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Nova fábrica de celulose da Arauco vai contemplar mais dois municípios além de Inocência-MS

Nova fábrica de celulose da Arauco promete trazer desenvolvimento econômico e gerar milhares de empregos em outras regiões além de Inocência.

A cidade de Inocência, localizada no Bolsão sul-mato-grossense, está prestes a receber uma nova fábrica de celulose que promete trazer desenvolvimento econômico e gerar milhares de empregos na região. O projeto, estimado em R$ 28,3 bilhões, é da empresa chilena Arauco Celulose do Brasil S/A e abrange também outros dois municípios, impactando financeiramente a cidade de Três Lagoas.

Nova fábrica de celulose terá início em 2025 e previsão de geração de 12 mil empregos

A fábrica, que será implantada à margem da MS-377, terá como foco a produção de celulose branqueada a partir do processamento de toras de eucalipto. O projeto prevê o uso de tecnologias avançadas em cada etapa do processo, desde a retirada das cascas das toras até a secagem e cozimento, para reduzir os impactos ambientais e garantir a eficiência nos processos.

Com previsão de início das obras em 2025 e duração estimada de 40 meses, a nova fábrica tem como objetivo iniciar suas operações no primeiro trimestre de 2028. Durante o pico da construção, estima-se que 12 mil trabalhadores estejam envolvidos no empreendimento. Após a conclusão, a fábrica empregará cerca de 1.070 pessoas.

Três Lagoas também será impactada pela instalação da nova fábrica

Além de Inocência, a cidade de Três Lagoas também será impactada financeiramente pela instalação da fábrica. A escolha do local considerou a condição da área, a logística da região, os incentivos fiscais, a localização das cidades e até a proximidade de um curso de água, o Rio Sucuriu. A empresa coletará água e utilizará o rio para os resíduos, após o devido tratamento dos efluentes.

O projeto contempla não apenas a construção da fábrica, mas também a infraestrutura necessária para seu funcionamento. Serão construídos alojamentos para os trabalhadores, uma estação de tratamento de água e um reservatório. A área escolhida para a implantação da fábrica já é antropizada, ou seja, vinha sendo utilizada para a pecuária.

Medidas mitigatórias e preocupação ambiental fazem parte do projeto da Arauco

A Arauco destaca em seu estudo de impacto ambiental medidas mitigatórias para reduzir os possíveis impactos negativos do empreendimento. Entre essas medidas estão a recuperação de áreas, o uso de tecnologia para minimizar ruídos, odores e gases, o gerenciamento adequado de resíduos e a adoção de programas voltados à fauna e à qualidade da água do rio.

O investimento da Arauco na nova fábrica de celulose representa um grande impulso para o desenvolvimento econômico da região, além de ser uma importante fonte de geração de empregos.

A empresa tem mantido diálogo constante com autoridades e lideranças locais, visando minimizar os impactos e garantir a integração da comunidade no projeto. Medidas como a construção de uma escola e a qualificação da mão de obra local estão sendo planejadas para aproveitar ao máximo os benefícios gerados pelo empreendimento.

Expectativa de desenvolvimento econômico e social para a região

Com a instalação da fábrica, Inocência, que atualmente ocupa a 48ª posição na economia do estado, tem a perspectiva de subir para a 6ª ou 10ª posição, segundo o prefeito da cidade, Antônio Angelo dos Santos. O impacto financeiro também será sentido em Três Lagoas, que já possui outras empresas do ramo instaladas e tem a indústria representando 53% do seu PIB.

O projeto da nova fábrica de celulose da Arauco traz não apenas empregos, mas também a expectativa de desenvolvimento econômico e social para a região de Inocência. Com investimentos significativos e medidas mitigatórias adequadas, a empresa busca conciliar o progresso industrial com a preservação ambiental, proporcionando benefícios para a comunidade e a economia local.

