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Reunião técnica do Funpinus apresenta resultados de pesquisa e planeja ações para 2023

Embrapa mostra os avanços das pesquisas realizadas, em 2022, com projeto cooperativo de melhoramento genético de pínus voltado para a produção de madeira e resina


No dia 06/12, as empresas do Funpinus (Fundo Cooperativo para Melhoramento de Pínus) e os responsáveis técnicos pela condução das atividades de melhoramento realizaram uma reunião para apresentar os resultados e o orçamento executado em 2022, bem como o cronograma e o orçamento proposto para 2023. O Funpinus, que completa cinco anos de trabalhos, congrega dez empresas florestais para apoiar o Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pínus (PCMP), com o objetivo selecionar e desenvolver genótipos de pínus com alta produtividade para madeira e resina. 

“O Funpinus é um projeto estratégico para o Brasil e poderá contribuir para aumento da produtividade de Pinus spp. e, consequentemente, ao desenvolvimento econômico do setor florestal. Além disso é muito importante para conservação do gênero, pois estamos resgatando muitos indivíduos de Pinus spp. com testes de procedência, progênie, unidade de observação e outros testes”, destaca a pesquisadora Ananda Aguiar, da Embrapa Florestas.

Entre os principais resultados de 2022, a pesquisadora cita a superação de objetivos planejados. “Com o apoio das empresas, parceiros e dos estudantes de graduação e pós graduação, várias atividades ficaram com porcentagem bem acima de 100%, chegamos a realizar em algumas atividades 10 vezes mais do que estava previsto. Somente poucas atividades não foram realizadas, então o resultado é bem positivo”, afirma a pesquisadora. 

Dentro dos testes de progênie, os pesquisadores conseguiram fazer a seleção de progênies puras e híbridas para madeira e resina. “Dos testes de progênie existentes foi possível selecionar de 10 a 30 árvores para produção de resina e madeira e planeja-se focar na clonagem desses indivíduos, inserindo-os nos pomares das empresas. Outro destaque foi a seleção de híbridos para madeira e, dentro destas mesmas áreas, queremos, ano que vem, focar na produção de mudas de diferentes híbridos para resina e madeira com as sementes produzidas pelo programa”, conta. 


Metas antecipadas
Após a instalação dos pomares clonais em 2020, a pesquisa previa, para 2024, o início da produção de estróbilos de clones, no entanto, esta meta foi antecipada. “Vimos que alguns indivíduos, em torno de 20% de alguns pomares, já estão produzindo estróbilos. Isso nos permitirá coletar sementes e também validá-los, que era uma coisa prevista para 2024 e aconteceu agora em 2022”, comemora. Atualmente já existem 16 pomares de sementes clonais 18 povoamentos, 10 testes de progênies e teste de progênies híbridas estabelecidos nas empresas”. 

Outro resultado antecipado ocorreu com o teste de progênies hibridas implantado na empresa Pinara (74 cruzamentos realizados em parceria com a Embrapa Florestas/ Unesp de Ilha Solteira e Pinara). “Observamos que muitos híbridos começaram a produzir estróbilos em menos de três anos após o plantio, o que geralmente, começa ocorrer aos oitos de idade, algo bem precoce. No próximo ano, poderemos realizar as polinizações controladas com pólen de matrizes e outras espécies selecionadas para madeira e resina e próprio híbrido (F2)”, diz Ananda Aguiar.

“As empresas estão colaborando muitíssimo com apoio na produção de mudas e demais atividades com pínus, como coleta de semente e pólen, polinização controlada, enxertias, produção de mudas, implantação e testes de progênie, implantação de pomar clonal. E a gente acredita que, futuramente, vamos ter resultados interessantes com esse projeto. Estamos trabalhando com muitos indivíduos em campo, mais de 200 mil árvores, e estamos selecionando para as duas finalidades principais do projeto”, diz.


Planos para 2023
Entre os planos para 2023, a pesquisadora destaca estabelecer oito testes de progênie de Pinus patula (para madeira), seis de Pinus elliottii (para resina e madeira), dois testes de Pinus caribaea (resina e madeira) e dar continuidade no estabelecimento de pomares clonais nas empresas. “Vamos começar os testes no início do ano, e com o apoio de todas as empresas vamos concretizar uma rede bem interessante, com 207 progênies em campo de Pinus elliottii, o que será muito bom para diferentes estudos e para realizar as seleções genéticas”, diz a pesquisadora. 

Além disso, o projeto focará nas metodologias de clonagem (que já vêm sendo realizadas desde 2017) via embriogênese somática, micropropagação e topgrafting (enxertia de mudas jovens em árvores adultas), bem como na fenotipagem automatizada e no uso de equipamentos para realizar a avaliação da característica da madeira. “Pretendemos focar mais na metodologia de topgrafting para acelerar a produção de estróbilos precocemente e, consequentemente, no programa de melhoramento”, diz Ananda Aguiar.

A produção de mudas híbridas também será priorizada, já que o Funpinus dispõe de muitas sementes híbridas. “Além do teste que está no campo, e queremos, junto com as empresas que têm uma estrutura melhor de propagação vegetativa, produzir as mudas clonais para estabelecer os testes e validar esses genótipos para resina e madeira”, afirma Aguiar.

A pesquisadora também salienta o grande número de parceiros envolvidos com o PCMP. “O Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pínus conta com a participação de mais 20 pesquisadores da Embrapa, UFPR, Unesp de Ilha Solteira, IPA/IFSP e UFScar, e vem contribuindo para capacitação de mais de 100 pessoas, entre alunos e técnicos que passaram pelas empresas e as instituições públicas universidades”, enfatiza. 

As ações do Funpinus buscam fortalecer a indústria florestal e permitir que madeiras de plantios florestais sejam também voltadas para a construção civil, por isso, o foco é a produção de indivíduos com boa forma de fuste e qualidade da madeira para atender ao mercado de construção civil.

E, para o setor resinífero, o Funpinus está selecionando material para produção e qualidade de resina. O projeto também está ligado à questão de mudanças climáticas, e visa ofertar uma grande gama de materiais adaptados para se desenvolver em diferentes situações de clima e solo.

As empresas florestais que compõem o Funpinus são:  Águia Florestal Indústria de Madeiras Ltda; Amata Brasil S/A; Agroflorestal Campo Alto S/A; Florestal  Gateados Ltda; Florestal Rio Marombas Ltda (Berneck); Pinara Reflorestamento e Administração Ltda; Recena – Resinas, Óleos e Ceras Essenciais Ltda; Reflorestadora Sincol Ltda; Remasa Reflorestadora S/A e Resinas Brasil Indústria e Comércio Ltda.

Fonte: Embrapa Florestas

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Klabin aprova investimento de até R$ 183 mi em Projeto Puma II

O montante bruto total terá R$ 77 milhões desembolsados em 2023 e o restante em 2024. O conselho de administração da Klabin (KLBN11)+0,24% aprovou investimento complementar na máquina de cartões do Projeto Puma II para produção de papel-cartão branco. O montante bruto total será de R$ 183 milhões, dos quais R$ 77 milhões serão desembolsados em 2023 e o restante em 2024, incluindo cerca de R$ 23 milhões de impostos recuperáveis.

