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Dia de Campo debate o controle da vespa-da-madeira

Praga ataca plantações de pinus colocando em risco um dos mais expressivos setores econômicos de Santa Catarina

O manejo da vespa-da-madeira foi o tema de um Dia de Campo realizado por iniciativa do Sindicato da Madeira de Caçador e Região (SIMCA), Empresa Juliana Florestal e Cidasc. Especialistas, produtores e técnicos reuniram para compartilhar experiências e estratégias para o combate da praga. De nome cientifico Sirex noctilio, este inseto é uma espécie exótica que chegou acidentalmente ao Brasil no final da década de 80, inicialmente no Rio Grande do Sul.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Cidasc, Paulo Tarcísio Domatos de Borba, a vespa-da-madeira é proveniente da chamada EuroÁsia e chegou ao Brasil provavelmente por meio de embalagens de madeira e multiplicando-se, já com incidência no Paraná e Santa Catarina, entre outras regiões produtoras de pinus, sendo este seu alimento. O inseto deposita uma espécie de fungo e também secreções na árvore, o que acaba por matar a planta.

Para evitar este mal, existe no Brasil há cerca de 30 anos um programa de controle da vespa-da-madeira, desenvolvido pela Embrapa Florestas por meio de um fundo para subsidiar pesquisas para o combate da vespa-da-madeira, já com resultados positivos com o desenvolvimento de um produto que infecta e esteriliza o inseto, impedindo sua proliferação.

Em Caçador, o trabalho de combate é continuo nos reflorestamentos das empresas. O engenheiro florestal Fernando Buscarons explica que a região é referência neste trabalho e que a vespa-da-madeira já não causa tantos estragos, porém, o monitoramento deve ser constante para manter a sanidade das florestas.

Para o presidente do Sindicato da Madeira de Caçador e região, Aurélio De Bortolo, o trabalho de controle da vespa da madeira se tornou uma cultura dentro das empresas florestais, e tem sido fundamental para o setor.

Segundo dados do Anuário Estatístico de Base Florestal, publicado em 2022, Santa Catarina tem a segunda maior área de plantio de pinus do Brasil, com 713 hectares, sendo a principal fonte de matéria prima para a indústria de madeira, móveis, papel e celulose. O setor é responsável por 20% do total de exportações do Estado, de acordo com o observatório da Fiesc.

O Brasil possui 9,5 milhões de hectares de florestas plantadas. Deste total, 1,8 milhão de hectares são reflorestamentos de pinus, sendo a matéria-prima para a indústria de papel e celulose, móveis e acessórios de madeira em geral, setor este com significativa fatia econômica em Caçador e região.

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Exportações florestais em Portugal atingiram recorde em 2022

As exportações florestais aumentaram pelo segundo ano consecutivo, atingindo um recorde de 7,1 mil milhões em 2022 – o valor mais elevado de sempre.

De acordo com a Biond – Associação das Bioindústrias de Base Florestal, com base nos últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor contribuiu para um excedente da balança comercial de 3,3 mil milhões

A pasta e papel foram responsáveis por mais de 3,8 mil milhões de euros de vendas internacionais em 2022, que equivalem a cerca de 54% das exportações de todo o setor florestal.

O diretor geral da Biond, Gonçalo Almeida Simões, sublinha que “a bioindústria de base florestal, que a Biond representa, está a moldar o caminho de reinvenção de muitos domínios da indústria nacional. Este magnífico resultado económico da fileira que integra as nossas associadas é acompanhado de um forte desempenho também em termos de inovação e sustentabilidade. Sem esquecer que, com tudo isto, somos uma indústria benchmark a nível europeu e mundial na produção de pasta, papel e cartão”.

A Biond representa um conjunto de Associados – The Navigator Company, Altri, DS Smith e Renova.

