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Suzano está com inscrições abertas para Programa de Estágio Técnico 2024

São mais de 100 vagas para atuação nas áreas Florestal, Industrial e Corporativa da companhia, distribuídas em sete estados brasileiros

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com inscrições abertas para o ”Plante o Futuro”, Programa de Estágio Técnico. A companhia oferece mais de 100 vagas para atuação nas áreas Florestal, Industrial e Corporativa.

Os novos talentos irão atuar nas unidades da companhia nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Bahia e Ceará. Para participar do processo seletivo, devem se inscrever alunos e alunas do ensino técnico, que possuem mais de 18 anos e disponibilidade para atuar no período diurno na unidade escolhida. O conhecimento do idioma inglês não é exigência para a participação no processo.

A previsão é que os selecionados(as) iniciem o estágio técnico na Suzano em fevereiro de 2024. O processo de seleção será realizado em formato 100% online, considerando três etapas principais: inscrições e avaliações, desafio online com cases de negócio e entrevistas finais de seleção.

Além de um plano de desenvolvimento diferenciado, o programa também oferece benefícios como bolsa auxílio compatível com o mercado, assistência médica e seguro de vida, vale-refeição ou refeitório nas unidades industriais e vale-transporte ou fretado.

As inscrições estão abertas até 27 de outubro. Para participar do processo seletivo, basta acessar: https://estagiotecnicosuzano.gupy.io/.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da compa

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As “pedras” edificantes da silvicultura brasileira

Artigo de: Sebastião Renato Valverde[i], Aléxia Penna Barbosa Diniz[ii] e Felipe Corrêa Ribeiro[iii]

Neste pouco mais de meio milênio do Descobrimento, só agora, após 35 anos das políticas de incentivos do período de 1966 a 1988, o Brasil se tornou a potência silvicultural. Apesar da maior floresta tropical do mundo, o país, de florestal mesmo, tinha só o nome oriundo do Pau-Brasil, pois o setor primário produtivo predominante sempre foi a agricultura. Embora hoje o florestal já contribua com parcela mais significativa nos macros indicadores sociais e econômicos do país.

Salta aos olhos ver que o Brasil, outrora detentor de pequenas, poluidoras e ineficientes fábricas de celulose e importador de papel, se tornou, em pouco mais de 60 anos, o segundo maior produtor e primeiro exportador de celulose de fibras curtas e que, em breve, será seguido pelo Mato Grosso do Sul que desbancará países tipicamente florestais (Finlândia e Suécia) que, até a primeira década deste século, foram players neste mercado.

Nesta mesma toada da indústria de celulose, mas não em quantidade e, sim, em qualidade ambiental, o carvão vegetal usado nas siderúrgicas para a termorredução do minério de ferro, que antes da década de 1970, advinha da Mata Atlântica e do Cerrado, a partir deste milênio, praticamente, vem todo de florestas plantadas, tornando o Brasil, orgulhosamente, único país do mundo a produzir ferrogusa, ferroligas e silício metálico com biorredutor renovável e, sabe lá Deus como, a custo competitivo com seus concorrentes internacionais que queimam diariamente milhões de toneladas de carvão mineral.

Além desta diferenciação das siderúrgicas e metalúrgicas brasileiras a carvão vegetal, boa parte das indústrias do país já utiliza biomassa florestal (lenha e cavaco) como insumo energético, propiciando uma produção limpa e sustentável a custo operacional equivalente a um terço do custo quando se usa o mais barato dos derivados do petróleo (óleo BPF).

Assim, enquanto nos países ricos a preocupação com as mudanças climáticas continua no campo da retórica, tendo inclusive aumentado o consumo de carvão mineral e petróleo, no Brasil florestal a descarbonização acontece de fato e de forma consciente e competitiva.

Esta mesma evolução tecnológica e competitiva que ocorreu na produção de celulose, de carvão vegetal e da biomassa energética, também ocorreu para a madeira serrada, para os painéis reconstituídos e para os laminados e compensados que passaram a processar madeira oriunda de plantações florestais.

Apesar de toda esta inigualável e sustentável evolução florestal, a silvicultura brasileira é refém dos excessos burocráticos de regramentos e instrumentos de comando e controle, alguma das vezes fundamentados em críticas mais evasivas do que contundentes, quando não embasados em mitos e crendices. Mesmo reconhecendo que eles, embora tenham dificultado o setor florestal, também foram, por tabela e como efeito colateral, responsáveis pela silvicultura mais evoluída e sustentável do mundo, quando comparado com o que ela foi no início dos incentivos, mesmo tendo seguido o que preconizava a legislação da época.