Fonte: Petrosolgas

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A eficiência energética no agronegócio florestal

Florestas 4.0, desenvolvimento de tecnologia e sustentabilidade

Artigo de Igor Dutra de Souza*

O desenvolvimento das tecnologias tem se tornado um dos grandes pilares do setor de florestas plantadas no Brasil e no mundo. A preservação do meio ambiente e a eficiência energética são pré-requisitos na modernidade da floresta 4.0. O crescimento da mecanização na colheita da madeira, carregamento e nas soluções florestais devem sempre respeitar as exigências de baixa emissão de poluentes e a destinação correta de resíduos.

Em 2021, implementamos diversas ações que contribuíram para a melhoria da eficiência energética. Substituímos máquinas de maior desgaste e maior consumo de diesel por equipamentos mais modernos, produtivos e de menor consumo de combustível. Trocamos implementos, como conjuntos traçadores, de menor porte, para outros de maior porte.

O investimento gerou para a empresa uma redução de mais de 435 mil litros de diesel na atividade global de colheita, quando comparamos 2021 com 2022. Além de termos um ganho de performance operacional, contribuímos para um manejo florestal mais sustentável e menos poluente. Passamos de 0,435 l/m³ de diesel para 0,331 l/m³. Em 2023, a redução do consumo de combustível permanece dentro do esperado, aumentando a eficiência energética nas soluções florestais.

Mas investimentos sustentáveis devem ser acompanhados por um processo correto de manutenção, respeitando as instruções do fabricante e os ajustes dos equipamentos. A reposição de peças genuínas também confere maior confiabilidade para os resultados ambientais e para a colheita florestal esperada. O diesel é outro ponto que deve ser observado. A boa procedência garante o bom funcionamento das máquinas.

A sustentabilidade está no cerne das soluções florestais. E cada vez mais, pensamos no que podemos fazer para que a floresta 4.0 se desenvolva com a responsabilidade e com o compromisso que o setor exige. Hoje o ganho de eficiência energética na mecanização florestal é significativo se lembrarmos das primeiras máquinas de colheita florestal no Brasil.

Mas a estratégia de sustentabilidade não deve se ater somente aos equipamentos. Uma empresa é feita por pessoas que acreditam que pequenos gestos são capazes de escrever um futuro para a nossa geração e para as vindouras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Árvores (IBA), o setor é responsável por cerca de 3,75 milhões de empregos diretos e indiretos no país. Com o ingresso de soluções digitais e com o crescimento sustentável, o colaborador necessita agregar, cada vez mais, conhecimento para o seu ofício. Por isso, a capacitação contínua e o aperfeiçoamento profissional são fundamentais para todos os colaboradores.

As soluções florestais estão em franca expansão, surgindo novas tecnologias que agregam valor ao produto e ao setor. Quando as empresas acompanham a modernização, tendo a sustentabilidade como um compromisso, trabalhamos para um futuro melhor. O agronegócio florestal segue defendendo estratégias ambientalmente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas.

*Igor Dutra de Souza é Diretor Florestal da Reflorestar

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Programa de créditos de carbono no Pantanal é apresentado a produtores rurais

A ABPO (Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável) e a SEMADESC (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), promoveram o workshop com informações sobre o Programa REDD+, que prevê a geração e comercialização de créditos de carbono no Pantanal do Mato Grosso do Sul.

Um grupo de produtores, através da ABPO se reuniu na sede do Sindicato Rural de Campo Grande na tarde desta segunda-feira (26) para Workshop do Programa REDD+ Pantanal, desenvolvido pela empresa Biofílica Ambipar, uma empresa Ambipar Group, e apoiada pelo Estado por meio do Instituto Taquari Vivo. A ideia do programa é implementar projetos em propriedades rurais do bioma pantaneiro, onde seja possível gerar créditos de carbono pela preservação de áreas de vegetação nativa excedentes à reserva legal.

