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Suzano está com duas vagas abertas para a área florestal em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com duas vagas abertas para área florestal para suas operações em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano).

Quem estiver interessado em atuar como Analista de Manutenção Florestal Pleno precisa atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior completo ou estar cursando Administração, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Florestal ou áreas afins. São necessárias noções de planejamento e conhecimentos em SAP Módulo PM. As inscrições ficam abertas até o preenchimento da vaga e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/analista-manutencao-florestal-pl/643d9f8eda9c33f479af0759?utm_source=website.

Além disso ainda há uma vaga aberta na área de silvicultura para cadastro de Supervisor(a) de Operações Florestais. Para concorrer candidatos e candidatas devem: ter Ensino Superior completo nas áreas de Engenharia Florestal, Agronomia, Administração e/ou áreas afins, experiência consolidada em operações florestais e CNH categoria “B”. Também é necessária experiência em análises e indicadores, conhecimento em normas Sistemas de Gestão da Qualidade ISO, FSC, Cerflor e Legislação Florestal. É importante conhecimento em informática, programas do Pacote Office (Windows, Word, Excel, Power Point, Outlook) e sistema SAP. As inscrições ficam abertas até o dia 24 de abril e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/supervisora-operacoes-florestais/6409246a9faafde6c3669e9e?utm_source=website.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano).  Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Claudio Cotrim, da Paper Excellence: “Queremos seguir investindo e gerar empregos no Brasil”

Claudio Cotrim, CEO da Paper Excellence no Brasil, realizou um post no seu LinkedIn nesta terça-feira, 20, onde destaca os planos da Paper Excellence de investir R$ 16 bilhões no Brasil, a partir da ampliação da Eldorado Brasil, em Três Lagoas (MS).


Cotrim ainda exalta os resultados da Eldorado, que “performa e melhora a cada ano” e elogia o trabalho “incansável e excelente” dos funcionários da Eldorado Brasil.

Confira o post na íntegra:
Estou à frente da Paper Excellence há 7 anos e não paramos de crescer. Aumentamos nossa produção de papel e celulose, geramos empregos e fizemos aquisições estratégicas, em linha com a responsabilidade de ser uma das maiores e mais diversificadas empresas do mundo no setor.

É por isso que a Paper quer seguir investindo e gerar empregos no Brasil. Somos sócios de uma gigante brasileira na produção de celulose. Uma empresa que performa e melhora a cada ano. Tudo isso, graças ao trabalho incansável e excelente dos colaboradores.

Baseada em uma expertise global, a Paper Excellence trabalha para realizar novos investimentos e contribuir para a continuidade do crescimento da companhia brasileira e, principalmente, de suas qualificadas pessoas.

Reportagem recente da Veja:

Paper Excellence prevê investir R$ 16 bilhões no Brasil

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/paper-excellence-preve-investir-r-16-bilhoes-no-brasil/

Fonte: Paper Excellence

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Klabin celebra 124 anos e relembra momentos importantes de sua trajetória

Marcos estão sendo retratados em campanha com vídeos que narram alguns episódios marcantes da empresa, como a construção da primeira fábrica integrada de papel e celulose do País, em 1946

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin completa este mês 124 anos de uma história repleta de marcos importantes para a sua trajetória e para o desenvolvimento do País. A campanha “Klabin. Há 124 anos fazendo história” conta com seis vídeos inspirados em momentos marcantes, como a construção da primeira fábrica integrada de papel e celulose do Brasil, em 1946, um importante acontecimento de fomento ao desenvolvimento industrial brasileiro.

Entre os marcos destacados pela campanha estão também importantes conquistas relacionadas ao compromisso da Companhia com a sustentabilidade, como o pioneirismo na certificação internacional de suas áreas florestais, em 1998, que consolidou a Klabin como a primeira do setor de papel e celulose no hemisfério sul a ter suas florestas certificadas. Outro capítulo abordado nessa frente foi a presença da Companhia como única brasileira a integrar a categoria “World Index” (tradução para Índice Mundial) do Índice Dow Jones de Sustentabilidade, em 2020.

Carime Kanbour, gerente de Comunicação, Marca e Reputação da Klabin, explica que a campanha será divulgada nos perfis oficiais da empresa no Facebook, Instagram e LinkedIn, além dos canais internos. “A Klabin teve uma atuação relevante na consolidação do setor industrial nacional e sua história se confunde com diversos marcos da história do Brasil. Para celebrarmos a data, buscamos alguns momentos essenciais para a evolução da empresa, que a posicionaram entre as mais relevantes do País. Temos muito respeito e orgulho pela trajetória centenária da Klabin”, afirma.