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Curso de Segurança na Operação de Máquinas Florestais forma 15 mulheres em SC

A iniciativa é da Fiesc em parceria com a empresa Frameport, que oportunizou o aprendizado às suas colaboradoras

Dia 04 de setembro, a Regional Centro-Norte da FIESC, em parceria com a empresa Frameport, realizou a formatura do curso de segurança na operação de máquinas florestais, exclusivo para mulheres, no espaço do Projeto Pescar.

O curso inédito, foi lançado dia 08 de março de 2023, no Dia da Mulher, para reconhecer e valorizar todas as mulheres. Foram 15 mulheres formadas no curso.

A mesa diretora da sessão de conclusão do curso teve a presença de Lucas Lazzari, coordenador de Mercado da Regional da FIESC, Maria Fernanda Francio Parisotto, diretora da empresa Frameport, Carlos Eduardo Schuller, do Senai de Caçador e Fabio Parisotto, diretor da empresa Juliana Florestal.

No seu pronunciamento, a diretora da empresa, Maria Fernanda Francio Parisotto destacou que a criação do curso foi um sonho realizado. “A nossa empresa tem como um dos seus princípios a valorização humana, e sempre baseado nestes valores, buscamos contribuir na formação de bons profissionais, não só visando o bem da empresa, mas para toda a comunidade. Diante disso, resolvemos colocar em prática o projeto de formar operadoras de máquinas florestais e deixa-las aptas para o mercado de trabalho”, explica. “Nosso objetivo é fortalecer ainda mais o protagonismo feminino na indústria. A mulher está ganhando mais espaço e queremos incentivar para que isso continue, com mulheres mais qualificadas e preparadas para o mercado de trabalho”, completou.

A oferta do curso contempla o pilar da qualificação profissional do Tratado para Excelência da Indústria Madeireira (TEM), do qual a empresa Frameport é uma das apoiadoras.

Representado a FIESC, Lucas Lazzari destacou a importância do setor de base florestal, as mudanças no parque industrial ao longo dos anos e enalteceu a parceria com a empresa Frameport, que oportunizou o desenvolvimento de competências para mulheres, em atividades que historicamente eram realizadas apenas por homens. “Esta iniciativa já está gerando frutos e incentivando mais industrias a ofertar cursos exclusivos para mulheres”, comentou.

As formadas:

Andreia Cleide Lopes Maceno, Elizane Alves Moreira, Ida Natalia Piala, Ivonete Martins, Jaquelino Moreira, Jessica Bruna Rodrigues, Jessia da Silva Corrêa, Kelin Klis Branco Gonçalves, Larissa Cordeiro Brusque, Larissa de Fátima Mocelin Ferreira, Rosana Pires Ferreira, Roseli de Quadros Dias e Thais Jorge Sotel.

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Fios de nylon da Oregon Tool garantem maior segurança na jardinagem

Com maior resistência e conformidade, o equipamento permite cortes com precisão e sem quebras

A jardinagem exige atenção e, muitas vezes, profissionais e amadores ficam em dúvida sobre qual o melhor equipamento para roçar a vegetação. A utilização das roçadeiras com fios de nylon é uma boa opção para áreas como pastos, jardins, campos de golfe e outras superfícies com grama alta e vegetações resistentes. 

Para conseguir maior segurança e qualidade no corte nesses terrenos, é importante que o operador fique atento ao fio de nylon. Eduardo Garcia, especialista técnico em correntes da Oregon Tool, ressalta a qualidade dos produtos construídos com sistemas de última geração, com maior resistência e conformidade, garantindo a eficiência no processo. 

“A vantagem do nylon Oregon, é que ele vai ter a mesma medida do início ao fim. Por exemplo, em um rolo de 5 metros de fio 2.7 mm de espessura, a Oregon garante que ele terá os mesmos 2.7mm do início ao fim porque são produzidos em máquinas de alta tecnologia”, complementa.

A escolha do fio de nylon também deve levar em conta a superfície a ser cortada. A Oregon Tool oferece materiais com espessuras que variam de 1,7 mm a 4 mm. Os mais finos e com formato circular são indicados para cortes de grama mais rasa, enquanto fios mais grossos e com formato quadrado são recomendados para cortes em vegetações mais densas. 

