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Fórum Brasil Agroflorestal vai discutir o futuro das florestas cultivadas no Sul da Bahia

O Fórum da Cadeia Produtiva Agroflorestal da Região Sul e Extremo Sul da Bahia – Brasil Agroflorestal vai acontecer na cidade de Eunápolis nos dias 21, 22 e 23 de setembro e vai reunir produtores rurais, empresas e profissionais do agronegócio na sede da Loja Maçônica Fraternidade 5 de Novembro. Haverá palestras, apresentações de produtos e um dia de campo.

Segundo o presidente da Veracel, Caio Zanardo, “O Brasil Agroflorestal é o primeiro evento regional relevante para a silvicultura pós pandemia. Novas tecnologias, avanços no manejo para enfrentar mudanças climáticas e melhorar a competitividade, além de ótimas oportunidades de negócios para produtores rurais do Sul baiano. Essas são as principais atrações oferecidas pela iniciativa da Aspex – Associação de Produtores de Eucalipto do Sul da Bahia no Brasil Agroflorestal. É um evento de produtor rural para produtor rural e a Veracel se engajou nessa iniciativa como patrocinadora, palestrante e âncora. Além de compartilhar conhecimento, debater sobre tendências e desafios do setor, vamos reencontrar centenas de nossos parceiros florestais depois de três anos sem atividades presenciais”.

O fórum conta com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Prefeitura de Eunápolis e vai reunir empresas nacionais e regionais num espaço de estandes único ao lado do salão de palestras. A abertura oficial será no dia 21 a partir das 19 horas com as boas-vindas do presidente executivo da Aspex, Francisco Tercílio, e uma palestra exclusiva do presidente da Veracel, Caio Zanardo. No dia 22 serão apresentadas 14 palestras em dois horários, pela manhã a partir das 8h e à tarde a partir das 14h, no final haverá uma rodada de oportunidades entre produtores rurais e empresas e finaliza com um grande network no happy hour florestal.

As palestras dos dias 21 e 22 serão também transmitidas ao vivo pela internet para todo o Brasil e América Latina.

O dia de campo vai acontecer na manhã do dia 23 numa área de floresta de eucaliptos da Veracel, próxima a Eunápolis.

“A Aspex é hoje a legítima difusora de conhecimento e promotora do desenvolvimento da região, onde seus associados são moradores do extremo sul da Bahia, gerando emprego, renda e investimento diretamente nos municípios de atuação. Seguindo sua vocação e protagonismo, nada mais justo que realizar um evento que reunirá toda cadeia produtiva florestal, para debates e ampliação da rede florestal, com grande efeito para toda região e para o Estado da Bahia”, salienta Francisco Tercílio, presidente executivo da Aspex.

Para participar do Brasil Agroflorestal é necessário fazer inscrições. Elas são gratuitas e estão divididas entre online e presencial. Para isso basta acessar o site http://aspexba.com.br/brasil-agroflorestal/, onde também está a programação oficial do evento.

Fonte: Paulo Cardoso Comunicações

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Embrapa Agrossilvipastoril capacita técnicos e projetistas em ILPF e agricultura de baixo carbono

A Embrapa Agrossilvipastoril promove nos dias 30 e 31 de agosto os módulos 9 e 10 da Capacitação Continuada de Técnicos em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. O evento será presencial, no auditório do centro de pesquisa, em Sinop (MT).

O curso tem como público prioritário consultores técnicos, extensionistas, projetistas de bancos, produtores e estudantes de áreas de formação técnica no fim de cursos na área agrícola. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site www.embrapa.br/agrosilvipastoril .

Na programação do dia30 (9) não será necessário avançar no sistema de avanço do Plano ABC+, como tecnologias de recuperação de passadas, como colheita, como tendências de mercado para as florestas plantadas em Mato Grosso, como inovações diretas em uso de bioinsumos, a saúde do solo e as atualizações no tratamento de dejetos animais.

Já no dia 31 (módulo 10) a programação terá foco nos sistemas integrados de produção agropecuária, com atualizações sobre os componentes lavoura, pecuária e floresta, como inovações em sistemas agroflorestais (SAFs) e atualizações em sistemas de integração lavoura-pecuária. Ainda haverá uma apresentação de crédito com gerais para a elaboração de projetos de no Plano ABC e um espaço para sanar dúvidas sobre a elaboração de com representantes de bancos do Brasil, Bradesco, Caixa, Basa, Sicredi Rabobank.

