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Bracell e Prefeitura de Água Clara-MS lançam Projeto Visão no Futuro

Iniciativa oferece mutirão de atendimento oftalmológico para alunos da rede municipal de ensino, além de treinamento para professores e profissionais de Saúde

A Bracell, empresa do Grupo RGE, líder global na produção de celulose solúvel e que está em expansão no Mato Grosso do Sul, lança, com apoio da Prefeitura de Água Clara, o Projeto Visão no Futuro. A iniciativa visa contribuir com a melhora do desempenho dos alunos da rede pública de ensino, por meio do diagnóstico precoce de problemas oftalmológicos para, posteriormente, disponibilizar óculos de grau de maneira gratuita.

“Durante a elaboração de nossa estratégia social voltada para a Educação nos deparamos com índices extremamente preocupantes, como um levantamento feito pelo Ministério da Saúde, no qual relata que 30% das crianças brasileiras em idade escolar sofrem com algum tipo de problema relacionado à saúde dos olhos, impactando diretamente na qualidade de aprendizagem e levando muitas delas a abandonarem os estudos. Diante desse cenário, a Bracell está comprometida em contribuir com o desenvolvimento educacional dos estudantes de Água Clara e nada melhor do que começar com a saúde ocular dessas crianças e adolescentes”, explica Marisa Coutinho, gerente de Relações Institucionais, Governamentais e com Comunidades da Bracell MS.

Em sua primeira etapa, os professores e outros profissionais interessados em participar da iniciativa passaram por um treinamento em março, para que assim estejam aptos a realizar o Teste de Acuidade Visual no ambiente escolar. Ao todo, foram capacitados 35 professores e agentes comunitários de saúde, para promoverem uma triagem e identificar alunos que possuam alguma dificuldade para enxergar.

A Prefeita Municipal Gerolina Alves ressaltou a importância desta ação social. “Grandes parcerias resultam em grandes resultados, agradecemos à empresa Bracell pelo empenho e dedicação para com nossas crianças; estamos juntos para somar e transformar nossa sociedade, a educação é um pilar importantíssimo para o crescimento da criança e do adolescente, e essa ação faz com que o ensino seja ainda mais eficaz e de qualidade em nosso município”.

Posteriormente, os estudantes serão encaminhados a um oftalmologista para avaliação e prescrição dos óculos, que serão entregues durante um evento de celebração. Caso algum problema mais grave seja detectado durante a avaliação médica, a família será orientada e o estudante encaminhado para um tratamento no SUS, viabilizado pela Secretaria Municipal da Saúde.

O Projeto Visão no Futuro faz parte do Bracell Social, programa de ações que contribuem para o desenvolvimento das comunidades onde a companhia atua em prol de territórios mais inclusivos e sustentáveis.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com operações industriais no Brasil, sendo em Camaçari, na Bahia, e em Lençóis Paulista, em São Paulo. Nestes estados a companhia mantém operações florestais e, desde 2021 vem expandindo essas atividades no estado de Mato Grosso do Sul. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. A Bracell também é signatária dos princípios de empoderamento da ONU Mulheres.

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

Fonte: Bracell

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Novo “ouro negro”, Biochar remove dióxido de carbono da atmosfera e melhora condições do solo, diz pesquisa

Estudo da Embrapa é uma boa notícia para o Dia Nacional de Conservação do Solo, celebrado neste sábado, 15 de abril

Mais do que reduzir emissões de gases de efeito estufa, o mundo se volta cada vez mais para soluções que removem dióxido de carbono da atmosfera. Nesse contexto, o biochar começa a ser considerado o “ouro negro” da economia circular. 

Além de reter grande quantidade de carbono no subsolo por centenas de anos, removendo-o da atmosfera, essa biomassa resultante da carbonização da madeira reflorestada agora teve seus benefícios para o solo comprovados em uma pesquisa publicada em março pela Embrapa Meio Ambiente. A presença de biochar aumenta a biomassa microbiana, promove o crescimento das plantas e reduz a severidade de algumas doenças que afetam a produção de hortaliças. 

“Não apenas a abundância, mas também o comportamento de crescimento das raízes pode mudar em resposta à presença de biochar. Com impactos positivos na fertilidade do solo e nos atributos físicos e biológicos, as raízes podem ter melhor desenvolvimento e vigor, contribuindo para a obtenção de produtividades competitivas”, disse o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Cristiano Andrade, em artigo publicado pela instituição (Veja o artigo).

O uso do biocarvão é uma poderosa alternativa para mitigar as emissões de gases de efeito estufa. Esse poder reside no sequestro do dióxido de carbono que as plantas exalam nos campos através da fotossíntese durante o seu desenvolvimento, e na sua posterior estabilização em carvão quando a biomassa é pirolisada a altas temperaturas (normalmente entre 350ºC e 750ºC). Uma vez aplicado o material no solo, ele é muito estável e permanecerá nos sistemas por séculos, promovendo melhorias relacionadas à fertilidade do solo, física e microbiologia.