“Os polímeros utilizados na construção do fio de nylon Oregon são de alta resistência. Isso garante que, durante a utilização, mesmo sob altas temperaturas, ele não se deforme e nem se rompa. Assim, o consumidor pode perceber que esse fio quebra menos, mesmo em contato com superfícies duras como meios-fios”, prossegue Garcia.

A Oregon Tool ainda oferece fios de nylon que possuem a inserção de um núcleo de aramid – um fio de aço envolvido em poliuretano. Essa substância permite maior resistência contra rupturas, mesmo no contato com outros objetos, além de apresentar menor vibração durante a operação, garantindo um corte mais uniforme e silencioso.

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Bracell utiliza tecnologia de satélite para apoiar o monitoramento de carbono em suas florestas

Companhia investe em novos formatos visando a sustentabilidade do negócio

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, está utilizando tecnologia de sensoriamento remoto por satélite para apoiar o cálculo da quantidade de gases de efeito estufa (GEE) estocados nas florestas nativas localizadas nas áreas onde mantém operações. Esse tipo de monitoramento é pioneiro no setor de celulose. O uso do satélite proporciona maior agilidade e eficiência no monitoramento, possibilitando uma análise mais abrangente e precisa da quantidade de carbono estocado na base florestal. Com essas informações, a Bracell pode fazer estimativas mais assertivas e direcionar projetos de recuperação ambiental para incrementar o potencial de sequestro.

O desafio da equipe de sustentabilidade da Bracell envolvia a necessidade de calcular a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) presentes na base florestal da empresa, especialmente em relação à quantidade de carbono estocado. No entanto, a extensa área florestal manejada pela companhia acarretou no desafio da coleta de informações em campo, dificultando a avaliação completa. Foi então que surgiu a ideia de utilizar imagens de satélite para captar a variação e o comportamento dos diferentes estágios de sucessão das florestas nativas. Essa inovação permite que a companhia tenha uma visão mais ampla e detalhada destas florestas nativas, algo que até então não era comum no setor.

“A imagem de satélite consegue captar a variação das cores nas folhas, permitindo modelar o comportamento das vegetações em diferentes estágios de sucessão. Utilizando tecnologias de sensoriamento remoto e informações de campo, conseguimos aplicar esse modelo em toda a base florestal, proporcionando um cálculo mais preciso do estoque de carbono”, explica Emerson Schoeninger, Gerente de Geoprocessamento da Bracell em São Paulo.

O resultado desse projeto foi disponibilizado no portal WEBGIS, que fornece dados atualizados sobre o estoque de carbono da base florestal da Bracell no estado de São Paulo. Os números são disponibilizados de forma clara e acessível, permitindo que a empresa possa tomar decisões mais embasadas em relação à gestão ambiental.

“Por meio do monitoramento de carbono, estamos ampliando nossa capacidade de contribuir para a melhoria da sustentabilidade ambiental, otimizando nossos processos de inventário de GEE e ações ambientais. Com essa tecnologia, conseguimos ter uma visão completa e detalhada da base florestal, permitindo que nossas ações estejam alinhadas com a melhoria climática e conservação do meio ambiente”, destaca João Augusti, Gerente de Sustentabilidade.

O uso de dados de satélite para monitoramento das florestas nativas deve se tornar cada vez mais relevante na luta contra as mudanças climáticas. “Ao apoiar uma compreensão mais abrangente das florestas nativas presentes nas áreas onde a Bracell atua, podemos embasar decisões estratégicas, levando em consideração a proteção e o manejo dos estoques de carbono destas florestas” reforça Augusti.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo e conta com operações no Brasil nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. A Bracell também é signatária do Pacto Global e dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) da ONU Mulheres. www.bracell.com

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Bracell recebe inscrições para Programa de Trainee 2024

Companhia busca novos talentos para atuarem em seus processos e operações industriais, florestais, logísticas e administrativas

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, está com inscrições abertas para o seu Programa de Trainee 2024. São aptos para participar os candidatos que concluíram a graduação a partir de dezembro de 2021 ou que irão realizar colação de grau até dezembro de 2023 e se interessem em atuar nas operações industriais, florestais, logísticas e administrativas. São 40 vagas disponíveis na companhia, com remuneração de R$ 7.300,00.