Confira a programação completa do módulo 9 aqui e do módulo 10 aqui .

As capacitações são realizadas pela Embrapa Agrossilvipastoril com patrocínio do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Sicredi, Banco da Amazônia e Rabobank.

Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril

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Ponsse lança nova tecnologia: uma máquina florestal elétrica 

O sistema completamente movido a baterias foi projetado para o Forwarder de 15 toneladas, modelo mais popular da Ponsse, e é um passo rumo a neutralidade de emissões

A Ponsse e sua empresa de tecnologia, a Epec, apresentam o PONSSE EV1, um conceito de tecnologia de máquina florestal elétrica. Embora a máquina florestal somente esteja disponível comercialmente daqui alguns anos, a tecnologia Epec já pode ser usada em veículos comerciais elétricos ou híbridos, bem como em máquinas móveis não rodoviárias. O conceito de tecnologia da Ponsse é uma espiada no futuro que abre caminhos para o desenvolvimento tecnológico e soluções sustentáveis de colheita.  

O desenvolvimento de soluções sustentáveis norteia todas as operações da Ponsse, com escuta ativa das necessidades dos clientes, cuja meta é liderar o caminho no desenvolvimento de tecnologias para máquinas florestais. Este lançamento de um novo conceito tecnológico é parte da estratégia da empresa e constitui um passo concreto rumo à meta de neutralidade de carbono. Os estudos e desenvolvimento de novas soluções tecnológicas acontecem há muitos anos. O conceito PONSSE EV1 nasceu em 2019, quando a Ponsse e a Epec começaram a investigar soluções responsáveis de fontes de energia, alinhadas com o desenvolvimento sustentável.  

“O rápido desenvolvimento tecnológico nos dá excelentes oportunidades para desenvolver ainda mais as nossas soluções, mesmo em direções inesperadas. Temos trabalhado arduamente com nossa empresa de tecnologia Epec para viabilizar este conceito. Ao mesmo tempo, ambas as empresas desenvolveram suas capacidades e adquiriram novos conhecimentos importantes ao longo deste projeto. Este lançamento de um novo conceito tecnológico é uma espiada no futuro e constitui uma das soluções oferecidas para trens de força elétricos. O desenvolvimento sustentável é um fator de sucesso significativo para a Ponsse. Desejamos desenvolver substancialmente nossas soluções com a Epec. Nossa estratégia tem sido bem-sucedida e estamos muito satisfeitos com o excelente desenvolvimento da Epec,” afirma Juho Nummela, presidente e CEO, Ponsse Plc.

Ponsse EV1 2022 Vieremä

Conceito tecnológico PONSSE EV1

O conceito PONSSE EV1 foi desenvolvido para forwarders com capacidade de carga de 15 toneladas, a categoria mais popular da Ponsse. A máquina conceito apresenta um trem de força totalmente eletrificado, bem como a unidade de distribuição de energia elétrica e unidade híbrida de controle da Epec. O trem de força da máquina opera integralmente com energia fornecida por bateria. As baterias são carregadas usando um extensor de alcance que, neste estágio do desenvolvimento, é um motor de combustão. Os testes e o desenvolvimento estão avançando continuamente. Esta tecnologia proporciona melhorias significativas na economia de combustível nesta categoria de tamanho. 

Epec Flow: uma solução completa de sistema de eletromobilidade 

O PONSSE EV1 apresenta Epec Flow, a solução de sistema de eletromobilidade da Epec. A solução é baseada na Power Distribution Unit (PDU), ou Unidade de Distribuição de Energia (na tradução para o português), que permite a conexão de motores elétricos, baterias e vários dispositivos. As soluções de segurança integradas na PDU permitem a fabricação e manutenção eficiente de máquinas, bem como suas operações em condições extremas. A Hybrid Control Unit (HCU) ou Unidade Híbrida de Controle (na tradução para o português) controla o trem de força elétrico e inclui um software desenvolvido através de simulações, proporcionando excelente consumo de energia, produtividade e usabilidade. 

“A solução Epec Flow é o coração de tudo. Foi desenvolvida para a eletrificação de vários veículos comerciais e máquinas móveis não rodoviárias. O software pode ser desenvolvido usando modelos de simulação e a solução pode ser concebida rapidamente para as necessidades das diversas máquinas. Os diferentes sistemas, incluindo o sistema de transmissão e controle, trabalham em perfeita sintonia, permitindo a fabricação de máquinas seguras, eficientes e de zero emissões no futuro,” informa Jyri Kylä-Kaila, diretor gerente da Epec.

