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Monitoramento florestal: por que optar por sensoriamento remoto?

Empresas que precisam recorrentemente realizar o monitoramento florestal de suas áreas dispõem normalmente de recursos tecnológicos e  instrumentos de medição para avaliar aspectos fundamentais de suas extensões silvícolas.

Afinal, monitorar florestas é indispensável para a conservação e gestão otimizada dos ativos  Realizar esse acompanhamento permite aos gestores tomadas de decisão informadas e baseadas em evidências para proteger e restaurar as florestas, bem como promover o uso sustentável dos recursos florestais.

Com o monitoramento florestal, é possível avaliar fatores ambientais que afetam a saúde da floresta, como por exemplo:

  • a cobertura florestal;
  • o tipo de vegetação;
  • a densidade da floresta;
  • a biodiversidade;
  • as mudanças climáticas;
  • a qualidade do solo;
  • a qualidade da água.

Existem ainda outros possíveis impactos que podem ser detectados, em geral causados por atividades humanas, como desmatamento, exploração madeireira, mineração, agricultura e urbanização.

Neste artigo, você vai ler mais sobre as vantagens de monitorar áreas com sensoriamento remoto, e como essa tecnologia pode ajudar a vencer desafios de continuidade e exatidão em grandes extensões de terras.

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO FLORESTAL

Na gestão das florestas privadas, o monitoramento florestal é fundamental por  diferentes razões, como por exemplo permitir aos proprietários e gestores tomar decisões mais informadas e precisas, baseada em dados, sobre a gestão e conservação desses ecossistemas, bem como cumprir com as normas ambientais e regulamentações governamentais.

Além disso, alguns exemplos de benefícios do monitoramento florestal na gestão de florestas privadas incluem ainda o monitoramento da vegetação. Confira cada um dos ganhos que essa prática proporciona nos tópicos abaixo.

Melhoria na produtividade

Monitorar florestas viabiliza a identificação de áreas de baixa produtividade. Assim, gestores podem tomar medidas para melhorar o crescimento das árvores, a qualidade da madeira e o aproveitamento das florestas, aumentando o retorno financeiro.

Redução de riscos

O monitoramento florestal pode ajudar a identificar riscos à saúde das florestas, como pragas, doenças, riscos de incêndios florestais e outras ameaças, permitindo aos gestores implementar medidas preventivas para minimizar esses riscos.

Cumprimento das normas ambientais

Inspecionar plantios é importante para garantir que as florestas privadas estejam em conformidade com as normas ambientais e regulamentações governamentais, ajudando a evitar multas e penalidades por violações.

Identificação de oportunidades de investimento

Fazer análises periódicas ajuda os proprietários e gestores de florestas a identificar oportunidades de investimento em áreas que apresentam potencial para a produção de produtos madeireiros ou não madeireiros, bem como na geração de serviços ecossistêmicos, como a conservação da biodiversidade, a proteção de recursos hídricos e a mitigação das mudanças climáticas.

Fortalecimento da relação com a comunidade

O monitoramento florestal pode ajudar a fortalecer a relação entre os proprietários de florestas e a comunidade local, proporcionando mais transparência e comunicação sobre as atividades de gestão e conservação das florestas privadas.

OS DESAFIOS DO MONITORAMENTO FLORESTAL

Alguns dos grandes desafios das tecnologias de monitoramento florestal passam pela cobertura de grandes áreas (o que exige a utilização de tecnologias de sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica) e o acesso remoto – ou mesmo a caracterização de diferentes tipos de florestas.

Os custos de visitas a campo e o planejamento de uma boa logística para esse tipo de atividade nem sempre favorecem ações eficazes de controle de fatores como pragas e doenças, além de outros problemas que podem afetar o crescimento saudável das espécies.

De toda forma, algumas tecnologias de hoje em dia permitem equacionar isso de forma rápida e mais eficiente. É o caso do sensoriamento remoto, sobre o qual vamos falar em mais detalhes no próximo tópico.

POR QUE O SENSORIAMENTO REMOTO É A MELHOR OPÇÃO PARA MONITORAR FLORESTAS?

O sensoriamento remoto proporciona informações precisas e atualizadas sobre as condições e mudanças nas florestas em grande escala, de maneira mais eficiente e econômica do que as técnicas de monitoramento em campo in loco. É uma das melhores opções para monitorar florestas por várias razões. As cinco principais são:

  • Cobertura de grandes áreas: O sensoriamento remoto permite o monitoramento de grandes áreas de florestas em uma única imagem, o que é praticamente impossível com técnicas de monitoramento em campo. Isso torna o processo de monitoramento mais eficiente e econômico.
  • Coleta de dados em tempo quase real:  Esse recurso coleta dados em tempo real, permitindo que os gestores obtenham informações atualizadas sobre a saúde das florestas e as mudanças ocorridas, o que é essencial para tomada de decisões.
  • Detecção de mudanças: Essa tecnologia é capaz de detectar mudanças na cobertura florestal, como desmatamento, degradação, regeneração, entre outras, em curtos períodos de tempo, permitindo que os gestores monitorem a saúde das florestas ao longo do tempo.
  • Menor custo: O sensoriamento remoto pode ser uma alternativa mais econômica em comparação com o monitoramento em campo, pois evita despesas com viagens, transporte, equipamentos e equipes de trabalho.
  • Maior segurança: A observação remota é uma opção mais segura para monitorar florestas em áreas distantes e de difícil acesso, onde as condições climáticas ou a presença de animais perigosos podem representar riscos para os trabalhadores do campo.

