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Confira os resultados da avaliação de impacto do Eucalyptus benthamii – espécie tolerante a geadas

Foi lançado durante a comemoração dos 50 anos da Embrapa, em 26/04, o Balanço Social (BS) de 2022. A publicação está disponível on-line e mostra que para cada R$1,00 investido pela sociedade, a Embrapa tem apresentado R$34,70 de retorno, o que equivale a mais de 34 vezes o total investido. Considerando os impactos de uma amostra de 172 tecnologias e 110 cultivares, o Lucro Social da Embrapa em 2022 foi de R$ 125,88 bilhões.

O cálculo é feito anualmente tendo como base a avaliação de impacto das soluções tecnológicas da Empresa por metodologia que considera as dimensões econômica, social e ambiental. A metodologia utilizada nesses estudos pode ser acessada aqui.

Uma das soluções tecnológicas da Embrapa Florestas que se encontra no Balanço Social é o Eucalyptus benthamii, espécie de eucalipto tolerante a geadas severas. De origem australiana, a espécie foi introduzida no Brasil, pela Embrapa Florestas, na década de 1980, para plantio comercial em regiões frias visando produção de biomassa energética e madeira para usos múltiplos. Além da tolerância às geadas, o Eucalyptus benthamii se caracteriza por rapidez de crescimento, produtividade e boa forma das árvores.

A tecnologia foi lançada em 1992, mas, em função do longo período desde o plantio até a produção de sementes, característico de espécies florestais, a adoção por parte dos produtores iniciou-se apenas em 1999. O rápido incremento da área plantada foi resultado da estratégia de transferência de tecnologia e da quantidade de mudas produzidas e comercializadas pela Embrapa Florestas naquele período.

O engenheiro agrônomo Emiliano Santarosa, da Embrapa Florestas, um dos responsáveis por conduzir a avaliação de impacto da Unidade, destaca a importância da tecnologia: “O E. benthamii é uma espécie alternativa para o fornecimento de matéria prima florestal em regiões sujeitas a geadas, Apresenta boa produtividade e impacta positivamente as empresas florestais, as cooperativas e as propriedades rurais por ser uma opção de material de genético nestas regiões, contribuindo para diversificação da produção e agregação de renda”.

Impactos econômicos

Os impactos econômicos dessa tecnologia ocorrem, principalmente, na forma de incremento de produtividade e por ser uma alternativa em relação as outras espécies que não toleram às geadas. Enquanto a produtividade média de espécies alternativas é de 30 a 35,3 m³/ha por ano, resultando numa produção aproximadamente de 211,8 m³/ha aos 6 anos de idade, a produtividade de Eucalyptus benthamii chega a 43 m³/ha por ano, resultando em 258 m³/ha nesse mesmo período, destaca. Sendo o fator produtividade está relacionado também ao planejamento e aplicação de boas práticas de silvicultura e manejo florestal, conforme orientações técnicas da pesquisa e extensão constantes nas publicações científicas e manual de eucalipto da Embrapa.

Em relação ao custo de implantação e produção de áreas com E. benthamii, a avaliação mostrou um benefício econômico em relação a outras espécies utilizadas em regiões de clima frio. “Este fato ocorre porque as práticas de manejo são similares entre as espécies de eucalipto e variam conforme o destino da produção, portanto, os custos de também são similares, mas o Eucalyptus benthamii apresenta maior tolerância às geadas, alta taxa de crescimento e boa produtividade em regiões de clima frio, gerando um retorno significativo”, explica Santarosa.

Em 2022, foram estimados 12.300 ha ocupados com plantios de E. benthamii em áreas de empresas, cooperativas agrícolas e de pequenos e médios produtores rurais, com benefícios econômicos relativos ao uso da tecnologia equivalentes a R$ 4.237.669,80, além dos benefícios econômicos gerados nos viveiros de produção de mudas desta espécie, com cerca de 2.500.000 mudas comercializadas anualmente. Ressaltando que este valor se refere apenas ao ganho ou diferença pelo uso da tecnologia em comparação com a situação anterior (outros materiais genéticos), sendo que o valor bruto total da produção florestal nesta área ocupada é significativamente maior. Segundo Santarosa, “é um resultado importante, principalmente se considerarmos que é a principal fonte de matéria prima florestal para biomassa e outros usos em regiões frias, ocupando nichos específicos do mercado, envolvendo produtores de mudas e cooperativas que usam o E. benthamii como alternativa. Além de dificuldades do mercado em relação às oscilações de preço da madeira, com variações de oferta e demanda que ocorrem em cada período”.