Fonte: Ponsse

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Eldorado Brasil contrata transportadores autônomos para celulose

Transportadores autônomos, de pequeno e médio têm oportunidade de embarcar diretamente com a Eldorado em Três Lagoas

A Eldorado Brasil está em busca de caminhoneiros e de empresas de transporte de pequeno e médio porte, para atender o serviço de logística para o escoamento da celulose nas estradas. O serviço é uma oportunidade, especialmente, para aqueles que atuam nos estados de Mato Grosso do Sul e em rota no interior de São Paulo, próximo à divisa com o MS. A Indústria está localizada em Três Lagoas/MS, onde acontecem os embarques.

Atualmente a Eldorado Brasil tem capacidade de produção anual de 1,8 milhão de toneladas de celulose, o que equivale a mais de 5 mil toneladas de celulose por dia, podendo chegar, diariamente, a 130 caminhões carregados com o produto. Os principais destinos destes caminhões são para as cidades de São Francisco do Sul/SC, Itapoá/SC, Itajaí/SC, Paranaguá/PR e Santos/SP.

“Os caminhões integram etapa primordial para nossas exportações, por isso, buscamos transportadores autônomos e empresas parceiras para ampliar esse time. As contratações são feitas diretamente pela Transportadora Eldorado Celulose”, informa Flávio da Rocha Costa, gerente geral de Logística de Celulose.

Para ampliar a estocagem e dar ainda mais agilidade aos processos de logística da celulose, a empresa está construindo um novo terminal portuário no Porto de Santos (SP), com previsão de conclusão em 2023. Com ele, a empresa irá triplicar sua capacidade de escoamento de celulose, chegando a 3 milhões de toneladas por ano.

“Isso significa mais oportunidades para parceiras a partir de Três Lagoas”, afirma Flávio.

Como ser um transportador

Para obter informações e fazer o cadastro, os interessados em transportar a celulose Eldorado Brasil, poderão entrar em contato por meio de um Canal de Comunicação disponibilizado pela empresa: (67) 99656-1551 e (67) 99868-2633.

Fonte: Eldorado Brasil

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Pagamentos por Serviços Ambientais é alternativa para melhorar questões sustentáveis

Aprovada há pouco mais de um ano, lei garante pagamentos para aqueles que possuem projetos com a intenção de contribuir com o meio ambiente

Foi realizado no mês passado a Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura, movimento que promoveu debates na Câmara dos Deputados, a fim de apresentar propostas para a regulamentação da Lei Nº 14.119 de 2021, um grande marco da legislação brasileira, segundo Luiza de Araujo Furiatti, advogada especialista em meio ambiente e sócia do escritório de advocacia Pineda & Krahn.

“Essa lei apresentou várias diretrizes e efetivou de que forma esses pagamentos por serviços ambientais vão acontecer no Brasil. A gente já tinha algumas iniciativas em outras legislações que falavam do tema, mas essa legislação veio para consolidar e regulamentar de que forma vai acontecer esse pagamento”, diz a advogada que relembra a necessidade de evolução e definição desses pagamentos.

“Esse foi um mecanismo que deu o pontapé inicial. Temos muito ainda para evoluir e definir esses pagamentos por serviços ambientais. Temos o mercado de carbono como o mais comum, mas existem outros tipos de créditos, como o de água, de biodiversidade, créditos paisagísticos, e cada um deles deve ter os seus regulamentos próprios”, diz a advogada.

COMO FUNCIONA O PSA NA PRÁTICA?

Os pagamentos por serviços ambientais são uma forma de remuneração para aquelas pessoas que tem propriedades rurais ou áreas que prestam serviços, chamados de “serviços ecossistêmicos”, em prol de toda a coletividade. “É uma forma de remuneração pelos benefícios que a natureza nos traz, de forma mais simples”, comenta a advogada especialista em meio ambiente.

Para que os Pagamentos por Serviços Ambientais ocorram é necessário que qualquer pessoa ou empresa desenvolva e tenha ações relacionadas à melhoria das questões ambientais e que esteja dentro das hipóteses previstas da Lei Nº 14.119/21.