Sob este aspecto, é fundamental considerar o momento histórico em que a atividade começou seu período de consolidação no Brasil até atingir o patamar atual. Investiu-se não apenas em um projeto florestal, mas sim em um de nação florestal, visando desenvolver a ideia de um País como potência também em reflorestamento, além da vastidão de suas florestas naturais. 

Desta forma, o que de fato aconteceu e que alavancou a silvicultura foi a criação da Política de Incentivos Fiscais ao Florestamento e Reflorestamento (Fiset- FR), em 1966 visando evitar a pressão sobre as matas naturais utilizadas inicialmente para produção de carvão e de madeira serrada. Além desta política, implantou-se o Programa Nacional de Desenvolvimento (PND) na década de 1970, para a formação das grandes siderúrgicas e indústrias de celulose para concorrer com as dos países escandinavos, do Canadá e dos EUA.

Praticamente, o setor florestal brasileiro (SFB) se metamorfoseou com a política do Fiset-FR e do PND. Os poucos reflorestamentos de antes visavam atender a demanda de dormentes e energia para o transporte ferroviário, de taninos para os curtumes e de borracha para as indústrias de pneumáticos.

Os gêneros florestais que mais se destacaram com a política foram Pinus e Eucalyptus, devido a taxa de crescimento, a boa qualidade da madeira e a adaptabilidade ao clima e ao solo das regiões sul e sudeste. Mesmo assim, os reflorestamentos implantados neste período apresentavam baixas produtividades comparadas com as atuais, decorrência da falta de conhecimento e pesquisa sobre a cultura, na escolha das espécies e nas técnicas de implantação, além de falhas na política, na legislação, na fiscalização etc. Mesmo assim, felizmente, estes gêneros se adaptaram tão bem no Brasil e, graças ao avanço tecnológico, apresentam produtividades até dez vezes maiores que as dos competidores internacionais.

Este rápido crescimento das plantações florestais confere ao país uma vantagem competitiva invejável devida, além da tecnologia silvicultural e condições edafoclimáticas, mas também a vasta extensão territorial, mão-de-obra, infraestrutura e capacidade gerencial produtiva. Isso transformou o país em uma potência produtiva apta a exportar, não apenas os produtos da silvicultura, mas a atividade intelectual por trás dela.

Apesar destas virtudes, no entanto, naturalmente alguns erros ocorreram. Dado o desconhecimento com relação à atividade de silvicultura da época, tiveram-se algumas falhas perdoáveis. Plantaram-se espécies florestais incompatíveis com as condições edafoclimáticas da região e para a destinação da madeira. Além disso, do ponto de vista da produção florestal, dada a sua natureza de longo prazo, baixa rentabilidade, limitada atratividade financeira, baixa relação entre preço e peso específico da madeira, bem como a necessidade de um investimento inicial substancial, as empresas se viram obrigadas a estabelecer grandes extensões de áreas florestais, como reflexo legal do autossuprimento.

Além destes problemas técnicos e econômicos, a partir da década de 1980 as questões ambientais e sociais ganharam força, impactando o setor primário. Nos aspectos ambientais associaram ao reflorestamento, principalmente com o gênero Eucalyptus, o consumo exagerado de água e consequente redução do nível do lençol freático, o empobrecimento do solo, o afugentamento da fauna e a contaminação do ambiente pelo uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos.

Nos sociais, os maciços florestais dificultavam a coexistência e proximidade de outros produtores e consumidores de madeira, eliminando as possibilidades de concorrência e ajustes nos preços dado o monopólio natural das empresas nas suas regiões de atuação, tornando a atividade menos valorizada e eliminando o interesse dos produtores rurais em investir nos projetos de reflorestamento. 

Embora inevitáveis, dado o obscurantismo da época, com o avanço tecnológico e o domínio da ciência e das práticas silviculturais, tais problemas e impactos do passado foram solucionados ou, no mínimo, minimizados. Agora, com o know-how adquirido é possível replicar em outras regiões ou países a política de incentivos ao reflorestamento de forma sustentável, sem as consequências apontadas no passado.