COMO O SENSORIAMENTO REMOTO É UTILIZADO NA PRÁTICA?

Tecnologias de sensoriamento remoto, como imagens de satélites de observação da Terra, utilizadas pela Quiron Digital, podem capturar imagens e dados em diversas frequências do espectro eletromagnético, incluindo luz visível, infravermelho, radar e laser. Esses dados podem ser processados e analisados para fornecer informações sobre a cobertura florestal, a saúde das árvores, a densidade da floresta, a diversidade de espécies, a qualidade do solo e outros fatores ambientais relevantes para a gestão florestal e, consequentemente, monitoramento da vegetação.

Outra técnica de monitoramento florestal, utilizando o sensoriamento remoto, permite verificar mudanças na cobertura florestal ao longo do tempo, como desmatamento, degradação e regeneração, permitindo que os gestores avaliem o impacto das atividades humanas na floresta e tomem medidas para mitigar esses impactos.

Um dos produtos Quiron, o Mapper, monitora a mudança do uso do solo, ou mesmo a estimativa de colheita futura. Detectando aspectos como furto e desmatamento, a tecnologia é uma grande aliada ao proteger o ativo florestal e impactar no mercado ambiental. O Flareless, de monitoramento preditivo de risco de incêndio, também.

Você pode saber mais sobre as tecnologias florestais da Quiron na área de soluções do nosso site ou entrando em contato com especialistas da equipe!

Fonte: Quiron Digital

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Suzano eleva em R$2,9 bi previsão de investimentos em nova fábrica no MS

A Suzano elevou a previsão de investimentos de capital no Projeto Cerrado, uma nova fábrica de celulose em construção no Mato Grosso do Sul, de 19,3 bilhões de reais para 22,2 bilhões de reais, informou a companhia nesta quinta-feira.

A nova estimativa considera fatores como correção monetária de contratos pela inflação e investimentos adicionais para maior eficiência da planta e diminuição de riscos operacionais, como planta química de ácido sulfúrico e material rodante para escoamento da produção, segundo fato relevante.

Apenas os desembolsos previstos para o ano que vem foram revisados, sendo que as estimativas de investimentos neste ano não foram modificadas.

Segundo a Suzano, dos 22,2 bilhões de reais, 15,9 bilhões de reais referem-se ao investimento de capital industrial e 6,3 bilhões de reais são relativos a “investimentos florestais, logísticos e outros”.

A expectativa da companhia é que o início da produção na fábrica ocorra no segundo semestre de 2024. Os investimentos vêm sendo feitos desde 2020.

A Suzano ainda divulgou estimativas de longo prazo para o projeto. A empresa estima que a partir da conclusão da curva de aprendizagem da nova fábrica, o custo caixa de produção de celulose seja de cerca de 500 reais por tonelada, sem incluir paradas programadas para manutenção.

Esse valor deve diminuir para aproximadamente 400 reais a tonelada a partir do segundo ciclo florestal –prazo característico de plantios de eucalipto para a produção de celulose de fibra curta branqueada– contando do início da operação da fábrica.

Fonte: Terra

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Parceria Embrapa Florestas e IDR-PR capacita técnicos em enxertia de araucária

Embrapa Florestas e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) realizaram o curso “Enxertia de Araucária” para técnicos do IDR-PR, Instituto Água e Terra ( IAT), Unicentro e prefeituras da região de Guarapuava-PR. O curso foi organizado pelos coordenadores Emiliano Santarosa e Ivar Wendlig (Embrapa Florestas) e Amauri Ferreira Pinto e Celso Fernando Dias Doliveira (IDR-PR). Cerca de 18 técnicos participaram dessa capacitação realizada na Sede da Embrapa Florestas, em Colombo/PR.

O curso de enxertia de araucária para produção de pinhão visa disponibilizar conhecimentos sobre o processo de enxertia e produção de mudas para profissionais ligados ao setor florestal, viveiristas, produtores, técnicos, cooperativas, prefeituras, empresas de assistência técnica, empresas privadas, profissionais liberais e demais pessoas interessadas pelo tema. 