O conselho de administração da Klabin (KLBN11) aprovou investimento complementar na máquina de cartões do Projeto Puma II para produção de papel-cartão branco. O montante bruto total será de R$ 183 milhões, dos quais R$ 77 milhões serão desembolsados em 2023 e o restante em 2024, incluindo cerca de R$ 23 milhões de impostos recuperáveis.

A segunda etapa do Projeto Puma II, com startup previsto para o segundo trimestre de 2023 e capacidade de produzir 460 mil toneladas anuais, contará com flexibilidade de produção de até 105 mil toneladas de papel-cartão branco em substituição ao marrom a partir de setembro de 2024.

“Com esse projeto, a Klabin entrará no maior segmento de cartões, os cartões brancos de fibras virgens, que representam um mercado endereçável estimado em mais de US$ 20 bilhões e com alta taxa de crescimento esperada para os próximos anos”, destaca a companhia em comunicado ao mercado.

Fonte: Estadão

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Eldorado Brasil completa 10 anos de vida, com produção recorde de celulose, resultados robustos e muita inovação e tecnologia

Empresa acaba de produzir o equivalente a 11 anos de operação e vive também o melhor momento financeiro de sua história.

Dez anos que valem por 11. É com esse mote que a Eldorado Brasil Celulose está comemorando sua primeira década de existência, como uma das mais tecnológicas empresas do setor em todo o mundo e com recordes de produção. O grande marco da companhia é um feito inédito no mercado global de celulose: a antecipação, em um ano, da produção prevista para ser atingida em 11 anos.

Foram 16,5 milhões de toneladas produzidas desde o início das operações, em novembro de 2012. Isso porque a fábrica, que fica em Três Lagoas (MS), vem operando 20% acima da capacidade nominal projetada, de R$ 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano – ritmo que não deve diminuir tão cedo.

“Essa marca só foi possível porque temos um pessoal diferenciado, funcionários e colaboradores que estão sempre buscando melhorar todos os dias”, explica Carlos Monteiro, diretor industrial da Eldorado Brasil. “Nossa eficiência gira em torno de 96%, um modelo para o setor, mas, desde o início de nossa operação, temos a determinação e o compromisso de superação e, ano após ano, evoluímos nossa capacidade produtiva. Hoje conseguimos esse feito inédito no Brasil e no mundo, graças ao nível de atuação dos profissionais da Eldorado.

Entre os atributos operacionais, vale destacar a preservação dos equipamentos e da planta, desde sua concepção, o que muito contribuiu para essa produtividade acima da média. O ciclo de eficiência da companhia evoluiu em tecnologia e, atualmente, com uso de inteligência artificial e equipamentos autônomos, consegue prever revisões de maquinários e reduzir uso de matéria-prima e químicos, resultando em menos custo para a produção de cada tonelada de celulose.

Na linha do tempo, a partir de 2014, no segundo ano de produção da fábrica, a Eldorado Brasil já ultrapassou pela primeira vez a capacidade nominal da planta, originalmente de 1,5 milhão de toneladas por ano, e atingiu a marca de 1,568 milhão de toneladas de celulose.  Desde então, ano após ano, a companhia segue em produção ascendente. Prova disso foi o último trimestre deste ano, oportunidade em que a empresa bateu um novo recorde e chegou a 476 mil toneladas de celulose produzidas em 3 meses.

INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA – PELO BRASIL.

Em 2021, começaram as obras para construção do terminal da Eldorado Brasil no Porto de Santos (SP), projeto de R$ 500 milhões que criará um moderno e competitivo terminal portuário. A área, de mais de 50 mil metros quadrados, poderá receber uma composição inteira com até 72 vagões e dois navios simultaneamente, o que triplicará a capacidade de escoamento da celulose, com previsão para 4,2 milhões de toneladas por ano, além de gerar redução dos custos de logística.

Com início das atividades previsto para meados de 2023, o terminal será responsável pela exportação de 90% da celulose produzida pela Eldorado Brasil em Três Lagoas (MS) para mais de 40 países.

Outro investimento de destaque foi a construção e o início das operações da Usina Termelétrica Onça Pintada, localizada ao lado da fábrica de celulose, que contou com investimento de R$ 400 milhões. A energia lá gerada é suficiente para abastecer uma cidade de 700 mil habitantes, com capacidade instalada de 50 megawatts (MW). A companhia tem autorização para ofertar energia renovável da Onça Pintada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Em 2021, a usina produziu 240.988 mil MWh, obtendo receita de R$ 76 milhões.

A Onça Pintada gerou para o sistema elétrico nacional aproximadamente 241 mil megawatts (MWh) em 2021. Já a fábrica de celulose produziu 1,549 milhão de megawatts (MWh). Nenhuma outra empresa no mundo gera a quantidade de energia da Eldorado nesta modalidade específica, e o grande diferencial tecnológico está no campo, no uso desse material que antes não tinha aproveitamento comercial, prova de que nossa inovação não se restringe à tecnologia.

No mesmo ano, as operações de transporte, logística e florestal foram beneficiadas com tecnologias que envolvem segurança do colaborador, diminuição no custo operacional, redução nas emissões de gases de efeito estufa e maior produtividade por área plantada. Em relação ao setor de transporte e logística, os motoristas passaram a contar, em suas viagens, com a assistente virtual Íris, tecnologia própria da Eldorado, que aprimora a segurança do condutor ao perceber eventuais sinais de fadiga ou o manuseio de aparelho celular, mesmo quando o caminhão está parado na estrada. Isso é possível por meio de uma câmera instalada no veículo e administrada por inteligência artificial.

Em um centro de controle remoto, a Eldorado conversa com o motorista, dando orientações do melhor a ser feito em determinados momentos. Os resultados dessa tecnologia já foram colhidos durante o ano: nenhum acidente com afastamento foi registrado. Toda a frota própria da empresa tem esse sistema instalado, além da telemetria, que monitora o desempenho do caminhão por meio de software – e os colaboradores recebem treinamento para usá-lo e usufruir de seus benefícios.

FLORESTA 5.0 JÁ É REALIDADE.

No Projeto Floresta 4.0, a companhia já havia implantado diversas tecnologias que envolvem imagens de satélite, monitor de produtividade, aplicação de fertilizantes com taxas variáveis, telemetria nos equipamentos e sistema de gestão em tempo real. Este ano, no entanto, a Eldorado iniciou o projeto Floresta 5.0, que inclui análise estatística avançada e sensores não somente nas máquinas, mas também na floresta – que, em tempo real, informa seu crescimento diariamente.

Além disso, a empresa vem utilizando modelos inteligentes de previsão climática de longo prazo, por meio dos quais é determinado um protocolo técnico para cada cenário de ambiente futuro, permitindo a autocalibragem de todo o processo, desde a escolha do melhor clone para determinada situação até o melhor manejo a ser empregado na formação da nova floresta.

Graças ao projeto Floresta 5.0, a Eldorado consegue monitorar e combater incêndios em tempo real. Para isso, utiliza 25 torres de monitoramento florestal, responsáveis por gerar conectividade em campo, detectar focos de incêndio, pragas e doenças, além de capturar informações climáticas por meio de estações meteorológicas que auxiliam nas estratégias do manejo florestal.

O sistema conta, ainda, com 28 estações meteorológicas espalhadas por todas as fazendas, medindo e informando, em tempo real, a previsão climática para os próximos 15 dias de trabalho no campo.  

