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Suzano reforça relevância da celulose de fibra curta

Executivos da companhia destacaram as oportunidades do mercado durante o Suzano Investor Day

Durante o Suzano Investor Day, promovido pela Suzano hoje, 27/10, o time de alta gestão da companhia destacou a mensagem que o futuro do setor está na celulose de fibra curta, enfatizando a assertividade na diversificação de seus negócios a partir da matéria-prima para os resultados obtidos que moldaram a estrutura atual da empresa.

Atuando nos vários segmentos e, agora, com maior ênfase no mercado de bens de consumo, os executivos apontaram ainda para o ganho de competitividade a partir do fechamento de plantas de fibra longa ao redor do globo, com a saída de 1,4 milhão de toneladas do mercado, além de outras plantas de celulose que estão inativas, totalizando cerca de 3 milhões de toneladas fora do mercado.

Além das condições vantajosas das plantações de eucalipto frente às demais fibras, a fibra curta tem demonstrado propriedade superior para produtos com celulose fluff, por exemplo.

E é saindo de uma produção de 100 mil toneladas atuais de celulose fluff, que a empresa anunciou seu fortalecimento nesse mercado, onde a empresa destinará R$ 490 milhões para ampliar a oferta, elevando a capacidade nominal de produção para 440 mil toneladas por ano. O investimento será feito na Unidade Limeira (SP), a partir da conversão de uma máquina na unidade, para uma produção híbrida.

Schalka observou que, embora o volume atual seja modesto para uma empresa do porte da Suzano, ele é “escalável”, pontuando que a celulose de eucalipto tem potencial para aumentar sua participação de mercado para 30% a 40%, apesar de um mercado tradicionalmente abastecido pela fibra longa de pinus.

Leonardo Grimaldi, diretor comercial de celulose e de gestão e gente da Suzano, demonstrou a dinâmica do mercado sinalizando essa oportunidade. Ele afirmou que o mercado global de celulose fluff tem a possibilidade de alcançar 7,8 milhões de toneladas até 2027, representando um crescimento anual de 4,2% em relação aos 6,4 milhões de toneladas registrados em 2022. “Além disso, o mercado conta com apenas três fornecedores, localizados na América do Norte, que atendem cerca de 80% do mercado global e 48% da demanda concentrada na Ásia”, enfatizou.

Para o presidente da companhia, a competitividade da Suzano na produção de papéis sanitários e de celulose fluff e o crescimento desses mercados no longo prazo, fruto da mudança nos hábitos de consumo, fundamentam a estratégia de fortalecimento da presença da companhia nesses segmentos. “Somos líderes no mercado brasileiro de papéis higiênicos e pioneiros na produção de celulose fluff a partir do eucalipto, por isso precisamos estar sempre prontos para atender nossos clientes”, afirmou Schalka.

A fala faz referência ao anúncio do investimento total de R$ 1,66 bilhão, quando serão investidos, além da ampliação da oferta de celulose fluff, mais R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel tissue a ser instalada no município de Aracruz-ES, com produção de 60 mil toneladas por ano e outros R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa.

A questão da madeira para a Suzano

Até 2024, a Suzano planeja alcançar 1,7 milhões de hectares de eucalipto plantados, conforme o diretor florestal, logística e suprimentos da Suzano, Carlos Aníbal. Trata-se de um adicional de 300 mil hectares para a companhia.

Para enfrentar a pressão dos custos, pensando em dirimir o impacto da alta de preços da madeira, que representa um etapa do processo responsável por mais de 40% do custo total de produção, Aníbal informou que a companhia tem investido na aquisição de terras e, com isso, buscando reduzir os intermediários no processo.

A companhia trabalha também para diminuir o raio médio de suas florestas às plantas, tendo como referencial o projeto Cerrado, que terá a distância de apenas 65 km, entre elas. A meta é alcançar para as demais unidades o raio médio de 150 km.

Schalka afirmou que indicadores como inflação, custos de preços e preços da madeira são cruciais para determinar o desempenho das empresas do setor, mas, neste caso, a companhia garante seu abastecimento para os projetos anunciados.

