de iniciar operação

A nova fábrica de celulose solúvel da LD Celulose – joint venture formada entre a Duratex e o grupo austríaco Lenzing –, que está sendo implantada no município de Indianópolis, no Triângulo Mineiro, está prestes a entrar em operação. Com 90% das obras concluídas, a unidade fabril promete ser a maior linha industrial de celulose solúvel do mundo e recebeu investimentos na ordem de US$ 1,3 bilhão. Informações dão conta que o start das atividades está previsto para março.

Com 90% das obras concluídas, a unidade fabril promete ser a maior linha industrial de celulose solúvel do mundo e recebeu investimentos na ordem de US$ 1,3 bilhão.

A empresa diz apenas que a produção está prevista para o primeiro semestre de 2022, conforme o planejado. E que quando concluída, a planta gerará 1.040 empregos diretos, movimentando toda a cadeia econômica da região. No momento, os trabalhos de edificação contam com mais de 9.600 trabalhadores.

“Os números grandiosos não param por aí. A quantidade de cabos utilizada seria capaz de ligar o Oiapoque ao Chuí, num total de 4.490 quilômetros de extensão. E as fazendas de florestas plantadas de eucalipto – matéria-prima para produção de celulose – terão, juntas, aproximadamente 70 mil hectares de plantio”, destaca a companhia.

Quando estiver em operação, a planta terá capacidade de produzir 500 mil toneladas de celulose solúvel por ano. O material poderá ser utilizado na produção de roupas, produtos de higiene, beleza, entre outros. Além disso, o processo de produção gerará cerca de 144 megawatts (MW) de energia elétrica renovável, por meio da biomassa de madeira, sendo mais de 50% deste total comercializado e distribuído na rede nacional.

De acordo com o CEO da LD Celulose, Luís Künzel, a empresa foi planejada, em todos os seus aspectos, como um empreendimento pautado pela excelência e pela sustentabilidade. Segundo ele, todo o projeto foi estrategicamente construído tanto no que se refere à localização da fábrica – que está próxima à linha férrea e dentro do maciço florestal – quanto à implantação de práticas sustentáveis desde o princípio.

“Será uma unidade extremamente moderna em tecnologia e processos, e avançada em performance e otimização de custos e de referência em suas características ambientais. Outro diferencial será a capacidade de geração de energia elétrica a partir de biomassa. Vamos abastecer a fábrica e ainda vender energia limpa ao mercado”, garante.

Em meados de junho de 2018, quando oficializou o projeto junto ao governo do Estado, a LD Celulose informou que a celulose solúvel produzida pela unidade da LD Celulose em Minas seria totalmente destinada à exportação e vendida para Lenzing para suprir suas operações principalmente na Ásia.

As áreas de plantio da empresa em Minas Gerais estão situadas em cinco municípios do Triângulo Mineiro: Indianópolis, Araguari, Estrela do Sul, Nova Ponte e Romaria. E essa área florestal representa uma parte importante do investimento da Duratex no negócio, mas a companhia também fará desembolso financeiro. A Lenzing tem 51% de participação na joint venture LD Celulose, enquanto a Duratex responde por 49%.

Na época, a Duratex – maior produtora de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários do Hemisfério Sul – informou sobre sua entrada no segmento de celulose solúvel, em parceria com o grupo Lenzing. A junção Duratex/Lenzing foi autorizada pelos órgãos competentes no Brasil e na Europa e formou a LD Celulose, que tem como objetivo operar na produção da celulose solúvel.

Fonte: Diário do Comércio



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