“A enxertia de araucária é uma técnica de propagação que visa a seleção de materiais superiores quanto a produtividade e qualidade do pinhão, produção de pinhão precoce, redução do porte da planta e a possibilidade da condução na forma de sistemas de produção. A pesquisa tem atuado no desenvolvimento dessa tecnologia e uma das fases importantes neste processo é a capacitação dos técnicos neste método de propagação vegetativa e a produção de mudas de qualidade. A parceria da pesquisa com a extensão rural e os técnicos regionais é muito importante para que esta tecnologia chegue até os produtores rurais, como forma de alternativas de renda e incentivo aos sistemas de produção agroflorestais”, diz Santarosa.

A programação do curso incluiu os seguintes tópicos:

-Aspectos gerais: a espécie Araucária, potencial de uso, seleção de matrizes;

-Produção de mudas e formação de porta-enxertos: recipientes, substratos, adubação,  semeadura e germinação;

-Fundamentos da Enxertia: aspectos básicos, importância e uso para espécies florestais,  gradiente de juvenilidade e maturação, fatores que influenciam o sucesso;

-Etapas envolvidas na enxertia: seleção e resgate da planta matriz, formação dos porta enxertos, coleta e transporte das brotações para enxertia, estruturas e ferramentas para  realização;

-Métodos de enxertia: borbulhia de placa; 

-Cuidados pós-enxertia;

-Princípios e interações fisiológicas da enxertia;

-Orientações iniciais para implantação de pomares com mudas produzidas por enxertia;

-Prática sobre enxertia de araucária – visita ao viveiro.

Encerrando as atividades, os participantes visitaram os pomares enxertados em campo e matrizeiro.

Em 10 de maio será realizado um novo curso, também promovido pela cooperação Embrapa e IDR-PR.

Fonte: Embrapa

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ILPF e biológicos: Portas para os créditos de carbono

Preservar o meio ambiente pode dar dinheiro

A Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e o uso de produtos biológicos na lavoura podem ser a porta de entrada para o mercado de créditos de carbono. Esse assunto foi tema de um episódio do Podcast Conexão Microgeo, que debateu novas formas de cultivo para ser ambientalmente correto.

“A degradação das pastagens é um problema sério no país. A ILPF é um sistema que gera muita renda e entrega benefícios mútuos como diversificação e melhoria da renda, melhores resultados técnicos, melhoria do solo, aumento da biodiversidade e um modus operandi de gestão mais eficiente”, detalha William Marchió, médico Veterinário pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).  

Sobre o mercado de créditos de carbono, ele disse que, quando o produtor implementa esse tipo de tecnologia, o acesso a diferentes créditos, com taxas mais atrativas são liberados. “A gente tem um desafio ainda de certificar esses créditos de carbono. Hoje essas certificações estão com certificadores internacionais e o custo para apresentação de um projeto acaba sendo alto. Nosso conselho é que os produtores se unam em associações ou até com empresas maiores que já estejam desenvolvendo projetos de carbono para partilhar esse escopo”, detalha.

“É essencial que produtores que buscam bons resultados e destaque entendam que manipular a biodiversidade do solo causa impactos nos pilares físicos, químicos e biológicos do terreno e isso gera importantes benefícios como: lucratividade, maior sanidade vegetal, maior infiltração e retenção de água no solo, e sua menor compactação”, explica Elvécio Silva, Engenheiro Agrônomo, mestre e doutorando em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Fonte: Agrolink

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Inteligência artificial prevê risco de incêndio florestal em 35 zonas do Espírito Santo

Nos últimos anos, os incêndios florestais têm sido pauta recorrente devido às graves consequências ecológicas, econômicas e sociais. Pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) mostram que a tecnologia pode ser uma importante aliada do meio ambiente ao prever risco de incêndio. Por meio do uso de inteligência artificial, eles conseguiram determinar 35 zonas de gestão do fogo no Espírito Santo, com seus correspondentes níveis de risco de incêndios e influência de variáveis. Os resultados estão publicados na revista “Anais da Academia Brasileira de Ciências”.

Os pesquisadores utilizaram dados de incêndios florestais para gerar um mapa de densidade do fogo e representar os locais de maior e menor ocorrência de incêndio. O objetivo do estudo foi integrar conhecimento de modelagem espacial e inteligência artificial para avaliar a previsão dos incêndios florestais em escala regional. A tecnologia foi parte essencial do estudo, na utilização do algoritmo Classification and Regression Trees (CART), para compreender a importância de doze variáveis socioeconômicas, de vegetação, clima e de relevo na previsão dos incêndios florestais. Os doze preditores definidos são densidade demográfica, precipitação média anual, uso e cobertura da terra, renda, altitude, índice topográfico composto, déficit hídrico médio anual, temperatura média anual, proximidade de estradas, declive, campo contínuo de vegetação e radiação solar.

fire prediction

“A metodologia CART tem como principal atrativo a interpretação proporcionada pela estrutura de árvore de decisão obtida no modelo final que, também pode ser lido, como um conjunto de sentenças lógicas a respeito das variáveis explicativas.”, explica o engenheiro florestal Ronie Juvanhol, um dos autores do estudo. De acordo com o pesquisador, a aplicação do algoritmo gerado é a possibilidade de autoalimentação dos dados, a fim de automaticamente desenvolver a predição do incêndio. “Além disso, há a possibilidade de criar cenários com base em mudanças simuladas nos dados, com o objetivo de observar novas disposições espaciais das zonas de manejo do fogo e seus valores de risco de ocorrências de incêndio e considerar essas informações durante a tomada de decisão”, acrescenta Juvanhol.