“Nossa ideia é mostrar ao produtor que ele pode certificar sua propriedade e implementar o projeto de carbono voltado ao mercado voluntário, gerando renda com a preservação do seu excedente florestal e em total harmonia com sua atividade econômica principal. A Biofílica Ambipar atua como parceira do produtor, que entra com a área e a empresa com os investimentos iniciais, expertise técnica e comercial para elaborar o projeto e gerar os créditos de carbono, A primeira emissão de créditos acontece entre 12 e 24 meses após a formalização da parceria, e o projeto de carbono dura 30 anos. Na venda dos créditos, o produtor fica com 80% da receita e a Biofílica Ambipar, com 20%. Além disso, quando o Programa REDD+ Pantanal ganhar escala e chegar a 100 mil hectares de vegetação florestal dentro dos projetos, o percentual da empresa cairá para 17,5% e a participação do produtor passará para 82,5%”, pontua Melina Uchida, Gerente de Novos Negócios da Biofílica Ambipar.

O programa já está em andamento no bioma com nove propriedades e outros produtores podem aderir. Renato Roscoe, diretor do Instituto Taquari Vivo, que apoia a atuação da Biofílica no Estado, afirma que o produtor que tiver reservas excedentes dentro da planície pantaneira pode entrar no projeto e receber créditos em cima dessas áreas.

“Hoje, 50% da área com vegetação arbórea no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, pode ser suprimida legalmente. Essas áreas podem gerar créditos de carbono caso o produtor decida não desmatar e preservar por 30 anos. Isso tudo que estamos falando está no mercado voluntário, uma vez que não existe um mercado regulado no Brasil, por ora, e, não temos a expectativa de que isso [mercado regulado] aconteça em pouco tempo”, enfatiza Roscoe.

Para o presidente da ABPO, Eduardo Cruzetta, essa é uma iniciativa que pode agregar rentabilidade ao produtor rural pantaneiro, além de contribuir para a preservação do bioma.

“Há riscos como em qualquer outro negócio ou contrato, porém, vemos essa movimentação acontecendo de forma muito organizada e que pode retornar para o bioma de forma efetiva, sendo realmente valorizados por produzirmos em um ambiente que, além de conservar, gera créditos para toda a sociedade”, finaliza Cruzetta.

Fonte: ABPO

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Estudo confirma: sistema silvipastoril melhora qualidade da pastagem

Os sistemas silvipastoris são opções sustentáveis para o pecuarista realizar a intensificação das pastagens

Uma pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste (SP) comprovou que o manejo das árvores é estratégico para garantir o equilíbrio em sistemas de integração pecuária-floresta (IPF) ou silvipastoril. Além de manter a produtividade da pastagem e melhorar a qualidade da madeira remanescente, a forragem nesse sistema apresentou teor elevado de proteína bruta, quando comparado a um modelo pecuário tradicional, sem a presença do componente arbóreo, o que significa maior qualidade do alimento aos animais.

O avanço é importante porque manter a produção de forragem em sistemas integrados com árvores é um desafio para o produtor rural, uma vez que o desenvolvimento das pastagens depende da incidência de luz. A diminuição da radiação afeta o crescimento dessas plantas, podendo ocasionar menor produtividade na pecuária.

Os sistemas silvipastoris são opções sustentáveis para o pecuarista realizar a intensificação das pastagens. Com as árvores integradas à pecuária, o produtor proporciona bem-estar animal e contribui para a remoção do carbono atmosférico e mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Sem contar que o componente arbóreo é uma boa aposta para garantir créditos de carbono no futuro, uma nova alternativa de renda.