Como é calculado o impacto econômico

O impacto é calculado com base no método do excedente econômico, que envolve análise do incremento de produtividade, redução de custos, agregação de valor, entre outros indicadores. Fatores como estimativas da área de adoção e consulta às empresas e produtores também são consideradas.

Os métodos utilizados para a avaliação econômica também envolvem indicadores em relação ao custo de pesquisa e geração da tecnologia e os seus benefícios econômicos no setor florestal, como exemplo o Índice Benefício Custo (B/C); Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR).

A análise do Benefício/Custo apresenta um índice que indica quantas unidades de capital recebido como benefícios são obtidos para cada unidade de capital investido, neste caso na pesquisa. Conforme preconiza o método, são aceitos como viáveis economicamente todos os investimentos ou projetos que apresentarem relação B/C maior que um (1).

No caso do Eucalyptus benthamii, o índice B/C de geração da tecnologia foi de 38,14. Portanto, apresenta uma relação benefício custo vantajosa, com retorno satisfatório economicamente. O VPL foi 18.715.495,80 e a TIR 33,1%, ressaltando que estes indicadores são calculados utilizando os custos de geração da tecnologia e os seus benefícios econômicos no setor.

Impactos ambientais

Eucalyptus benthamii apresenta impacto ambiental positivo em nove dos 11 critérios avaliados pela metologia do Ambitec, preconizada pela Embrapa para avaliações de indicadores ambientais, sociais e econômicos junto ao setor produtivo. Os indicadores que mais se destacaram positivamente quanto à eficiência tecnológica, com impactos ambientais e ecológicos positivos, foram: mudança no uso direto da terra (principalmente o indicador produtividade); mudança no uso indireto da terra e a qualidade do solo. Efeitos indiretos também foram verificados sobre a conservação da biodiversidade, devido à maior oferta de madeira de florestas plantadas, com menor pressão sobre as florestas nativas em relação a obtenção de produtos madeireiros.

Essa tecnologia, considerando os benefícios ambientais relativos às florestas plantadas, contribui indiretamente também para a manutenção dos regimes hídricos, fertilidade do solo e qualidade do ar, da água e, ainda, auxilia como forma de estoque de carbono, pela fixação de CO2. Segundo dados do setor, estima-se que os 9 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil estocam aproximadamente 1,88 bilhão de tCO2eq. Além disso, os quase 6 milhões de hectares destinados à conservação em reservas legais (RL) e Áreas de Preservação Permanentes (APPs) mantidas pelo setor florestal, têm potencial para estocar 2,6 bilhões de tCO2eq.

Impactos sociais

As avaliações realizadas por meio do método Ambitec demonstraram que os indicadores sociais que mais se destacaram foram a geração de renda e o relacionamento institucional, além do valor da propriedade, entre outros indicadores socioeconômicos positivos.

Com relação ao valor da propriedade, a implantação de Eucalyptus benthamii impacta positivamente na diversificação das receitas e indiretamente na conservação de recursos naturais. “As florestas plantadas em propriedades rurais funcionam como uma espécie de poupança verde para o produtor, com possibilidade de venda da madeira em períodos de dificuldade das culturas agrícolas e inserção no mercado florestal, agregando valor e diversificação à propriedade rural. Além de diminuir a pressão sobre as áreas naturais, quando adequadamente implantadas com visão integrada da propriedade, respeitando áreas de APP e RL”, destaca Emiliano Santarosa.

Quanto à geração de renda no estabelecimento, devido à garantia de produção em áreas com ocorrência de geadas e maior produtividade do Eucalyptus benthamii, na escala de ocorrência local, a tecnologia proporciona maior segurança do investimento nas propriedades, cooperativas e empresas. A madeira, como diversificação da produção, gera renda a longo prazo, garantindo possibilidades de recursos adicionais, além da produção agropecuária tradicional.

Efeitos sociais indiretos também ocorrem devido à estabilidade e geração de empregos nas empresas florestais e cooperativas que utilizam o E. benthamii. Além dos viveiros de produção de mudas, cuja demanda pela espécie garante empregos e trabalhos regularizados no setor. Incluindo neste item também as cooperativas que utilizam a madeira desta espécie como fonte de biomassa na secagem de grãos, como por exemplo, na região de Guarapuava no Paraná.