Hoje, há quase seis décadas de avanços das pesquisas pós Fiset-FR e PND, conhece-se não só as melhores espécies florestais para cada situação edafoclimática e destinação da madeira, mas também “cria-se” clones para dadas circunstâncias ou objetivos.

Aparentes problemas ambientais atrelados ao reflorestamento, sobretudo na relação solo-água-planta, embora controversos, já são contornados por técnicas de manejo. Atualmente as empresas buscam minimizar e tornar o uso de defensivos e fertilizantes cada vez mais eficientes, além de ter os seus maciços florestais ladeados de áreas protegidas com matas naturais, seja de Reserva Legal (RL), de Preservação Permanente (APP) e as de corredores ecológicos. Há também o monitoramento constante das bacias hidrográficas, a construção de barraginhas nas propriedades visando aumentar a infiltração das águas de chuvas e preservar as nascentes e o nível do lençol freático.

Os avanços da ciência do solo possibilitam as operações da implantação e manutenção florestal de mínimo impacto e a redução no consumo de fertilizantes com o aumento na produtividade das florestas. Isso porque a gestão florestal por meio dos programas nutricionais leva em consideração as condições dos sites, a expectativa de produtividade e a espécie a ser plantada.

Além dos mosaicos de paisagens das áreas de plantio junto das de proteção, o ordenamento territorial, a regulação e a definição da rotação florestal permitem a melhor condução da floresta.  As operações florestais, principalmente a implantação e a colheita/transporte, que outrora ocorriam intensivamente em curto espaço de tempo, agora é diluída ao longo dos anos da rotação/ciclo florestal.

O retorno da fauna é mais um aspecto positivo associado ao reflorestamento. Por se estender por um longo período, durante a fase de manutenção florestal, que ocorre após o plantio e antes da colheita/transporte, as áreas em questão vivenciam uma reduzida movimentação de máquinas e pessoas. Isso faz com que essas áreas, juntamente com as protegidas (APP e RL) e corredores ecológicos integrados ao reflorestamento, tornem-se verdadeiros refúgios para a fauna.

Outras críticas ferrenhas associadas aos reflorestamentos referem-se à contaminação dos solos e da água devido ao uso excessivo e indiscriminado de defensivos químicos. Acontece que avanços tecnológicos e de manejo do controle e do combate a pragas, doenças e matocompetição foram marcantes e hoje, inclusive, algumas pragas são eliminadas pela técnica do controle biológico.

A proteção contra pragas, doenças e plantas daninhas são preocupações monitoradas constantemente dado que comprometem o investimento florestal. Quando inevitável, o uso dos agrotóxicos é a opção que resta para os reflorestamentos, considerando a segurança em sua aplicação e os cuidados com a água, solo e comunidades do entorno. A aplicação deles segue orientações técnicas e legislação específica, além de serem considerados sua seletividade, efeito residual e mecanismos de ação. As embalagens dos defensivos, a limpeza e manutenção de aplicadores e a proteção da equipe são preocupações rigorosas nas empresas. Outro ponto positivo é, novamente, o mosaico de plantações com as áreas protegidas que garantem uma faixa de proteção ao defensivo aplicado.

Do ponto de vista dos impactos sociais, o problema está mais relacionado com à dificuldade de inclusão do produtor rural na atividade florestal do que à geração de empregos. A atividade florestal, por sua própria natureza e mais que a agricultura, é intensiva em trabalho mesmo quando praticada em áreas planas onde é possível mecanizar quase todas as grandes operações, exceto a fase do plantio.

Até o Fiset-FR, poucos empregos eram gerados. Além disso, não havia interesse por parte dos produtores rurais de investir em projetos de reflorestamento, devido ao hiato sobre a economia e o mercado de madeira, a possível baixa rentabilidade, ao longo prazo de maturação e aos riscos e incertezas inerentes a quaisquer atividades de longo prazo.

Devido à inexistência de um mercado de madeira sob competição perfeita, circunstancialmente o setor florestal brasileiro (SFB) cresceu-se de forma concentrada e verticalizada. Ele se resumia em poucas e grandes indústrias de celulose e painéis que se responsabilizaram pelo plantio de suas próprias matérias primas florestais. Mas, independentemente a tudo isso, graças a esta política, o Brasil é respeitado mundialmente no mercado florestal e, praticamente, único que se dá ao luxo de ter a madeira de plantações na matriz energética industrial.