O trabalho, publicado no The Journal of Agricultural Science, concluiu que um pasto sombreado tem características nutritivas superiores e produtividade semelhante às de uma pastagem a pleno sol manejada da mesma maneira. (Leia o artigo científico: Productive and nutritive traits of Piatã palisadegrass after thinning the forest component of a silvopastoral system in southeastern Brazil)

De acordo com o pesquisador da Embrapa José Ricardo Pezzopane, o manejo das árvores no sistema silvipastoril proporcionou aumento da produção da forragem em comparação aos anos anteriores. Antes do desbaste, utilizando a média de duas estações – dois verões –, que a época mais produtiva da pastagem, a produção de forragem no silvipastoril foi 45% inferior ao sistema a pleno sol: 996 quilos por hectare contra 1,87 mil quilos por hectare, respectivamente. Nos dois verões posteriores ao manejo, a produção foi bem diferente: quase 2 mil quilos por hectare no modelo integrado e 2,38 mil quilos por hectare a pleno sol. Segundo Pezzopane, não há diferença estatística nesse caso. “Além de não ocorrer variação na produção, a forragem no silvipastoril apresentou teores de proteína bruta superiores, o que expressa maior qualidade do alimento aos animais. Importante ressaltar que os dois sistemas foram manejados sob o mesmo tipo de pastejo, ou seja, rotacionado com adubação nitrogenada da pastagem”, explica o pesquisador.

Práticas como o desbaste ou a desrama são opções para diminuir a competição por recursos entre o pasto e as árvores, garantindo uma produção equilibrada entre todos os elementos do sistema. 

Experimento

O estudo avaliou as características produtivas e nutritivas do capim-piatã (Urochloa brizantha cv. BRS Piatã) após o desbaste do componente florestal do silvipastoril, formado por eucaliptos (Eucalyptus urograndis clone GG100). Também foram analisados a produção de forragem e o valor nutritivo, com as variáveis do microclima, no sistema intensivo a pleno sol com capim-piatã. O experimento ocorreu na Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), de 2016 a 2018. 

O sistema silvipastoril foi formado em 2011, com árvores plantadas em fileiras simples no espaçamento de 15 metros por 2 metros, totalizando 333 árvores por hectare. Antes do início do estudo, em 2016, foram retirados 50% dos eucaliptos em cada fileira e, assim, o espaçamento foi reduzido para 15 metros por 4 metros. Segundo dados da pesquisa, em outubro de 2017, as árvores tinham, em média, 27,8 metros de altura e 25,9 centímetros de diâmetro à altura do peito (DAP).

Durante o período experimental, o valor nutritivo e a produção de forragem foram avaliados em cinco ciclos de pastejo representativos característicos das estações do ano de dezembro de 2016 a março de 2018: verão, outono, inverno e primavera de 2017 e verão de 2018.

Resultados

O teor de proteína bruta foi maior no IPF do que a pleno sol na maioria das estações do ano. Já o acúmulo de forragem nos dois sistemas foi semelhante. A produção de forragem foi favorecida pelo desbaste, principalmente próximo ao evento, enquanto sua qualidade foi consistentemente superior no IPF.

Assim, Pezzopane recomenda a adoção do desbaste de árvores em sistemas integrados para proporcionar produção de forragem semelhante a pleno sol e, ainda, com maior teor de proteína.

Quando o pecuarista consegue utilizar, na mesma área, pecuária e produção de madeira com eficiência, ele tem diversos benefícios. Além da renda alternativa com a madeira, há os serviços ecossistêmicos como diversificação de espécies e fixação de carbono (C), que geralmente não são computados. No entanto, Pezzopane alerta que esse modelo é bastante complexo, porque ocorrem interações variadas entre os elementos: pastagem, árvores e animais. “Resultados positivos dependem da capacidade de garantir interações sinérgicas entre tais componentes”, afirma ele.
A produtora Maria Fernanda Guerreiro, que trabalha com sistemas integrados em sua propriedade desde 2013, confirma os resultados da pesquisa da Embrapa na prática. Ela conta que nunca teve problemas com o sombreamento das árvores, porque sempre fez o desbaste. Além de produtora, Guerreiro é engenheira-agrônoma. “Eu tenho no sítio um medidor de radiação de luz fotossinteticamente ativa (PAR). Então, nunca tive problemas com o sombreamento da pastagem, pelo contrário, só tive benefícios. Eu trabalhei com desrama e desbaste dos eucaliptos. Quando o medidor apresentava sombreamento passando de 35%, a gente entrava com uma forma de manejo. Tirava as plantas mais finas, as doentes, e, assim, não tive problemas”, conta.

