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É possível o anúncio de mais uma fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul

Afirmação é do governador do Estado, Eduardo Riedel

Eduardo Riedel fala dos desafios de seus primeiros meses de administração, da discussão sobre a preservação do Pantanal e de como está otimista com investimentos na área da celulose.

Prestes a completar quatro meses à frente do governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel já vai implementando sua marca na gestão estadual. Nesta semana, ele deve anunciar novidades que estão ligadas a programas sociais e de infraestrutura.

Mas Riedel tem temas mais complexos para resolver. Um deles é a concessão de rodovias e de ferrovias federais, que não podem ser um entrave para a logística de Mato Grosso do Sul. 

Ele também tem dedicado esforços para implementar uma política pública que reduza o temor da violência nas escolas. Quanto ao meio ambiente, está trabalhando em um projeto que concilie o apelo para a preservação do Pantanal e o desenvolvimento dos municípios que estão em seu entorno. 

Apesar dos desafios, está otimista e acredita que, ainda em seu mandato, mais uma gigante da celulose anunciará investimentos bilionários no Estado e que a unidade de fertilizantes da Petrobras (UFN3) será retomada. 

 
Como está a relação do PSDB com o aliado PP? A gente percebe que o PSDB hoje é um partido consolidado no Estado, o que tem mais prefeituras, e que o PP tem um plano de avançar. Como mediar essa disputa por espaço dentro da aliança?

Acho que foi até por isso que o Marco Aurélio Santullo [presidente do PP] deixou o governo. Foi para liderar esse processo político no PP, justamente para ter o ponto focal: a pessoa que possa sentar com o presidente do PSDB, com a diretoria do diretório do PSDB, e discutir essas alianças no âmbito municipal, né?

Está sendo tratado na mesa de conversa. Onde a gente conseguir convergência de grupos, ótimo.
 
Sim, mas é possível que eventualmente possa haver disputa entre PP e PSDB em alguns municípios?

Pode ser que em alguma cidade tenha uma disputa, mas sempre com um padrão ético. A disputa é natural, a democracia é isso. Portanto, essa aliança está sendo tratada de uma maneira tranquila, natural e com diálogo. 

O debate sobre o possível avanço das monoculturas no Pantanal tem ganhado escala, ao mesmo tempo em que o bioma tem aumentado sua projeção mundial, seja pelo apelo ambiental ou turístico. Como o governo está lidando com isso?

O Pantanal é um bioma único, tem uma biodiversidade muito grande e é muito representativo para todo o território de Mato Grosso do Sul: tem quase um terço do nosso território e tem de ser tratado sob essa perspectiva.

É um grande ativo que Mato Grosso do Sul tem e tem de ser explorado da maneira correta. 

E qual seria essa maneira? Plantando soja no Pantanal? Não. Há quem fale de determinadas culturas no Pantanal, mas elas são inviáveis pela natureza do que é o bioma.

A gente tem de adotar os mecanismos de proteção, de garantia que essa riqueza, que essa biodiversidade desse bioma seja mantida, mas com respeito e garantindo a viabilidade das pessoas que moram lá. Mas, claro, a gente não pode esquecer que o “bicho homem” está lá dentro, que é o pantaneiro, e que há uma cultura por trás disso.

E é essa cultura, a habitação humana, que muitas vezes garantiu o Pantanal estar do jeito que está. Então temos todos de tomar um pouquinho de cuidado. Quando se fala em fazer estrada no Pantanal, há pessoas que dizem: “Sou contra estrada no Pantanal”. Mas e as pessoas que estão lá? Essas são obrigadas a ficarem isoladas?

A demorarem três dias para chegar a uma cidade mais próxima? Então, até nos lugares mais remotos do mundo é necessário ter o mínimo de infraestrutura, de maneira adequada, sem poluir, com energia renovável.

Tudo isso deu condição para as pessoas que estão lá terem o mínimo da maneira correta. Essa foi a visão que tivemos, por exemplo, com o Ilumina Pantanal, que é um projeto que se viabilizou da maneira correta, adequada, sem poluir, com energia renovável, e deu condição de as pessoas que estão lá terem o mínimo.

Essa é a visão em relação ao Pantanal e a diretriz que vamos assumir enquanto política pública.

E quanto à política de zoneamento agroecológico? Ela já existe? Como o Estado encara essa possibilidade de haver monocultura no Pantanal?

Temos diferentes pantanais, e essa é uma discussão pertinente. Há um peri-Pantanal. Temos também o Pantanal da Nhecolândia, o Pantanal do Abobral, do Nabileque, lá em cima, depois do Taquari.

E em uma grande parte do Pantanal não cabe nenhum tipo de atividade agrícola em escala. Nem que se queira, é economicamente inviável, é impossível.

Aí temos uma região do peri-Pantanal, que está próxima ao Pantanal, mas em que existem algumas iniciativas, porque o risco é alto, a tecnologia não é dominada. Pelo fato de isso ter acontecido agora, gera toda uma discussão em torno da agricultura, e essa discussão é legítima.