Assim, considerando que o SFB é referência no mundo por suas empresas certificadas por padrões internacionais ISOs e FSC, além de terem internalizados os conceitos de ESG e mostrando uma alta dedicação com o dever de casa da sustentabilidade social, econômica e ambiental, é inegável que as críticas são recebidas com sabor amargo. Ainda assim, os técnicos, os pesquisadores e professores, quando informados delas, jamais se eximiram de buscar entendê-las, debruçando sobre elas até desvendá-las e solucioná-las.

Em que pese certa revolta com as críticas, não tem dúvidas de que o SFB cresceu e ficou melhor, mas cabe questionar que, se elas fossem menos ácidas e mais moderadas, o setor seria ainda mais forte? Principalmente para as siderúrgicas e metalúrgicas a carvão vegetal. Talvez a sustentabilidade da produção já teria ganhado os devidos créditos. Afinal, que país do mundo tem condições de produzir ferrogusa, ferroligas e silício metálico sustentável?

De qualquer forma, justas ou não, elas não podem travar o progresso, sobretudo num país carente como o Brasil. Há gente esperando uma mínima oportunidade de emprego que poderia ser criada caso não houvesse tanto obstáculo ao progresso florestal. Por todos os defeitos que o nascedouro da silvicultura possa ter, foi fundamental ela ter nascido. Nenhuma cidade e região ficou pior com a silvicultura. Que o diga as regiões carentes e que tinham os piores IDHs antes dela, como no norte do Espírito Santo, no sul da Bahia, no Jequitinhonha e Norte de Minas, em Imperatriz no Maranhão, e no leste do Mato Grosso do Sul.

Tudo isso explica uma certa indignação contra a criação e promulgação de leis municipais que pipocam no Brasil proibindo indiretamente o plantio de eucalipto e embargando às suas colheitas via ações civis públicas embasadas em críticas sanadas pelo setor, mas ainda abraçadas pela Justiça.

Há de saber que, assim como os plantios de soja, milho, feijão e arroz são para produzir grãos e a cana-de-açúcar para etanol e açúcar sob “pivô central”, o pinus e o eucalipto são para produzir fibras sob “balde d´água”. Entretanto, sem demérito e hipocrisia à agricultura, a questão é saber se tais grãos e a cana-de-açúcar produziriam viavelmente nas condições de solo e clima adversos em que estas espécies florestais sobrevivem e produzem eficientemente.

Óbvio que culturas agrícolas são indispensáveis, mas não há como ignorar a necessidade das florestais em nossa vida. Não queira imaginá-la sem os papéis tissues, principalmente o higiênico (famoso PH) que tiveram suas demandas e as das embalagens alavancadas com a pandemia do covid.

As políticas direcionadas ao setor de floresta plantada ainda não lograram em pacificar a relação setor florestal com populações e grupos locais, o que gera a judicialização das pautas associadas ao setor, sem que haja a resolução de conflito de modo a equilibrar o interesse das partes. O conflito e a judicialização do mesmo mostram-se barreiras ao avanço da atividade florestal no Brasil e trazem desafios para os profissionais da área além dos problemas cotidianos impostos pela atividade. Questões legais e políticas passam assim a ter a mesma importância que os problemas técnicos e operacionais.

Não se trata de endeusar a silvicultura ou tratá-la como grande vilã, mas sim sobre saber que ela é derradeira para regiões montanhosas e áreas degradadas preteridas pela agricultura, gerando emprego e renda sem concorrer com a produção de alimentos. Tem-se a consciência de que as plantações florestais mal manejadas são tão ruins quanto as pastagens degradadas que elas substituíram, mas aí o problema não é com as plantas e, sim, com o homem.

Enfim, as plantações florestais foram introduzidas no Brasil para diminuir o consumo da madeira nativa e para potencializar o desenvolvimento da celulose e das regiões carentes da época. O eucalipto não veio para cá com vontade própria e nem veio direto da Oceania. Fez conexão em Portugal em meados do séc. XIX onde foi experimentado antes de vir para cá no início do séc. XX. E aqui, foi plantado para produzir madeira e, não para produzir água, nem alimentos ou enriquecer o solo, embora, se bem manejado, pode aumentar o nível do lençol freático, virar refúgio de fauna e melhorar as condições físicas e químicas do solo.