O indicador relacionamento institucional tem destaque por se tratar de tecnologia gerada em projetos da Embrapa de longo prazo, envolvendo diversos parceiros público-privados do setor agropecuário e florestal. A espécie apresenta algumas características diferenciadas e que impactam no avanço do conhecimento e no desenvolvimento institucional. Esses resultados apresentam relação com ações de pesquisa, transferência de tecnologia e parcerias com instituições Estaduais (IDR-PR, Emater-RS e Epagri) e empresas florestais (Associações de Base Florestal) para a inserção do Eucalyptus benthamii no setor produtivo, com a formação de rede de pesquisa e relação com diferentes interlocutores da cadeia produtiva.

OBS: Existem diversos critérios e indicadores sociais que não constam nesta tabela. Para verificação de todos os critérios avaliados deve-se acessar o relatório completo no Portal.

Resultados da avaliação nas dimensões econômica, social e ambiental

Pelos resultados da avaliação de impacto, nas três dimensões os efeitos foram positivos da tecnologia. O impacto econômico geral foi igual a 6,9; o social igual a 3,2; e o ambiental igual a 4,4. O índice geral de impacto da tecnologia foi de 4,61, podendo ser recomendada para novos produtores devido a seus benefícios socioambientais conforme método Ambitec.

Índices parciais de Impacto da solução tecnológica:

Índice Geral de Impacto da solução tecnológica

Parceiros

As principais instituições envolvidas/parceiras no desenvolvimento dessa tecnologia são universidades, empresas do setor florestal (Associações de Base Florestal – Ageflor, ACR e APRE), produtores florestais e viveiristas. No processo de transferência de tecnologia, destacam-se as parcerias com ATER, IDR-Paraná, Emater-RS e cooperativas. Também, a articulação junto aos viveiros para inserção do material no mercado e disponibilidade de mudas para os produtores.

Beneficiários

Os beneficiários da tecnologia são as empresas florestais, cooperativas agrícolas, os grandes estabelecimentos rurais que utilizam a biomassa de origem florestal para secagem de grãos e os pequenos e médios produtores rurais que implantam florestas de rápido crescimento para produzir madeira destinada à energia e usos múltiplos, que também passaram a ter o componente florestal em plantios puros (Florestas Plantadas) ou com a inclusão das árvores em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF como fator de agregação de renda e diversificação da produção em suas propriedades.

Saiba mais

Saiba mais sobre a cultura do eucalipto no Brasil. Acesse aqui a publicação “O eucalipto e a Embrapa: quatro décadas de pesquisa e desenvolvimento“.

Fonte: Embrapa Florestas

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Expoforest 2023 – A maior feira florestal dinâmica do mundo chega à quinta edição

O Brasil possui quase 10 milhões de hectares com florestas plantadas para fins comerciais. A grande maioria é forma por dois gêneros principais, eucalipto e pinus. As florestas plantadas do nosso país são as mais produtivas do mundo e abastecem indústrias de celulose e papel, painéis reconstituídos, siderurgia, produtos de madeira processada mecanicamente e tantas outras. Nos últimos anos, toda essa indústria atraiu investimentos internacionais significativos para o setor. Empresas de base florestal que já atuam aqui também anunciaram expansões de suas indústrias e florestas. Novas possibilidades para utilização de derivados da madeira fazem surgir, a cada dia, bioprodutos com origem nas florestas cultivadas.

Curitiba, 1977: neste ano um seminário idealizado por Jorge Malinovski, um entusiasta da colheita florestal no Brasil, deu início a uma série de eventos que culminaram para a concepção da Expoforest, atualmente a única feira florestal dinâmica da América Latina.

O evento cresceu ao longo dos anos e em 2008 a Expoforest, a Feira Florestal Brasileira, nasceu dentro deste contexto. Moderna e inovadora já naquela época, reuniu na capital do Paraná profissionais e empresas que acreditavam e protagonizavam no setor de florestas plantadas.

Na segunda edição, em 2011, um salto exponencial na organização e promoção da feira transformou-a na primeira e única feira florestal dinâmica da América Latina, com demonstrações práticas e em campo das mais modernas soluções para plantio, manejo, colheita e transporte de madeira. Desde então, a Expoforest se tornou o principal evento para lançamentos de tecnologias voltadas à produção de madeira proveniente de florestas plantadas no mercado mundial.