Trata-se de uma tecnologia avançada, que contribui imensamente para fortalecer a sustentabilidade compartilhada entre a empresa, o meio ambiente e seus vizinhos. Câmeras de altíssima definição e alcance contam com algoritmos de reconhecimento, capazes de encontrar fumaça a quilômetros de distância, o que desperta um alerta de emergência e as tratativas de combate – que contam com pessoas altamente capacidades e recursos aéreos, disponíveis 24h por dia.

Floresta plantada de eucalipto da Eldorado Brasil Celulose, na região de Três Lagoas (MS).

Com profissionais focados em melhoria contínua, a Eldorado desenvolve mudas completamente adaptadas às regiões em que serão plantadas. Somente no ano passado foram plantadas 624 progênies puras e híbridas e 459 clones em áreas experimentais, que fazem parte do projeto de melhoramento florestal da companhia, com um esforço para ganhar sempre um pouco mais em qualidade e volume de madeira. Os clones gerados por esse programa garantem uma floresta de alto valor para a produção de celulose. São milhares de cruzamentos entre essas progênies, que geram um material bem adaptado à localização geográfica das fazendas da Eldorado.

Com base florestal, a empresa é ESG na prática, desde sua concepção. A área total ocupada pelas florestas plantadas da Eldorado ultrapassa os 376 mil hectares, divididos entre 260 mil hectares de áreas dedicadas à produção de celulose e 116 mil hectares de conservação, tudo em Mato Grosso do Sul, com base em seu relatório de sustentabilidade de 2021.

A operação florestal é também responsável pela alta empregabilidade da companhia – que vem contratando em ritmo mais acelerado que o país em geral e o setor em particular. Dos mais de 5.300 funcionários e colaboradores da Eldorado, cerca de 3.600 estão envolvidos nas etapas que vão do viveiro ao pátio de madeiras.

A Eldorado possui um modelo de primarização de todas as suas atividades, desde a alimentação que nosso trabalhador recebe no campo, nossa produção de mudas no viveiro, as atividades de silvicultura e colheita, estradas e transporte de madeira, diz Germano Vieira, diretor Florestal da companhia. “Para isso, contamos com uma equipe de treinamento próprio, que capacita todo o nosso time, resultando em alta performance. Ser eficiente e sustentável é nossa principal meta.” 

SUSTENTABILIDADE DE FATO.

A Eldorado Brasil realiza suas operações florestais de acordo com a legislação ambiental do Código Florestal nacional. Ao mesmo tempo, possui as principais certificações internacionais, reconhecidos mundialmente e que comprovam a responsabilidade ambiental da produção florestal da companhia, matéria-prima para a celulose.

Do total de florestas plantadas mantidas pela companhia, 97% são certificadas, sendo que o restante está em processo de implantação e deve passar a ter os certificados em 2023. Em relação à operação florestal, utilizamos a técnica de manejo conservacionista do solo, denominada cultivo mínimo, em que o revolvimento do solo é realizado apenas onde as mudas serão plantadas.

O objetivo dessa tecnologia florestal é manter as características físicas, químicas e biológicas naturais do solo, com a matéria orgânica fazendo sua função de proteção para evitar risco de erosão e conservar a atividade microbiológica do solo – e, consequentemente, dos recursos hídricos, como nascentes, cursos d’água e rios.

A Eldorado Brasil trabalha com limites operacionais mais restritivos do que o exigido pela legislação brasileira em busca de garantir aumento da eficiência ambiental.

O controle e monitoramento é feito por meio de um sistema centralizado que reúne as informações de emissões consideradas no inventário de gases de efeito estufa (GEE). Os dados eram auditados internamente e, a partir de 2022, a empresa passou a adotar uma verificação de 2° parte de acordo com o padrão standard em compliance com os requerimentos da ISO 14064-1:2007 e o GHG Protocol – Programa Brasileiro de Gases de Efeito Estufa.

Em 2021, ampliamos o escopo de emissões em razão da implantação de novas áreas de reflorestamento. A Eldorado Brasil apresenta uma remoção histórica acumulada de quase 33,5 milhões de toneladas de CO2.

Para saber mais sobre as ações da Eldorado Brasil, acesse o Relatório de Sustentabilidade 2021 da companhia.

NÚMEROS QUE DEMONSTRAM ROBUSTEZ.

A Eldorado Brasil fechou o terceiro trimestre de 2022 com receita recorde de R$ 2,324 bilhões, EBITDA ajustado de R$ 1,430 bilhão, com margem de 62%, e lucro líquido de R$ 1,086 bilhão. Os bons resultados permitiram à empresa ter uma geração de caixa livre de R$ 906 milhões no período e o menor nível de alavancagem da história da empresa, em 0,84x. O preço médio da tonelada de celulose chegou a US$ 876, aumento de 13% em comparação com o trimestre anterior.

Já o endividamento líquido, em 30 de setembro de 2022, foi de R$ 3,479 bilhões, 21% e 39% inferior ao 2T22 e 3T21, respectivamente, devido à liquidação de dívidas que ocorreram durante os últimos períodos. Ao somar-se o resultado dos derivativos, a dívida líquida foi de R$ 3,312 bilhões, a menor da história da companhia.

Fonte: Eldorado Brasil

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Suzano investirá R$ 13,8 milhões em projetos para desenvolvimento social e geração de renda em Ribas do Rio Pardo (MS)


São 23 iniciativas da companhia voltadas para a Educação, profissionalização e desenvolvimento sustentável até 2024, quando entra em operação a nova fábrica da empresa no município

Do total de ações, 11 iniciativas são destinadas à geração de renda e redução de desigualdades socioeconômicas na região

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, irá investir mais de R$ 13,8 milhões em iniciativas próprias visando a promoção do desenvolvimento social e redução de desigualdades sociais na região de Ribas do Rio Pardo (MS). O investimento – uma ação voluntária da empresa, visando honrar o compromisso de promover o desenvolvimento sustentável nas regiões onde atua – será gradual e contempla 23 iniciativas a ações sociais, que começaram a ser implantadas neste ano e seguirão até 2024, quando entra em operação a nova fábrica da companhia em Mato Grosso do Sul.   

De acordo com Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano e responsável pelas obras de implantação da nova fábrica, as metas arrojadas vêm ao encontro dos compromissos da companhia de contribuir para o desenvolvimento social e promoção de uma sociedade mais igualitária nas regiões onde mantém operações.  “A Suzano trabalha com metas ousadas, pois sabe da urgência destes temas. Uma das principais bandeiras da empresa é a redução das desigualdades econômicas e sociais, com o compromisso público de retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030 nas regiões onde mantém operações. Estes R$ 13,8 milhões são investimentos voluntários da companhia, além dos recursos na ordem de R$ 48 milhões, já previstos no PBA (Programa Básico Ambiental)”, destaca o diretor. 

As iniciativas, voltadas exclusivamente ao Desenvolvimento Social de Ribas do Rio Pardo, contemplam oito eixos centrais: educação, com duas iniciativas; proteção de direitos, com uma iniciativa; gestão pública; infraestrutura, com três projetos; relacionamento, saúde; trabalho, com duas iniciativas, e geração de renda, com o total de 11 iniciativas.