De acordo com ela, é possível perceber visualmente quando manejar; não é necessário ter o equipamento de medição de radiação. É preciso observar e estar atento a todos os elementos.

O momento certo para o manejo é indicado pelo nível de retenção de luz pelas árvores. Pezzopane recomenda o monitoramento constante e, caso ultrapasse os 35%, deve-se fazer o desbaste. Verificar o crescimento do diâmetro e da altura também contribui para definição do ponto ideal de manejo. Outros indicativos são a estabilização do crescimento das árvores, vigor das pastagens e as oportunidades de exploração da madeira para usos na propriedade ou para venda.
A qualidade da pastagem no silvipastoril tem relação com a maior fertilidade do solo em comparação aos sistemas intensivos a pleno sol devido à diversificação da matéria orgânica do solo (MOS) e sua microbiota pelo desprendimento de raízes de diversas espécies e queda de serrapilheira. Segundo o estudo, a MOS e seu carbono resultam em taxa de mineralização de nitrogênio variada, beneficiando no longo prazo a suplementação de nitrogênio para as plantas. “Este fator, com as mudanças fisiológicas causadas pelo sombreamento, geralmente resultam em espécies com maior teor de proteína bruta e digestibilidade in vitro da matéria seca em comparação com aquelas manejadas a pleno sol, o que explica o maior teor de proteína bruta da forragem na maioria das estações quando comparado às posições do intensivo a pleno sol,” detalha o pesquisador.

“Além disso, a presença de árvores reduz o escoamento superficial e permite explorar camadas mais profundas do solo para captação de água que, em condições de disponibilidade hídrica adequada, aumenta o uso total de água pelo sistema. Ainda, a sombra reduz a radiação e o estresse térmico nos bovinos, o que pode reverter em maior desempenho animal”, indica o pesquisador no trabalho.

Sob sombra em ambientes com temperaturas mais baixas, as enzimas são menos eficientes do que em pastagens a pleno sol, no processo de fotossíntese. A diminuição da eficiência resulta em maior concentração de enzimas por massa foliar e, como grande parte do nitrogênio da folha está presente nas enzimas da fotossíntese, há maior teor desse nutriente no tecido foliar.

A maior digestibilidade (DIVMS) em pastagens do IPF pode ser parcialmente atribuída a temperaturas mais elevadas no sistema a pleno sol quando comparado ao integrado. O aquecimento frequentemente aumenta o teor de fibra das forragens, o que reduz qualidade e digestibilidade. Temperaturas altas também promovem o desenvolvimento mais rápido das forrageiras. Assim, é possível que a pastagem no silvipastoril foi fisiologicamente menos madura que o pasto a pleno sol. Isso, por sua vez, contribui para a maior digestibilidade, já que essa característica da pastagem em geral diminui com a idade da planta.

Manejo de árvores traz mais qualidade e produtividade

A produção equilibrada só vai ocorrer com práticas de manejo como desbastes e podas de acordo com a necessidade dos sistemas de produção. O estudo apontou que o desbaste no silvipastoril garante ao pasto características nutritivas superiores e produtividade semelhante às de uma pastagem a pleno sol.

As pastagens no IPF têm menos energia disponível para o crescimento, em comparação com pastagens a pleno sol. Assim, as plantas sombreadas adaptam-se morfológica e fisiologicamente para um melhor aproveitamento da energia disponível. Plantas cultivadas sob baixa irradiação geralmente têm folhas mais finas com alta área específica foliar (AFE), o que aumenta a interceptação de luz. Isso é vantajoso para a planta em ambientes com pouca luz. O desenvolvimento de folhas mais finas é uma adaptação para diminuir a evapotranspiração, reduzindo a área foliar submetida à transpiração.

Fonte: Embrapa Sudeste

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