As edições de 2011 e 2014 aconteceram em Mogi Guaçu/SP, dentro de uma floresta de eucalipto clonal, pertencente à International Paper, atual Sylvamo. Em 2018, também com a parceria da Sylvamo, a Expoforest foi realizada em Santa Rita do Passa Quatro, próximo a Ribeirão Preto/SP. A Feira Florestal Brasileira reuniu 240 expositores e 30 mil visitantes, superando expectativas e colocando o Brasil em uma posição de destaque no mapa mundial de grandes feiras setoriais e dinâmicas.

VEJA COMO FOI A EXPOFOREST DE 2018: https://youtu.be/F39E4YRWEdU

“A cada edição a feira evolui trazendo diferentes interações com o público e expositores. Percebemos que grandes marcas aproveitam a Expoforest para laçarem mundialmente novas soluções para o setor florestal. A feira é realmente uma vitrine para o mercado. Profissionais do mundo todo vêm ao Brasil para participar da experiência que é a Expoforest. Eles buscam as novidades que tornam o setor mais produtivo e sustentável ao mesmo tempo”, explica Ricardo Malinovski, diretor da Expoforest.

A quinta edição será nos dias 09 a 11 de agosto de 2023, no município de Guatapará, cerca de 40 quilômetros de Ribeirão Preto. Mais uma vez a feira será dentro de uma área de plantio de eucalipto da Sylvamo, apoiadora master da Expoforest.

A área total da feira tem mais de 200 hectares e já está demarcada. Como é tradicional nas edições da Expoforest, a feira será dividida em duas partes: a estática, com 7,5 hectares e 01 quilômetro de extensão; e a dinâmica, com 3,7 quilômetros de trilhas e 150 hectares. O espaço total ainda contempla dois estacionamentos, um de 6 e outro de 2 hectares. A expectativa é que a maior feira florestal dinâmica do mundo receba novamente mais de 30 mil visitantes em 2023.

Além da feira, a programação da Semana Florestal Brasileira inclui dois eventos técnicos que ocorrerão em Ribeirão Preto (SP): o XIX Seminário de Atualização em Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, tradicional e mais antigo evento técnico do setor; e o 5º Encontro Brasileiro de Silvicultura, que tem a Embrapa Florestas como coorganizadora.

Pela segunda edição consecutiva, a temática integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) estará presente na Expoforest. A Embrapa, por meio de suas Unidades Embrapa Florestas, Embrapa Gado de Corte e Embrapa Pecuária Sudeste, com apoio da Rede ILPF, está instalando uma área dinâmica na feira, onde vai demonstrar a integração de pecuária com eucalipto, com o manejo florestal do sistema voltado à produção de biomassa, o que pode atender setores como celulose, papel e energia. Na área, também serão demonstrados diferentes tipos de pastagens.

Serviço – Semana Florestal Brasileira – 07 a 11 de agosto de 2023

O que: Seminário de Colheita e Transporte de Madeira + Encontro Brasileiro de Silvicultura

Quando: 07 e 08 de agosto

Onde: Ribeirão Shopping

O que: Expoforest 2023

Quando: 09 a 11 de agosto

Onde: Guatapará, Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255), km-39

Ingressos: www.expoforest.com.br

Fonte: Malinovski

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LD Celulose divulga mais de 40 vagas sem experiência em seu programa para Jovem Aprendiz

A LD Celulose abriu inscrições para seu programa de Jovem Aprendiz com dezenas de vagas sem experiência, saiba como concorrer a essas oportunidades!

A LD Celulose S.A., uma das maiores fábricas de celulose solúvel do mundo, está com um programa de Jovem Aprendiz em busca de talentos locais. A empresa está oferecendo mais de 40 vagas sem experiência proporcionando aos jovens entre 16 e 22 anos a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e adquirir conhecimentos valiosos.

Uma oportunidade para jovens talentos na LD Celulose

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da comunidade local, a LD Celulose está investindo na formação de jovens por meio do programa Jovem Aprendiz. Essa iniciativa visa oferecer oportunidades para aqueles que desejam iniciar suas carreiras profissionais, mas ainda não possuem experiência no mercado de trabalho.