Na Aperam BioEnergia, maior produtora de carvão vegetal do mundo localizada no Vale do Jequitinhonha (MG), esses dois benefícios do biochar estão sendo aproveitados de forma inédita no Brasil. No ano passado, a empresa se tornou a primeira da América Latina a comercializar créditos de remoção de carbono, os chamados CORCs (Certificados de Remoção de Carbono, na tradução livre) para uma empresa canadense, abrindo as portas desse novo e já bilionário mercado para o Brasil. 

O diretor de Operações da Aperam BioEnergia, Edimar de Melo Cardoso, afirma que esse é um mercado bastante promissor, uma vez que as empresas comprometidas com o meio ambiente correm contra o tempo para compensar suas emissões e conter o aquecimento global. “E com essa importante pesquisa da Embrapa fica ainda mais claro o papel de destaque do biochar na melhoraria das condições do solo”.

Segundo ele, os planos da Aperam BioEnergia são de aumentar em quase 300% a comercialização de créditos de remoção de carbono de biochar, os chamados CORCs, em 2023, chegando ao volume de 28 mil toneladas – cada CORCs, que é negociado em uma plataforma controlada pela bolsa de tecnologia Nasdaq, representa 1 tonelada de CO2 retirado da atmosfera. “Estamos preparados para atender a essa demanda em expansão”, diz o diretor da BioEnergia.

Fonte: Aperam BioEnergia

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Veracel e produtores parceiros do Programa Aliança cuidam da terra em todas as fases do plantio

No Dia Nacional da Conservação do Solo, a companhia destaca as medidas adotadas para a manutenção de um processo produtivo sustentável; produtores parceiros têm acesso aos métodos e recursos aplicados para garantir a conservação do solo de suas propriedades

No Dia Nacional de Conservação do Solo, celebrado neste sábado (15), a Veracel destaca a importância dos cuidados com a terra para a preservação desse recurso natural, fundamental para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e evitar prejuízos para a produção de alimentos.

A companhia adota uma série de medidas sustentáveis, com a aplicação de recursos tecnológicos, na preparação do solo e em todas as etapas do manejo de seus plantios de eucalipto. “Temos todo um planejamento de determinação da fertilidade do solo e do uso de fertilizantes de forma equilibrada. Adotamos várias práticas de conservação, como preparar o solo sempre no sentido contrário à declividade, o que evita a erosão. Também mantemos todos os resíduos vegetais pós-colheita, como folhas, cascas e galhos, na área de plantação, contribuindo para a proteção do solo, a ciclagem de nutrientes e a manutenção dos níveis da matéria orgânica”, explica o engenheiro agrônomo Helton Lourenço, coordenador de Manejo Florestal da companhia.

Os recursos e métodos são aplicados tanto na produção própria da Veracel quanto nas áreas de seus produtores parceiros – a companhia conta com o Programa Aliança, uma rede de parceiros para a produção de eucalipto que diversifica as opções de negócios aos produtores locais, além de gerar novos empregos e desenvolvimento local. Em 2022, a Veracel realizou R$ 72 milhões de aporte no Aliança e projeta mais R$ 136 milhões para o programa neste ano. Por meio da parceria, os produtores locais ganham acesso a todos esses recursos para garantir a conservação do solo de suas propriedades.

“É um trabalho minucioso, que começa com o conhecimento do ambiente na região Sul da Bahia, passa pela compreensão das condições climáticas e do tipo de solo existente, de forma a tirar a máxima produtividade dele, sem degradá-lo, para as próximas gerações de plantio”, explica Helton Lourenço. 

“Realizamos sistematicamente o mapeamento e a classificação detalhados do solo – estudando fatores físicos, químicos e mineralógicos – o que nos permite estabelecer o manejo de preparo pré-plantio mais adequado a cada talhão, sempre respeitando as características e o potencial produtivo de cada local. Além disso, é realizada a avaliação da fertilidade natural de todas as áreas produtivas e, com o apoio de softwares especializados, estabelecemos uma dose balanceada de fertilizantes – nem mais, nem menos – de forma a garantir a sustentabilidade de nossos plantios”, prossegue o coordenador. Além disso, é feita uma avaliação constante da qualidade dos fertilizantes.

Os resíduos da plantação – como folhas, galhos e casca – são materiais importantes e aproveitados pela Veracel e por seus produtores parceiros tanto para a fertilidade quanto para a preservação do solo. Cada hectare plantado gera, em média, 24 toneladas de resíduos vegetais após a colheita. Esse material é utilizado para repor os nutrientes do solo, reduzir efeitos da compactação da terra — que ocorre devido ao tráfego de tratores e outras máquinas –, reter a umidade, proteger a terra contra a incidência direta da radiação solar e ainda para manter o teor de matéria orgânica do solo, o que contribui diretamente para mitigação os efeitos das mudanças climáticas.