A campanha “Klabin. Há 124 anos fazendo história” já está disponível em hotsite especial e nas redes sociais da empresa. Para assistir aos vídeos na íntegra, acesse o site. Além da campanha de aniversário, no site da Klabin, na aba ‘Memória Klabin’, é possível encontrar uma linha do tempo que traz mais detalhes sobre a trajetória da Companhia.

Fonte: Correio dos Campos

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Estudo da FAO avalia demanda futura de madeira até 2050

O relatório “Perspectivas para o setor florestal mundial 2050. Avaliando a demanda futura e as fontes de madeira para uma economia sustentável”, produzido pela FAO, afirma que os produtos de madeira mais promissores para substituição em larga escala de materiais não renováveis ​​são laminados de madeira e produtos derivados de madeira para construção, fibra de celulose artificial para produção têxtil e madeira para energia.  

“Este estudo se concentra nesses produtos para ilustrar o impacto potencial e os desafios do aumento da demanda por madeira em um contexto econômico sustentável”, diz a FAO. Os resultados deste estudo podem ser vistos como uma aproximação conservadora das tendências futuras. Além disso, alerta que os acontecimentos globais das últimas décadas mostraram que o consumo de produtos madeireiros tem sido influenciado por turbulências econômicas e crises internacionais. Ele cita, como exemplos, a mudança política nos países comunistas europeus na década de 1990, a crise financeira global de 2008, a pandemia de COVID-19 iniciada em 2020 e a guerra em curso na Ucrânia). “Portanto, os dados de perspectiva apresentados neste estudo devem ser lidos com a devida cautela”, adverte.

Equilibrar políticas e melhorar a produtividade florestal

A perspectiva básica para um consumo de produto primário de madeira processada de 3,1 bilhões de m³ (rodadas / RWE) em 2050 indica um aumento de 37% em relação a 2020. As necessidades correspondentes de madeira em tora industrial serão de 2.500 a 2.900 milhões de m³. A demanda adicional pela substituição de produtos madeireiros por materiais não renováveis ​​pode aumentar em 272 milhões de m³.

O estudo sugere que o atendimento da demanda futura pode ser alcançado por meio de uma combinação de aumento da produção em florestas boreais e temperadas regeneradas naturalmente e em florestas plantadas (cada vez mais no Sul Global). No entanto, as estimativas da contribuição real das categorias e regiões florestais para o suprimento global de madeira em 2050 são altamente incertas. Políticas de conservação e manejo florestal, mecanismos de mercado, decisões de investimento e fatores ambientais definirão onde ocorrerá o crescimento da produção de madeira serrada (IRW).

Atender a demanda futura por produtos de madeira exigirá uma maior alocação de capital em regiões emergentes do mundo e uma força de trabalho bem treinada. Este estudo estima que os investimentos necessários para manter e expandir a produção industrial de madeira em tora podem exigir cerca de US$ 40 bilhões por ano até 2050. Para atender ao crescimento esperado do consumo de produtos madeireiros em 2050, é possível que investimento anual de mais US$ 25 bilhões serão necessários na modernização e no estabelecimento de indústrias. Se a demanda por materiais aumentar para substituir materiais não renováveis, os requisitos anuais de investimento em silvicultura e indústrias relacionadas podem aumentar em outros US$ 4,5 a 7 bilhões.

O aumento da produtividade na silvicultura e nas indústrias de base florestal pode resultar em um aumento moderado do emprego, mas o emprego pode até diminuir. No entanto, a crescente demanda por materiais que possam substituir materiais não renováveis ​​pode levar ao aumento do emprego. Os requisitos de mão-de-obra das futuras indústrias madeireiras serão mais sofisticados e garantir um número suficiente de pessoal bem treinado exigirá forte educação e treinamento. A maioria dos setores florestais nas economias emergentes já carece de uma força de trabalho suficientemente qualificada, e o setor florestal deve competir com outras indústrias por talentos nos níveis de gestão e produção.

Dado que a demanda futura deve crescer e ser mais forte nos mercados emergentes e que o potencial de produção de madeira em tora é significativo nas regiões tropicais e subtropicais, parece provável que os investimentos da indústria florestal sejam nessas regiões. Os investimentos na expansão e modernização das indústrias florestais e de sua força de trabalho exigirão o esforço conjunto dos setores público e privado.

Por outro lado, atender à demanda futura de combustível lenhoso exigirá uma alocação otimizada de recursos e uma visão política clara da contribuição da energia lenhosa para o mix de energia renovável em 2050. As perspectivas para o combustível lenhoso no mix energético futuro estão sujeitas a altos níveis de incerteza. A trajetória do uso de combustível lenhoso será determinada por:

1) Seu papel futuro no mix de energia renovável, que é controverso, está em discussão e pode levar a um aumento substancial da demanda.