“A construção de uma sociedade justa, que nós da Suzano acreditamos ser possível, envolve uma série de ações, tais como promoção da igualdade de gênero, proteção dos direitos humanos, acesso a uma educação de qualidade, qualificação profissional e valorização das potencialidades e vocação das pessoas. Por isso, nossos programas atuam em diversas frentes simultaneamente, tendo como carro-chefe as iniciativas voltadas para a Educação e para a geração de trabalho e renda”, completa Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano. 

A expectativa é que a companhia feche o ano de 2022 com R$ 4 milhões investidos na implantação de projetos sociais na região. Entre os projetos iniciados neste ano, estão: Programa Suzano de Educação, Projeto SAF – Sistema Agro Florestal, Programa Colmeias, Banco de Reserva Alimentar, Agente do Bem, Capacitação para o mercado de trabalho. 

De acordo com João Alfredo Danieze, prefeito de Ribas do Rio Pardo, a iniciativa da Suzano é uma demonstração da parceria entre a prefeitura e a companhia na região.  “Os investimentos realizados pela empresa Suzano são uma contrapartida social significante e importante para a melhoria da qualidade de vida dos rio-pardenses. É importante que as pessoas saibam que esse trabalho em conjunto é fruto de muita negociação e articulação para que os investimentos cheguem a quem realmente precisa, pois assim como a Suzano, nós acreditamos que com justiça social a vida das pessoas melhora e naturalmente isso é bom para a cidade”. 

2023

Já para o próximo ano, está previsto o maior aporte da empresa, quando serão investidos R$ 6,5 milhões em projetos e programas direcionados para a geração de trabalho e renda de comunidades vizinhas à fábrica em construção. Além das iniciativas em andamento, os projetos previstos para começar em 2023, são: Projeto Pecuária, Economia Circular, Conselhos comunitários, Projeto Empreendedorismo Jovem e feminino, Viveiro de mudas nativas, Artesanato e extrativismo.

Seguindo o cronograma de Desenvolvimento Social da companhia, em 2024, serão iniciadas as ações Mais Água (infraestrutura) e Central de Serviços, com um investimento estimado de R$ 3,3 milhões, entre novos projetos e continuidade dos já em andamento.

“Nossa meta central é trabalhar para reduzir as desigualdades sociais. Para isso, nossas ações vão muito além e envolvem muito mais pessoas. Estamos falando de cerca de 35 mil pessoas beneficiadas por ano, somando as ações realizadas entre trabalhadores da obra e moradores dos municípios vizinhos. Para gerar trabalho e renda, é necessário que várias cadeias produtivas sejam fortalecidas, isso sem deixar de pensar no futuro, por meio da melhora da educação e da qualificação profissional. Nossas iniciativas são pensadas para que todos possam se beneficiar da transformação de Ribas do Rio Pardo, que está só no início.  Este é o legado que queremos deixar após a conclusão da obra”, finaliza Miranda. 

Conheça as iniciativas da Suzano para Ribas do Rio Pardo e região

Iniciativas implantadas em 2022:

  • Programa Suzano de Educação (em andamento)

Com 8,5 mil pessoas beneficiadas, entre gestores, professores e estudantes, a iniciativa já está em andamento e visa promover o aperfeiçoamento da qualidade do ensino público, por meio do desenvolvimento profissional de educadores e da participação social com foco na aprendizagem de alunos e alunas.

  • Projeto SAF – Sistema Agro Florestal (em andamento)

Já em andamento, a iniciativa visa fomentar o sistema agroflorestal de plantio nos das famílias com aptidão agrícola para comercialização no mercado. É desenvolvido em assentamentos vizinhos às fazendas da Suzano em Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Santa Rita do Pardo. Ao todo, são 80 agricultores familiares beneficiados.

  • Banco de Reserva Alimentar (em andamento)

Ainda visando a geração de trabalho e renda no campo, a iniciativa visa a fomentar a atividade leiteira na região, por meio da implantação de canteiros com capineira para compor um banco de reservas para as famílias envolvidas na produção de leite, garantindo alimento para os animais no período de estiagem. A iniciativa irá beneficiar cerca de 30 famílias de produtores. 

  • Programa Colmeias (em andamento)

Uma das principais iniciativas de geração de renda no campo, o Programa Colmeias visa fomentar a produção de mel dentro das áreas de plantio da Suzano. Por meio dele, os apicultores parceiros recebem apoio na implementação de novas tecnologias, assistência técnica na produção e na capacitação em gestão e comercialização do produto. Em Ribas do Rio Pardo e região, serão 130 famílias beneficiadas.

  • Agente do Bem (em andamento)

O programa visa fomentar a prevenção e enfrentamento à violação de direitos nos territórios de influência da Suzano, especificamente na defesa e proteção dos direitos de crianças, adolescentes e mulheres. A iniciativa envolve ações interna e externa com apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Prefeitura Municipal de Ribas do Rio Pardo e outras 15 empresas que participam da construção da fábrica. Até o final da obra de construção da fábrica, o programa deverá ter beneficiado

cerca de nove mil pessoas diretamente e 20 mil indiretamente. 

  • Capacitação para o mercado de trabalho (em andamento)

A iniciativa tem como público-alvo famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de promover preparação técnica e qualificação profissional para o mercado de trabalho e ocupações alternativas. A meta é beneficiar cerca de 230 pessoas diretamente. 

Para 2023:

  • Projeto Pecuária

O projeto tem como foco incentivar aumento da produtividade das cadeias da carne e do leite por meio da melhora da qualidade genética dos animais. O projeto será desenvolvido com o Sebrae como parceiro técnico e prevê beneficiar cerca de 50 pequenos produtores rurais. 

  • Economia Circular

Com 40 famílias beneficiadas, a iniciativa visa capacitar catadores de materiais recicláveis e promover a organização da gestão do sistema de coleta seletiva nos municípios, por meio do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. 

  • Conselhos comunitários

A companhia também pretende apoiar a formação de conselho comunitário para entender demandas da comunidade urbana e promover o estreitamento do relacionamento e identificando novas lideranças no município de Água Clara.

  • Projeto Empreendedorismo Jovem e Feminino

Iniciativa visa fomentar o empreendedorismo entre jovens de escolas rurais e mulheres. O projeto prevê a participação de 30 jovens entre 16 anos e 29 anos e mulheres em situação de vulnerabilidade social. 

  • Viveiro de mudas nativas

Voltada para a geração de trabalho e renda entre a população rural, a iniciativa prevê a construção de viveiro comunitário para coleta de sementes e produção de mudas nativas do Cerrado com o objetivo de atender demandas de restauração da região.

  • Artesanato

No perímetro urbano, a companhia pretende promover a capacitação de artesãs e artesãos de Ribas do Rio Pardo por meio de consultoria especializada com objetivo de trabalhar a gestão de qualidade das peças produzidas. Serão cerca de 15 famílias beneficiadas.

  • Cerrado Circular (extrativismo)

A iniciativa irá beneficiar cerca de 180 pessoas e tem como objetivo promover a conservação do Cerrado via a geração de renda e desenvolvimento de núcleos de negócios inovadores em Alimentos Funcionais, Biomateriais, Moda Circular, extrativismo sustentável através dos ativos do Cerrado.

Para 2024

  • Mais Água (Infraestrutura)

Por meio do projeto, a companhia pretende apoiar comunidades rurais em Ribas do Rio pardo na busca por soluções para melhoria da disponibilidade hídrica. A expectativa é que a ação beneficie, no mínimo, 400 pessoas da região.