“Saber onde os incêndios florestais estão ocorrendo e sua interação com os fatores do clima, vegetação, relevo e socioeconômico é particularmente relevante para estabelecer quais ações devem ser prioritárias nos locais de maior risco de incêndios.”, reforça Ronie Juvanhol. Segundo o autor, é de suma importância que os gestores públicos tenham esse conhecimento, permitindo o planejamento estratégico dos programas de prevenção e combate. Exemplo disso, apontado no estudo, é a relação entre as áreas de maior risco de incêndio e regiões de vulnerabilidade social.

Fonte: Agência BoriMarcos Pędłowski

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Instabilidade europeia altera mercados globais de madeira

A Wood Resources International, uma empresa ResourceWise, acompanha regularmente as tendências e desenvolvimentos que afetam os mercados globais de madeira.

Abaixo, compilamos notícias e dados recentes sobre algumas das regiões globais mais críticas.

Mercados Nórdicos Produzem Quantidade Recorde de Madeira Macia

Os países nórdicos produziram uma quantidade recorde de madeira serrada de fibra longa em 2021. Nos anos seguintes, a produção caiu ligeiramente em cerca de 2% devido ao enfraquecimento dos mercados europeus de madeira no segundo semestre de 2021.

Os níveis de produção estiveram próximos dos máximos históricos na Finlândia, Noruega e Suécia em 2022, com o setor de serraria norueguês tendo o maior crescimento na última década. A produção sueca respondeu por 56% do volume total da região, seguida pela Finlândia (34%), Noruega (9%) e Dinamarca (1%). Essas ações permaneceram praticamente inalteradas na última década.

Cerca de 38% das exportações europeias de madeira serrada de fibra longa são de serrarias nos países nórdicos, abaixo do pico de 45% em 2016. Em 2022, o volume total da sub-região atingiu um aumento de 5% em relação ao ano anterior.

A Suécia é o maior exportador de madeira serrada de fibra longa da Europa. Em 2020, uma quantidade recorde de madeira foi embarcada do país. No entanto, os volumes caíram mais de 10% no ano seguinte, com o enfraquecimento da demanda europeia.

Em 2022, os mercados de exportação foram mistos, com o fortalecimento da demanda por madeira sueca nos EUA (+84% ano a ano), China (+83%) e região do Oriente Médio e Norte da África (+34%). Isso ocorreu mesmo quando as vendas para a Europa caíram cerca de 5%.

A Finlândia ficou em terceiro lugar entre os países exportadores de madeira na Europa e foi o único país do norte da Europa que reduziu os embarques em 2022. Os volumes de exportação caíram 2,2% ano a ano, mas o valor foi superior à média de 10 anos.

Demanda por madeira macia diminui ano a ano na Alemanha

A demanda por madeira caiu na Alemanha em 2022, resultando em um declínio de 34% ano a ano nas importações de madeira serrada de fibra longa. Este é o nível mais baixo em mais de dez anos.

Todos os países fornecedores enviaram menos madeira para a Alemanha em 2022. Mas as serrarias nas regiões nórdica e báltica ganharam participação de mercado relativa. Além disso, fornecedores da Europa Central, Rússia, Bielo-Rússia e Ucrânia perderam participação.

A Alemanha continuou como exportadora líquida de madeira embarcada em volume recorde em 2022. O país expandiu e modernizou seu setor de serrarias nos últimos anos e tornou-se mais competitivo nos mercados globais.

Nos últimos cinco anos, a produção de madeira aumentou 6%. As exportações líquidas aumentaram significativamente com um aumento de 125% na produção em 2022 em comparação com os dados de 2018.

As mudanças mais significativas nas vendas de madeira para os 15 principais mercados desde 2018 ocorreram nas seguintes áreas:

  • China (+329%)
  • Taiwan (+219)
  • Estados Unidos (+186%)
  • Polônia (+129%)

No mesmo período, houve quedas menores nos embarques para os países vizinhos. Isso inclui a República Tcheca, Holanda, Reino Unido, França e Áustria.

Mercados de madeira da Rússia perdem US$ 1 bilhão

Em resposta à invasão russa da Ucrânia, muitos mercados europeus e asiáticos fecharam seus portos para as serrarias russas. Isso fez com que as exportações de madeira de fibra longa caíssem quase 21% ano a ano de 2021 a 2022.