As posições disponíveis são para atuação nas localidades de operação empresa, localizadas em São Paulo (Lençóis Paulista, São Paulo e Santos), na Bahia (Camaçari; Alagoinhas; Entre Rios) e no Mato Grosso do Sul (Água Clara). Entre os requisitos necessários estão: habilidade de se comunicar em inglês, disponibilidade para trabalhar 100% presencial e viajar. Os interessados devem se inscrever no site https://www.bracell.com/carreiras/programachegajunto/trainee/, até o dia 15 de setembro.  

“Buscamos atrair jovens profissionais que se identifiquem com o setor de celulose, em franca expansão no Brasil, e desejem apoiar o crescimento da empresa”, explica Marcela Fagundes Pereira, Gerente de Recrutamento e Seleção da Bracell. A executiva afirma, ainda, que o processo seletivo tem como uma das prioridades contribuir para a diversidade dos times.

O programa tem duração de um ano e meio e são aceitos todos os cursos de bacharelado e licenciatura das áreas de exatas e humanas. 

Os selecionados terão acompanhamento próximo das lideranças, além da oportunidade de participarem de projetos em diferentes áreas da empresa. Cada trainee contará com um plano desenvolvido para aprimorar suas habilidades de modo que, ao final da experiência, esteja preparado para assumir posições estratégicas na companhia. Além disso, todos os aprovados têm acesso a uma lista de benefícios que consideram: Programa de Participação nos Resultados (PPR), seguro de vida, vale-alimentação, plano médico, plano odontológico e plano de Previdência Privada.  

“Sou formada em Química. Entrei no Programa de Trainee da Bracell depois de ter atuado em outros segmentos da indústria. Ingressei trabalhando com qualidade da água e aprendi muito nos diversos setores, o que me possibilitou escolher área de qualidade de produto da companhia para aprofundamento profissional. Desde então, tenho atuado nessa área e não me vejo fazendo outra coisa. Acredito que a proximidade das altas lideranças e a possibilidade de aprender com grandes projetos fez toda a diferença nessa trajetória”, conta a ex-trainee e atual gerente de Controle e Qualidade de Laboratório, Glaucia Elene de Souza. 

“No ano passado, tivemos mais de 9 mil inscritos, com muitos candidatos qualificados e alinhados às estratégias da Bracell. Como a maior e mais sustentável empresa do mundo na produção de celulose solúvel, buscamos jovens que vejam a sustentabilidade como um pilar importante de trabalho, com paixão por inovação, perfil protagonista, dinâmico e empreendedor, além do bom relacionamento interpessoal e habilidades de comunicação”, afirma Marcela.

O processo seletivo para o Programa de Trainee é 100% online e conta com as etapas: teste on-line, teste de inglês on-line, dinâmica on-line, painel final virtual, entrevista final e contratação. Os selecionados serão informados na primeira quinzena de dezembro e o início do trabalho será na primeira quinzena de janeiro.

Participação na maior feira de recrutamento da América Latina

Para se aproximar dos candidatos e apresentar os diferenciais do seu Programa de Trainee, a Bracell participará do 33º Workshop Integrativo, promovido pela Poli Júnior, entidade estudantil da Escola Politécnica (Poli) da USP, nos dias 23 e 24 de agosto, das 9h às 19h. A empresa terá um estande no local, com recrutadores do RH para tirar dúvidas dos candidatos, além de colaboradores da empresa que ingressaram por meio do programa, para falarem sobre suas experiências.