  • Central de Serviços

O objetivo do projeto é conectar profissionais autônomos em situação de vulnerabilidade a trabalhos temporários oferecidos por pessoas físicas e jurídicas, promovendo capacitação profissional. A iniciativa deverá beneficiar cerca de 300 pessoas diretamente. 

  Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br.

Fonte: Suzano

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Mata Atlântica é declarada Iniciativa de Referência da Restauração Mundial da ONU

Anúncio aconteceu durante o Dia da Restauração de Ecossistemas na COP15 da Convenção sobre Diversidade Biológica, no Canadá

A ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu o trabalho de restauração florestal da Mata Atlântica como um dos mais promissores e relevantes do mundo, declarado uma das 10 Iniciativas de Referência da Restauração Mundial (‘flagship’ em inglês) da Década da ONU da Restauração de Ecossistemas.

O trabalho é liderado pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e pela Rede Trinacional de Restauração da Mata Atlântica, que conta com organizações da Argentina, Brasil e Paraguai. O anúncio foi realizado nesta terça-feira (13) durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU (COP15), realizada em Montreal, no Canadá.

Essas iniciativas reconhecidas estão elegíveis para receber apoio, financiamento ou conhecimento técnico da ONU. E mostram como os defensores do meio ambiente estão consertando ecossistemas danificados em todo o planeta.

Com o objetivo de restaurar 15 milhões de hectares até 2050, o PACTO é uma coalizão multissetorial que reúne mais de 300 organizações para restaurar a Mata Atlântica. A Rede Trinacional de Restauração da Mata Atlântica é um movimento transfronteiriço que abrange a Ecorregião trinacional do Alto Paraná na Argentina, Brasil e Paraguai, com mais de 60 organizações. Os membros dos dois coletivos possuem mais de 30 anos de experiência em restauração em diferentes contextos socioeconômicos e ecológicos.

A nomeação reconhece que a restauração é uma atividade que vai além do plantio de árvores, promove múltiplos benefícios para natureza e pessoas, capaz de gerar trabalho e renda. “Restauração é um sistema inclusivo que funciona de maneira diversa e de longo prazo, envolvendo diversas instituições. E atuamos com colaborações conjuntas diretas nos territórios em que cada ator exerce funções fundamentais para a execução dos projetos, respeitando os contextos locais com o envolvimento de comunidades tradicionais e com o empoderamento feminino. Restaurar é muito mais que o plantio de árvores, é assumir um compromisso com a qualidade de vida de milhares de pessoas”, afirma Taruhim Quadros, representante da Rede Trinacional de Restauração da Mata Atlântica.

Para Lucía Lazzari, uma das representantes da Rede Trinacional de Restauração da Mata Atlântica na Argentina, a indicação enquanto Referência Mundial da Restauração é um reconhecimento de muitos anos de trabalho. “É uma porta aberta para oportunidades que nos permitem impulsionar a restauração da Mata Atlântica e gerar mais benefícios. A ação trinacional é um diferencial na nossa forma de trabalhar, é com essa construção multiinstitucional aliada a várias organizações que temos tido importantes resultados e avanços nos últimos anos.

Para poder conduzir e propiciar verdadeiros processos de conservação e restauração da Mata Atlântica, nossa selva missioneira, é fundamental que as comunidades locais estejam informadas e envolvidas. São elas e eles os verdadeiros agentes da mudança”, comenta Lazzari.

“Em todo o mundo, nossas florestas estão sitiadas” disse a Diretora Executiva do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Inger Andersen. “A restauração da Mata Atlântica por meio do engajamento das comunidades locais é um poderoso lembrete de que a natureza pode se recuperar quando tem uma chance e que pode trazer enormes benefícios no processo.”

Crédito: Adriano Gambarini/WWF-Brasil

De acordo com Alex Fernando Mendes, secretário executivo do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, “O movimento ajuda a difundir a restauração em larga escala ao mesmo tempo que conecta iniciativas e compartilha conhecimento. Assim, até 2030, teremos 1 milhão de hectares restaurados ou em processo de restauração na Mata Atlântica, atuando de forma descentralizada e na elaboração de documentos de referência”, comenta.

As iniciativas de restauração na Mata Atlântica também promovem a conservação de espécies, aumentam a conectividade das paisagens, melhoram a provisão hídrica, estimulam a educação ambiental, o engajamento e bem-estar de comunidades locais e benefícios sociais. Ambos os coletivos também trazem iniciativas voltadas para a captação de recursos, monitoramento da qualidade das florestas restauradas, além da construção de parcerias para a restauração em larga escala e de longo prazo.

Para Qu Dongyu, diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) “A FAO, juntamente com o PNUMA, como colíder da Década da Restauração da ONU, tem o prazer de premiar as 10 iniciativas mais ambiciosas, visionárias e promissoras de restauração de ecossistemas como Iniciativas emblemáticos da restauração mundial de 2022”, afirmou o diretor.

O título da ONU reconhece não apenas o legado de restauração da Mata Atlântica, mas também traz à tona que as iniciativas atuais das redes fortalecem coalizões e uma estratégia robusta de conservação, alinhadas com o Plano de Ação da Década da Restauração de Ecossistemas da ONU (2021-2030).

O progresso de todos os 10 Flagships Mundiais de Restauração será monitorado de forma transparente por meio da Estrutura para Monitoramento da Restauração de Ecossistemas, a plataforma da Década da ONU para acompanhar os esforços globais de restauração.

Nomeação

Para a nomeação como Referência da Restauração Mundial, a ONU criou um comitê especial composto por cientistas e pesquisadores da FAO e da UICN (União Internacional para Conservação da Natureza). A decisão final foi confirmada pelas agências líderes da Década da ONU, PNUMA e FAO. Foram considerados mais de 20 critérios de avaliação, tais como: envolvimento de comunidades locais nas tomadas de decisão, formação de coalizões, contribuição para os acordos internacionais de redução de emissões, potencial de crescimento e replicabilidade, entre outros.

Em todo o mundo foram 156 propostas concorrendo ao título de Referência da Restauração Mundial, que, juntas representam mais de 96 milhões de hectares restaurados e com potencial de geração de mais de 1,5 milhão de postos de trabalho verdes.

Além da iniciativa da Mata Atlântica, também foram nomeadas como Referência da Restauração Mundial iniciativas na África, Oceania, América Central, Oriente Médio e Ásia. A lista completa está disponível no site: Link 

Crédito: Adriano Gambarini/WWF-Brasil

20 anos de trabalho pela Mata Atlântica

Uma das mais de 15 unidades regionais do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica é a Associação Ambientalista Copaíba, localizada na região de Socorro (SP). A instituição foi fundada há mais de 20 anos por um grupo de jovens e hoje tem um viveiro próprio com capacidade de produzir até 700 mil mudas ao ano e atua em 19 municípios da região leste do estado de São Paulo, fazendo girar a economia local e transformando a paisagem.

“A restauração contribui para que possamos manter e garantir as seguranças básicas, desde alimentar, energética e hídrica que refletem diretamente na segurança econômica do nosso planeta. E isso mostra a necessidade de políticas públicas que apoiem essas iniciativas para ampliar a escala da restauração”, afirma Flávia Balderi, secretária executiva da Copaíba.