“É importante que, ao apresentar um projeto, o responsável mostre quais serão os benefícios relevantes para a sociedade daquele projeto, aumentando a possibilidade de setores públicos, agentes privados ou organizações que financiem o serviço”, explica Luiza de Araujo Furiatti.

Luiza relembra que o maior exemplo de Pagamento por Serviços Ambientais no Brasil é um projeto que acontece em Extrema, sul de Minas Gerais, restaurando os entornos das nascentes dos mananciais, contribuindo assim para a qualidade da água.

“Esse é um projeto que teve muita repercussão e tem bastante resultado positivo, desde 2005, quando houve a sua implementação. Já plantou mais de 1,3 milhões de árvores nativas, produzindo muitos litros de água e foram realizadas inúmeras ações na região, o que efetivamente elevou a qualidade da água e também possibilitou uma melhora das condições ambientais daquela área.”

QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE PROGRAMA?

A advogada Luiza de Araujo Furiatti explica que o programa é muito importante, pois tem foco na proteção e recuperação de recursos hídricos e na biodiversidade do País.

“O programa equilibra a nossa conta em relação ao meio ambiente. Temos um caráter muito sancionador, que descumprimos as normas, recebemos multas, e o pagamento por serviços ambientais é um mecanismo financeiro que vem inverter essa situação”, explica Luiza.

PAGAMENTO POR SERVIÇO AMBIENTAL E O MERCADO DE CARBONO

Outro exemplo de Pagamentos por Serviços Ambientais são os créditos de carbono. Para a advogada Luiza de Araujo Furiatti, do escritório de advocacia Pineda & Krahn, esse é um mercado que está crescendo cada vez mais.

“O mercado de carbono está mais avançado em decorrência, principalmente, do grande problema que são as questões das mudanças climáticas, e isso a gente ainda está aprimorando. Tivemos uma regulamentação específica que tratou um pouco sobre o Mercado de Carbono, mas a gente ainda precisa avançar um pouco para complementar essa legislação”, finaliza Luiza.

Fonte: Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura

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Bracell lança iniciativa de preservação de áreas de vegetação nativa em MS

A Bracell, empresa de produção de celulose solúvel da RGE estabeleceu meta de sustentabilidade para a preservação da biodiversidade em Mato Grosso do Sul. A companhia lançou hoje (16) o “Compromisso Um para Um”, uma iniciativa inédita no setor de celulose brasileiro, que contribuirá com a conservação das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às áreas de plantio. Para cada um hectare plantado de eucalipto no Estado, a Bracell se compromete com a conservação de um hectare de área nativa. A meta será alcançada até o final de 2025. Em Mato Grosso do Sul a empresa se instalou em 2021 e tem 50 mil hectares de plantio de eucaliptos.

Nesta terça-feira, os representantes da Bracell Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa e Leonardo Genofre, gerente de Relações Institucionais, estiveram em audiência com o governador do Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja e o secretário de Estado de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro) Jaime Verruck, apresentando o “Compromisso Um para Um”, reforçando os benefícios para o Estado e todo Brasil.

Em 2021, a companhia expandiu suas operações florestais para o Estado, marcado pelo início das atividades de plantio, operação de colheita e transporte de madeira. Uma sede administrativa está sendo instalada em Campo Grande e, no município de Água Clara a Bracell implantou uma unidade operacional com o objetivo de dar todo suporte às equipes em campo, e suas operações devem contribuir para o desenvolvimento econômico, além de gerar oportunidades de trabalho diretos e terceirizados na região.

Para o governador do Estado, a vinda da empresa em Água Clara reforça o compromisso do Estado em gerar emprego e renda nos municípios e transformar o Estado em um grande produtor florestal.

“O grupo atende nossa meta de expansão florestal mas o mais importante é fazer isso do ponto de vista de sustentabilidade. Pelo projeto a Bracell pretende que para cada hectare que eles produzirem de floresta eles vão preservar um hectare”, salientou.

O secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck salientou a importância desta lógica de preservação. “Eles pretendem fazer isso por meio de aquisição ou manutenção de parque, aquisição de áreas para parque. A meta do grupo é fazer 50 mil hectares. Eu considero uma meta positiva e ambiciosa. Então, imagina o seguinte, eles vão fazer os 20% de APP e reserva legal. Eles já têm uma meta sempre de preservar 30% dentro das propriedades arrendadas e agora vão buscar esse 70% fora dentro dos biomas”, explicou Verruck.