Sobre a Bracel
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Bracell firma convênio com UEMS para criação de curso de Tecnólogo em Silvicultura, em Água Clara

Parceria inédita entre universidade pública e iniciativa privada, traz qualificação para região prevista para o próximo ano

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, em parceria inédita com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), levará o curso de Tecnólogo em Silvicultura, para o município de Água Clara. A criação do curso foi oficialmente aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UEMS (CEPE) em agosto passado, e a previsão do início das aulas é em 2024.

O curso terá duração de dois anos e meio. Toda população poderá participar do processo seletivo, assim como colaboradores da empresa, que buscam capacitação superior na área. O título de tecnólogo é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) como uma qualificação de nível superior, com diferença de ser um curso de menor duração e focado na prática profissional.

As próximas etapas incluem a finalização das assinaturas do convênio junto à empresa e ainda com a Prefeitura de Água Clara. Na sequência, ainda serão organizadas estrutura, contração de professores, construção da grade curricular e, por fim, o processo seletivo dos alunos.

“O fruto dessa parceria com a Bracell nos orgulha muito. É um curso que surge de mais uma demanda da população. A inovação dessa união de forças entre uma universidade estadual e uma empresa privada oportuniza o curso de tecnólogo em silvicultura para preparar profissionais no atendimento dessa demanda da expansão da atividade em Mato Grosso do Sul. Assim, teremos profissionais capacitados e engajados como o principal resultado do convênio de sucesso entre UEMS e Bracell no município de Água Clara”, expressou o reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho.

A iniciativa conta ainda com a parceria da Prefeitura de Água Clara, como explica Fernanda Kruse, Gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell. “Para ser bom para Bracell, tem que ser bom para Comunidade. E este curso é a materialização deste nosso jeito de ser. Queremos desenvolver o município de Água Clara para que cresçam junto conosco pois quando desenvolvemos o nosso entorno, desenvolvemos a nossa empresa também. É com muito orgulho que iniciamos esta parceria, que não tenho dúvidas que será um sucesso, e que desejo que seja a primeira de muitas!”.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Empresa Reflorestar investe em eficiência energética na colheita mecanizada

A empresa foi convidada pelo GT Colheita e Logística Florestal, da SIF, para apresentar

os resultados obtidos com os investimentos em eficiência energética nos últimos anos

Desde 2021, a Reflorestar Soluções Florestais vem se destacando no mercado pela implementação de diversas ações que têm contribuído para a eficiência energética da empresa no sistema Full Tree. Por isso, ela foi convidada para apresentar o tema no último encontro do GT Colheita e Logística Florestal, da Sociedade de Investigação Florestal (SIF) – associação criada pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. O evento, que ocorreu no fim de agosto, foi realizado de modo on-line.  

“Temos a convicção de que a eficiência energética passa por pessoas, processos e produtos. A inteligência operacional, aliada a investimentos em tecnologia e desenvolvimento de equipamentos, gera maior eficiência energética, contribuindo para melhores resultados e para a sustentabilidade econômica”, explica o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva, quem apresentou o assunto na SIF.

Entre as principais ações realizadas pela Reflorestar em busca de eficiência energética no sistema Full Tree estão a substituição de máquinas de maior desgaste e consumo de diesel por outras mais modernas e a troca de implementos, como conjuntos traçadores, de menor para maior porte. A capacitação contínua e o aperfeiçoamento profissional dos colaboradores foram outras medidas adotadas pela empresa.

Com essas mudanças, a Reflorestar Soluções Florestais já vem colhendo resultados satisfatórios. A empresa teve uma redução de mais de 435 mil litros de diesel na atividade global de colheita, quando comparado 2022 com 2021. A projeção para 2023, em relação ao ano passado, é ainda melhor: uma redução de 485 mil litros de diesel. 

Nilo Neiva orienta que a escolha por um equipamento não está ligada apenas à sua disponibilidade mecânica. “Quando investimos em um implemento e/ou máquina base, analisamos um conjunto de atrativos, como alta disponibilidade e capacidade de produção, conforto ergonômico para nossos colaboradores e tecnologia embarcada para trazer soluções adequadas para a demanda de nossos clientes.”

