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Suzano anuncia investimento de R$ 600 milhões em Aracruz no Espírito Santo

Fábrica seria localizada na cidade de Aracruz, teria capacidade de produção de 60 mil toneladas por ano e demoraria cerca de dois anos para ser implementada

Suzano disse nesta quinta-feira (30) que pretende construir uma fábrica de papel tissue e conversão em papel higiênico e papel toalha no Estado do Espírito Santo, com investimento estimado em R$ 600 milhões.

A fábrica seria localizada na cidade de Aracruz, teria capacidade de produção de 60 mil toneladas por ano e demoraria cerca de dois anos para ser implementada, disse a empresa em comunicado.

A Suzano quer realizar o investimento utilizando o saldo de créditos do tributo estadual ICMS que possui no Espírito Santo, mas disse que isso dependerá “de apresentação de projeto específico e autorização das autoridades competentes”.

A efetiva construção da nova fábrica está sujeita à aprovação dos órgãos internos da empresa, bem como da efetivação dos contratos com os respectivos fornecedores, afirmou a Suzano.

Suzano firma compra da Caravelas Florestal por R$ 336 milhões

A fabricante de celulose também acertou a aquisição da Caravelas Florestal por R$ 336 milhões, como parte dos esforços para reduzir os custos com matéria-prima, disse a empresa na quarta-feira (29) à noite.

O negócio “está alinhado à estratégia da Suzano de ser ‘best-in-class’ no custo total de celulose”, disse a Suzano em comunicado ao mercado.

fonte: CNN

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Congresso aeroagrícola terá formatura de pilotos de combate a incêndio

Curso de operações aéreas contra chamas (de 15 a 18 de julho) marca prévia da programação que reunirá (do dia 19 a 21), em Sertãozinho

A 20 dias do início do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg) 2022, em Sertãozinho, o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag, que organiza o evento) confirmou nesta manhã a realização do 4º Curso Brasileiro de Combate Aéreo a Incêndios em Campos e Florestas. O treinamento, que irá do dia 15 a 18 de julho, marcará a movimentação prévia do encontro aeroagrícola, que ocorrerá do dia 19 a 21, no interior paulista. “O treinamento será na base da empresa Garcia Aviação Agrícola, em Ribeirão Preto (município vizinho) e formatura dos novos pilotos será dentro do Congresso AvAG”, assinala o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle.

O curso abrange dois dias de parte teórica sobre temas como comportamento do fogo, comunicação (com fraseologia técnica) e outros. Já os dois dias finais são de prática, onde cada piloto teve que fazer pelo menos quatro lançamentos contra alvos representando pontos de incêndio. Neste caso, exercitando orientação no circuito, aproximação, ataque e retorno. O treinamento ocorre em parceria entre o Sindag, a Fundação Astronauta Marcos Pontes (Astropontes) e as empresas Pachu Aviação Agrícola e Americasul Aviação Agrícola.

Além de marcar o início da temporada de incêndios em vegetação no País, que normalmente vai de julho a setembro, o reforço na capacitação dos pilotos agrícolas (que legalmente já são aptos a esse tipo de operação) tem um simbolismo a mais nesse momento, enquanto o setor aguarda a sanção presidencial ao Projeto de Lei (PL) 4.269/2020, aprovada no dia 22 pelo Congresso Nacional. O dispositivo altera o Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012), incluindo de maneira consistente e definitiva a aviação agrícola nas políticas governamentais para preservação das reservas naturais contra incêndios no País. Além disso, será um dos temas nas reuniões paralelas dentro do evento aeroagrícola de Sertãozinho.

Só no ano passado, conforme levantamento do Sindag junto a empresas do setor e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a aviação agrícola brasileira lançou quase 20 milhões de litros de água contra chamas no Pantanal, Chapada dos Veadeiros, Cerrado Nordestino e outras áreas de reservas, além de incêndios em lavouras no País. 

Aliás, próprio ministro Marcos Pontes também estará na formatura dos pilotos e participará da abertura oficial do Congresso AvAg, às 10h30 do dia 19. Depois, às 13h30, ele fará a palestra de abertura do Congresso Científico da Aviação Agrícola – que ocorre dentro do principal evento aeroagrícola do País e que busca incentivar pesquisa sobre o setor. Este ano com 10 trabalhos acadêmicos inscritos no concurso.