O valor perdido estimado pela redução nas exportações foi de cerca de US$ 1 bilhão. No segundo semestre de 2022, não houve embarques para a Europa. Os volumes também diminuíram em comparação com o primeiro semestre de 2022 para o Japão e a Coreia do Sul.

Como resultado, os produtores de madeira russos tiveram que redirecionar as vendas para o mercado doméstico e mercados de preços mais baixos nas seguintes áreas:

  • África do Norte
  • Médio Oriente
  • Países da CEI
  • Peru

As remessas caíram para a maioria dos países em 2022, com as quedas mais significativas para os países da “Lista de países hostis” da Rússia.

Os países que aumentaram sua participação nas exportações totais da Rússia incluíram:

  • Uzbequistão
  • Egito
  • Cazaquistão
  • Tadjiquistão
  • Peru
  • Cingapura
  • Emirados Árabes Unidos
  • Irã

China vê níveis de importação mais baixos em 12 anos

As importações de madeira serrada de fibra longa da China em 2022 caíram para o nível mais baixo em 12 anos, quando o país foi bloqueado em resposta à epidemia de COVID. Os volumes de importação caíram em relação ao pico de 2019 – um ano antes do surto de COVID-19.

As fontes de fornecimento de madeira para a China mudaram na última década. As mudanças mais significativas foram um declínio substancial nas remessas da América do Norte e aumentos de fornecedores europeus. Isso, portanto, aumentou substancialmente suas participações de mercado.

A Rússia também aumentou sua participação para se tornar o maior fornecedor da China. Eles respondem por quase dois terços do volume de importação em 2022.

No segundo semestre de 2022, houve mudanças significativas nas importações de madeira da China. A participação russa caiu de 73% das importações totais no 3º trimestre de 2022 para 57% no 4º trimestre .

Por outro lado, os produtores europeus de madeira embarcaram mais volume. Sua participação de mercado cresceu de 14% no terceiro trimestre de 2022 para uma alta histórica de 27% no último trimestre de 2022. Os fornecedores europeus predominantes incluíam (em ordem decrescente) Finlândia, Suécia, Bielo-Rússia e Alemanha .      

Os preços de importação da madeira caíram cerca de 7% durante 2022. As quedas mais significativas foram para a madeira embarcada da Finlândia, Suécia e Canadá.  

Rastreie os preços globais da madeira serrada com os preços do WoodMarket

A Wood Resources International, uma empresa ResourceWise, oferece informações importantes, dados de preços e inteligência de mercado para assinantes com sua plataforma on-line interativa, WoodMarket Price (WMP).

Tela inicial da plataforma de preços WoodMarket com um mapa das áreas de preços globais, uma lista de preços de madeira, atualizações e resumos de blogs.

O serviço de dados de preços, criado em 1988, tem assinantes em mais de 30 países. A WMP rastreia os preços de toras, celulose, madeira serrada e pellets e relatórios sobre o comércio e os desenvolvimentos do mercado de madeira na maioria das principais regiões do mundo.

A plataforma WMP fornece uma ferramenta única e valiosa para cada empresa e organização que requer atualizações sobre os últimos desenvolvimentos dos mercados globais de produtos florestais.

Fonte: Forest2Market

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Os preços globais das toras de madeira finalmente caem de recordes à medida que a demanda diminui

A demanda mundial por madeira caiu consideravelmente no 4º trimestre de 2022. Essa queda fez com que os preços globais das toras caíssem de seus recordes.

O aumento das taxas de juros , o aumento da inflação e a incerteza do mercado em relação à possibilidade contínua de recessão em 2023 resultaram em menores inícios de habitação. Além disso, as reformas no segundo semestre de 2022 também caíram – ampliando o deslocamento.

Esses dois setores de uso final da madeira são impulsionadores significativos da demanda de consumo de produtos florestais em todo o mundo. Seus números muitas vezes definem os níveis de consumo e preço das toras em muitos mercados.

Os fracos mercados de madeira levaram à redução dos preços das toras, com algum atraso, na maioria dos continentes.

De acordo com os dados do WoodMarket Price , as quedas de preço mais significativas do primeiro e segundo semestre de 2022 ocorreram nas seguintes áreas:

  • Oeste da América do Norte
  • Estados balticos
  • A Europa Central

Durante 2022, o dólar americano viu algum fortalecimento em relação à maioria das moedas mundiais, com valorização de até 12% . Como resultado, os preços das toras (em dólares americanos) caíram entre 3% e 20% do quarto trimestre de 2021 ao quarto trimestre de 2022 na maior parte da Europa e Ásia.

Do ponto de vista da América do Norte, os preços caíram no segundo semestre de 2022. Mas ainda subiram alguns pontos percentuais ano a ano no quarto trimestre de 2022.