É paradoxal saber que muitos dos que criticam às plantações das exóticas sugerindo plantio de espécies nativas, são os que apoiam a criação de leis tornando imunes de corte as espécies nativas potenciais, tal como a araucária que poderia, guardada as devidas proporções de crescimento, substituir o pinus.

Finalmente, não que o setor florestal brasileiro seja masoquista, mas há que reconhecer que as “pedradas” que recebeu no caminho e as políticas do Fiset-FR e do PND os fizeram pujante.


[i] Professor Titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), valverde@ufv.br.

[ii] Alexia Penna Barbosa Diniz, Bacharela em direito pela Universidade Federal de Viçosa e mestranda no DEF/UFV, alexia.diniz@ufv.br

[iii]Felipe Corrêa Ribeiro, Engenheiro Florestal, Mestre e Doutorando em Ciências Florestais na Universidade Federal de Viçosa.  felipe.c.ribeiro@ufv.br

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Geotecnologia é logística sustentável para empresas florestais

A busca incessante por operações mais sustentáveis tornou-se uma prioridade para diversas empresas, incluindo as do setor florestal. Compreender o impacto ambiental de suas atividades e encontrar maneiras de mitigá-lo é crucial para a viabilidade a longo prazo e para atender às demandas dos investidores e consumidores preocupados com as questões ESG (Ambientais, Sociais e de Governança). Nesse cenário, o uso estratégico do ArcGIS aparece como uma ferramenta poderosa para otimizar rotas de transporte, reduzindo emissões de CO2 e facilitando o cumprimento de metas ESG. O setor florestal, por sua interação direta com ecossistemas naturais, tem a responsabilidade de adotar práticas sustentáveis. Da colheita florestal à distribuição de produtos, cada etapa da cadeia de suprimentos pode impactar o meio ambiente. Estratégias logísticas sustentáveis não só reduzem danos ambientais, mas também demonstram compromisso corporativo responsável, resultando em benefícios reputacionais e financeiros.

A força do ArcGIS
O ArcGIS, líder em Sistemas de Informações Geográficas (SIG), oferece recursos para análise espacial e decisões baseadas em localização. Destaca-se pela capacidade de otimizar rotas, considerando variáveis como distância, tempo, preço por frete e impacto ambiental. A otimização de rotas é estratégica para empresas florestais, reduzindo distâncias percorridas, economizando recursos e promovendo a sustentabilidade. Ao calcular as rotas mais eficientes, as empresas podem reduzir a distância percorrida e, assim, economizar em recursos como combustível e tempo. Além disso, esse enfoque não apenas promove a redução das emissões de CO2, mas também reduz custos operacionais, maximizando os retornos financeiros.

Emissões de CO2
Um dos principais objetivos das metas ESG é a redução das emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa. A otimização de rotas através do ArcGIS oferece um meio concreto de cumprir essas metas, pois permite às empresas calcularem de maneira precisa a economia de emissões alcançada por suas práticas logísticas sustentáveis. Essa conquista não apenas enfatiza o compromisso com o ambiente, mas também proporciona uma narrativa sólida para comunicar aos stakeholders. No universo das empresas florestais, o alinhamento com princípios de sustentabilidade não é apenas uma opção, mas uma necessidade. A utilização estratégica do ArcGIS para otimização de rotas oferece uma maneira concreta de atingir metas ESG, reduzindo as emissões de CO2 e melhorando a eficiência operacional. Ao implementar essa abordagem, as empresas não somente garantem um futuro mais sustentável, mas também reforçam sua posição no mercado como agentes de mudança positiva, em sintonia com as crescentes expectativas de um mundo consciente e responsável. Contudo, é importante destacar que a otimização de rotas é apenas um dos aspectos cruciais da busca por práticas logísticas sustentáveis.

Artigo de: Ana Sofía Gutierrez, especialista da Imagem Geosistemas.

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Novas oportunidades de trabalho na Bracell

Novas vagas abertas pela Bracell reforçam o compromisso da empresa com o desenvolvimento do mercado de trabalho brasileiro.

A Bracell, uma das empresas líderes no setor de celulose e papel, está com novas vagas de emprego abertas em suas unidades de Lençóis Paulista e São Paulo. Os anúncios foram divulgados recentemente e destacam uma variedade de posições em setores variados.