EXPECTATIVA DE RECORDES

O Congresso AvAg é um dos maiores encontros aeroagrícolas do planeta, com ótimas expectativas para a volta de sua programação presencial, após dois anos de encontros apenas via web – devido à pandemia da Covid-19. Conforme o diretor Gabriel Colle, os números já apontam para uma nova edição recordista. “A área de estandes supera em 50% o espaço da última edição presencial (em 2019), que já havia sido a maior até então – desde o início dos eventos aeroagrícolas no País, nos anos 1970”, completa o dirigente.

Entre as atrações da feira (que será no pavilhão do Centro de Eventos Zanini), junto com as tradicionais demonstrações de aeronaves agrícolas, desta vez os drones também figuram com força entre as vedetes da mostra de tecnologias, equipamentos e serviços do setor. Em nada menos do que 14 estandes e apresentando inclusive um aparelho com motor movido a etanol, que promete quebrar as limitações de autonomia das baterias elétricas – até então o principal entrave para melhores desempenhos no trato de lavouras.

Já no segmento das aeronaves pilotadas, a confirmação dos fabricantes norte-americanos mais uma vez assinala a importância do mercado brasileiro, que tem a segunda maior frota mundial do setor – atrás apenas da dos Estados Unidos. E que no ano passado cresceu 3,4%, chegando a 2.432 aeronaves atuando em 23 Estados, conforme levantamento nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Aliás, incremento que só não foi maior porque as fabricantes de aviões agrícolas (as norte-americanas Air Tractor e Thrush Aircraft e a brasileira Embraer) não conseguiram acompanhar o incremento na demanda do agro durante a pandemia. O mercado brasileiro pedia 50 aeronaves a mais do que as 80 que entraram em 2021, segundo estimativas da entidade aeroagrícola. Nesse caso, aparelhos com capacidades de carga entre 1 mil e 3 mil litros, utilizados tanto para a aplicação de produtos químicos ou biológicos para o controle de pragas, quanto para semeadura e aplicação de fertilizantes. E até combate a incêndios florestais.

TECNOLOGIAS

Na parte de tecnologias embarcadas – outro ponto tradicionalmente forte do Congresso AvAg, as empresas chegam não só com uma variedade maior de fornecedores, como mostrando as credenciais de um Brasil que já exporta equipamentos de ponta. “Temos pelo menos 30 empresas que estão expondo pela primeira vez em nosso Congresso”, explica a coordenadora administrativa do Sindag (e do evento), Marília Luíze Schüler.

A mostra terá desde os aparelhos DGPS (que funcionam como computador de bordo, guiando o piloto exatamente sobre cada faixa de aplicação e controlando fluxo e abertura e fechamento da pulverização) até comportas especiais de incêndio – que melhoram o desempenho das aeronaves em lançamentos de água contra chamas em vegetação. Aliás, demonstrações de combate a incêndio com aviões estão no rol das atrações na parte externa do pavilhão de 12 mil metros quadrados da feira.

Entre as várias tecnologias embarcadas, a exposição interna terá ainda sistemas de bicos e atomizadores (que controlam o tipo de gota necessário em cada aplicação) e até os serviços das chamadas clínicas de aeronaves. Neste caso, especialistas que vão a campo com equipamentos especiais para fazer a sintonia fina dos equipamentos aeroagrícolas, garantindo total precisão nas aplicações em lavouras. “Para completar, como sempre o encontro aeroagrícola terá também a presença maciça de técnicos e dirigentes de órgãos como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre ouras autoridades”, completa Marília.

MERCADO EM PAUTA

Para o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, o Congresso AvAg volta à sua velha forma em um momento importante para o setor também nas discussões sobre o mercado e relações institucionais. Além dos painéis abordando demandas e tendências de mercado para o setor – a partir de temas como preços de combustíveis, expectativas de safra, demanda por commodities, custos de manutenção e outros aspectos, a programação terá debates sobre digitalização das empresas, melhoria contínua e tecnologias de aplicação.

Com espaço ainda para geração de conhecimento e capacitação de pessoal. Ênfase aí para a apresentação e premiação dos trabalhos acadêmicos do Congresso Científico da Aviação Agrícola (com palestra do ministro Marcos Pontes) e Competição de Mecânicos (neste caso, em parceria com o Senai e Centro de Serviços Aeronáuticos – CSA). Além da formatura das duas primeiras turmas da pós-graduação MBA em Gestão, Inovação e Sustentabilidade Aeroagrícola, que ocorre em parceria entre o Sindag e a Faculdade Imed, de Passo Fundo/RS.