O governo tem de estar atento a isso, e nós já estamos trabalhando e estudando em cima dessa discussão para garantir que o Pantanal tenha sua preservação. Para que isso não ocorra, não se expanda nessa região.
 
Mas já há plantio de soja em rios da Bacia do Rio Paraguai. O que é necessário então é uma delimitação?

Sim, temos duas grandes bacias, a do Rio Paraná e a do Rio Paraguai. Para o sudoeste do Estado temos Jardim, Caracol, Bela Vista, Guia Lopes, Anastácio. A agricultura cresceu nessas cidades. Agora, de fato, o manejo nelas é diferente.

Sim, e no caso de Bonito, por exemplo, tem a preocupação com o turismo, tivemos o problema do turvamento das águas…

Os setores têm de dialogar. Temos de ter muita rigidez com plantações em Bonito, com tecnologias de manutenção do solo. Tem de ser plantio direto, tem de fazer curva de nível. Não se pode abrir mão disso. E a fiscalização tem de estar atenta a isso.

Agora fazendo uma ponte para o Parque das Nações Indígenas e o Bioparque. O que vocês têm em mente? Fazer um parque que agregue atrações pagas e gratuitas, culturais, científicas e esportivas?

A ideia é criar um espaço multicultural. Um espaço que faça menção e uma homenagem ao nosso bioma Pantanal. O Bioparque já é algo muito forte nisso, né? Mas que a gente traga todas as influências culturais para dentro desse parque, desse complexo, é um atrativo, né?

Das mais diversas naturezas ali. Pretendemos entregar para quem sabe fazer, para quem conhece do assunto, sem tirar do cidadão um espaço que é de uso gratuito. Se a pessoa quiser correr, vai lá, não vai ter problema nenhum.

“Ah, mas e se ela quiser andar de roda-gigante?”. Tudo bem, ela adquire um tíquete. Também terá um restaurante, um bar, água de coco. Então, a ideia é pensar o Parque das Nações como um espaço absolutamente central para o bem-estar da população como um todo.
 
E o edital, sai ainda neste ano?

De repente é possível. Essa é uma parceria nossa com o BNDES. O BNDES esteve aqui com toda a sua diretoria, passamos dois dias trabalhando com a equipe, tive uma reunião com eles.

E eles já estão definindo quem vai fazer o estudo. Será uma licitação internacional, por isso agora eles vão fazer o estudo de viabilidade para nós colocarmos em leilão lá na frente. Acho difícil executar neste ano, mas a contratação do estudo, a execução do estudo, sai, sim.

Então, quando se faz o estudo, é como mostrar um diamante bruto a ser lapidado, que pode gerar um x de rendimento para quem se interessar.

Aí se escreve um edital baseado no estudo e vamos para a concessão, para o leilão com o edital. Mostramos ao mercado, fazemos uma audiência pública. Há todo um procedimento a ser seguido.

No Bioparque, vamos continuar com uma linha forte de pesquisa e de educação. Não vamos abrir mão das escolas públicas estarem presentes, visitando. Mas ele integra todo o estudo para o parque.

Neste mês de abril, vimos uma escalada da violência escolar pelo Brasil. Como você enxerga esse problema? Tem de envolver toda a sociedade também?

O que eu acho é que o poder público tem de passar uma mensagem e liderar um processo de essa mensagem chegar à sociedade, para que ela dê a atenção que esse problema requer. O poder público não vai resolver essa situação, o que vai resolver é uma conscientização coletiva.

Aí, a partir dessa mensagem, que tem de ser poderosa para as famílias, para os pais e mães, e quando a gente fala em família também não é somente naquele conceito antigo. Família é o ambiente que for dessa criança ou adolescente.

É para que haja uma atenção dentro desse ambiente. Estamos tratando de um fenômeno mundial, não é uma questão só no Brasil agora.

Há vários elementos que levaram a isso, é uma questão sociológica muito forte e tem de ser trabalhada com as famílias, com os adolescentes, com os meios de comunicação, com as plataformas. Para situações complexas, não existem soluções simples, não é?

Na verdade, pôr arma na escola não está resolvendo absolutamente nada. Até falaram em pôr Exército na rua: um monte de soldado parado na esquina fazendo o quê? Revistando crianças?

O policiamento só se faz necessário em momentos extremos, o policiamento preventivo, e nós temos aqui um projeto fantástico, o Escola Forte, Família Segura.

É o policiamento que se aproxima da escola, se aproxima da comunidade, dos pais, dos diretores, dos professores, dos alunos. Não é um ambiente de medo, é um ambiente de confiança.

O processo preventivo de confiança e de construção do ambiente escolar passa por esse projeto. Com o monitoramento eletrônico, nós temos uma resposta rapidíssima a situações extremas.

Como estão as negociações com o governo federal sobre as concessões de rodovias? Em janeiro, quando tomou posse, você havia dito que pretendia pedir a delegação de rodovias e de ferrovias federais caso a União não avançasse.

