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Vendas da Komatsu ultrapassam R$ 100 milhões na Agrishow

Volume de negócios foi significativamente superior a 2018 e 2019, dois primeiros anos de participação da empresa na feira

A Komatsu, empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de construção, florestal, mineração e industrial, celebra a participação na edição 2023 da Agrishow, com vendas que ultrapassaram R$ 100 milhões com a campanha de vendas lançada para a feira. “Historicamente, a Agrishow sempre trouxe bons resultados de negócios para a Komatsu, mas a edição de 2023 foi ainda melhor e superou nossas expectativas”, revela Chrystian Garcia, diretor de Vendas e Marketing da Divisão de Equipamentos de Construção (foto).
 

Segundo ele, foram vendidas máquinas de todos os modelos apresentados durante a feira, ou seja, escavadeiras hidráulicas, pás-carregadeiras, motoniveladoras e tratores de esteira. “Acompanhando o recorde de público de visitantes da Agrishow, a Komatsu recebeu mais de três mil clientes em seu estande, alguns vindos de regiões mais distantes como Amapá, Pará, Ceará, Pernambuco, entre outros. Recebemos um público realmente interessado em tecnologias e soluções para suas operações e todos os nossos distribuidores fecharam negócios durante a feira”, destaca o diretor.

A Agrishow se consolida para estreitar relacionamentos, entender o negócio do cliente e apresentarmos nosso portfólio de soluções completas para o agronegócio”

Linha Amarela para o agro

Os equipamentos da Linha Amarela, voltados ao segmento da construção, vêm sendo cada vez mais utilizados pelos produtores rurais. As escavadeiras hidráulicas, por exemplo, têm apoiado os agricultores na busca por mais produtividade na lavoura, sendo usadas na melhoria da infraestrutura da propriedade agrícola, desde a limpeza de áreas até a manutenção das estradas onde ocorrerá o escoamento da produção. Comparada às máquinas agrícolas, proporcionam desempenho superior na realização da atividade, com movimentos mais rápidos e de maior precisão, elevada força hidráulica e, sobretudo, maior segurança para o operador, principalmente em terrenos acidentados.
 

“A cada ano, estamos fortalecendo nossa cobertura e relacionamento com o segmento agrícola, tendo uma rede de distribuidores que vem investindo e ampliando a proposta de valor e atendimento para os clientes do setor. A solidez do agro e o crescimento do setor impulsionam a Komatsu a continuar investindo em novas tecnologias e soluções que atendam às necessidades dos clientes. Novos equipamentos devem ser lançados em breve”, finalizou.
 

Este ano, as vendas para o agronegócio devem representar mais de 20% dos negócios da Divisão de Equipamentos de Construção da Komatsu.


Sobre a Komatsu

A Komatsu é uma empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal. Há mais de um século, os equipamentos e serviços da Komatsu têm sido usados por empresas em todo o mundo para desenvolver uma infraestrutura moderna, extrair minerais fundamentais, manter florestas e criar tecnologia e produtos de consumo. Por meio de tecnologia e dados relevantes, a Komatsu e sua rede de distribuidores entregam aos clientes mais segurança e aumento de produtividade, ao mesmo tempo que otimizam a performance das operações.

Fonte: Komatsu

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Animais silvestres recuperados pelo Cetas são soltos em reserva da Bracell na Bahia

Ao todo, 20 bichos passaram a ter a RPPN Lontra, pertencente à Bracell, como novo lar nesta sexta-feira, 5; dentre eles, cobras, aves e mamíferos

Vinte animais silvestres resgatados e tratados pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Salvador foram reintroduzidos nesta sexta-feira, 5, na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, pertencente à Bracell na Bahia. Localizada entre os municípios de Entre Rios e Itanagra, a área ambiental recebeu, ao todo, seis jiboias, três jararacas, duas caninanas, uma cascavel, uma cobra-cipó-verde, um sabiá-laranjeira, um sabiá-barranco, dois tatuís e três sariguês-orelha-preta.

O retorno desses animais à natureza foi acompanhado por profissionais do Cetas, que é vinculado ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), e pelo biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell. Ele pontua que “a RPPN Lontra, que tem 1.377 hectares de vegetação nativa, foi escolhida por ser uma Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas), o que garante as condições ideais para esses animais, que podem viver com segurança em espaço que abriga uma ampla diversidade de espécies”.