Homenagens no jubileu de diamante do setor

Dentro da programação, a volta à normalidade neste pós fase crítica da Covid está sendo festejada com o tema Novos Tempos. Mas também celebrando o passado, já que o Congresso AvAg 2022 marca ainda as comemorações dos 75 anos da aviação agrícola brasileira. Assim, além das homenagens previstas na programação, os principais espaços do evento foram renomeados em reverência aos pioneiros do setor no País. 

Com isso, a arena principal de palestras e debates chama-se Clóvis Gularte Candiota, o patrono do setor aeroagrícola brasileiro. Relembrando o primeiro piloto agrícola e um dos primeiros empresários aeroagrícolas do País, junto com o engenheiro agrônomo Leôncio de Andrade Fontelles. Protagonistas da primeira operação de aviação agrícola no Brasil, na tarde de 19 de agosto de 1949, no combate a uma nuvem de gafanhotos na cidade de Pelotas/RS.

Fontelles, aliás, no Congresso AvAg empresa seu nome ao auditório de apresentações técnicas e produtos. Ele que naquele dia há 75 anos voou com Candiota operando o equipamento encomendado por eles de um funileiro local e acoplado ao biplano Muniz M-9 do aeroclube da cidade. Foi do engenheiro agrônomo a iniciativa da operação, a partir de informações de como eram feitas missões semelhantes em outros países. 

Já a primeira brasileira a pilotar em uma operação agrícola é lembrada na Praça Ada Leda Rogato, dentro do espaço da feira. A paulista teve sua primeira missão aeroagrícola em pleno sábado de carnaval (mostrando que, desde sempre, o agro não para), no dia 7 de fevereiro de 1948. Menos de seis meses depois do voo de Candiota e Fontelles e, desta vez, para combater a broca-do-café em cafezais entre os municípios paulistas de Gália, Garça, Marília e Cafelândia. Na ocasião, ela pilotou um CAP-4 Paulistinha, de 65 hp, a serviço do Instituto Brasileiro do Café (IBC).

Fonte: Agrolink

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Governo de MS isenta ICMS do cavaco de madeira e atende demanda do setor florestal

Visando dar mais competitividade ao setor florestal e atendendo às reivindicações da cadeia produtiva, o Governo do Estado vai isentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do cavaco de madeira nas operações internas com o produto no Estado. A alíquota era de 17% e a partir de alterações no decreto nº 9.708/99 publicado hoje (30) passa a ser isenta. O cavaco de madeira seria a sobra das toras e é gerado por meio da trituração em picadores de facas ou martelos, resíduos de serrarias e ponteiras de árvores de eucalipto. Ele comumente é usado na geração de energia em caldeiras nas indústrias e até na secagem de grãos nos armazéns.

A decisão do Governo dará mais competitividade ao setor de florestas do Estado. De acordo com o secretário de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), a medida acompanha a evolução da cadeia produtiva das florestas, que deverá receber nos próximos anos investimentos de mais de R$ 34 bilhões em celulose.

“Mato Grosso do Sul tem evoluído muito rapidamente nessa estruturação da cadeia produtiva florestal. E uma das questões que foram apresentadas tanto pela Câmara Setorial das Florestas como também pela indústria de alimentos e armazenagem no Estado é que nós não tínhamos uma cadeia de cavaco desenvolvida. O cavaco é a biomassa das florestas plantadas, que serve para produção de energia, tanto na do eucalipto, como na produção de energia na própria indústria e esse mercado ficou extremamente dinâmico. Até a data de hoje nós tínhamos uma alíquota de 17% nessa operação e o governador tomou uma decisão corretíssima exatamente para alinhar a eficiência dessa cadeia em função dos pedidos do setor produtivo e nós fizemos o diferimento”, explicou o secretário.

Verruck explica que a partir de agora as empresas não precisarão mais pagar imposto de 17% nas operações internas do produto. “Modernizamos a cadeia, damos competitividade à cadeia de cavaco em Mato Grosso do Sul. Nós temos uma série de empresas hoje que fazem o cavaco e fornecem. Então elas pegam o eucalipto, fazem o cavaco e fornecem para toda a cadeia produtiva”, explicou.

Para o diretor-executivo da Reflore-MS, Benedito Mário Lázaro, a decisão vem em momento oportuno. “Este já é um pleito que nós estamos há algum tempo fazendo para que pudéssemos dar mais competitividade à cadeia e atrair novas empresas que façam essa prestação de serviço”, salientou.

O diretor da Reflore afirma que com a isenção será possível criar um novo elo da produção. “Eu acho que a decisão foi fundamental para o sistema. Foi um um gol muito bem marcado pelo Governo, pelo governador Reinaldo, pela equipe do Jaime Verruck”, comemorou.