“O Compromisso Um para Um é um passo importante da Bracell em sua estratégia de sustentabilidade e está totalmente alinhado com os valores da companhia. Seguimos nosso propósito de que tudo o que fazemos deve ser bom para o país, o clima, as comunidades e os clientes, pois só assim será bom também para a Bracell”, afirma Márcio Nappo.

Atualmente, a proporção entre áreas cultivadas da companhia e áreas de conservação é de 0,56. “Esta iniciativa inédita é importante porque amplia a área de atuação da empresa na conservação da biodiversidade para além das nossas áreas de operação. Adotamos esse compromisso de forma permanente. Assim, caso a companhia aumente as áreas de plantio de eucalipto após 2025, proporcionalmente, será ampliado também o total de áreas conservadas, de forma a manter o Compromisso Um para Um”, detalhou Nappo. O investimento inicial previsto é de R$ 12 milhões, um valor que pode aumentar caso a empresa amplie as áreas de plantio.

Além da conservação de áreas nativas existentes nas áreas de produção da Bracell, o compromisso é de que a empresa apoie a conservação em áreas públicas e a recuperação de áreas degradadas por meio de parcerias com governos e outras instituições. Também vai atuar na prevenção e combate a incêndios florestais, ao desmatamento e furto de madeira nativa, caça ilegal e captura de animais silvestres.

Outro elemento central na estratégia da Bracell para proteger a biodiversidade é a constituição de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Nessas áreas de conservação de domínio privado são permitidas apenas atividades de pesquisa científica, educação ambiental e visitação turística. A Bracell possui quatro RPPNs, totalizando mais de 3 mil hectares de proteção integral da vegetação nativa, fauna e flora. Entre estas, destaca-se a RPPN Lontra, que recebeu o título de Reserva Avançada da Biosfera da Mata Atlântica pela Unesco e abriga centenas de espécies da fauna e flora silvestres, muitas delas raras e ameaçadas de extinção.

Parcerias

Diversas parcerias já estão sendo firmadas para alcançar a meta um para um. Recentemente, a Bracell assinou um termo de compromisso com a Fundação Florestal de São Paulo para patrocinar ações de proteção em 66 mil hectares de matas nativas, que incluem áreas relevantes da Mata Atlântica e do Cerrado Paulista. Também assinou com a Secretaria de Meio Ambiente da Bahia (Sema) um termo de cooperação mútua para executar ações conjuntas voltadas à proteção da biodiversidade em Unidades de Conservação (UCs) de Mata Atlântica no estado, como os Cânions do Subaé e a bacia do rio Subaúma. O objetivo é atuar em parcerias que contribuam para a conservação e a manutenção das UCs e preservarem o patrimônio natural, protegendo espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção da fauna e da flora, e os recursos hídricos, garantidos pelas formações florestas.

A companhia também firmou parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica na qual apoiará ações para promover a restauração da Mata Atlântica em Áreas de Preservação Permanente (APP) e áreas de Reserva Legal, contribuindo para a formação de corredores ecológicos, conectividade de fragmentos remanescentes e preservação de recursos hídricos.

Somado a isso, a Bracell, que desde 2021 é associada ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), aderiu, em abril, às nove metas do Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade, iniciativa alinhada com a estratégia de sustentabilidade e que visa a reforçar a importância das boas práticas para a proteção da biodiversidade.

“Todas estas ações e parcerias firmadas fazem parte dos primeiros passos que estamos dando em direção à nossa meta. A companhia fará um balanço do compromisso e dos seus resultados anualmente, que serão verificados por uma auditoria independente e reportados no relatório de sustentabilidade da Bracell, disponível no site da empresa, que reúne informações de todas as nossas iniciativas”, finaliza Nappo.

Participou também da agenda o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Rocha.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

Fonte: Bracell

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Pragas florestais são tema de evento com indústrias

O evento faz parte da programação paralela do 34º Congresso Brasileiro de Zoologia

O que o manejo de javalis no Brasil, o controle biológico em plantios florestais e as ferramentas para monitoramento e controle de pragas têm a ver com o desenvolvimento da indústria no Paraná? Parece difícil associar temas de um debate científico aos desafios do setor produtivo. Mas estes são os três principais assuntos que estão unindo universidades, pesquisadores e profissionais da zoologia a setores da indústria do estado na I Conferência “Zoologia na Indústria, novas tecnologias e perspectivas no auxílio à cadeia produtiva”. O evento faz parte da programação paralela do 34º Congresso Brasileiro de Zoologia, que acontece de 22 a 25 de agosto, no Campus da Indústria, do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, em Curitiba.