2) As necessidades de subsistência de populações crescentes em economias emergentes, que variam em função do crescimento da renda e da expansão da infraestrutura energética. No final de 2020, ainda havia 2,3 bilhões de pessoas que dependiam da lenha como principal fonte de energia para cozinhar e se aquecer.

Apenas pequenas mudanças nos fatores relevantes causam desvios substanciais nas perspectivas de consumo de longo prazo. A perspectiva global de combustível lenhoso para 2050 fornecida por instituições relevantes (IEA, IPCC) sugere uma ampla variedade de cenários, variando de uma redução de 19% a um aumento de 400% no consumo em comparação com os níveis de 2020. As variações são causadas pelas suposições subjacentes dos drivers que influenciam o futuro uso moderno e tradicional de madeira como combustível.

Independentemente dos volumes necessários, a alocação de recursos para a produção de combustível lenhoso deve ser otimizada sem comprometer a sustentabilidade dos ecossistemas. Diante da expectativa de demanda crescente nas economias emergentes, o estudo da FAO vê oportunidades para ampliar a área de bosques para lenha e expandir sistemas agroflorestais que possam ser alinhados com iniciativas de restauração da paisagem florestal. A oferta de combustível lenhoso em regiões do mundo industrializado que são predominantemente temperadas e boreais com recursos florestais em regeneração natural pode depender cada vez mais de florestas plantadas e resíduos da indústria que não podem ser usados ​​em outras indústrias madeireiras.

  • Os desafios para o abastecimento sustentável de combustível lenhoso no futuro para atender a demanda devem-se principalmente a fatores políticos no desenvolvimento industrializado e socioeconômico nas regiões emergentes do mundo:
  • O combustível de madeira continuará a ser a principal fonte de energia para muitos lares em economias emergentes. Garantir o acesso a combustível lenhoso sustentável para os consumidores privados que dependem dessa fonte por razões econômicas é uma tarefa pública comparável ao fornecimento de eletricidade ou água. Isso deve ser considerado no planejamento estratégico nacional e provido de orçamentos e recursos confiáveis.
  • As políticas de energia renovável nas regiões do mundo industrializado devem definir claramente o papel da madeira como combustível na matriz energética pretendida. Isso ajuda a promover investimentos que permitirão aos players florestais atender à demanda crescente, aumentando a produção de combustível lenhoso, a logística da cadeia de suprimentos e evitando distorções de mercado e escassez de recursos para as cadeias de suprimentos

Fonte: Móveis de Valor

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LD Celulose procura colaboradores em Minas Gerais

A LD Celulose, empresa que nasceu de uma parceria entre a austríaca Lenzing e a brasileira Dexco, com o propósito de construir uma das maiores fábricas de celulose solúvel do mundo, está atrás de novos funcionários no mercado de trabalho. Assim, antes de falar mais sobre a empresa, veja quais são os cargos:

  • Analista de Facilities Sênior – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Analista de Manutenção Mecânica Florestal SR – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Assistente de Almoxarifado – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Banco de Talentos – Indianópolis – MG e Remoto – Banco de talentos;
  • Mecânica ou Mecânico – Máquinas Florestais (Prata – MG) – Efetivo;
  • Médica ou Médico do Trabalho – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Operadora ou Operador de Área (Caldeira de Recuperação Química) – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Operadora ou Operador de Área – Caustificação e Forno de Cal – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Operadora ou Operador de área – Pátio de Madeiras – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Operadora ou Operador de Máquinas I – Pátio de Madeiras (GRUA Florestal) – Indianópolis – MG;
  • Supervisor (a) de produção – Silvicultura – Indianópolis – MG – Efetivo;
  • Supervisor (a) de Manutenção – Operações Florestais – Indianópolis – MG – Efetivo.

Mais sobre a LD Celulose e como se candidatar

Como já foi possível verificar a lista de cargos, a inscrição acontece de forma bastante intuitiva e rápida. Você só precisa acessar esse link para ir automaticamente à página do 123 empregos. Por lá, é só conferir todos os detalhes referentes à vaga (requisitos, funções, benefícios, horário de trabalho, etc..) com atenção e se candidatar.

Sobre a LD Celulose, é válido frisar que, localizada no Triângulo Mineiro, entre os municípios de Araguari e Indianópolis, a fábrica tem capacidade produtiva de 500 mil toneladas ao ano e usa matéria prima oriunda de florestas 100% certificadas. As áreas florestais utilizadas pela empresa terão uma infraestrutura robusta de monitoramento e proteção.

Por fim, toda a celulose solúvel é produzida para ser exportada para fábricas da Lenzing, onde será transformada em fibra de baixo impacto ambiental, para ser usada em fios e tecidos para roupas, além de outras aplicações, como lenços umedecidos, máscaras faciais e produtos de higiene.