A Lontra também é um Posto Avançado da Reserva de Biosfera da Mata Atlântica reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Além dessa área de preservação, a Bracell possui mais três RPPNs na Bahia: a Japurá, a Falcão e a Pedra do São José, todas no município de Esplanada. A empresa conta ainda com outras duas áreas certificadas como Asas: a Fazenda Reunidas Marcanair, em Jandaíra, e a Fazenda Cachoeira, em Entre Rios.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações industriais no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Fonte: Bracell

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Alberta, no Canadá, anuncia estado de emergência por causa dos incêndios florestais

Quase toda Alberta e grande parte da província vizinha de Saskatchewan enfrentam riscos extremos de incêndio.

Alberta anunciou estado de emergência enquanto incêndios florestais se espalham pela província canadense, forçando 25.000 pessoas a fugir de suas casas no que um alto funcionário disse ser uma crise “sem precedentes”.

Milhares de pessoas foram avisadas para se prepararem para partir a qualquer momento, já que o número de incêndios – alimentados por ventos fortes – saltou para 110.

Um terço dos incêndios foram listados como fora de controle.

“Declaramos estado de emergência provincial para proteger a segurança, a saúde e o bem-estar dos habitantes de Alberta”, disse a primeira-ministra da província, Danielle Smith, em entrevista coletiva no sábado, após uma reunião do comitê de gerenciamento de emergências de seu governo.

Anteriormente, ela disse que a província – uma das maiores regiões produtoras de petróleo do mundo – “está passando por uma primavera quente e seca e, com tantos gravetos, bastam algumas faíscas para iniciar alguns incêndios florestais verdadeiramente assustadores”.

“Essas condições resultaram na situação sem precedentes que nossa província enfrenta hoje”, disse ela.

Segundo Smith, mais de 20 comunidades foram evacuadas e pelo menos 122.000 hectares (301.000 acres) foram queimados até agora.

A declaração do estado de emergência dá ao governo de Alberta “maiores poderes para responder a situações extremas”, disse ela, incluindo a mobilização de recursos adicionais e o desbloqueio de fundos de emergência.

Quase toda Alberta – no meio de uma eleição – e grande parte da província vizinha de Saskatchewan, bem como uma grande parte dos Territórios do Noroeste, enfrentam riscos extremos de incêndio, de acordo com um mapa de perigo de incêndio do governo federal.

O ministro federal de preparação para emergências, Bill Blair, twittou que Ottawa estava pronto para fornecer assistência federal, se necessário.

As instalações de areias betuminosas monitoraram de perto os perigos, mas nenhuma relatou interrupções na produção.

Drayton Valley, com 7.000 residentes – cerca de 140 km (87 milhas) a oeste de Edmonton – estava entre as comunidades evacuadas enquanto os bombeiros lutavam contra um incêndio fora de controle.

Cerca de 550 km (342 milhas) ao norte da capital da província, um forte incêndio consumiu 20 casas, um armazém geral e uma delegacia de polícia na comunidade de Fox Lake.

Os residentes foram evacuados de barco e de helicóptero.

Na cidade de Edson, que tem uma população de mais de 8.000 habitantes, os moradores também receberam ordens de “evacuar imediatamente”.

Nos últimos anos, o clima extremo atingiu repetidamente o oeste do Canadá, crescendo em intensidade e frequência devido ao aquecimento global.

Incêndios florestais na região de areias betuminosas do Canadá em 2016 interromperam a produção e forçaram a saída de 100.000 residentes de Fort McMurray, prejudicando a economia do país.

Mais recentemente, em 2021, a província mais a oeste da Colúmbia Britânica sofreu temperaturas recordes durante o verão que mataram mais de 500 pessoas, bem como incêndios florestais que destruíram uma cidade inteira.

Isso foi seguido por inundações e deslizamentos de terra devastadores.

Fonte: Somos Notícia

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A importância da planta de qualidade em projetos de restauração florestal

O processo de produção da planta começa com a seleção das fontes de sementes.

por Manuel de la Puerta Salazar

Projetos de restauração florestal são práticas essenciais para manter a biodiversidade de nossas florestas, ou seja, a saúde de uma parte essencial dos ecossistemas do nosso planeta. No entanto, para obter bons resultados nesses projetos, é fundamental atentar para a qualidade da planta florestal utilizada. Por assim dizer, são a matéria-prima dos nossos projetos e, assim como num bom restaurante é fundamental a qualidade do produto com que são confeccionados os pratos, nos projetos de reflorestação é muito importante que a planta tenha sido selecionada e produzidos sob critérios que garantem sua excelência.