O governo federal está começando a atuar em cima de alguns eixos importantes na manutenção. Os processos de PPPs [parcerias público-privadas] estão avançando na modelagem deles. E repito: aquilo que eles tiverem dificuldade ou não quiserem por uma questão de pensamento, o Estado tem interesse em assumir.

Nós temos o caminho da modelagem adequada, do leilão feito, o que não podemos é inibir esses investimentos em função de uma possível demora. Agora, é um ativo deles, do governo federal. Mas nós vamos insistir nessa tese.

E quanto às estradas estaduais, o que tiver viabilidade nós vamos concessionar. O que não tiver viabilidade, vamos avançando com o investimento e com a capacidade que o Estado tem.
 
No caso da BR-262, sobretudo no trecho que liga Campo Grande a Três Lagoas, ela não está nos planos do governo federal, pelo menos por enquanto. Essa é uma das rodovias que o governo está disposto a pegar? Há viabilidade?

A BR-262 ainda não está no horizonte do governo federal, pelo menos eles não têm aventado isso. Acho que sim, tenho muita convicção disso.

Ali não é preciso fazer uma duplicação integral, mas um projeto bem modelado, onde há terceira faixa, serviço. É superviável, e a gente deve avançar nisso.

E quanto à Malha Oeste? Existe uma grande janela de oportunidade de demanda. Se o projeto de relicitação da União demorar, e também com o Marco Estadual das Ferrovias, também é possível pedir a delegação dela?

É possível. Essa é uma discussão que a gente vai abrir. Primeiro com a ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres] e depois com o Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes]. E temos uma audiência pública que vai iniciar o processo de relicitação da Malha Oeste.

É um projeto de longuíssimo prazo de viabilidade, por isso nós temos de procurar entender um pouquinho o projeto para avaliar se o governo federal consegue levar adiante um projeto exitoso, de concessionar, ou se terá dificuldade. Se tiver dificuldade, nós temos de inovar.

De repente dividir o trecho, o Estado assume uma parte, e aí criar outros mecanismos para viabilizar, o que é o nosso objetivo. Nosso objetivo é viabilizar. 

Da parte estadual, o que ainda dá para fazer e está previsto para ser entregue na Infraestrutura?

A gente está com rodovias em pavimentação: MS-164, MS-166, MS-316, MS-289, MS-245, MS-338. São grandes eixos rodoviários e que mudam a cara de regiões importantes.

Como aqui entre Anastácio e Bonito [a rodovia do 21], que está em pleno andamento. Tem outras rodovias que vamos começar também. Esse é o nosso trabalho, e para isso não precisa de viabilidade econômica para concessionar. É o Estado investindo e fazendo. 

Futuramente, podemos ter o anúncio de mais uma indústria de celulose ainda em seu governo?

Em relação a mais uma indústria de celulose, é possível. Não tem nada concreto, mas temos grandes players, grandes empresas olhando esse setor aqui.

E por que temos grandes empresas vindo para cá? O custo de produção é muito abaixo do que em outros lugares, no Brasil já é muito mais competitivo que no Chile e na Europa, pelas condições que estão formadas.

E Mato Grosso do Sul, dentro do Brasil, é o lugar mais competitivo de produção de celulose. Para se ter uma ideia, são US$ 289 a média brasileira, e aqui é a metade disso, e a margem é muito maior. Então, é possível que outros players venham para cá.

E tem a discussão da Eldorado com a Paper Excellence, e na hora que definir, pode ser uma segunda planta, uma duplicação. Então, no meu mandato, é possível que vejamos o anúncio de mais uma fábrica.

Agora em maio, teremos boas notícias da UFN3, de Três Lagoas?

Quanto à UFN3, é foco total. Transforma muita coisa e ajuda a produção. Estou otimista e no mês de maio vamos trabalhar firme nisso.

Perfil: Eduardo Riedel é governador de Mato Grosso do Sul desde janeiro deste ano. Já foi secretário de Infraestrutura e de Governo e também é empresário. É formado em Ciências Biológicas pela UFRJ e mestre em Zootecnia pela Unesp.

Fonte: Correio do Estado

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ILPF: quatro letras que transformam dentro da porteira

Desde que passou a apostar na tecnologia, Fazenda Santa Brígida, em Goiás, deixou de lado os recorrentes prejuízos para se tornar referência nacional em produtividade e sustentabilidade

Em 2002, com a morte inesperada do marido, a dentista Marize Porto teve que enfrentar um dilema, pois não detinha conhecimentos do setor agropecuário. Diante da situação, acabou por delegar a administração da Fazenda Santa Brígida, no município de Ipameri, no interior de Goiás, a uma pessoa de confiança. Com o passar do tempo, no entanto, começaram a chegar relatos de que o patrimônio da família estava se deteriorando rapidamente, com o solo arruinado e as contas no vermelho.