GSPI vê 2 trimestres de quedas em relação aos máximos de todos os tempos

Índice Global de Preços de Madeira Serrada (GSPI) , que consiste nos preços de madeira serrada de 21 regiões-chave em todo o mundo, caiu por dois trimestres consecutivos em relação ao seu recorde histórico. A mudança foi um tanto modesta em 8%. Para comparação, o GSPI aumentou quase 30% do 2º trimestre de 2020 a 2022.

ESPI também declina após recordes

Seguindo o exemplo, o European Sawlog Price Index (ESPI) denominado em euros também caiu no final de 2022, depois de atingir um recorde no 2º trimestre . Apesar de uma queda de 6% em 6 meses, os preços atuais das toras para serraria ainda estão próximos de seus níveis mais altos em mais de 20 anos.

Nos últimos 5 anos, os preços das toras na Europa sofreram oscilações dramáticas. O ESPI caiu de uma grande alta em 2018 para uma baixa de 15 anos em 2020. Claro, a pandemia impulsionou o crescimento para uma alta histórica em 2022 (veja o gráfico).

Gráfico de linhas dos preços europeus de serragem de madeira macia, 1T 2000 a 4T 2022.

As discrepâncias de preços entre as regiões nórdica, central e oriental também mudaram desde 2020. Naquela época, apenas uma pequena diferença entre as regiões nórdicas de baixo custo e as regiões centrais de alto custo foram encontradas.

Essa discrepância aumentou mais de 5 vezes em 2022 devido a mudanças de preços relativamente modestas no norte da Europa. Por outro lado, os preços das toras subiram na Europa continental.

Obtenha dados críticos e globais sobre preços Preços do WoodMarket

A Wood Resources International oferece insights importantes, dados de preços e inteligência de mercado para assinantes com sua plataforma online interativa, preços WoodMarket (WMP) .

O serviço de dados de preços, criado em 1988, tem assinantes em mais de 30 países. A WMP rastreia os preços de toras, celulose, madeira serrada e pellets e relatórios sobre o comércio e os desenvolvimentos do mercado de madeira na maioria das principais regiões do mundo.

A plataforma WMP fornece uma ferramenta única e valiosa para cada empresa e organização que requer atualizações sobre os últimos desenvolvimentos dos mercados globais de produtos florestais.

Para saber mais e agendar uma demonstração dos preços do WoodMarket, entre em contato hoje mesmo com a equipe da ResourceWise.

Fonte: Forest2Market

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Colocando as florestas para trabalhar: como a silvicultura responsável ajuda a sustentabilidade

   

O corte de florestas realmente ajuda na mitigação das mudanças climáticas? Acredite ou não, esse é frequentemente o caso no manejo florestal ético e funcional.

Este tópico continua a receber muita atenção à medida que procuramos caminhos para a descarbonização e mitigação da mudança climática . Pesquisas e evidências continuam a mostrar como as florestas exploradas de forma ativa e sustentável desempenham um papel importante no sequestro de CO 2 .

De uma perspectiva direta, isso faz sentido. Cultivar florestas significa cultivar muitas árvores. E muitas árvores significam muita absorção de carbono.

À primeira vista, podemos ver um argumento potencial para deixar as florestas completamente intocadas e “naturais”. Afinal, isso deixará mais árvores para absorver ainda mais CO 2 .

Indo mais fundo na questão, no entanto, podemos ver que definitivamente não é esse o caso.

Por que as florestas manejadas funcionam melhor para a descarbonização?

Apesar do argumento sobre as florestas naturais terem mais árvores (e, portanto, maior potencial de absorção de carbono), a verdade sobre florestas manejadas versus não manejadas e absorção de carbono realmente não funciona dessa maneira.

Em uma palestra recente do Dr. Edie Sonne Hall, da Three Trees Consulting, deixar as florestas sem manejo pode prejudicar a mitigação do clima e o sequestro de carbono. Utilizando pesquisas da Universidade de Washington , o Dr. Sonne Hall notou diferenças significativas na quantidade de carbono absorvida por áreas florestais manejadas e não manejadas.

Aqui estão algumas das principais conclusões desses dados:

  • Florestas de propriedade e manejo privado podem sequestrar até 4,9 toneladas de CO 2 para cada acre de área florestal.
  • Esse número é quase duas vezes maior do que a quantidade de carbono absorvida por florestas não manejadas pertencentes ao Serviço Florestal dos Estados Unidos.
  • Nas florestas do USFS, mais de 70% do crescimento florestal está morrendo.

Florestas manejadas, usando técnicas como o desbaste florestal , diminuem a quantidade de árvores mortas e moribundas. Isso permite um crescimento florestal saudável muito mais eficiente para maior eficiência no sequestro de carbono.

A Dra. Sonne Hall reforçou a natureza renovável das florestas manejadas de forma sustentável em sua palestra. Através do árduo trabalho de manejo, as florestas podem servir continuamente na redução de CO 2 ao longo dos ciclos de crescimento e colheita.