Portanto, neste artigo vamos explorar brevemente a importância da qualidade da planta florestal e como isso afeta a eficácia dos projetos de reflorestamento.

Cabe ressaltar que a qualidade da planta se refere à sanidade, vigor e adaptabilidade das plantas utilizadas em um projeto de reflorestamento. Esses fatores são cruciais para garantir que as plantas tenham a capacidade de sobreviver e crescer no novo ambiente. 

Para não perder a perspetiva, começaremos por referir que o processo de produção vegetal começa com a seleção criteriosa das fontes de sementes, de onde iremos recolher a semente num processo coordenado com a Administração e proprietários de terras de forma a certificar a rastreabilidade. e origem do material genético. Desta forma, além de cumprir a legislação que regulamenta a comercialização de Material de Reprodução Florestal, estaremos contribuindo para a promoção da biodiversidade genética de nossas florestas. Esta não é uma questão trivial, uma vez que o planeta está em crise ecológica e a biodiversidade, tanto extraespecífica como neste caso intraespecífica, podem ser ferramentas fundamentais para resolver esta encruzilhada. Além disso, a memória genética dessas espécies, 

CRECHE MAÑENTE, em Foz (A Mariña, Lugo)

Depois que a semente é coletada, o próximo passo é processá-la. Seja para germiná-la e produzi-la na mesma estação ou para guardá-la para o futuro; Se forem mantidas condições frias e estáveis, é possível preservar a capacidade germinativa da semente por anos. De qualquer forma, cada planta é única e possui processos germinativos específicos, portanto, sem entrar em generalidades que induzam ao erro, pode-se afirmar que é fundamental conhecer bem cada táxon e suas necessidades, para que possa germinar e desenvolver suas primeiras estágio livre de doenças ou danos físicos que condicionam seu futuro (ex: um fungo que enfraquece o colo ou uma poda tardia que danifica seu sistema radicular).

Superada esta primeira fase crítica, nas semanas seguintes trata-se de dar crescimento à planta, mas sem cair em um desenvolvimento excessivo que produz enfiamento e estrutura fraca. Assim será regada e adubada mas sem perder de vista que o objetivo final é uma planta frugal e resistente. 

Após essas semanas, entraríamos no primeiro verão da planta. Para fazer uma breve revisão cronológica, e sem que seja um axioma que se cumpra em 100% das espécies, normalmente ocorrem os seguintes processos sazonais: colheita no outono-inverno, germinação no inverno-primavera, crescimento na primavera-verão-outono e plantio de inverno. Então podemos dizer que, em geral, o processamento de uma planta florestal em viveiro dura uma seiva. É importante lembrar novamente que cada espécie tem seu manejo, sendo que em algumas a germinação exigirá mais tempo e em outras serão necessárias pelo menos duas seivas para que a planta atinja seu estado ideal para ir a campo.

Em todo o caso, e dentro desta breve descrição cronológica, a época estival é a que marcará o endurecimento da planta. É um momento crucial no seu desenvolvimento e se queremos uma planta de qualidade, teremos que levá-la ao estresse hídrico de forma recorrente para controlar seu crescimento e ” acostumá-la” a condições tão duras quanto as que encontrará quando forem plantadas como parte da execução da obra de reflorestamento. 

Por fim, e junto com tudo o que foi mencionado anteriormente, indique que um fator que ajuda enormemente a produzir uma planta de qualidade e rusticidade indiscutíveis é que o viveiro está localizado em um local com condições climáticas extremas; apresentando uma acentuada oscilação térmica anual que vai de mínimas abaixo de 0ºC no inverno a máximas acima de 35ºC no verão. 

Em suma, podemos dizer que uma planta de qualidade é essencial para a viabilidade do projeto de restauração florestal e essa qualidade é conseguida ao longo de todo o processo produtivo, desde a colheita até ao seu endurecimento estival, passando pela sua micorrização. … e tudo isto pode só se consegue com o conhecimento aprofundado de cada espécie e dedicação ao serviço das florestas.