Quatro anos depois, em 2006, Marize ouviu de especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que poderia recuperar as áreas de pastagens degradadas e retomar a capacidade produtiva do local a um custo praticamente zero, utilizando a agricultura como ferramenta. Sem pestanejar, ela decidiu tomar as rédeas da administração do negócio e dar outro destino à Fazenda Santa Brígida.

Com a nova jornada exigia preparo, Marize buscou conhecimento técnico qualificado. Bateu na porta da Embrapa, que apontou a solução para o problema em uma sigla de quatro letras: Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF).

“O começo foi desafiador. Quando instalei o sistema, as pessoas falavam que não podia plantar grãos junto com capim, que gerava competição, não daria certo. Como o ILPF é uma proposta disruptiva, que quebra o padrão de pensamento, ouvi muita coisa desse tipo”, recorda Marize, diante da certeza de que valeu a pena.

Atualmente, a Fazenda Santa Brígida é uma das principais referências deste sistema produtivo no Brasil, e uma verdadeira sala de aula a céu aberto, onde produtores, especialistas e estudantes do país vão em busca de conhecimento. Inclusive, no mês de março, profissionais do Sistema FAEP/SENAR-PR e da cooperativa Cocamar, de Maringá, participaram de um Dia de Campo no local, para conhecer de perto os resultados do sistema produtivo.

Mix de culturas

De 2006, quando teve início a transformação da fazenda, até hoje é difícil elencar as mudanças na Santa Brígida, diante da enorme quantidade. O primeiro passo foi promover a correção do solo. Na sequência, a instalação das lavouras de soja e milho nas áreas ocupadas por pastagens degradadas. A receita obtida com os grãos pagou as contas da operação e o resultado prometido pelos pesquisadores da Embrapa foi entregue: pasto de primeiro ano de boa qualidade.

A partir daí, iniciou-se um ciclo virtuoso, cujos resultados vêm aumentando ano a ano. As variedades de forrageiras, os consórcios com graníferas anuais e a sucessão de culturas foram sendo ampliadas, bem como o ajuste correto da pressão do pastejo. Atualmente ocorre a rotação da soja e o milho com diversas espécies diferentes de grãos e forrageiras. “Quanto maior o número de espécies forrageiras, melhor a produtividade e o controle de pragas e doenças”, explica Roberto Freitas, consultor agrícola da Santa Brígida.

Segundo o especialista, essa estratégia também tem caráter econômico. “No cerrado, o fósforo é problemático, pois não solubiliza facilmente. Mas algumas plantas aceleram esse processo e deixam o fósforo acessível”, explica. Com isso, a conta com fertilizantes minerais também diminui.

Durante a primeira safra, há áreas com soja, outras com milho consorciado com braquiária e ainda um espaço destinado ao pastejo intensivo de bovinos. Na segunda safra, áreas com milho braquiária, sorgo consorciado com capim tamani, girassol com braquiária, além de um mix forrageiro tomam conta do local. “As forrageiras trazem ganhos para a produção agrícola. Além disso, o pastejo sobre a palhada não compacta o solo e aumenta a produtividade da soja”, observa Freitas.

Pecuária intensiva

A produtividade de um animal por hectare em 2006 dobrou no ano seguinte, e seguiu aumentando expressivamente nas temporadas seguintes. Hoje, a propriedade contabiliza 630 animais em 84 hectares, com resultado operacional de 54 arrobas por hectare. O talhão é dividido em 16 piquetes, aos quais a cada três anos a atividade agrícola retorna. Existem também outras áreas de 150 hectares voltadas exclusivamente a pastagens, já que a declividade do terreno dificulta a introdução da agricultura, e outros 45 hectares em que as pastagens dividem espaço com uma floresta de eucaliptos.

Por opção, a fazenda não recria animais. A estratégia é adquirir no mercado conforme a disponibilidade, de modo que existem diferentes raças e cruzamentos em campo. O tempo em que permanecem na fazenda varia entre 12 e 16 meses. A terminação é feita em confinamento, com suplementação mineral que varia entre 0,1% e 0,2% conforme a estação (das águas ou seca). Para dar suporte a esta operação, foi construída uma fábrica de rações e suplementos dentro da Santa Brígida.

Os resultados do sistema que alia produção de grãos e de carne apresentados chamam a atenção. A atividade de pecuária de corte rende R$ 9,4 mil por hectare. Além disso a integração das atividades agrícola e pecuária traz ganhos adicionais para ambas.

“Os animais são grandes cicladores de nutrientes no solo. Cada 1% de aumento na matéria orgânica corresponde a 18,7 litros a mais de água retida por metro quadrado”, explica William Marchió, consultor pecuário da Santa Brígida.

Silvicultura

O componente florestal foi introduzido no terceiro ano após a proprietária assumir a gestão da fazenda. No começo foram quatro hectares de eucaliptos. Diante do bom desenvolvimento das árvores, ocorreu a expansão nos anos seguintes. Atualmente, 45 hectares estão tomados por um consórcio de eucaliptos com pastagem de braquiária, que além de alimento contribui com o bem-estar dos bovinos por meio da sombra projetada. Outros 10 hectares abrigam florestas, somando 40 mil árvores.