Segundo o coordenador da Câmara Setorial Consultiva do Programa de Desenvolvimento Florestal de MS, Moacir Reis, várias indústrias do Estado utilizam o cavaco de madeira para gerar energia nos fornos. “Hoje o uso de cavaco permite um custo bem mais eficiente, uma escala maior. Então, as grandes empresas e até os pequenos secadores hoje, de pequenos produtores, estão usando o cavaco. Por isso, a medida do Governo de isentar o ICMS é uma briga nossa já de por muitos anos. Isso é um grande avanço do setor Florestal, que tem como carro chefe a celulose, mas agrega outros segmentos como serraria, a produção de carvão vegetal entre outros”, salientou lembrando ainda que a decisão dá mais incentivo pras indústrias que tiverem pensando produzir energia elétrica.

Subproduto

O secretário de Produção, Jaime Verruck, destacou que a mesma isenção foi dada também à maravalha de madeira, que é o subproduto muito usado na cama de frango. “Isso vai impactar também diretamente na agricultura e na própria lenha. Até então ela tinha parte diferida. Hoje nós generalizamos. Então é um grande avanço e dentro da lógica de criar realmente uma cadeia florestal competitiva do Mato Grosso do Sul e beneficiar aqueles que estão investindo e operando no Estado de Mato Grosso do Sul. Então parece um decreto simples quando se fala de isenção de 17%, mas não é. Isso dá economicidade e competitividade à cadeia produtiva do Mato Grosso do Sul”, concluiu.

Fonte: Subcom

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Setor florestal em turbulência

O Setor Florestal Brasileiro vive um momento de turbulência com o aquecimento da demanda por madeiras, e ao mesmo tempo a escassez da matéria prima e de mão de obra!

Vivencia-se um período atípico no Setor Florestal. Ano passado a madeira permanecia com seu preço estagnado, cujo período beirava os doze (doze) anos, a lenha em torno de R$ 65,00 por metro estéreo posto na indústria; a madeira de eucaliptos para serraria em torno de R$ 80,00 por metro cúbico em pé, de pinus em torno de R$ 65,00/m3. De um modo geral as áreas reflorestadas com eucaliptos com dez anos (10) de idade valiam R$ 8,000, a 10.000, por hectare em pé. Floresta de pinus sp com quinze a vinte (15 a 20) anos não tinham mercado.

O Setor Florestal dava sinais de recuperação e aquecimento. Novos empreendimentos empresariais começaram a ser divulgados, empresas tradicionais anunciavam a duplicação da planta industrial e novas empresas, grandes fabricantes de celulose e papel pretendiam duplicar sua capacidade de produção.  As exportações de madeiras em toras, serradas, beneficiadas, chapas, painéis, mdf, celulose, móveis, entre outros, ganhavam o mercado mundial embalados pelo dólar alto e a grande demanda puxada pela China.

Entretanto, o reflorestamento ou plantio de florestas, principalmente de eucaliptos e pinus havia sido estagnado a nove (09) e quinze (15) anos respectivamente, em razão do preço da madeira não ser competitivo, a escassez da mão de obra no interior, e o aumento do preço dos cereais, como milho, trigo e soja. Boa parte das florestas plantadas, em torno de 60 a 70%, estavam ou estão localizadas em áreas passiveis de mecanização agrícola. Hoje com as máquinas e equipamentos modernos de plantio de cereais, os tratores e automotrizes traçados podem operar em áreas acidentadas de 20 até 30% de declividade.

Aí, surgiu a pandemia, que travou tudo. Debelado o vírus, o mercado volta a aquecer, e os empreendimentos começaram a serem instalados, a exportação voltou com força total, a procura por madeira cresceu, falta mão de obra especializada e bruta para os serviços florestais, a escassez da madeira aumentou. O preço adormecido com o reaquecimento do mercado, desperta e inicia sua evolução. Hoje o preço da lenha esta por volta de R$ 150,00 por metro estéreo posto na indústria; a madeira de eucaliptos para serraria em torno de R$ 120,00 a 150,00 por metro cúbico em pé, o pinus em torno de R$ 100,00 a 150,00/m3.

Eis que as empresas florestais se deram conta tardiamente que as áreas reflorestadas estão diminuindo drasticamente, substituídas por lavouras de culturas agrícolas, puxadas pela soja; e o produtor não quer mais plantar florestas, quer arrancá-las.

Vislumbra-se o famoso “apagão florestal”, até estão distantes de todos.