Manuel de la Puerta Salazar, Grupo SYLVESTRIS

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Pelo menos 72 milhões não têm acesso à internet de qualidade em áreas rurais da América Latina e do Caribe

Cerca de 72 milhões de pessoas que vivem em zonas rurais de 26 países latino-americanos e caribenhos carecem de conectividade com padrões mínimos de qualidade. No Brasil, 13 milhões estão nesta condição, de acordo com o levantamento “Conectividade Rural na América Latina e no Caribe: estado da situação, desafios e ações para a digitalização e o desenvolvimento sustentável”, parceria entre o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) com o  Banco Mundial, a Bayer, o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), a Microsoft e a  Syngenta. O estudo apresenta dados coletados entre 2020 e 2022 em 26 países da região. para o desenvolvimento sustentável em tempos de pandemia”.
 

Urbano X Rural – O levantamento que oferece um panorama completo sobre a situação da conectividade rural na região também revelou a diferença de conectividade entre regiões urbanas e rurais. Segundo o levantamento, 79% da população urbana dos países analisados contam com serviços de conectividade significativa, enquanto entre as populações rurais, a porcentagem é de 43,4%, o que indica uma diferença de 36 pontos percentuais.

“Essa diferença entre a conectividade rural e urbana mina um imenso potencial social, econômico e produtivo no âmbito estratégico no qual está em jogo a segurança alimentar e nutricional de boa parte do planeta. Os dados constatam que existe um atraso rural que requer ações decididas e soluções inovadoras”, disse o diretor-geral do IICA, Manuel Otero.

Para Gabriel Delgado, coordenador da região Sul do IICA e representante no Brasil, apesar da melhora da conectividade nas áreas rurais, é preocupante que 72 milhões não tenham acesso a conectividade de qualidade nas áreas rurais da América Latina e do Caribe, sendo que 13 milhões estão nas áreas rurais brasileiras. “Assim como em outros momentos da história trens, rodovias e estradas foram muito importantes para o desenvolvimento, o divisor de águas agora entre se desenvolver e ficar para trás é ter acesso à internet”, disse.

No caso do Brasil, a conectividade significativa urbana é uma vez e meia mais abrangente do que nas zonas rurais, uma diferença um pouco menor do que nos demais países do levantamento, onde a diferença média de conectividade entre o rural e o urbano chega a 1,8. Enquanto nas zonas urbanas do Brasil o índice de Conectividade Urbana é 0.821, o Índice de Conectividade Rural é 0.542. Na América Latina e Caribe, o Índice de Conectividade Urbana médio é 0.794, e o Rural, 0.434.

As estimativas realizadas permitiram caracterizar a situação da região mediante três clusters em que todos exibem atrasos de conectividade, presentes nas áreas rurais há décadas: Argentina, Barbados, Bahamas, Belize, Brasil, Costa Rica, Chile, Panamá, Trinidad e Tobago e Uruguai estão no cluster dos 10 países de maior conectividade significativa rural, que representam 24% da população rural dos países analisados. Nesse grupo, os países que mostraram maior avanço quanto à medição anterior foram Barbados e Belize, com aumentos de mais de 50% de moradores rurais que agora têm acesso a uma conectividade significativa. Argentina, Costa Rica, Trinidad e Tobago e Uruguai também registraram melhorias relevantes na percentagem de habitantes da ruralidade com conectividade significativa, perto de 30% ou mais.
 
Colômbia, Equador, El Salvador, Jamaica, México, Peru, República Dominicana, Paraguai e Suriname são os nove países que integram o cluster de nível médio de conectividade significativa rural, grupo que representa 46% da população rural analisada. Desse grupo, Peru, México, Honduras e Bolívia apresentaram os avanços mais significativos em termos do percentual de habitantes da ruralidade que melhoraram suas condições de conectividade.
 
Bolívia, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Nicarágua e Venezuela são os sete países que integram o cluster de baixa conectividade significativa rural, que representa 30% da população rural analisada. Segundo a evolução do ICSr de 2022 em relação a 2020, Jamaica, El Salvador, Belize e Peru passaram a fazer parte do cluster de nível médio de conectividade significativa rural.

De acordo com o trabalho, as dificuldades para aumentar o acesso à conectividade rural mais rapidamente na maioria dos países passam por obstáculos persistentes no emprego dos fundos de acesso universal, por problemas na implementação de novas instalações devido à infraestrutura elétrica e de rodovias, elevados custos de investimento e menor custo-efetividade para as companhias operadoras, além de escassez de estímulos que estimulem os investimentos no âmbito rural.