Ellen Souza faz parte de um grupo cada vez maior de produtores que tentam manter o equilíbrio ambiental para agregar valor a seus produtos. Ela é a quinta geração à frente de uma propriedade de 50 hectares em Socorro que produz banana, abacate, eucalipto e café. Desde 2020, a fazenda recebe o apoio direto da Copaíba para a restauração e recomposição de áreas nativas.

A proprietária faz a relação da sua produção com a restauração da paisagem florestal. “Eu acredito que, quanto maior o equilíbrio, melhor a lavoura fica, menor incidência de pragas e doenças, menos uso de defensivos, mais diversidade e harmonia no plantio. E isso impacta no sabor natural do grão. Quem compra o nosso produto reconhece todo o trabalho que realizamos. Muito além disso, é nossa forma de contribuir para um legado de um futuro melhor para minha filha, minha família. De combater as mudanças do clima que já nos afetam. Eu sei que minha contribuição é bem pequena, mas, se cada um fizer sua parte, faremos uma grande diferença no mundo”, afirma.

“A Mata Atlântica é o lar de mais de 70% da população brasileira, seus rios fornecem água para grande parte das maiores cidades do país e para a maior concentração populacional da América do Sul, na região metropolitana de São Paulo. Este anúncio é um reconhecimento do papel único que este bioma desempenha não apenas em termos de serviços ecossistêmicos, mas também para a economia e para as pessoas”, afirma Julie Messias da Silva, Secretária de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente do Brasil. Victor Kreimer, Ministro de Ecologia e Recursos Naturais Renováveis de Misiones, Argentina, afirma que “a biodiversidade, como a onça pintada, não reconhece fronteiras geopolíticas. Esforços transfronteiriços, trinacionais no nosso caso, são essenciais para entregar impacto positivo e sustentabilidade nas nossas ações”.

Mata Atlântica

O processo de degradação e desmatamento Mata Atlântica no Brasil começou há quase 500 anos, com a superexploração de espécies madeireiras, passando por diversos ciclos econômicos. No Paraguai e na Argentina, começou mais recentemente, há cerca de 100 anos, devido à intensa exploração madeireira e à conversão em pastagens e agricultura. Os três países ainda enfrentam desafios para a conservação do bioma, sendo a restauração das paisagens uma oportunidade de aumento da cobertura florestal.

Além disso, é importante destacar que a Mata Atlântica é um ‘hotspot’ de biodiversidade, contendo Ecorregiões Prioritárias para Conservação Global, além de ser reconhecida como uma Reserva da Biosfera MAB da Unesco (Programa MAB da UNESCO em 1993 e 2009). Acima de tudo, o bioma é um hotspot de restauração de florestas tropicais, mostrando oportunidades econômicas com maior viabilidade e potencial de fornecer benefícios associados (Brancalion et al. 2019).

Sobre o PACTO

O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica é um movimento nacional que tem a missão de articular e integrar atores interessados na restauração do bioma, induzindo ações e resultados em larga escala, com benefícios ambientais, sociais e econômicos.

Estabelecido em abril de 2009, o PACTO atua estrategicamente articulando instituições públicas e privadas, governos, empresas e comunidade científica para integrar seus esforços e recursos na geração de resultados em restauração e conservação da biodiversidade nos 17 estados do bioma.

Sobre a Rede Trinacional de Restauração

A Rede Trinacional de Restauração é um movimento multissetorial que abrange a Ecorregião do Alto Paraná na Argentina, Brasil e Paraguai, envolvendo diferentes partes interessadas na recuperação da Mata Atlântica e seus serviços ecossistêmicos.

Estabelecida em 2019, a Rede Trinacional trabalha para a promoção de uma visão trinacional comum entre as instituições do território, com a integração entre Argentina, Brasil e Paraguai. Atualmente, fazem parte do movimento mais de 60 organizações da sociedade civil, governos, comunidades locais e iniciativa privada.

Sobre o WWF

A WWF é uma das maiores e mais eficazes organizações internacionais independentes dedicadas à conservação da natureza. O WWF trabalha em mais de 100 países, com o apoio de quase cinco milhões de pessoas em todo o mundo. Sua missão é frear a degradação ambiental da Terra e construir um futuro em que os seres humanos vivam em harmonia com a natureza: conservando a diversidade biológica do mundo, garantindo que o uso de recursos naturais renováveis ​​seja sustentável e promovendo a redução da poluição e do excesso de consumo.

Fonte: WWF

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Klabin se mantém na classificação ‘A’ nos programas de mudanças climáticas, florestas e segurança hídrica

A Klabin está mais uma vez na “Triple A-List” do CDP, se mantendo no seleto grupo das empresas que receberam da organização a classificação ‘A’ para os programas de mudanças climáticas, florestas e segurança hídrica. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 13 de dezembro, pelo CDP, que revelou que a Klabin está entre as 12 Companhias de todo o mundo que alcançaram a pontuação este ano, sendo a única latino-americana contemplada entre mais de 10 mil empresas que participaram do processo. O reconhecimento atesta a efetividade das ações com foco no meio ambiente desenvolvidas pela maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil.

“A atuação da Klabin com foco no desenvolvimento sustentável faz parte da essência da Companhia e nos permitiu alcançar, de modo pioneiro, a categoria ‘Triple A‘ no ano passado. A manutenção desta classificação em 2022 atesta a solidez e o caráter contínuo do trabalho que realizamos, onde a conservação do meio ambiente é um compromisso indissociável do andamento dos negócios e está atrelada à visão de longo prazo da empresa”, afirma Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.

O CDP é uma organização global sem fins lucrativos que administra o sistema de divulgação ambiental do mundo para empresas, cidades, estados e regiões, e que tem seu processo anual amplamente reconhecido como o padrão ouro da transparência ambiental corporativa. As empresas são avaliadas por uma metodologia independente, que atribui uma pontuação de A a D, com base na abrangência da divulgação, conscientização e gerenciamento de riscos ambientais, e demonstração de melhores práticas associadas à liderança ambiental. A lista completa com as empresas que integram a ‘A-List’ do CDP este ano pode ser acessada aqui.

Reconhecimentos pelo CDP

O ano de 2022 foi marcado por diversos reconhecimentos pelo CDP à atuação sustentável da Klabin. Em fevereiro, a Companhia foi anunciada pela entidade como uma das empresas Líderes Globais de Engajamento com Fornecedores (Supplier Engagement Leaderboard, em inglês), em um reconhecimento ao incentivo dado pela empresa para que sua cadeia se engaje no tema mudanças climáticas.

No mês de maio, a Klabin foi incluída, pelo terceiro ano consecutivo, no Índice CDP Brasil de Resiliência Climática (ICDPR70), uma carteira teórica, composta por empresas que apresentam um elevado nível de conscientização sobre as questões climáticas. A Companhia recebeu a classificação A, que atesta a relevância das práticas presentes nas suas operações e negócios que colaboram com a mitigação das mudanças climáticas.