Resultados do 3T23

O período foi beneficiado por nova queda do custo caixa de produção para R$ 861 por tonelada, em meio a um cenário ainda marcado pelos menores preços da celulose no mercado global. Com isso, reportou EBITDA ajustado de R$ 3,7 bilhões e geração de caixa operacional de R$ 1,9 bilhão. A comercialização de celulose totalizou 2,5 milhões de toneladas e as vendas de papéis atingiram 331 mil toneladas. A receita líquida do período somou R$ 8,9 bilhões e, por fim, a companhia registrou resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, em decorrência do efeito da desvalorização cambial que impactou a parcela da dívida em dólar e derivativos.

“Mesmo em um cenário adverso, performamos muito bem. A operação e os custos fixos foram menores, onde concentramos um dos maiores CAPEX da nossa história. Estamos preparados para o futuro, que será muito melhor para o novo ciclo de investimentos. No setor de bens de consumo, reafirmamos nossa posição e, surpreendentemente, o segmento de imprimir e escrever está indo bem, assim como a celulose fluff, contradizendo as tendências. Trabalharemos ainda mais a operação e a alocação de capital no futuro. Além disso, estamos focados em atrair, desenvolver e reter pessoas, investindo na cultura da nossa organização”, disse o presidente da Suzano, ao resumir o desempenho e perspectivas para a trajetória da empresa.

Sobre a retomada dos preços do mercado, Schalka disse que o cenário é favorável para a companhia, uma vez que os estoques estão baixos na Europa e já reduziram na China, indicando que não vê influência para a companhia de algum fator geopolítico interferindo no curto prazo.

Grimaldi afirmou durante sua apresentação que a companhia tem observado as encomendas de papel se recuperando na Europa e na China. “Essa, inclusive, tem divulgado dois dígitos de crescimento sobre um ano antes em produção de papel”, afirmou.

Isso favorece, inclusive, a entrada do Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo, que teve seu startup adiantado e permitirá à companhia disponibilizar 700 mil toneladas de celulose ainda no quarto trimestre do próximo ano.

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Fomento, Difusão, Crédito e Capacitação na ILPF

Em sua 45ª edição, a Live ILPF da próxima semana vai abordar o tema Fomento, Difusão, Crédito e Capacitação na ILPF, que desempenha um trabalho de suma importância para a divulgação e expansão dos modelos. Para isso, vale-se de ações conjugadas para implantação da ILPF, por meio de palestras, cursos, workshops, seminários, dias de campo, Caravana ILPF e apoio a outros eventos. Todas realizadas com suporte técnico da Embrapa e apoio financeiro das parcerias público-privadas. A live acontece no dia 8 de novembro, a partir das 19h.

De acordo com Ronaldo Trecenti, engenheiro agrônomo, professor, consultor e moderador do evento, a proposta deste encontro é apresentar os desafios, os resultados obtidos e as perspectivas na implementação dos Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, pela Rede ILPF, composta por Embrapa, Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta, Timac Agro, pela Secretaria de Agricultura de São Paulo e pela Credicitrus.

Destaques da Live ILPF 45:

  • Isabel Ferreira – Advogada e internacionalista, doutoranda e mestre em Direito Internacional Econômico pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, foi advogada junto ao Ministério das Relações Exteriores e membro da Rede Brasileira de Clima, atual Diretora Executiva da Rede ILPF; 
  • Francisco Matturro – Empresário do Agro, Fundador e Presidente da Agrishow, ex-presidente da CSMIA-ABIMAQ, ex-secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Pres. do Conselho de Adm. da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio – FUNDEPAG e do LIDE Agronegócios; 
  • Walmir Fernandes Segatto – Engenheiro agrônomo, MBA em Gestão Estratégica de Negócios e Administração e em Marketing, ex-superintendente de Agronegócios do Banco Santander, CEO da Sicoob Credicitrus, Bebedouro, SP.