Compreendendo nosso papel no mundo antropoceno

O princípio da silvicultura responsável auxiliando na mitigação das mudanças climáticas está relacionado a um conceito importante na era do mundo em que vivemos: o Antropoceno.

Para quem não sabe, o Antropoceno é um período geológico muito parecido com o Holoceno ou outras eras históricas. O Antropoceno refere-se ao ponto mais recente da história da Terra – quando a indústria e a atividade humana começaram a ter um efeito importante no clima e nos ecossistemas globais.

Embora o termo ainda seja informal, ele é amplamente usado em muitas comunidades científicas e acadêmicas para refletir a era atual das mudanças climáticas relacionadas ao homem que afetam nosso mundo hoje.

O que estamos referenciando aqui é o mundo em que vivemos. A mudança climática causada pelo homem começou a ter efeitos perceptíveis no mundo. Como seres humanos, então, precisamos tomar medidas imediatas e focadas para ajudar a desfazer o máximo possível de danos.

Fazendo o nosso caminho através da mudança climática causada pelo homem

Como já falamos anteriormente no blog, certamente há uma discussão de princípio sobre deixar as florestas intocadas pela atividade humana . Da estética geral à valorização da terra natural e intocada, esta não é uma posição infundada a ser tomada neste debate.

Apesar desse argumento, no entanto, precisamos enfrentar algumas duras verdades sobre florestas não manejadas. Por causa das mudanças climáticas causadas pelo homem, estamos vendo efeitos cada vez mais negativos em regiões como nossas florestas.

Mesmo que deixemos as florestas intocadas, elas ainda estão sendo impactadas pelo estado do Antropoceno. Problemas como o aumento de doenças florestais, secas sem precedentes e infestações de insetos invasores impactam muito as florestas não manejadas.

Pior ainda, o risco e a devastação de incêndios florestais só pioram em florestas não manejadas. Esses incêndios causam a liberação de quantidades inacreditáveis ​​de CO 2 na atmosfera. Isso, é claro, pode atrapalhar diretamente nossos esforços coletivos de mitigação de carbono.

Por exemplo, a temporada de incêndios florestais de 2020 na Califórnia desfez quase 20 anos de nossos esforços de descarbonização . Esta foi apenas uma temporada de incêndios florestais. Se não intervirmos na gestão do risco futuro de incêndios florestais, certamente veremos mais destruição e piora dos resultados climáticos.

Por essas razões, precisamos administrar nosso mundo natural e ajudar a preservá-lo. Isso inclui envolvimento direto no manejo florestal com técnicas como o desbaste florestal para ajudar.

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Fonte: Forest2Market

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Suzano vende 2,7 milhões de toneladas de celulose e papéis no primeiro trimestre de 2023

Ano tem início com expressivo investimento de R$ 3,7 bilhões em apenas três meses

Suzano, maior produtora mundial de celulose de mercado e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 2,7 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis durante o primeiro trimestre de 2023. O volume é 2% superior ao mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço trimestral divulgado nesta semana pela companhia.

Ao longo do período, a Suzano vendeu 2,5 milhões de toneladas de celulose, matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros produtos essenciais para o dia a dia das pessoas. No segmento de papéis, com destaque para os produtos de imprimir e escrever, papelcartão e outros tipos de papéis especiais, as vendas somaram 280 mil toneladas, em linha com a estratégia comercial planejada. A receita líquida obtida a partir da comercialização desses produtos para mais de 100 países totalizou R$ 11,3 bilhões no trimestre.

Outro destaque do período foi o investimento de R$ 3,7 bilhões, o que representa uma alta de 39% em relação aos desembolsos realizados no primeiro trimestre de 2022. O principal destino desses recursos foi o projeto de construção de uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS). Esse valor se soma a outros R$ 32,7 bilhões investidos entre 2019 e 2022 em projetos de modernização de ativos, aquisições de terras e florestas, logística, manutenção e a nova unidade no Mato Grosso do Sul, entre outros desembolsos.

“A Suzano aproveitou a forte geração de caixa decorrente do preço da celulose mais elevado em 2022 para avançar em sua agenda estratégica e estar ainda mais preparada para enfrentar um ciclo de correção de preços, como a que temos visto neste início de ano”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka. “Nossa disciplina financeira e competitividade estrutural nos permitem dar andamento aos investimentos previstos, que serão os maiores de nossa história”, complementa o executivo.

A despeito do cenário global menos favorável, a companhia registrou geração de caixa operacional de R$ 4,7 bilhões, elevação de 21% em relação ao primeiro trimestre de 2022, e um EBITDA ajustado de R$ 6,2 bilhões, alta de 20% em igual base comparativa.

A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado também apresentou resultado positivo, caindo de 2,0 vezes ao final de 2022 para 1,9 vez no fechamento do primeiro trimestre. A dívida líquida da companhia totalizava US$ 10,9 bilhões no final de março.