Índice Dow Jones de Sustentabilidade

Vale lembrar que, na última sexta-feira, 9 de dezembro, a Klabin também foi listada, pelo terceiro ano consecutivo, no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI, na sigla em inglês), reforçando sua posição como uma das empresas mais sustentáveis do mundo. A Companhia, que é líder na categoria Containers & Packaging, com pontuação 85/100, faz parte da carteira Índice Mundial, destacando-se, mais uma vez, na relação que é uma das principais referências de boas práticas de sustentabilidade globais para empresas listadas nas bolsas de valores.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,2 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Fonte: Klabin

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Bracell adere à Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura

O movimento multissetorial é composto por mais de 300 organizações e tem como objetivo articular e facilitar ações para promover o uso harmônico, inclusivo e sustentável da terra no país

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, que tem a sustentabilidade como elemento central de sua estratégia, passou a fazer parte da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. A formalização aconteceu em dezembro e ao aderir, a companhia se compromete em contribuir para promoção de uma economia de baixo carbono, sustentável e inclusiva no Brasil.

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um movimento multissetorial que tem como objetivo articular e facilitar ações para promover o uso harmônico, inclusivo e sustentável da terra no país, com base em conhecimento científico e capacidade de escuta e de articulação para estabelecer alianças, sejam elas nacionais ou internacionais, a fim de viabilizar a transição para a nova economia. O movimento é composto por mais de 300 organizações, entre entidades do agronegócio, empresas e associações empresariais, organizações da sociedade civil, setor financeiro e academia, que une diferentes vozes em prol da liderança do Brasil em uma nova economia de baixo carbono, competitiva, responsável e inclusiva.

“Nós incentivamos e valorizamos todos os movimentos que favorecem o desenvolvimento sustentável. A Bracell é uma empresa que nasceu no ritmo da sustentabilidade e possui ações consistentes e inovadoras, que asseguram um futuro melhor para o nosso país. Fazer parte da Coalizão é muito importante para nós, pois buscamos sempre o diálogo, a troca de experiências e conhecimentos, assim podemos melhorar nossas práticas continuamente. Além disto, contribuindo na formulação de públicas e participando do advocacy junto às esferas de decisão no país”, esclarece João Augusti, Gerente de Meio Ambiente e Certificações da Bracell.

A Bracell tem a jornada ESG como uma das suas principais premissas e entende que a sua atuação só pode ser considerada bem-sucedida se contemplar não apenas os próprios interesses, mas também ser positiva para a comunidade, o país, o clima e os clientes. A companhia, que possui a maior e mais verde fábrica de celulose solúvel do mundo, localizada em Lençóis Paulista, São Paulo, anunciou este ano uma iniciativa inédita e inovadora para apoiar à proteção da biodiversidade: o “Compromisso Um-Para-Um”. A Bracell se compromete com a conservação de 1 hectare de vegetação nativa para cada 1 hectare de eucalipto plantado e o objetivo é atingir 100% da meta até 2025.

“A Coalizão é atualmente um dos grupos mais diversos e importantes no debate do desenvolvimento sustentável em nosso país. A adesão da Bracell à Coalizão nos faz mais fortes e nos dá a oportunidade de irmos além da nossa cadeia valor, participando da construção de ideias com outros setores, empresas e organizações”, ressalta Márcio Nappo, Vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Bracell.

Em 2018, a Coalizão Brasil reestruturou sua governança e criou quatro Fóruns para pensar nos objetivos de longo prazo do movimento relacionados à Agropecuária e Silvicultura, Floresta Nativa, Desmatamento e Políticas Públicas e Instrumentos Econômicos. Esses quatro grandes temas são os pilares da “Visão 2030-2050: O Futuro das Florestas e da Agricultura no Brasil”, publicação que traz os principais objetivos que os membros do movimento sonham e trabalham para ver realizados em um futuro próximo.

Para as propostas ao Brasil a partir de 2023, a Coalizão Brasil defende três importantes pilares: desenvolvimento econômico sem desmatamento, geração de emprego e renda, produção de alimentos e combate à fome.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Oregon Tool planta 75 mil árvores pelo mundo após desafio proposto aos colaboradores

Funcionários da multinacional deveriam percorrer em conjunto ao menos 75 mil quilômetros, entre corridas, caminhadas e pedaladas

Líder mundial na produção de correntes e sabres para motosserras, a Oregon Tool irá plantar 75 mil árvores em todo o mundo. A ação será realizada após um desafio proposto pela multinacional aos funcionários, chamado Run, Walk and Bike (Corra, Caminhe e Pedale, em português), voltado a impulsionar a prática de atividades físicas como caminhada, corrida e ciclismo. O número de mudas plantadas foi escolhido em alusão ao aniversário de 75 anos da empresa.

Os funcionários deveriam, em conjunto, completar ao menos 75 mil quilômetros dessas atividades. A companhia criou uma plataforma para que os colaboradores pudessem contabilizar os exercícios, além de fotos e outros relatos. Ao todo, foram percorridos mais de 79 mil quilômetros pelas equipes da Oregon Tool pelo mundo até o fechamento da campanha, que continua ainda recebendo contribuições Também há previsão de continuidade com atividades similares em 2023.

“Temos toda uma parte de educação ambiental e outras atividades voltadas para a sustentabilidade. A ideia era motivar colaboradores de todas as unidades da companhia no mundo a terem uma atitude e ajudar o meio ambiente. Aqui no Brasil, incentivamos atividades como caminhadas e corridas em conjunto, mas cada funcionário podia fazer sua parte”, explica o gerente de Marketing e Operações da Oregon Tool no Brasil, Jeferson Rodrigo de Souza.

Souza e o especialista em vendas Marcio Fregonese colaboraram com a marca ao realizar juntos, de bicicleta, o percurso do Caminho de Santiago de Compostela, que corta regiões da Espanha e de parte da França. Ao todo, a dupla percorreu 925 quilômetros cada na empreitada.

“Foi uma feliz coincidência. Eu sempre tive vontade de fazer esse caminho. Ano passado, decidi fazê-lo e junto de um colega compramos as passagens antes mesmo do programa ser aberto. Foi um objetivo em dobro conquistado. É um sonho realizado, uma vivência incrível, com 12 dias de dificuldades diferentes”, completa.

O projeto Run, Walk and Bike vai ao encontro do que preconiza o ESG (Ambiental, Social e Governança). Cada vez mais presentes no ambiente corporativo, essas práticas impulsionam uma maior preocupação das empresas com a sociedade ao redor, bem como a importância do desenvolvimento sustentável nos processos produtivos.

Como uma das principais fabricantes de correntes e sabres de motosserras do mundo, a Oregon Tool aposta em inovação e qualidade para oferecer produtos que promovam o desenvolvimento sustentável. Exemplo disso é o manejo florestal como forma de gerar renda e proteção ambiental.

“Tenho muito orgulho de fazer parte de uma companhia que tem projetos como este, de engajamento dos colaboradores não só com os resultados da empresa, mas também o compromisso com a sociedade e meio ambiente onde está inserida”, finaliza Souza.

Fonte: Oregon Tool

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RPPN Estação Veracel completa 24 anos de conservação à biodiversidade

A Estação Veracel, maior Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) de Mata Atlântica no Nordeste brasileiro, completa neste sábado (05) 24 anos, com um amplo histórico de conservação ambiental, apoio ao desenvolvimento local e incentivo à pesquisa científica. Criada e mantida pela Veracel Celulose, sediada no sul da Bahia, a reserva possui mais de 6 mil hectares e está localizada nos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento.