Os requisitos para se candidatar às vagas sem experiência da LD Celulose são simples e acessíveis. Os candidatos devem ter entre 16 e 22 anos e estar cursando ou ter concluído o ensino fundamental, ou médio. Os jovens não devem possuir registro na carteira de trabalho e residir em Araguari ou Indianópolis. A disponibilidade de horário das 13:00 às 17:00, de segunda a sexta-feira, também é requerida.

Aprendizado teórico e prático

Os selecionados para às vagas sem experiência terão a oportunidade de participar de uma aprendizagem teórica abrangente, com enfoque em técnicas administrativas e operacionais específicas do segmento industrial. Essa formação será realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) das cidades de Araguari e Indianópolis, uma instituição renomada que oferece treinamentos de qualidade.

Inscrições e mais informações das vagas sem experiência na LD Celulose

Os interessados em participar do programa de Jovem Aprendiz da LD Celulose devem ficar atentos ao período de inscrições. Mais informações, incluindo datas e procedimentos, podem ser obtidas na página de oportunidades da empresa ou por meio dos canais de comunicação disponibilizados.

Essa é uma oportunidade única para os jovens de Araguari e Indianópolis que desejam ingressar no mercado de trabalho e adquirir experiência prática em um ambiente industrial de renome internacional. Não perca essa chance!

Benefícios oferecidos pela LD Celulose

Além da oportunidade de aprendizado e desenvolvimento, os jovens aprendizes da LD Celulose terão acesso a uma série de benefícios. A bolsa-auxílio será fornecida para auxiliar nas despesas diárias, e os aprendizes também contarão com convênio médico e odontológico, garantindo cuidados com a saúde. O Gympass permitirá que os jovens tenham acesso a academias, incentivando um estilo de vida saudável.

Outro destaque é o Programa de Apoio ao Empregado (PAE), que oferece orientação emocional, social, financeira e jurídica aos aprendizes, além de fornecer apoio em casos de incidentes. A LD Celulose também disponibiliza seguro de vida opcional, visando a segurança e bem-estar dos jovens.

Descontos e oportunidades

Os aprendizes desfrutarão de diversos descontos em escolas da rede SESI/MG, possibilitando o acesso à educação de qualidade. Também terão descontos em cursos técnicos, graduações, pós-graduações, mestrados e doutorados em várias instituições, promovendo o crescimento acadêmico e profissional. Haverá também descontos em clubes e parques aquáticos, permitindo momentos de lazer e diversão.

Sobre a LD Celulose

A LD Celulose S.A. é uma joint venture entre a Lenzing, empresa austríaca, e a Dexco, empresa brasileira. Localizada no Triângulo Mineiro, entre os municípios de Indianópolis e Araguari, a empresa é reconhecida pela produção de celulose solúvel de alta qualidade, utilizada na indústria têxtil. Com capacidade para produzir 500 mil toneladas por ano, a LD Celulose se destaca pela inovação, sustentabilidade e aplicação de alta tecnologia em seus processos.

Fonte: LD Celulose

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Pesquisa desenvolve araucárias que produzem pinhão de forma precoce

Na natureza, a Araucária (Araucaria angustifolia), espécie florestal nativa brasileira, leva de 12 a 15 anos para produzir sua semente: o pinhão. Bastante apreciado na alimentação, o pinhão é considerado alimento funcional, benéfico à saúde, além de não conter glúten. No entanto, a sua cadeia produtiva é baseada no extrativismo e praticamente não há organização.

Por outro lado, a araucária está na lista das espécies ameaçadas de extinção e são necessárias ações para estimular seu plantio e conservação. Juntando todos estes fatores, um trabalho de pesquisa realizado pela Embrapa Florestas, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), buscou conhecer melhor a espécie e viabilizar a produção de pinhões em menos tempo por meio da técnica de enxertia. A ideia é incentivar seu plantio, possibilitar a geração de renda a produtores rurais e aumentar a oferta de um alimento saudável à população.

Como resultado de 20 anos de pesquisas conduzidas pelo pesquisador Ivar Wendling, hoje produtores rurais têm acesso a metodologias de seleção de plantas superiores, enxertia e implantação de pomares de pinhão precoce que começam a produzir na metade do tempo: de seis a oito anos. Como a araucária é uma planta dioica (possui árvores-macho e árvores-fêmea), também foram desenvolvidas técnicas para antecipação da produção de pólen para fecundação das pinhas. Além disso, já existem cultivares registradas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e viveiros treinados na técnica.