“Superar a diferença de conectividade e de habilidades digitais na ruralidade requer a concordância de políticas públicas, a participação do setor privado e a cooperação internacional. Os países da região, embora estejam encarando ações em termos de atualização de estruturas regulatórias e desenvolvimento de agendas e políticas digitais, ainda não conseguiram implementar soluções em grande escala e apresentam requisitos significativos em termos de investimentos em infraestrutura”, destacou Sandra Ziegler, pesquisadora do IICA que liderou a elaboração do trabalho.

“Melhorar e investir em conectividade é uma aposta que favorecerá o crescimento econômico dos países. Evidências demonstram o vínculo positivo entre o uso de infraestrutura e o Produto Interno Bruto (PIB). A conectividade, o desenvolvimento das redes móveis e o investimento para a sua sustentabilidade e sua eventual expansão representam uma contribuição importante no processo de recuperação econômica pós-pandemia e para o desenvolvimento regional”, indicou, por sua vez, Joaquín Arias Segura, especialista técnico internacional do IICA e colíder da pesquisa.

Objetivos do estudo

O IICA realizou esse trabalho com o apoio do Banco Mundial, da Bayer, do Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF, da Microsoft e da Syngenta a partir de um consenso interinstitucional que considera que a promoção da conectividade é uma condição indispensável e prioritária para permitir o desenvolvimento do conjunto da vida produtiva, social e comunitária na ruralidade.

Além disso, as transformações tecnológicas e as aplicações destas à produção no âmbito rural, com os consequentes benefícios econômicos e sociais gerados, demandam incentivar políticas e iniciativas que saldem o hiato da conectividade rural.

A pesquisa constitui um apelo a uma ação determinada por governos, pelo setor privado e pela sociedade civil para corrigir as diferenças de conectividade rural de forma rápida.

O trabalho considera que a mudança tecnológica no âmbito rural tem contribuído para aumentar os níveis de produtividade dos cultivos nas regiões mais atrasadas, de modo que a conectividade tem um grande potencial para fomentar as rupturas de círculos viciosos que hoje geram insegurança, pobreza e emigração da população que habita as áreas rurais.

Por isso, uma melhoria substancial da conectividade rural seria fundamental para facilitar o acesso dos produtores às cadeias de comercialização, para contribuir para o relevo geracional na agricultura, empoderar as mulheres rurais e promover a bioeconomia, entre outros impactos, além de ser uma condição necessária para a divulgação de conhecimentos e informações estratégicas para melhorar cultivos e rendimentos e implementar boas práticas agrícolas, contribuindo para a geração de mais receitas no campo.

Recomendações em questões de políticas públicas

O estudo inclui um conjunto de recomendações em questões de políticas públicas para desenvolver as habilidades digitais na população rural, buscando maximizar as oportunidades oferecidas pela conectividade na ruralidade. São as seguintes:

– Garantir uma conectividade acessível e significativa para fins educativos e, juntamente com o hiato de acesso, abordar o uso das novas tecnologias entre a população;

– Abordar o problema das habilidades digitais, segmentando os destinatários das iniciativas. São necessárias estratégias diferenciadas de formação para os jovens imersos na escolarização e a população economicamente ativa que precisa passar pelo processo de reconversão produtiva;

– Criar oportunidades genuínas de imersão em tecnologias e elaborar experiências personalizadas para os usuários, de modo a gerar melhores condições para a adoção das habilidades digitais necessárias;

– Os jovens, que estão cursando estudos ligados à formação agropecuária, precisam receber uma formação de acordo com os processos de digitalização dessa atividade;

– Promover a chegada da tecnologia digital por meio da educação formal. A presença de crianças e jovens nos lares e a incidência das escolas são propulsores da incorporação de tecnologias no âmbito rural. É necessário incentivar os Estados a manter políticas TIC como um motor propulsor no meio rural para a formação de recursos qualificados entre a população jovem que favoreça o enraizamento e como incentivo para a adoção dessas tecnologias entre os adultos.

– Os jovens rurais devem receber capacitação digital, que deve ser incluída nos programas educacionais desde a escola primária até a educação superior. Garantir o acesso universal à Internet nas escolas rurais é uma condição necessária para promover a decolagem da digitalização.

– Apoiar estudos sobre habilidades digitais na região. A carência de pesquisas científicas no assunto e as evidências que possam ser reunidas a partir dessas são essenciais para a elaboração de políticas e iniciativas que fomentem o desenvolvimento de habilidades digitais na região.