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MP-RS diz que novas regras da silvicultura no RS favorecem apenas empresa que fez a proposta

Órgão determinou a inclusão de documentos e maior prazo de consulta pública sobre o novo zoneamento

O avanço da proposta de um novo Zoneamento da Silvicultura no Rio Grande do Sul sofreu um freio imposto pelo Ministério Público do Estado (MP-RS). No último dia 6 de abril, a promotora Annelise Monteiro Steigleder, da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, determinou a anulação da consulta pública que revisa o Zoneamento da Silvicultura, publicado no dia 31 de março. O novo zoneamento propõe ampliar a área de silvicultura no RS, setor econômico que envolve a plantação de eucalipto para a produção de celulose, entre outros usos.

Na decisão, a promotora afirma que uma nova consulta tem que ser feita com prazo mínimo de 30 dias, e não de apenas quatro dias úteis como inicialmente proposto pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), às vésperas do feriado de Páscoa. A medida já foi cumprida pela Sema e o novo prazo da consulta pública se estende agora até o dia 2 de maio.

A proposta de um novo Zoneamento da Silvicultura tramitou na Câmara Técnica de Agricultura e Agroindústria do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), elaborada pela empresa Codex, sob financiamento da empresa CMPC, e protocolada no Consema pela Fiergs.

No último dia 31 de março, a Câmara Técnica deu por encerrada a discussão e publicou o edital da consulta pública para receber contribuições sobre a minuta de resolução que revisa o Zoneamento da Silvicultura. Um dos problemas apontados pelo MP-RS é que a minuta incluiu apenas documentos elaborados pela empresa Codex, deixando de fora estudos e pareceres elaborados pelo Grupo de Trabalho composto por outros integrantes. Com isso, a minuta, segundo o MP-RS, refletiu “uma posição unilateral que privilegia o interesse da empresa que patrocinou a proposta da Codex”. Por isso, em sua decisão, a promotora determinou a publicação de todos os estudos e pareceres técnicos produzidos sobre a proposta de Zoneamento Ambiental da Silvicultura.

Atendendo uma ponderação apresentada pelo Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (InGá), a promotora ainda determinou que a proposta da CODEX seja submetida à Câmara Técnica da Biodiversidade, para ser revista e incorporar as sugestões técnicas da FEPAM e outras instituições que integram o Grupo de Trabalho, principalmente as contribuições relativas à proteção do Pampa, a definição de limites de tamanho, quantidade ou distanciamento de maciços para as Unidades de Paisagem, bacias hidrográficas e à proteção dos recursos hídricos.

Segundo o InGá, a atual proposta representa somente aumento de áreas de plantios de silvicultura, em quase todas as Unidades de Paisagem e Bacias Hidrográficas, o que implicaria em maior conversão dos campos nativos do Pampa, o bioma que mais área perdeu nos últimos 36 anos (29,5% segundo Mapbioma 2022).

“Tal situação remete à necessidade de maior debate também na Câmara Técnica de Biodiversidade do Consema, como foi na últimas resoluções de 2008 e 2009, já que a Câmara Técnica de Agropecuária e Agroindústria tem demandas econômicas legítimas, mas que não se pode abstrair um debate na referida Câmara Técnica que trata dos temas dos impactos à biodiversidade, a fim de se assegurar equilíbrio de visões”, sustenta o instituto.

A decisão da promotora enfatiza que o estudo da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) sobre recursos hídricos não foi minimamente contemplado na minuta de resolução publicada na consulta pública, apesar de ter apontado problemas importantes sobre a proposta de revisão do zoneamento.

Entre as questões levantadas pela Fepam, está a proposta estimar disponibilidade hídrica potencial, embora na gestão de recursos hídricos seja usado o parâmetro de “disponibilidade hídrica para fins de outorga. O estudo da Fepam também aponta que a proposta usou “dados médios” de disponibilidade hídrica potencial, sem considerar os seguidos anos de forte estiagem que atinge o Rio Grande do Sul, com chuvas abaixo da média. Para a Fepam, é preciso avaliar o impacto da alteração do zoneamento em situação de falta d’água.

“A eventual publicação de resolução do Consema de novo Zoneamento Ambiental da Silvicultura sem os limites apontados como necessários pelo órgão ambiental do RS, incumbido do futuro licenciamento da silvicultura, representará atentado ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado do RS, ensejando nova judicialização, com graves prejuízos para a segurança jurídica e para possíveis investimentos econômicos no RS”, diz trecho da decisão da promotora, considerando que os limites relativos ao tamanho e distância dos maciços florestais já foi tema de julgamento no TJ-RS em 2008.

Fonte: Sul21

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