O valor das áreas reflorestadas com eucaliptos e pinus dobrou de valor. As áreas de potreiro, voltaram a ser procuradas por empresas que tem necessidade de matéria prima florestal, seja lenha, cavaco, toras e/ou madeiras para a construção civil, movelaria, chapas, papel e celulose, entre outras.

Quando tudo parecia voltar a normalidade, surge a guerra da Rússia com a Ucrânia, trava-se as exportações, preço dos combustíveis, máquinas e equipamentos, insumos, da um salto gigante, inflação ressurge, e aparece nova turbulência no mercado florestal mundial.

A máxima é desvendada, faltara madeira num futuro breve!

Inicia-se nova era no setor florestal brasileiro, há diversos sinais da retomada, que pode tardar, mas virá com força total, viveiros fechados e adormecidos começam a ser ativados pela procura de mudas, engenheiros florestais recém-formados nas universidades estão sendo contratados pelas empresas florestais, que organizam seus programas de fomento florestal.

E o BRASIL, gigante do agro, desperta para ser um gigante da silvicultura, com a dadiva que recebemos de DEUS, pois temos sol a pino (luz), terra abundante e fértil, água, e uma das melhores tecnologias mundiais em silvicultura, graças a EMBRAPA FLORESTAS, os Institutos de Pesquisas, as Universidades e as grandes empresas florestais.

Se os governantes perceberem nossa vocação natural pelas florestas, até o nome nos ajuda, não tem pra ninguém, seremos imbatíveis. Afinal, na terra dos maiores produtores de florestas e madeiras do planeta uma árvore leva no mínimo 20 anos para produzir lenha e 100 anos para produzir uma árvore para serraria, aqui na “terra do pau brasil”, leva 7 e 20 anos respectivamente.

A nosso pátria amada Brasil é o pais das florestas!

Por Roberto Ferron

Fonte: Bom Dia RS

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Obras do Projeto Cerrado da Suzano transformam município no 3º que mais gera emprego em MS

Ribas do Rio Pardo, município com menos de 25 mil habitantes de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já é o terceiro no ranking de geração de empregos formais em Mato Grosso do Sul. Entre janeiro e maio de 2022, quase 2 mil vagas foram criadas no município.

O crescimento atípico se deve ao andamento das obras da construção da quarta indústria de celulose de Mato Grosso do Sul. O Projeto Cerrado da Suzano, lançado em maio de 2021, segue com obras aceleradas e com previsão de entrar em operação no segundo trimestre de 2024, com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.

Em consequência, o principal setor gerador de oportunidades de Ribas do Rio Pardo mudou, deixando de ser serviços, como acontece nas principais cidades do interior do Estado, para ser a construção civil. Para se ter ideia da dimensão das obras, em todo o ano de 2020 o município gerou apenas 13 empregos formais na construção civil, 1667 em serviços e 761 no comércio.

Só nos primeiros cinco meses de 2022, a construção civil repondeu pela geração de 1.082 vagas no município, enquanto o setor de serviços acumula 210 novos postos de trabalho. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), compilados pelo setor econômico da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

O secretário Jaime Verruck titular da Semagro, acrescentou ainda que o projeto Cerrado vai ao encontro de objetivos como agregar valor à produção e gerar empregos e renda. “O nosso foco em Mato Grosso do Sul sempre é o de agregar valor às nossas matérias-primas, desenvolver as pessoas e gerar empregos. O projeto Cerrado vem dessa maneira contribuir para isso”, disse.

Reflexo no entorno

A geração de emprego como reflexo do projeto Cerrado não se limita a Ribas do Rio Pardo. Os números do Caged também mostram aumento expressivo de novas vagas no setor de serviços em Campo Grande. Entre janeiro e maio o setor foi responsável por 4.807 novos postos de trabalho na Capital.

Em Três Lagoas, segundo município no ranking estadual, o setor de serviços também cresceu esse ano, com 829 novas vagas. Reflexo também em Dourados, o setor gerou 1.166 postos de trabalho em 2022.

De acordo com o projeto Cerrado, no momento o canteiro de obras conta com 4 mil trabalhadores. O pico da obra deve ocorrer no primeiro semestre de 2023, quando serão criados cerca de 10 mil empregos diretos no empreendimento, gerando também milhares de empregos indiretos na região. Quando entrar em operação, a nova fábrica da Suzano terá 3 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos atendendo as operações industrial e florestal.

Priscilla Peres, comunicação Semagro

Publicado por: Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semagro

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