Fonte: IICA

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 Suzano abre inscrições para programa gratuito de qualificação de jovens em Três Lagoas (MS)

São 20 vagas ofertadas pelo Programa Formare para o curso de Operador(a) de Processo de Produção e Inscrições seguem abertas até o dia 02/06/2023, pela página: https://bit.ly/FormareSuzano

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, abriu, nesta segunda-feira (8/5), as inscrições para a terceira turma do Programa Formare, em Três Lagoas (MS). Desenvolvido pelo Programa Voluntariar, em parceria com a Fundação Iochpe, o Formare é uma iniciativa apoiada pela Suzano com o objetivo de capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social para a educação profissional e para o mercado de trabalho.

Em Três Lagoas, são 20 vagas ofertadas para o curso gratuito de Operador(a) de Processo de Produção. Para participar do processo seletivo, interessados e interessadas precisam atender alguns pré-requisitos, dentre eles:  ter 18 ou 19 anos completos até 30 de setembro de 2023; apresentar renda familiar de até um salário-mínimo por pessoa; ter Ensino Médio completo ou estar cursando o 2º ou 3º ano em escola pública; residir em Três Lagoas; ter disponibilidade das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira, durante o período de formação; não ser filho(a) de colaborador(a) e não ter vínculo de Aprendiz por mais de um ano.

As inscrições para o processo seletivo seguem abertas até o dia 02/06/2023 e devem ser feitas pela página https://bit.ly/FormareSuzano. O(a) candidato(a) deve conferir se a inscrição foi efetuada até o final. As etapas do processo acontecerão on-line via plataforma da Fundação Iochpe e os(as) candidatos(as) receberão as informações do processo seletivo via e-mail cadastrado. O processo seletivo é composto por inscrição, prova, dinâmica de grupo e visita domiciliar.

“A Suzano tem o compromisso público de reduzir desigualdades sociais nas regiões onde atua e esta iniciativa, que visa preparar jovens para o mercado de trabalho justamente quando estão iniciando a vida adulta, é essencial para esta transformação social por meio da educação que acreditamos ser possível.  A Suzano tem um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, por meio do Programa Formare, conseguimos renovar o nosso olhar para o futuro em prol de uma sociedade mais justa e com melhores oportunidades”, destaca Elisabete Flores Pagliusi, coordenadora de Voluntariado e Projetos de Formação da Suzano.

Benefícios

Dentre os benefícios oferecidos pelo programa, estão a capacitação profissional gratuita com carga horária média de 1.200 horas, considerando aulas teóricas e práticas; uniforme e material escolar; alimentação no local; transporte e seguro de vida.

As aulas são ministradas por colaboradores(as) voluntários(as) da companhia, capacitados (as) pela Fundação Iochpe, e contemplam conteúdos como: certificação de qualidade, comunicação oral e escrita, inovação, fundamentos da logística, informática aplicada, manutenção eletromecânica, matemática aplicada e lógica, processos produtivos, além de segurança no trabalho, meio ambiente e na indústria.

O curso de Operador(a) de Processo de Produção é oferecido também nas unidades de Suzano (SP), Mucuri (BA), Aracruz (ES) e Imperatriz (MA) e em processo de expansão para uma nova unidade em Belém (PA). Com isso, a Suzano se tornará a empresa com maior número de projetos Formare do País.

Desde 2021, quando iniciado o programa em Mato Grosso do Sul, foram 37 jovens beneficiados na região de Três Lagoas, sendo 62% pessoas negras, 65% mulheres e 57% na linha e/ou abaixo da linha da pobreza.

Formare

O Formare é um projeto desenvolvido desde 2005 pelo Programa Voluntariar da Suzano em parceria com a Fundação Iochpe, com o objetivo de oferecer educação profissional para jovens em situação de vulnerabilidade social e sua capacitação para o mercado de trabalho. As aulas são ministradas por voluntários(as) da empresa, que recebem capacitação pela Fundação Iochpe e dedicam seu tempo e talento para compartilhar conhecimentos e experiências com jovens. Desde o início do programa, foram 42 turmas formadas e outras cinco em formação; 790 jovens formados e mais de 95 jovens em formação neste ano e 274 contratados pela empresa como colaboradores(as) próprios, prestadores(as) de serviço, estagiários(as) ou aprendizes.