Acompanhe abaixo a lista das vagas e os respectivos requisitos.

Técnico(a) de Segurança do Trabalho I

Local: Lençóis Paulista
Jornada: Carga Horária Integral
Requisitos:

  • Ensino Médio Completo
  • Registro como Técnico de Segurança do Trabalho
  • CNH B
  • Desejável experiência em atividades correlatas como Colheita Florestal, Silvicultura, Logística/Transporte de Madeira
  • Conhecimento no Pacote Office (Word, Excel, Power Point) nível intermediário

Engenheiro de Processo Florestal I (Estradas)

Local: Lençóis Paulista
Jornada: Carga Horária Integral
Requisitos:

  • Curso superior completo em Engenharia Florestal, Civil ou afins
  • Disposto a se mudar para o local de trabalho
  • Domínio em modelagem de dados e Excel avançado

Técnico(a) de Segurança do Trabalho II

Local: Lençóis Paulista
Jornada: Carga Horária Integral
Requisitos:

  • Curso Técnico de Segurança Completo
  • Registro como Técnico de Segurança do Trabalho
  • Carteira de Habilitação categoria B
  • Experiência em atividades correlatas
  • Conhecimento no Pacote Office (Word, Excel, Power Point) nível intermediário

AN Desenvolvimento RH II

Local: São Paulo
Requisitos:

  • Curso Técnico de Segurança Completo
  • Registro como Técnico de Segurança do Trabalho
  • Carteira de Habilitação categoria B
  • Experiência em atividades correlatas
  • Conhecimento no Pacote Office (Word, Excel, Power Point) nível intermediário

Supervisor de Colheita

Local: Lençóis Paulista
Jornada: Carga Horária Integral
Requisitos:

  • Curso Superior completo
  • CNH B ou C
  • Experiência em gestão de operações de colheita florestal ou atividades correlatas
  • Disponibilidade para residir em Lençóis Paulista ou região

Este é o momento certo para quem busca uma oportunidade de crescimento profissional em uma empresa comprometida com a qualidade e a inovação. As vagas de emprego na Bracell são uma excelente opção para quem deseja investir em uma carreira sólida e promissora.

Para se candidatar, visite o SITE OFICIAL da Bracell, escolha a vaga que desejar atuar e cadastre seu currículo.

Sobre a Bracell

Fundada em 2003, a Bracell é uma das empresas mais inovadoras e dinâmicas do setor de celulose solúvel e celulose especial. Com suas operações principalmente concentradas no Brasil, a organização não só fortalece a economia local como também é reconhecida por seus compromissos com práticas sustentáveis e ambientalmente responsáveis.

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Cenibra recebe equipamentos modernos para aumentar a capacidade produtiva e reduzir o impacto ambiental

Multinacional finlandesa Valmet é responsável pelo fornecimento das prensas e modernização da linha de fibras da fábrica de celulose, localizada em Belo Oriente (MG)

A Valmet, fornecedora líder de tecnologia para a indústria de celulose e papel, foi escolhida para realizar a modernização da linha de fibras da fábrica de celulose da Cenibra, localizada na unidade de Belo Oriente, em Minas Gerais. Além da modernização do sistema de lavagem, a substituição dos difusores pelas prensas permitirá um futuro aumento na produção da linha de fibras.

A planta de Linha de Fibras irá utilizar a tecnologia mais avançada disponível no mercado, com o fornecimento e a instalação da prensa Valmet TwinRoll, que substituirá os atuais difusores atmosféricos, como parte da modernização da Linha 1. Essa alteração vai proporcionar um aumento de desempenho ao processo de lavagem, impactando positivamente a produção e o consumo específico de insumos.

A Valmet TwinRoll possui uma tecnologia de prensagem de última geração, trazendo uma série de vantagens em comparação com os difusores atmosféricos tradicionais. Por exemplo, melhora a performance do estágio de deslignificação e reduz o consumo de produtos químicos no branqueamento, ao mesmo tempo em que diminui as perdas alcalinas na lavagem marrom.

“Estamos muito satisfeitos em oferecer nossa tecnologia de ponta à Cenibra”, afirmou o gerente de Vendas de Celulose e Energia, Tecnologias de Processamento de Fibras, Valmet América do Sul, Felippe Rosa.