            Além da economia em diesel, outras coisas são observadas para a melhoria na eficiência energética, como gasto de pneu, material rodante, lubrificante, reforma de implemento e preventivas. A equipe também é avaliada em busca de uma aderência constante ao procedimento operacional padrão (POP) e à eficácia nos processos, com a segurança que o trabalho exige.  

GT – Colheita e Logística Florestal

            Desde julho, a Reflorestar integra o GT Colheita e Logística Florestal. A Sociedade de Investigação Florestal (SIF) é uma associação criada, em 1974, pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. Fazem parte do GT Colheita 31 empresas e mais de 180 profissionais.

            “Estamos muito felizes em participar do GT Colheita e Logística Florestal, da SIF. Nós nos reunimos com os maiores players da área para discutirmos os avanços e os desafios que enfrentamos no nosso dia a dia. Essa troca de experiências contribui para o aprimoramento do mercado florestal brasileiro”, comenta Igor Souza, diretor florestal da Reflorestar.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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PlantVerd completa 10 anos com reformulação de serviços, investimento e expansão de projetos sociais

Startup também conquistou o primeiro lugar em programa de aceleração “Innovation for Ecosystem Restoration: LATAM 2023”, realizada pela Village Capital

Criada em 2013 como uma startup de serviços de compensação de carbono e reflorestamento, a PlantVerd está completando 10 anos, no último dia 28 de agosto, como uma fornecedora de serviços que buscam transformar ecossistemas através do reflorestamento, causando um impacto positivo não só no meio ambiente, como em todo o seu entorno. A empresa, que na última década já plantou mais de 3 milhões de mudas, recuperando cerca de 2.500 hectares e neutralizando em torno de 56.000 Kg de carbono por dia, tem vivenciado uma expansão, tanto em faturamento, quanto em escopo de trabalho e ações sociais, além de trazer um novo posicionamento.  

Com um faturamento de 32 milhões no ano passado e um crescimento de 68% em relação ao ano de 2021, a empresa pretende expandir seu mercado de atuação. Além disso, a empresa foi pioneira na criação do projeto Ativo Verde, ferramenta que possibilita o cadastro de propostas com o objetivo de gerar ativos ou créditos ambientais, que poderão ser utilizados para o cumprimento de obrigações de restauração florestal, algo inovador no país. A ideia faz parte do Programa Nascentes, do Governo do Estado de São Paulo, onde a PlantVerd foi a primeira empresa a apresentar um projeto pronto, assim unindo praticidade e economia para as organizações que passam a cumprir seus compromissos ambientais com a imediata desoneração dos passivos, e contribuindo com a geração de emprego e renda sustentável.

Dentre os fatores que estão colaborando para que a PlantVerd siga em um bom ritmo, está o programa de aceleração “Innovation for Ecosystem Restoration: LATAM 2023”, realizado pela Village Capital (com o apoio da Moody’s), no qual a startup participou nos últimos dois meses, junto a empresas de outros cinco países – e ficou em primeiro lugar na avaliação entre pares, em relação a estágio de preparação para receber investimentos!

Todo esse crescimento e expansão se deve, em grande parte, ao conhecimento e nova percepção adquiridas pelo seu fundador e CEO, Antonio Borges, ao longo desses 10 anos. “A PlantVerd nasceu com o objetivo de regenerar os ecossistemas, mas com o passar do tempo, percebi que era preciso olhar também para as pessoas. Uma vez que o ecossistema é caracterizado pela interação dos organismos, não existiria transformação completa se restaurássemos apenas as florestas”.

Com esse pensamento, o executivo decidiu abrir o escopo de trabalho da empresa, passando a oferecer consultoria em ESG, elaboração de projetos ambientais e execução de serviços florestais, como recuperação de nascentes, plantio compensatório e restauração de áreas com espécies arbóreas nativas, além de serem defensores da justiça climática atuando com diversos projetos sociais, como, por exemplo, contratação de egressos do sistema prisional.