Mais informações sobre o Programa Formare podem ser obtidas pelo e-mail: voluntariar@suzano.com.br.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br   

Fonte: Suzano

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Suzano inaugura Centro de Treinamento Industrial para capacitar colaboradores(as) em Ribas do Rio Pardo (MS)

  • O espaço tem capacidade para formar até 500 pessoas simultaneamente em 18 salas preparadas com todos os recursos técnicos necessários para o desenvolvimento dos(as) profissionais.
  • A estrutura é a primeira da Suzano equipada com simuladores de última geração que reproduzem as condições reais de todos os processos industriais da nova fábrica da empresa no município.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, inaugurou um Centro de Treinamento Industrial dedicado às colaboradoras e colaboradores que irão operar a sua nova fábrica, em construção no município de Ribas do Rio Pardo (MS). O espaço tem capacidade para formar até 500 pessoas simultaneamente em 18 salas preparadas com todos os recursos técnicos necessários para o desenvolvimento dos(as) profissionais. A inauguração ocorreu juntamente com a recepção a cerca de 250 colaboradores(as) que integram um time de 514 pessoas da Operação Industrial da futura unidade.

“Recebemos, mais de um ano antes da entrada da fábrica em operação, grande parte dos(as) profissionais que serão responsáveis por colocar a unidade em fase de produção. Desta forma, construímos uma moderna estrutura de treinamento na qual vamos preparar esse público com todos os detalhes técnicos de projeto, sendo que a qualificação final contará com os treinamentos específicos dos nossos fornecedores de tecnologia, garantindo o sucesso na partida da fábrica”, ressaltou Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano, responsável pelas obras de construção do empreendimento.

Para Leonardo Pimenta, gerente executivo industrial da nova unidade, a recepção aos(às) profissionais e a inauguração do centro de treinamento representam um dos grandes marcos do início da operação industrial em Ribas do Rio Pardo. “É muito engrandecedor e gratificante que nossos(as) colaboradores(as) estejam mobilizados mais de um ano antes de iniciar a operação. Com o intuito de gerar e compartilhar valor, colocamos este novo espaço para que todos possam evoluir com agilidade, o que significa consolidarmos a capacidade de transformar o ‘Projeto Cerrado’ na unidade Suzano de Ribas do Rio Pardo”, salientou.

Simulação de cenários

O Centro de Treinamento Industrial de Ribas do Rio Pardo é o primeiro da Suzano equipado com simuladores de última geração que reproduzem as condições reais de todos os processos industriais da nova unidade. Utilizando computadores que realizam equações complexas e precisas, os operadores que atuarão na Operação, Manutenção e Qualidade acompanharão a fase inicial da fábrica, visualizando todos os processos químicos e físicos realizados nos diversos sistemas industriais.

O centro terá papel fundamental em dois momentos distintos: treinamentos e comissionamento da indústria. O primeiro é dividido em três fases: estudos dirigidos sobre o processo e equipamentos das áreas nas quais os(as) profissionais atuarão; capacitação com detalhes técnicos e específicos de cada área; e treinamento prático utilizando os simuladores de processos. “Já durante a etapa de comissionamento, todos os sistemas serão testados, assim como as instalações e equipamentos, garantindo que tudo está em perfeitas condições para o início da produção”, complementa Leonardo Pimenta.

Uma das técnicas que passarão por todas essas etapas é Stephanee Meias, soldadora industrial da área de Preparação de Cavacos. “Sou daqui mesmo do Mato Grosso do Sul e nunca tive a oportunidade acompanhar a inicialização de uma fábrica. Por isso, tenho um sentimento de gratidão muito grande por fazer parte desse processo e estou bastante ansiosa para começar a atuar numa nova área dentro da empresa. Espero ter a possibilidade de adquirir conhecimento especializado em processos específicos da fábrica com apoio desta nova estrutura”, afirmou.  

Com o mesmo ânimo, Wesley Melo, operador da área de Secagem, espera aprender ainda mais com o Centro de Treinamento. “Para mim é gratificante encarar o desafio de iniciar a operação de uma nova fábrica. A partir da estrutura do centro de treinamento espero aprender muito e contribuir com meu trabalho para que a indústria comece a rodar com muito sucesso. Já participei de outra implantação de fábrica de celulose e sei que é um momento transformador para todos os envolvidos”, complementa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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