Apesar de ainda não ter sido colhida, essa floresta contribui com os resultados da fazenda ao capturar o carbono da atmosfera, neutralizando parte das emissões que ocorrem na atividade pecuária, sem contar a questão paisagística.

Fonte: CNA

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Operação de papel Tissue da Bracell terá investimento de R$2,5 bilhões

Ao todo, companhia está investindo R$ 5 bilhões em novas operações em Lençóis Paulista

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, acaba de anunciar o início da obra civil da maior fábrica de papel tissue da América Latina. A unidade está sendo construída ao lado da fábrica de celulose da Bracell, em Lençóis Paulista (SP). Ao todo, a companhia está investindo R$ 5 bilhões na cidade, sendo R$ 2,5 bilhões na construção da fábrica de papel tissue, com previsão de início da operação em 2024, e a outra metade do valor para o investimento em uma planta de produção de Clorato de sódio e Peroxido de hidrogênio, componentes químicos utilizados no processo produtivo de celulose.

“Nossa nova fábrica de Papel Tissue será a unidade mais produtiva do Brasil. Este projeto reforça nosso comprometimento de investir no país, contribuindo com a produtividade e sustentabilidade de maneira transversal ao negócio. É um marco que nos deixa bastante otimistas com as perspectivas de desenvolvimento, pois queremos agregar valor e expandir ainda mais as operações downstream de papel Tissue”, afirma Praveen Singhavi, Presidente da Bracell.

Para Eduardo M. Aron, Diretor Unidade Negócios de Tissue, a expectativa é que a simbiose industrial integre não apenas a atividade econômica, como também os esforços da Bracell para o meio ambiente e bem-estar da comunidade. “Por meio do intercâmbio de matéria-prima, energia e água, reduziremos os impactos resultantes da nossa atividade industrial, além de custos operacionais”, diz.

A nova fábrica contará com quatro máquinas para produção de papel tissue, que serão convertidos em dois produtos: papel higiênico e papel toalha. Com capacidade produtiva de 240 mil toneladas por ano, a fábrica será uma das mais modernas e sustentáveis do mundo, 100% automatizada e a única no Brasil a operar totalmente livre de combustíveis fósseis.

Na fase de construção do projeto, é esperada a geração de mais de 2.000 postos de trabalho e, para a operação, serão 550 empregos permanentes. O foco da contratação está no interior de São Paulo, região de atuação, visando ampliar o compromisso da Bracell de fomentar o desenvolvimento local.

Em janeiro deste ano, a Bracell assinou acordo para aquisição da OL Papéis Ltda. para reforçar sua entrada no mercado de papel tissue e expandir sua atuação no Brasil. A presença das marcas da OL é concentrada na região Nordeste, com fábricas na Bahia, em Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, e em Pernambuco, no município de Pombos. A aquisição já foi aprovada pelo CADE.

A companhia também detém uma operação de celulose que, nos últimos quatro anos, representou um investimento de mais de R$ 15 bilhões no país. Considerada a maior e mais sustentável do mundo, a fábrica possui duas linhas flexíveis que produzem tanto celulose kraft quanto celulose solúvel. Além disso, seu funcionamento é livre de combustíveis fósseis.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com operações industriais no Brasil, sendo em Camaçari, na Bahia, e em Lençóis Paulista, em São Paulo. Nestes estados a companhia mantém operações florestais e, desde 2021 vem expandindo essas atividades no estado de Mato Grosso do Sul. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. A Bracell também é signatária dos princípios de empoderamento da ONU Mulheres.

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Eldorado Brasil integra ação para divulgar medidas anticorrupção

A companhia participou da criação do Guia de Boas Práticas Anticorrupção da Agroindústria

A Eldorado Brasil conta com um Programa de Compliance alinhado aos mais altos padrões de conformidade e aplicado nas condutas internas e em todos os níveis de relacionamentos da empresa no mercado. Entre os movimentos da cultura da ética da companhia está a participação na Ação Coletiva Anticorrupção da Agroindústria, do Pacto Global da ONU Brasil (Organização das Nações Unidas). A plataforma desenvolveu o Guia de Boas Práticas Anticorrupção da Agroindústria, que está completando um ano, e a Eldorado reitera a importância de fazer parte de iniciativas que tragam transformação para o setor a partir de condutas corretas e a disseminação de mensagens de boas práticas nos negócios.

O Guia tem como objetivo fornecer orientações e compartilhar boas práticas para empresas de todos os portes e diferentes organizações do setor, com o intuito de ser uma ferramenta educativa e de conscientização. Produzido por 17 empresas do setor agroindustrial, o documento foi elaborado em conjunto por 44 membros voluntários da Ação Coletiva do Setor da Agroindústria, o que demonstra um esforço coletivo, no qual estratégias e metas claras foram definidas visando mudanças impactantes no ambiente de negócios.