 Ao final, haverá abertura para perguntas, respostas e debates, com duração de 30 minutos. Para assistir, acesse o link www.youtube.com/@ronaldotrecenti270. O projeto Live ILPF é uma iniciativa do próprio Trecenti e conta com o apoio da FEBRAPDP. Não perca a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre agricultura sustentável com informações de qualidade e profissionais de alto nível.

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Brasil pode ficar sem madeira para construção civil, alerta estudo

Cultivos florestais implantados, em grande parte, com incentivos fiscais existentes até a década de 1980 têm sido intensamente pressionados pelo aumento da demanda para a produção de celulose e geração de energia

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) alerta que o Brasil pode estar a caminho de um “apagão florestal” nos próximos anos, o que poderá comprometer o desempenho do setor e forçar a substituição por materiais mais poluentes e com maior pegada de carbono, como o concreto. O país seguiria em uma direção contrária à tendência mundial de maior uso da madeira para a implantação de cidades mais sustentáveis. O alerta ocorre após a realização de um estudo sobre o papel das florestas plantadas para suprir madeira sólida à construção civil.

O estudo é um esforço inicial para compreender as oportunidades e os gargalos da produção de madeira sólida a partir de florestas plantadas e os possíveis cenários futuros para a construção civil.  Madeira sólida é o termo usado na construção civil para se referir a um tipo de produto composto inteiramente por material lenhoso, sem ser misturado a outros insumos. É utilizada em diversas aplicações, incluindo estruturas, revestimentos, pisos e móveis.

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Briga de 5 anos por fábrica de celulose em Três Lagoas está perto do fim

Classificada inclusive como a “maior briga societária do Brasil”, a disputa pela fábrica Eldorado Brasil Celulose de Três Lagoas – travada há cinco anos entre J&F Investimentos e Paper Excellence – está prestes a chegar ao fim já que o negócio foi descrito como irregular e deve ser anulado.

Durante audiência na 1ª Vara Federal de Três Lagoas, na sexta-feira (27), os procuradores afirmaram que “todo o negócio deve ser considerado nulo”, como detalha a revista especializada Consultor Jurídico, já que a Paper Excellence não teve autorização para comprar terras brasileiras.

Diante disso, o Ministério Público Federal (MPF) moveu Ação Civil Pública (ACP), dando apenas duas saídas: ou o negócio é desfeito, ou um acordo pode fazer com que a empresa indonésia movimente parte dos ativos da fábrica, sem acesso às terras da empresa.

Conforme previsto em lei, uma empresa de capital estrangeiro precisa de autorização do Congresso para ter terras em território nacional. Com isso, ambas as empresas devem ser multadas pelo negócio irregular, já que a chance desse negócio é mínima, uma vez que J&F e Paper brigam desde 2018 com trocas de ações judiciais.

Ainda, a J&F se colocou disposta a devolver os recursos pagos pela Paper em até 30 dias, para assim desfazer o negócio, numa tentativa de escapar das prováveis multas.

O negócio 

Em 2017, por um valor de quase quatro bilhões de reais, a indonésia conquistou quase metade (49,5%) da Eldorado, com um prazo de um ano para atender às condições e liquidar para si as ações que restavam. Foi justamente nesse primeiro ano que os desentendimentos começaram.

O MPF, em audiência, negou a proposta de acordo da Paper visando regularizar a situação das terras tupiniquins, na tentativa de uma eventual tomada de controle da fábrica.

Ainda ontem (27), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na figura de um representante, confirmou que a Paper Excellence jamais teve autorização necessária para comandar os cerca de 450 mil hectares de terra da fábrica.

Com a ideia de vender as terras da Eldorado e mudar a nomenclatura dos contratos de arrendamento para parceria agrícola, a Paper Excellence diverge do que trata a chamada “Lei de Terras”.

Até por isso, a proposta da empresa foi descrita pelos procuradores como uma “burla ao Congresso Nacional” além de “violação ao Estado brasileiro e à Constituição”.