Destaque também para os dados sociais e ambientais de 2022, apresentados neste mês a partir do lançamento do Relatório de Sustentabilidade da Suzano. Informações sobre o conjunto de 15 metas de longo prazo, conhecidas como Compromissos para renovar a vida, e de outros indicadores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, na sigla em inglês) também podem ser acompanhados na Central de Sustentabilidade da Suzano.

Sobre a Suzano

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br   

Fonte: Suzano

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Programa Suzano de Educação beneficia mais de 200 mil pessoas em 2022

Iniciativa é realizada em munícipios dos estados da BA, ES, MA, MS e SP e contempla estudantes e profissionais das redes municipais de ensino

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, beneficiou mais de 200 mil pessoas, entre estudantes, educadores(as) e equipes intersetoriais, em 2022, por meio do Programa Suzano de Educação (PSE). A iniciativa tem como objetivo apoiar lideranças educacionais, garantir a equidade no ensino de escolas públicas, formar profissionais da educação e fortalecer a participação social em prol de uma formação integral do(a) estudante, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ensino público do País. No ano passado, as atividades foram realizadas em municípios dos estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

O PSE tem como foco a formação integral de estudantes nas diferentes etapas da vida, considerando os aspectos intelectual, físico, emocional, cultural e social. A atuação ocorre por meio da qualificação profissional de educadores(as) de escolas públicas, da articulação intersetorial entre educação, saúde e assistência social e do estímulo para que famílias e comunidades se envolvam mais na vida escolar. Ao priorizar a educação em seus programas de investimento, a Suzano busca colaborar para atingir a meta de reduzir a pobreza substancialmente no país eaumentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em 40% em todos os municípios prioritários até 2030, ambos objetivos fazem parte do conjunto de Compromissos para Renovar a Vida, estabelecidos pela companhia.         

Análises sobre o contexto educacional, evidenciam que a pandemia da Covid-19 teve um grande impacto na educação brasileira. Cinco milhões de estudantes deixaram de frequentar a escola ou perderam acesso às atividades escolares. O dado faz parte de levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), de 2021, que também revelou a baixa permanência escolar e o alto índice de reprovação estudantil. Além disso, um estudo realizado pela organização Todos Pela Educação com familiares de estudantes mostra que, entre 2019 e 2021, houve um aumento de 66% no número de crianças de 6 e 7 anos que, na percepção de seus responsáveis, não sabem ler e escrever. O número passou de 1,4 milhão em 2019 para 2,4 milhões em 2021. 

Reverter esse quadro é um desafio, ainda mais quando se leva em consideração que a engrenagem da desigualdade social funciona em ritmo progressivo e intenso no Brasil. A pandemia da Covid-19 aumentou ainda mais o abismo social existente entre pessoas de classes, gêneros, raças e regiões distintas.

O Programa Suzano de Educação vem, desde 2020, contribuindo para a melhoria da qualidade educacional nos territórios em que atua. Em 2022, o Programa deu continuidade ao plano de formação de profissionais da educação para garantir o desenvolvimento integral dos estudantes.

O pilar metodológico do Programa Suzano de Educação são os Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE), que têm como base a cooperação intermunicipal, fortalecendo lideranças de municípios próximos e com características sociais semelhantes. O objetivo é que os participantes criem soluções de acordo com os desafios educacionais enfrentados. No centro desse regime de colaboração está a tentativa de superar a desigualdade educacional entre os municípios, de modo que  os profissionais de diferentes redes de ensino de uma mesma região buscam minimizar as dificuldades e potencializar as oportunidades em comum,  garantindo que as crianças e os jovens da região possam ter acesso igualitário a um ensino de qualidade e, consequentemente,  uma trajetória escolar bem-sucedida.  

“Para construir o futuro que desejamos, entendemos que será necessário investir em uma educação de qualidade, um dos desafios mais importantes do Brasil. Com o Programa Suzano de Educação, investimos na melhoria da qualidade do ensino público por meio do desenvolvimento profissional dos educadores e do engajamento e participação das famílias e comunidades, com foco na aprendizagem dos estudantes”, afirma Giordano Automare, Gerente Executivo de Desenvolvimento Social da Suzano.  “Neste Dia da Educação, convidamos o setor corporativo a refletir sobre a importância de ser protagonista da mudança na educação do País”, complementa o executivo.

Somente em 2022, o Programa Suzano de Educação promoveu mais de 146 encontros, entre eles os Arranjos de Desenvolvimento da Educação, Gestão Educacional e Gestão Escolar, com aproximadamente 1.600 participantes, além de contar com a participação de 888 escolas.  Para 2023, o PSE seguirá implementando suas estratégias de engajamento dos municípios, por meio do fortalecimento do regime de colaboração intermunicipal nos territórios dos ADEs, evidenciando o processo formativo contínuo das equipes técnicas, a importância da atuação em rede para superação das violações de direitos e no fortalecimento de uma gestão educacional de qualidade.

Sobre a Suzano

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a Vida a Partir da Árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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