A empresa tem como política de negócio que, para cada hectare de eucalipto, mantém um hectare de Mata Atlântica preservada. Assim, em cerca de 200 mil hectares de área da companhia, 100 mil são de plantio de eucalipto, e 100 mil são de áreas destinadas à vegetação nativa. Além disso, adota a modalidade de plantio em mosaico, criando corredores que conectam as florestas plantadas de eucalipto com as áreas de mata nativa. Essa estrutura ajuda a Veracel a realizar o manejo sustentável de suas florestas de forma efetiva, preservando o solo, prevenindo erosões e respeitando as áreas de preservação.

Tais cuidados foram vitais para a evolução da produtividade da empresa que, no segundo semestre, alcançaráá o volume de 20 milhões toneladas de celulose, sem deixar de lado o cuidado constante com todo o ecossistema em torno de suas operações.

Importância do cuidado com o solo

A degradação do solo e problemas como a erosão ou a perda de nutrientes da terra estão conectados com questões como enchentes ou secas. Ao mesmo tempo, as mudanças climáticas também afetam a qualidade do solo. Temperaturas mais altas e eventos climáticos extremos impactam diretamente na quantidade e na fertilidade da terra. Um relatório de 2016 das Nações Unidas revela que 33% dos solos do mundo estão degradados por questões como erosão ou contaminação. 

Com o objetivo de fortalecer a conscientização sobre a importância do uso adequado da terra, foi criada no Brasil, em 1989, a data que celebra a Conservação do Solo, escolhida em homenagem ao americano Hugh Hammond Bennett, nascido em 15 de abril de 1881. Bennett é considerado o “pai da conservação do solo” e liderou um movimento em prol dessa causa na década de 1920. Seu trabalho influenciou a criação do Serviço de Conservação do Solo, hoje chamado Serviço de Conservação de Recursos Naturais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. O ranking Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar do Brasil pelo 5º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

Fonte: Veracel

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Secretaria da Agricultura qualifica o Setor de Florestas Plantadas no RS

Traçar um panorama sobre o Setor de Base Florestal no Rio Grande do Sul, suas potencialidades e os gargalos é o que se espera com o Plano Estadual para Qualificação e Desenvolvimento do Setor de Florestas Plantadas no Estado do Rio Grande do Sul (Qualisilvi-RS) anunciado pelo governo do Estado, nesta quarta-feira (12/4), durante a instalação da Frente Parlamentar da Silvicultura na Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado Carlos Búrigo.

O Plano Estadual, que será coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), será instruído via decreto que será assinado nos próximos dias pelo governador Eduardo Leite. Estiveram presentes no ato o secretário da Agricultura, Giovani Feltes, e o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos.

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Foto: Divulgação/Seapi

No Rio Grande do Sul, quatro espécies se destacam em áreas de produção: o Eucalipto com cerca de 700 mil hectares, o Pinus com aproximadamente 300 mil hectares, a Acácia-negra com quase 80 mil hectares e a erva-mate, espécie florestal nativa e não madeireira, com cerca de 28 mil hectares.

Entre os objetivos do Qualisilvi-RS estão fortalecer as instituições governamentais, como incluir o setor florestal nos programas de governo estadual; estabelecer e manter o Sistema Estadual de Informações Florestais; qualificar e incentivar os produtores florestais; incentivar a atração de investimentos de base florestal; fomentar a adequação e criação de condições de crédito oferecidas no sistema bancário do Rio Grande do Sul, para cultivos de ciclo longo, seus sistemas produtivos e manejos; promover a pesquisa e o desenvolvimento voltado às florestas plantadas, seus produtos e subprodutos; expandir a área plantada no território estadual; promover a educação florestal, divulgação e promoção do setor florestal gaúcho.

“A Secretaria da Agricultura reconhece a importância estratégica da base florestal como atividade agrícola sustentável. Essa qualificação e criação de parâmetros para o desenvolvimento do setor é essencial para o incremento em florestas plantadas, atividade econômica imprescindível para o Rio Grande do Sul”, avaliou o secretário Giovani Feltes.

O secretário Artur destacou que o conhecimento agregado e as mudanças nas legislações ambientais permitem que o governo seja mais assertivo nas discussões. “O Qualisilvi-RS dá encaminhamento para o futuro da silvicultura no Estado. Sabemos da sua importância para o meio ambiente e para as mudanças climáticas, mas também para ampliar a participação na economia e desenvolver novos negócios com tecnologia”, enfatizou. 

A Seapi é a instituição responsável pela política estadual das Florestas Plantadas (Lei Estadual 14.961, de 13 de dezembro de 2016) e pela operação do cadastro florestal estadual. “O Qualisilvi-RS surge como um instrumento de modernização da base florestal do Rio Grande do Sul, atendendo às demandas do setor e dos produtores florestais, proporcionando benefícios à cadeia produtiva e ao Estado como um todo, destacou o diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria, Ricardo Felicetti.

O Plano deverá ser revisado com periodicidade mínima de 10 anos, podendo ser alterado ou modificado a qualquer tempo.

O decreto foi construído a partir da Câmara Setorial das Florestas Plantadas, com a participação das instituições que compõem o grupo, como Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag), Emater/RS-Ascar e Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimadeira RS).

Fonte: Assessoria de Comunicação Seapi

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