Entre os colaboradores do conteúdo está o gerente de Compliance da Eldorado Brasil, André Tourinho, que destaca a relevância desse engajamento e a necessidade de que ele seja permanente. “Apoiar a integridade no ambiente de negócios é nosso compromisso, e o Guia é o primeiro resultado da Ação Coletiva que conta com outras empresas também. Estamos vivenciando uma grande oportunidade de promover a cultura ética, construindo um legado de mais transparência no setor”, frisa. 

Como é o Guia
O Guia de Boas Práticas Anticorrupção da Agroindústria tem acesso gratuito e, além de contextualizar os temas de ética e sintetizar o que os membros da Ação Coletiva preconizam, exemplifica como agir em algumas situações no ambiente de negócios.

Os principais pontos elencados no documento que tangem à ética e à integridade são:

  • Relacionamento com o Poder Público e as Instituições Internacionais
  • Combate à Corrupção, à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo
  • Meio Ambiente, Responsabilidade Social, Governança Corporativa e Direitos Humanos
  • Defesa da Livre Concorrência
  • Conflito de Interesses
  • Doações e Patrocínios
  • Brindes, Presentes e Hospitalidades
  • Medidas para Prevenção, Detecção e Correção

Rede ética 
A Eldorado Brasil possui mais de 685 fornecedores no Mato Grosso do Sul, além de parceiros desde a sua criação, em 2010, como a Andritz, grupo internacional líder tecnológico e de mercado global na indústria de celulose, papel e diversos segmentos.  

Para o presidente da Andritz Brasil, Luís Bordini, a iniciativa do Guia tem o apoio da empresa por entender que a ação promove o crescimento de virtudes. “É deveras importante, pois promove o desenvolvimento humano e a qualidade moral dos indivíduos que trabalham nessa empresa, melhorando as suas atitudes, promovendo o bom diálogo e a ajuda mútua, contribuindo para o crescimento das pessoas, o desenvolvimento da empresa e o enriquecimento moral de toda a sociedade.”

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Sobre a Eldorado Brasil
A Eldorado Brasil Celulose é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera fábrica, em Três Lagoas (MS), com capacidade produtiva de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 MWh de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – sendo autossuficiente. A base florestal é de mais de 260 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para atuar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil pessoas no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), está construindo um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com previsão de inauguração no segundo semestre de 2023.

Fonte: Eldorado Brasil

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Com foco na prevenção, Reflore/MS realiza 11a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios

A campanha foi lançada nesta terça-feira (25) na capital.

O fogo é perigoso; pode trazer consequências sociais, ambientais e sociais. Com a ´11a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios´ a Reflore/MS e as empresas associadas reforçam o compromisso com o setor de base florestal e com a sociedade sul-mato-grossense de desenvolver e promover a cultura da prevenção contra os incêndios florestais, compartilhando informações e realizando diversas ações.

As principais causas que geram incêndios são os fenômenos naturais, incidentes/acidentes, expansão de áreas rurais, cultura (hábitos, comportamentos) e principalmente o analfabetismo ambiental. Estima-se que grande parte dos incêndios são causados por humanos, por isso a importância de conscientizar as pessoas do campo e da cidade.

O fogo empobrece o solo, polui o ar que respiramos, pode causar acidentes nas rodovias por meio de sua fumaça, pode causar a morte de animais e pessoas e, trazer prejuízos financeiros para os produtores rurais. Com o tema ´Fogo Zero. O melhor combate é a Prevenção´ a Campanha deste ano busca levar informações para a sociedade, para as populações urbanas e rurais, alertando sobre as consequências do fogo e orientando e mostrando que a prevenção é a melhor opção para combater os incêndios florestais.

“O objetivo é o ´Fogo Zero´. Que a gente consiga (ao longo do tempo como entidade, como estado e como país) evitar o máximo possível os incêndios, porque eles são danosos para os seres humanos, para o meio ambiente e trazem prejuízos com relação as atividades agroindustriais que a gente exerce. Então ´Fogo Zero´ sempre vai ser o nosso objetivo! Acredito que a conscientização é o primeiro fator, o fator mais importante nesta luta. Juntos, somando forças, evitaremos os incêndios florestais. Afinal, o melhor combate é a prevenção!”, realça Junior Ramires, presidente da Reflore/MS.

Mais de 2 mil focos de calor foram registrados no MS em 2022

Conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 2022 foram registrados 2.368 focos de calor em Mato Grosso do Sul. Já com relação as ocorrências de incêndios florestais atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul foram 4.049 (conforme dados do CBMMS). No bioma cerrado, região onde está localizada grande parte das florestas plantadas do estado, a área queimada foi de 407.000 hectares.

Ações englobam panfletagem, palestras em escolas e treinamentos

Em um trabalho contínuo de prevenção e combate aos incêndios florestais, a união da Reflore/MS com as empresas do setor de base florestal, produtores rurais, entidades e agendes públicos, tem sido essencial. Para levar informações e orientações para as comunidades urbanas e rurais estão previstas diversas ações.