A Embrapa Florestas está na articulação do encontro sobre controle biológico de pragas florestais, que acontece no dia 24/08, a partir de 15h. Esta pauta entrou nas prioridades porque plantios de eucalipto e pinus no Paraná, utilizados pela indústria madeireira, moveleira e de celulose e papel, sofrem ameaça constante pragas florestais, especialmente alguns insetos como vespas, formigas e pulgões, e até de alguns mamíferos. No evento, serão debatidas tecnologias de controle biológico e seu impacto na cadeia de base florestal. 

Durante os três dias de evento, a conferência terá palestras e reuniões técnicas sobre temas pré-selecionados, de interesse do setor produtivo, relacionados a diferentes áreas da Zoologia. A intenção é estimular ações integradas que contribuam para levar conhecimento a gestores de empresas sobre desafios ligados a fatores naturais que impactam o dia a dia das indústrias.

Para Carlos Valter Martins Pedro, presidente do Sistema Fiep, o evento será uma grande oportunidade principalmente para algumas áreas ligadas ao agronegócio. “Este é um serviço importante que estamos disponibilizando para a indústria do nosso estado. Queremos iniciar com a formação de grupos de trabalho que vão poder compartilhar experiências a partir do conhecimento adquirido nas universidades para aplicação na rotina de algumas cadeias produtivas”, reforça.

Já para Luciane Marinoni, presidente da Sociedade Brasileira de Zoologia, também membro titular do departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e responsável pelo Congresso, falta comunicação entre quem produz conhecimento e quem aplica. “Se a academia não puder produzir conhecimento, realizar pesquisas, a indústria será com certeza afetada. Por isso estamos trazendo o setor para a programação do evento para que possamos trabalhar juntos”, justifica. “Empresários terão especialistas disponíveis para tratarem de assuntos de seu interesse. E a academia poderá levar suas demandas ao conhecimento deles, que poderão contribuir, por exemplo, na captação de recursos e no direcionamento de pesquisas em áreas que impactam diretamente seus negócios.”, alerta a professora.

Para este debate inicial, entre setor produtivo e especialistas, foram elencados três temas prioritários que vão nortear reuniões técnicas da conferência. Um deles é o de pragas florestais. Outro tema é o manejo e controle de javalis. A ameaça mais significativa dessa espécie exótica ao meio ambiente e ao agronegócio é de ordem sanitária, por serem agentes causadores e transmissores de diversas doenças que afetam a suinocultura industrial, outras espécies e até a saúde humana. 

Além de sua agressividade e facilidade de adaptação, a reprodução descontrolada de javalis e a ausência de predadores naturais resultam em uma série de impactos ambientais e socioeconômicos, principalmente para pequenos agricultores. Considerados invasores, eles causam perda da biodiversidade em escala global e representam um desafio para a conservação dos recursos naturais.

Para fechar a conferência, serão apresentadas experiências com uso de novas ferramentas para monitoramento e controle de pragas em plantações de cereais. Haverá apresentação de cases de sucesso, como por exemplo, o uso de drones em plantações de trigo no Rio Grande do Sul, que monitoram e verificam o momento mais apropriado para fazer o controle biológico de afídeos (pulgões). Essa técnica pode ser empregada em outras áreas da agroindústria paranaense.

Após cada palestra, haverá uma reunião técnica restrita entre representantes dos setores de interesse da indústria, afetados pela temática apresentada, e pesquisadores da área, no intuito de expor os problemas, desafios, verificar oportunidades e desenvolver potenciais soluções. Convidados do Sistema Fiep interessados em participar das reuniões técnicas serão isentos do custo de inscrição para a Conferência. Mas é preciso fazer a confirmação da presença pelo e-mail ariane.hinca@sistemafiep.org.br porque as vagas são limitadas.

*** No site www.cbzoo.com.br é possível encontrar a programação completa. O formulário de participação está disponível aqui e mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: alvo@alvoeventos.com.br ou pelo telefone (45) 3025-2121. 

Fonte: Agrolink

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