“Muitas vezes essas pessoas são vistas como problemas da sociedade, mas elas são parte da solução. Paralelamente a isso, vivemos numa sociedade baseada no conceito de que o dinheiro pode resolver qualquer problema, no entanto, a solução para os problemas climáticos não pode ser comprada, ela deve ser construída. Para construirmos essa solução, dependemos de toda população, independente de raça, credo ou classe social. Se todos não estiverem envolvidos em construir uma solução, ela será ineficaz” afirma Borges.

Expansão de projetos sociais

Atualmente, a PlantVerd possui 140 colaboradores, sendo que 35 deles são ex-presidiários ou respondem a processos criminais por infrações cometidas no passado – muitos deles contratados também sob demanda, dependendo da região e local onde um projeto é necessário. Mas os planos são de expandir os projetos sociais para muito além disso. 

De acordo com o CEO há uma debandada de mão de obra rural para as grandes cidades, onde muitas vezes essas pessoas não encontram trabalho e se envolvem com drogas e criminalidade. Por isso, o objetivo da PlantVerd é oferecer uma vida digna e com qualidade para todas as famílias. O primeiro deles, que ainda está em fase de desenvolvimento é o Moradia Digna, onde cinco colaboradores serão escolhidos para terem suas casas totalmente reformadas.

Futuramente, o programa será ampliado para também atender aos filhos dessa população para que tenham educação e acesso à escolas. “Não quero só que ele receba crédito, quero que ele receba em troca do que está fazendo uma condição de vida digna e oportunidade de mobilidade social, vertical e crescente – através de moradia, educação e saúde, dignas”, conta Borges.

Inclusive, um dos maiores cases da empresa é Degmar de Souza, primeiro egresso do sistema prisional contratado pela empresa, em 01/08/2018 como trabalhador rural e atualmente é Encarregado na Plantverd e que hoje também conta com seu filho como jovem aprendiz. 

Sobre a PlantVerd

Criada em 2013, a PlantVerd é uma empresa fornecedora de serviços que transforma ecossistemas, e que busca, através do reflorestamento, causar um impacto positivo não só no meio ambiente, como em todo o seu entorno. Desenvolvida inicialmente como uma startup de serviços de compensação de carbono e reflorestamento, atualmente a empresa também oferece consultoria, elaboração de projetos ambientais e execução de serviços florestais, como recuperação de nascentes, plantio compensatório e restauração de áreas com espécies arbóreas nativas, além de serem defensores da justiça climática atuando com diversos projetos sociais, como, por exemplo, contratação de egressos do sistema prisional. Entre os clientes da empresa estão grandes construtoras, usinas hidrelétricas, concessionárias de rodovias, ferrovias e portos.

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BNDES e parceiros lançam edital de R$ 26,7 mi do Floresta Viva para restauro ecológico na bacia do Xingu

  • Com R$ 13,35 mi do Banco e igual valor dividido entre Energisa, Norte Energia e Fundo Vale, iniciativa apoiará até 9 projetos no Pará e no Mato Grosso

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta terça-feira, 5, Dia da Amazônia, edital que destinará até R$ 26,7 milhões em recursos não reembolsáveis para projetos de restauração de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas da bacia do Rio Xingu. O documento foi assinado pela diretora Socioambiental do Banco, Tereza Campello, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Temos sido desafiados pelo presidente Lula e a ministra Marina a ir além do combate ao desmatamento e garantir um novo modelo de desenvolvimento sustentável, que gere emprego e renda para o nosso povo e se contraponha ao modelo predatório que desmata e desorganiza o nosso território. Para isso, uma das maneiras mais eficientes é restaurar a floresta nas áreas degradas e fortalecer as cadeias produtivas associadas ao restauro”, avaliou Campello, antes de assinar o documento. 