“Acreditamos que a prensa contribuirá significativamente para a melhoria da eficiência e a redução dos custos da Cenibra, tornando-a ainda mais competitiva no mercado global”, complementa.

A Cenibra é uma das maiores produtoras de celulose do mundo, com uma capacidade de produção de 1,2 milhão de toneladas por ano. A empresa está situada em Belo Oriente, Minas Gerais, e é uma das principais empregadoras da região. O projeto foi iniciado em janeiro de 2023 e será finalizado em fevereiro de 2024.

Cenibra
Celso Tacla, CEO da Valmet América do Sul.

Detalhes do fornecimento

O fornecimento compreende uma etapa de deslignificação com oxigênio e quatro novas máquinas para a lavagem de polpa marrom e lavagem pós-deslignificação. A lavagem utiliza a tecnologia de prensas Valmet TwinRoll, conhecida por sua facilidade de manutenção, baixo consumo de energia e alta disponibilidade.

Sobre a Valmet

A Valmet é uma desenvolvedora e líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com sistemas de automação e soluções de controle de fluxo de ponta, a Valmet atende expressiva base de indústrias, visando ser campeã global no atendimento dos seus clientes.

Com mais de 17 mil profissionais, a Valmet conta com mais de 220 anos de história industrial e sólido histórico de melhoria e renovação. Em 2022, a empresa de controle de fluxo Neles Corporation foi incorporada pela Valmet. A Valmet América do Sul opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

Sobre a Cenibra

Celulose Nipo-Brasileira S.A. – a Cenibra é uma das maiores produtoras mundiais de celulose branqueada de eucalipto (madeira de fibra curta). Sua produção anual é de aproximadamente 1.200.000 toneladas, das quais mais de 90% são exportadas. A Cenibra atua em 54 municípios do estado de Minas Gerais. Como reconhecimento ao trabalho com os mais altos padrões internacionais de excelência, a Cenibra é certificada nas normas ISO 9001, ISO 14001, ISO IEC 17.025 e possui os certificados Forest Stewardiship Council (FSC) e o Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor). A rastreabilidade da celulose pode ser feita da floresta para o cliente ou do cliente para a floresta.

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Suzano está com 60 vagas abertas para cursos de qualificação em Ribas do Rio Pardo (MS)

Os cursos serão ministrados pelo Senac e Senai e contam com o apoio da Prefeitura de Ribas do Rio Pardo; as inscrições ficam abertas até o preenchimento das vagas e podem ser feitas no CRAS Central.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com 60 vagas abertas para cursos profissionalizantes em Ribas do Rio Pardo (MS), onde constrói sua nova fábrica. Ao todo, são três cursos profissionalizantes, com 20 vagas cada um, oferecidos em parceria com a administração municipal, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). As inscrições ficam abertas até o preenchimento das vagas e podem ser feitas no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS Central) da cidade.

“A promoção de cursos de formação profissional faz parte do compromisso da companhia de contribuir para o desenvolvimento social e a geração de trabalho e renda na região. A Suzano está capacitando mão de obra para atender diversos serviços que começam a ser mais requisitados com o crescimento de Ribas do Rio Pardo. Movidos pelo nosso direcionador ‘gerar e compartilhar valor’, estamos criando oportunidades para que as pessoas possam sair com certificados válidos para atuar no país todo, fomentando assim a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento socioeconômico da região”, destaca Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.

Em parceira com o Senac, as pessoas interessadas podem optar por fazer os seguintes cursos: limpeza de pele, com início agendado para o dia 17 de outubro, no período matutino, e preparo de marmita gourmet e fitness, que se inicia no dia 23 de outubro, no período da tarde. As aulas serão realizadas no CRAS Central, que teve a reforma inaugurada no começo deste mês, por meio de parceria entre Suzano e Prefeitura de Ribas do Rio Pardo.

Já com o apoio do Senai, será realizado o curso de Mecânica Básica de Motocicletas, que conta com 20 vagas e tem início marcado para o dia 9 de outubro. As aulas serão ministradas no período noturno.

Para participar, candidatos(as) devem ter idade mínima de 16 anos e o quinto ano completo (4ª série) do Ensino Fundamental. As inscrições vão até o preenchimento das vagas e devem ser feitas somente no CRAS Central de Ribas do Rio Pardo, que fica na Rua José Coletto Garcia, n. 1430, das 7h às 11 horas e das 13h às 17 horas.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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