Para orientar e informar as pessoas foram instaladas diversas placas informativas na estrada da costa leste de MS (com contatos para casos de emergência). No Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, a Reflore/MS e profissionais das empresas associadas, vão realizar uma blitz educativa, levando informações aos condutores de veículos em pontos estratégicos das rodovias da costa leste do estado, com a distribuição de sacos de lixos automotivos, panfletos e adesivos.

Também haverá veiculações informativas em rádios e um trabalho constante nas redes sociais da Reflore/MS, das empresas associadas e dos parceiros da campanha, com publicações de peças publicitárias educativas e de vídeos virais informativos.

Para a Reflore/MS levar informações e orientações para as crianças é plantar uma semente da cultura da prevenção nas gerações futuras, por isso anualmente uma das principais missões da Campanha é levar conhecimento para os pequenos. Estão previstas palestras educativas em escolas rurais e urbanas da costa leste do estado, que serão conduzidas por profissionais das empresas associadas.

Treinamentos também estão previstos dentro das ações da ´11a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios´, para capacitar os profissionais do setor de base florestal no combate de incêndios florestais. Serão realizados o Treinamento de Brigadas de Incêndios e Treinamento SCI – Sistema de Comando de Incidentes, ambos em parceria com o Senar/MS e o Corpo de Bombeiros Militar de MS.

Faça sua parte e previna os incêndios florestais!

Estamos próximos do período mais crítico do ano. A baixa umidade relativa do ar, os ventos fortes, o calor e a falta de chuva podem contribuir para a incidência de incêndios se não formos responsáveis em nossas atitudes diárias. Por isso seja consciente: não acenda fogueiras perto das matas, não ateie fogo em terrenos e lixos, não jogue lixo nas margens das rodovias (vidros e latinhas, por exemplo, funcionam como lentes e podem causar incêndios), faça manutenção periódica no motor de caminhões, máquinas e tratores (os veículos podem soltar faíscas pelo escapamento e causar incêndios) e não solte balões.

A ´11a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios´ é realizada pela Reflore/MS com as empresas associadas, em parceria com o Governo do Estado de MS, Comitê do Fogo de MS, Sistema Famasul, Senar/MS, Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, Ibama/MS, Crea/MS e Biosul/MS.

Reflore/MS: é a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas que reúne importantes empresas da cadeia de base florestal com sede ou filial em Mato Grosso do Sul. Tem como missão congregar, promover e defender os interesses coletivos das Empresas Associadas que se dedicam ao Desenvolvimento Sustentável com base em Florestas Plantadas.

Fonte: Reflores MS

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Veracel abre oportunidades em diversas áreas, inclusive estágio

A Veracel, indústria de celulose do Sul da Bahia, está com vagas abertas. Oportunidades são para trabalho em Eunápolis, na Bahia. As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de abril

Veracel Celulose está com seleção aberta para diversas vagas na companhia. Os postos de trabalho são para Eunápolis (BA). As inscrições seguem até 27 de abril. Abaixo, mais informações sobre cada posto de trabalho.

Há vagas para viveirista florestal, algumas destinadas exclusivamente para mulheres. O cargo possui as seguintes responsabilidades e atribuições:

  • Efetuar coleta de estacas, estaqueamento, retirada de mudas das caves, raleamento, toaletes e seleção, por meio de procedimentos operacionais pré-definidos, para desenvolvimento de mudas com alto padrão de qualidade;
  • Recolher bandejas e tubetes da área para melhor organização do ambiente de trabalho;
  • Fazer a seleção de tubetes e enchimento das bandejas, para que possam ser esterilizados em água quente e ser enchidos com substratos;
  • Realizar a limpeza das casas de vegetação para a retirada de algas, resíduos e possíveis agentes patogênicos, promovendo a sanidade desse ambiente;
  • Realizar a limpeza dos pisos, galpões e corredores de trabalho, utilizando lavadora de alta pressão, para a retirada de lodo e resíduos, a fim de evitar pisos escorregadios.

Já a vaga de analista de Contratos Sênior possui as seguintes responsabilidades e atribuições:

  • Participar ativamente da elaboração de escopos de contratação de serviços e materiais apoiando as áreas contratantes;
  • Participar ativamente dos processos de contratação avaliando e sugerindo cláusulas de performance dos contratos;
  • Conduzir reunião com gestores e fornecedores;
  • Elaborar e acompanhar indicadores de performance dos contratos (KPIs e SLAs);
  • Elaborar e propor novos modelos de contratação (drivers, fórmulas e paramétricas de formação de preços);
  • Elaborar e monitorar modelos para avaliação de performance de fornecedores (matriz de performance, risco socioambiental e índice de qualificação);
  • Projetar inflação interna dos contratos;
  • Analisar a aderência da inflação interna ao mercado e possíveis oportunidades, rupturas, desequilíbrios e/ou pleitos;
  • Zelar para que o início da prestação de serviços/entrega de material e de seu término estejam rigorosamente cobertos pela vigência do contrato.