A técnica utilizada, a enxertia, possibilita produzir pinhões com as características desejadas pelo mercado consumidor, pois é possível identificar e selecionar árvores matrizes de acordo com o que se deseja: época de produção, composição nutricional, produtividade, tamanho e formato do pinhão, entre outras. Além disso, a técnica possibilita a formação de enxertos de galho e de tronco, o que origina árvores em formatos diferentes que podem ser utilizadas de diversas formas na implantação dos pomares. Os enxertos de galho dão origem a árvores de porte arbustivo, com até 5 metros de altura. Já os enxertos de tronco dão origem a árvores maiores, com formação de tronco, que crescem como araucárias comuns, mas vão produzir pinhas a uma altura mais baixa e mais precocemente.

Além do consumo no mercado interno, percebe-se um interesse do mercado internacional pelo pinhão por ser um alimento natural e por suas características benéficas à saúde. Mas, antes de tudo, é necessário aumentar a produção para uma constância de matéria-prima, sem depender do extrativismo.

Fonte: Embrapa Florestas

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Suzano e Senai formam 70 operadores(as) de máquinas florestais em Ribas do Rio Pardo (MS)

Do total, 63 formandos(as) (90%) são moradores(as) locais, 17 são mulheres e um é pessoa com deficiência. Todos(as) já estão aptos a trabalhar em operações florestais da Suzano ou do mercado, especialmente na colheita de eucalipto.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), realizaram a formatura de 70 pessoas no curso de qualificação profissional para Operador(a) de Máquinas Florestais, em Ribas do Rio Pardo (MS). Desse total, 63 formandos(as) (90%) são moradores(as) locais, 17 são mulheres e um é pessoa com deficiência. A partir de agora, eles estão aptos a trabalhar em operações florestais da empresa ou do mercado, especialmente na colheita de eucalipto.

Conforme Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano, a formatura foi mais um marco importante na trajetória de implantação da nova fábrica da empresa no município. “Temos várias missões relevantes no desenrolar do empreendimento e a qualificação profissional para atender o setor florestal é uma das mais desafiadoras. Com o imprescindível suporte do Senai, estamos qualificando a mão de obra local para atuar nas nossas operações, ou no mercado em geral, e também estamos contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região. Afinal, na Suzano acreditamos que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo'”, afirmou.

Com sete meses de duração, os(as) operadores(as) deram o primeiro passo na formação com aulas teóricas e operação de simuladores para ter as primeiras noções dos equipamentos florestais de forma segura, como relata Rodrigo Zagonel, gerente executivo florestal da Suzano. “Já no segundo mês, eles iniciaram as atividades no campo sem operar a máquina, apenas conhecendo e se acostumando ao equipamento. Na última etapa do treinamento, que se estendeu por cinco meses, as aulas se concentraram no treino prático, com os futuros operadores fazendo a colheita do eucalipto nas fazendas da empresa. É uma qualificação completa e robusta, que os torna aptos a assumir a colheita de eucalipto imediatamente”, explicou.

De acordo com Angela Aparecida dos Santos, gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano, todas as 70 pessoas formadas estão aptas para participar dos processos seletivos da Suzano, no decorrer dos próximos meses, conforme a disponibilidade de vagas.  “A Suzano se preocupa em garantir a igualdade de acesso às oportunidades e, dessa forma, não há distinções em suas ações de qualificação profissional e nem nas contratações. Ficamos muito felizes por chegarmos ao final desta etapa com a primeira turma de operadores e operadoras formada em Ribas do Rio Pardo com um alto índice de finalização. Isso demonstra que as pessoas se interessaram pela atividade e têm muito a contribuir para o futuro da empresa”, salientou.

Uma das 17 mulheres que finalizaram o curso é Emilly Vitória da Silva, que deixou a faculdade de Educação Física para seguir os passos da mãe, que já é operadora de máquinas florestais na Suzano. “É uma área totalmente diferente e que me proporcionou vários aprendizados. Operação de máquinas pesadas é uma profissão encantadora e eu me apaixonei por isso. A Suzano e o Senai me ajudaram muito a realizar este sonho e agora espero poder ingressar na carreira e compartilhar o que aprendi no programa de qualificação”, afirmou, encorajando outras mulheres seguirem o mesmo caminho.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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