Valorizado nacional e internacionalmente, o espaço, é reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Sítio do Patrimônio Mundial Natural por sua importância na conservação ambiental, além de ser considerado uma área chave para conservação de aves pela BirdLife International, organização com sede no Reino Unido. A Estação Veracel também foi reconhecida no protocolo de Serviços Ecossistêmicos do Forest Stewardship Council® – FSC® C017612, emitido no Brasil pela certificadora Imaflora, pela conservação da biodiversidade.

A Estação ainda abriga grande variedade de espécies de fauna e flora, além de 115 nascentes. A RPPN Estação Veracel tem papel fundamental na manutenção de polinizadores naturais para as comunidades no entorno, preserva ecossistemas e contribui para o equilíbrio climático na região.

“Nestes 24 anos de atuação, a RPPN Estação Veracel se consolidou como uma referência em conservação ambiental e o trabalho realizado na reserva está inserido e amplamente conectado ao compromisso da Veracel com a sustentabilidade e com o desenvolvimento de sua região de atuação”, afirma Virginia Londe de Camargos, coordenadora de Estratégia e Gestão Ambiental da Veracel e responsável pela Estação.

Pesquisa e Educação Ambiental

A Estação é ainda fonte de pesquisas científicas nacionais e internacionais. Atualmente, oito projetos de pesquisas estão sendo desenvolvidos na reserva, entre eles um estudo realizado em parceria entre a Universidade de Yale (EUA) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). 

“A Estação Veracel é uma fonte inesgotável de estudos, um verdadeiro laboratório a céu aberto. Temos um ambiente natural protegido onde são realizadas atividades de pesquisa científica e educação ambiental com todas as pessoas das comunidades do entorno”, comenta Virginia.

Já são 223 publicações científicas (como artigos, periódicos e trabalhos acadêmicos) com dados coletados na RPPN. No momento, há pesquisas sobre: potencial da área no sequestro de carbono; classificação de espécies de animais; análise de água e solo, dentre outros temas.

A área também oferece atividades de educação e interpretação ambiental, com a aplicação da técnica de vivências com a natureza, na qual os visitantes entram em contato direto com a floresta. E desde 2017, a RPPN mantém um programa para de observação de aves, contribuindo mais ainda para o ecoturismo na região.

A reserva conta ainda com parcerias com a Universidade Federal do Espírito Santo – UFES e o CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE MAMÍFEROS CARNÍVOROS – CENAP/ICMBio para a conservação de dois animais topo da cadeia alimentar: a onça-pintada (Panthera onca) e a harpia (Harpia harpyja).  Na RPPN foram identificados dois ninhos de Harpia ativos que são monitorados periodicamente, demonstrando o alto nível de conservação da área da Estação Veracel.

Visita

A RPPN recebe visitantes do mundo todo. Está localizada a aproximadamente a 15 quilômetros do centro histórico de Porto Seguro, na Costa do Descobrimento, no Sul da Bahia/Brasil.  O programa de visitas é realizado mediante agendamento e formação de grupos, pelo e-mail estacaoveracel@veracel.com.br ou pelo telefone (73) 3166 8755.

Saiba mais sobre a RPPN Estação Veracel e veja as imagens de animais silvestre em habitat natural capturadas por meio de armadilhas fotográficas.

Sobre a Veracel Celulose       

A Veracel Celulose celebrou 30 anos de atuação em 2021. Com a fábrica em Eunápolis, no Sul da Bahia, a companhia integra operações florestais, industriais e de logística em mais 10 outros municípios da região. Responsável pela produção 1,1 milhão de toneladas de celulose/ano, 100% da madeira de eucalipto utilizada no processo produtivo é certificada ou controlada em conformidade aos princípios e critérios de padrões normativos internacionais FSC e CERFLOR. Com 50% de participação cada, seus acionistas são duas grandes operadoras no setor de celulose e papel em âmbito internacional: a brasileira Suzano e a sueco-finlandesa Stora Enso.

A Veracel é considerada como uma das melhores empresas para se trabalhar na Bahia, de acordo com o selo Great Place to Work (GPTW). Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro, a Estação Veracel, que recebeu o Certificado de Serviços Ecossistêmicos do Forest Stewardship Council® – FSC® C017612, emitido no Brasil pela certificadora Imaflora.

Além dos contratos de parceria com produtores locais, totalizando mais de 20 mil hectares, a Veracel possui 3.191 empregos diretos e cerca de 16 mil beneficiados pelas iniciativas de educação, saúde e geração de renda, desenvolvidas nos últimos anos.

Ser responsável, inspirar pessoas e valorizar a vida é o nosso propósito!

Fonte: Veracel

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Veracel reduz custos e eleva eficiência com novas tecnologias

Joint venture entre Suzano e Stora Enso, a Veracel investiu cerca de R$ 20 milhões, neste ano, em 100 projetos que deram corpo à estratégia de transformação digital que contribui para que a fábrica de celulose em Eunápolis (BA) siga como ativo de classe mundial, em termos de eficiência, apesar dos quase 20 anos de operação.

Para 2023, a previsão é de mais R$ 5 milhões em investimentos nesse pacote, que visa a otimizar recursos a partir do uso de tecnologias que combinam inteligência artificial, coleta de dados e mobilidade, desde as operações florestais e industrial até o setor administrativo.

Embora haja espaço para futura expansão de capacidade, o foco por enquanto, segundo o diretor-presidente, Caio Zanardo, está na proteção do ativo atual. “Ter maior controle sobre as operações tem nos mostrado caminhos que não estavam visíveis e vemos oportunidades para mais captura de ganhos”, diz o executivo.

Um dos principais indicadores no processo de produção de celulose, o custo caixa da Veracel tem recuado também por causa desses projetos. Somente com a melhoria no forno de cal e substituição do gás natural como combustível, houve um ganho de quase R$ 8 por tonelada de celulose. O custo caixa da Veracel está consolidado nos números de suas acionistas e não é público.

Em 2022, a produção de celulose de eucalipto da Veracel deve ficar acima da capacidade nominal de 1,1 milhão de toneladas.

A implementação da estratégia acabou se mostrando ainda mais oportuna neste ano diante da escalada dos custos, em particular do gás natural e outros energéticos, e da inflação. “Com esses projetos, conseguimos mitigar parte da pressão”, conta Zanardo.

Em uma das iniciativas de transformação digital, a Veracel instalou 1,2 mil sensores em toda a fábrica, para coletar informações em tempo real sobre as operações e antecipar eventuais intercorrências. O monitoramento on-line é feito a partir de uma sala central de confiabilidade e traz previsibilidade, conta o executivo.

Na área florestal, a adoção de novas tecnologias possibilitou um aumento de 30% nas horas de colheita por meio de ganhos de eficiência. No viveiro de mudas, o uso de inteligência artificial e “big data” resultaram em 18% de melhoria de produtividade.

Conforme o executivo, a companhia também tem avaliado oportunidades para geração e venda de energia e buscado entender quais são seus potenciais novos mercados, como por exemplo o de créditos de carbono. Com 24 anos e mais de 6 mil hectares de florestas nativas preservadas, a Estação Veracel é a maior reserva particular do patrimônio natural de Mata Atlântica no Nordeste.

Um dos principais projetos da Veracel em curso neste momento é o de implantação de uma nova rodovia, a BA-658, e construção de uma nova ponte sobre o rio Jequitinhonha, mediante investimentos de R$ 95 milhões.

Fonte: Valor Econômico

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