O edital faz parte do Programa Floresta Viva, iniciativa por meio da qual o BNDES aporta recursos ao lado de parceiros para ações de restauro florestal. Para o edital Xingu, o Banco destinará R$ 13,35 milhões, e os outros R$ 13,35 milhões serão aportados por Energisa, Norte Energia e Fundo Vale, que contribuirão com R$ 4,45 milhões, cada.

Os recursos permitirão apoiar até nove projetos, distribuídos em três regiões principais – Baixo Xingu, Médio Xingu e Alto Xingu, que perpassam os estados do Pará e Mato Grosso -, e associados a metas quanto à elaboração e aprovação de diagnóstico e plano de restauração; implementação e monitoramento do plano de restauração e fortalecimento das cadeias produtivas associadas à restauração das áreas selecionadas.

Segundo a diretora do BNDES, o edital representa o equivalente a mais de 2,1 mil campos de futebol restaurados. “São áreas estratégicas: unidades de conservação, terras indígenas e áreas de agricultura familiar, todas elas identificadas em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, dentro das políticas públicas”, destacou.

Podem participar instituições sem fins lucrativos, como associações civis e fundações privadas nacionais e cooperativas em qualquer grau de constituição. O prazo para envio das propostas é até 6 de novembro, por meio de formulário eletrônico disponível no site  https://chamadas.funbio.org.br/floresta-viva-restauracao-bacia-do-rio-xingu, e o prazo para execução dos projetos é de até 48 meses. A gestão do edital ficará a cargo do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP).

“Entendemos que a companhia tem que atuar como desenvolvedora, independente das obrigações do empreendimento. Um dos pilares da estratégia de sustentabilidade da Norte Energia é a Proteção Ambiental da Amazônia, com foco na Bacia do Xingu, rio onde está instalada a Usina Hidrelétrica Belo Monte. Nosso objetivo é investir em projetos que contribuam para a conservação da floresta, promovam o reflorestamento e ao mesmo tempo gere renda para a população local”, ressaltou o diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores da Norte Energia, Luiz Fernando Rolla, em cerimônia de lançamento do edital em Belém, realizada na manhã desta terça.

“Nossa adesão ao Floresta Viva representa um grande marco na agenda de restauração e bioeconomia do Fundo Vale. A iniciativa se soma às ações que já empreendemos, fortalecendo estratégias que efetivamente preservam a rica biodiversidade da Amazônia. O impacto se amplia consideravelmente quando temos todos esses atores trabalhando juntos”, afirmou Patrícia Daros, diretora de Soluções Baseadas na Natureza da Vale, também presente na capital paraense.

Ainda na ocasião, a diretora de Gestão e Sustentabilidade do Grupo Energisa, Tatiana Feliciano, declarou que “reconhecemos a importância desses projetos nos biomas onde operamos, pois não apenas restauram ecossistemas valiosos, mas também contribuem para nossa ambição de ser uma empresa Net Zero. Além de investir em soluções tecnológicas, o Grupo está atento em promover soluções baseadas na natureza, entendendo que a combinação de inovação tecnológica com o poder da natureza é fundamental para um futuro sustentável e resiliente”.

Corredor de biodiversidade – A bacia do Rio Xingu abrange cerca de 53 milhões de hectares e 50 municípios nos estados do Pará e Mato Grosso. O rio percorre áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, criando um corredor de biodiversidade que conecta biomas, mas enfrenta desmatamento, tendo perdido 730 mil hectares, entre 2019 e 2022.

“A Bacia do Rio Xingu é fundamental para a Amazônia e para o Cerrado, para o clima e para os moradores dessas regiões. O apoio a projetos de restauração promoverá também um grande impacto positivo na socioeconomia da região”, disse Manoel Serrão, superintendente de Gestão de Programas do Funbio.

Floresta Viva – Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Floresta Viva contribui para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas ao apoiar projetos de restauração ecológica e preservação da biodiversidade em diferentes biomas. Por meio da iniciativa, o BNDES estima atingir R$ 1 bi em investimentos para restaurar entre 32 mil e 66 mil hectares e retirar até 18 mi de toneladas de CO2 da atmosfera.

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