Será considerado um diferencial contar com:

  • Inglês Intermediário
  • Experiências em Gestão de Contratos e Projetos de Melhoria;
  • Experiências em áreas operacionais (Florestal e/ou Industrial);

Por fim, a Veracel está em busca de estagiários de nível superior. Podem se inscrever estudantes que estejam cursando as seguintes graduações: Administração, Economia, Ciências Contábeis, Análise Desenvolvimento de Sistemas, Ciências da Computação, Engenharia de Software, Sistemas da Informação, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Engenharia Produção, Engenharia Química, Agronomia, ou áreas correlacionadas.

Os selecionados poderão atuar nas seguintes áreas na companhia: Custos e Orçamentos, Sistemas TI, Planejamento Florestal, Infraestrutura TI, Produção Mudas, Produção Celulose, Segurança da Informação, Colheita Florestal.

As vagas possuem as seguintes responsabilidades e atribuições:

  • Apoiar no desenvolvimento e projetos da área;
  • Suportar às atividades básicas da área;
  • Desenvolver na prática os conhecimentos teóricos adquiridos;

Será considerado um diferencial contar com cursos complementares na área de formação do estudante.

É preciso ter disponibilidade para estágio de 30 horas semanais, das 8h às 15h. O estágio possui duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses.

O processo seletivo será promovido em alinhamento com os pilares de Diversidade e Inclusão da Veracel. Todas as vagas estão disponíveis para pessoas com deficiência. Para mais informações sobre cada vaga, basta clicar nos links indicados abaixo.

Inscrições até o dia 27 de abril pelo portal de Carreiras da Veracel. Acesse aqui.

A empresa oferece salários compatíveis com o mercado, além de benefícios como assistência médica, assistência odontológica, Cesta de Natal, previdência privada, programa de remuneração variável, programa de treinamentos, seguro de vida e vale-alimentação, entre outros.

A Veracel faz parte do ranking de melhores lugares para trabalhar da Bahia, de acordo com a consultoria global Great Place to Work – GPTW. Acesse nosso site e saiba mais sobre a empresa!

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. O ranking Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar do Brasil pelo 5º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

Fonte: Veracel

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Envu promove painel virtual de discussão sobre biodiversidade

A Envu, uma empresa global que fornece soluções inovadoras em saúde ambiental, promoverá um painel de discussão ao vivo no LinkedIn sobre o tema “Resiliência frente às mudanças climáticas: o papel da biodiversidade”, no dia 11 de maio, às 12h (horário de Brasília).

Moderado pelo CEO da Envu, Gilles Galliou, o evento contará com Matt Nespeca, líder de ESG e novos modelos de negócios da companhia, e os especialistas externos Matt Germino, Toby Maxwell e Otavio Campoe, discutindo silvicultura sustentável, métodos de restauração de pastagens e florestas nativas e a importância de proteger a biodiversidade em um cenário marcado pelas mudanças climáticas.

“O clima e a biodiversidade estão intimamente interligados”, diz Nespeca. “A Envu se dedica a estar na vanguarda da ação climática, investindo em soluções que ajudam a promover a biodiversidade e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.”

O objetivo da Envu é incentivar a restauração de mais de 2 milhões de acres (o equivalente a mais de 800 mil hectares) de biodiversidade até 2030, por meio de produtos e soluções digitais que protejam o meio ambiente e apoiem o combate aos efeitos das mudanças climáticas. Isso inclui Rejuvra® e RangeView™, que permitem a restauração de pastagens nos EUA, e Esplanade® NA, dedicado à restauração de florestas nativas no Brasil.

Esses esforços e muito mais serão explorados durante o painel de discussão do LinkedIn em 11 de maio, que será transmitido por meio da página corporativa da Envu no LinkedIn e gravado para aqueles que não puderem participar ao vivo.

“Este painel fornecerá uma visão ímpar sobre o mundo da biodiversidade e a luta contra as mudanças climáticas através dos olhos de nossa equipe Envu e dos principais pesquisadores de campo”, disse Nespeca. “Estamos ansiosos pela discussão e damos as boas-vindas aos que desejem se juntar a nós.”

Sobre a Envu

A Envu foi fundada em 2022, uma nova empresa construída com anos de experiência, com o único propósito de promover ambientes saudáveis para todos, em todos os lugares. A Envu oferece serviços dedicados em: Manejo Profissional de Pragas, Silvicultura, Plantas Ornamentais, Golfe, Manejo de Vegetação Industrial, Gramado e Paisagem, Manejo de Mosquitos, e Campo e Pastagem. Em cada uma de suas linhas de negócios, a Envu concentra seu trabalho na química e além dela, colaborando com os clientes para criar soluções inovadoras que funcionarão hoje e no futuro. O portfólio da Envu consiste em mais de 180 marcas confiáveis e conhecidas. A empresa emprega cerca de 900 pessoas e opera em mais de 100 países com quatro centros globais de inovação. Para obter informações adicionais, visite o site da Envu.

Fonte: Envu

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