Segundo o diretor-presidente da Paper Excellence no Brasil, Claudio Cotrim, em entrevista à Folha de S. Paulo à época, a família Batista teria solicitado R$ 6 bilhões a mais do que teria direito em contrato para finalizar a venda da fábrica de celulose Eldorado.

“Achávamos que nosso contrato era forte, mas não há contrato que se defenda de má-fé”, disse.

Ainda em outubro de 2022 um revés chegou a acontecer, com a 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) revertendo uma decisão e permitindo a transferência para o grupo indonésio.

A Paper Excellence acusa os irmãos Batista de terem agido de má-fé e não cooperarem para a liberar as garantias, e que a J&F quer elevar o valor acertado.

Já a J&F, através dos assessores dos irmãos Wesley e Joesley Batista, ressaltou que a liberação das garantias era uma obrigação da Paper Excellence.

Por: Correio do Estado.

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Florestas plantadas abastecem indústria de móveis do RS

força do polo moveleiro mobiliza toda a cadeia produtiva dos fornecedores dessa indústria. Estão na Serra, por exemplo, três municípios com algumas das maiores áreas de floresta plantada no Estado – São Francisco de Paula, Cambará do Sul e Bom Jesus. De acordo com o Sindimadeira, todo o pinus fornecido para a fabricação de chapas para móveis gaúchos vem de florestas de pinus plantadas no Rio Grande do Sul.

O Sindmóveis contabiliza, somente na região de Bento Gonçalves, uma cadeia de 60 empresas fornecedoras de insumos, máquinas, ferramentas e softwares. “Além do cenário favorável para empreender na área moveleira, a nossa região tem grandes oportunidades para empresas que fornecem ao setor. São locais e até mesmo estrangeiras. Mantemos um programa, chamado Orchestra Brasil, que qualifica e potencializa esta cadeia de fornecimento”, aponta Gisele Dalla Costa, presidente do Sindmóveis.

Municípios de destaque no setor florestal

  • São Francisco de Paula
  • Cambará do Sul
  • Bom Jesus
  • São José dos Ausentes
  • Jaquirana

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Veracel quebra barreiras com mulheres operando máquinas florestais

01/11/23 –  Para fomentar a inclusão das mulheres no mercado florestal e o desenvolvimento regional do sul baiano, a Veracel Celulose abriu, em setembro do ano passado, uma capacitação inédita em parceria com o SENAI Bahia: um curso exclusivo para mulheres na área de Operação de Máquinas Florestais. Agora em outubro, a empresa ofereceu uma colocação para cada uma das 20 mulheres formadas e fez história ao ter sua primeira turma de operadoras totalmente feminina.

O curso teve duração de um ano, incluindo módulos teóricos ministrados por especialistas do SENAI e um período de estágio na própria empresa. Foram mais de 650 mulheres inscritas e, desse total, 20 foram selecionadas para o curso. Já na contratação, 19 aceitaram a proposta da Veracel e iniciaram suas atividades como operadoras trainee em outubro.

A efetivação do grupo ocorreu após a aprovação de todas na prova teórica e de um período de estágio prático das alunas na empresa. “A entrega das operadoras foi excepcional. Esperávamos um desenvolvimento de produtividade regular para quem está iniciando na função, mas todas elas superaram essas expectativas, e algumas chegaram a entregar 120% de produtividade durante o estágio”, destaca Jacks Missel, gerente de Suprimento de Madeira da Veracel.

O projeto faz parte das iniciativas de diversidade da empresa, que tem objetivos em prol da equidade de gênero e da inserção de mais talentos femininos para o setor florestal, ainda composto majoritariamente por homens.

Segundo dados do último Panorama de Gênero do Setor Florestal, a presença feminina no setor é de 19%, sendo que nas áreas de Colheita e Carregamento a diferença é ainda maior: 97,8% da mão de obra é composta por homens; e 2,2%, por mulheres. A pesquisa foi realizada em 2021 pela Rede Mulher Florestal.

Além dos benefícios sociais, a oferta de um curso de formação pela própria companhia representa uma grande vantagem na contratação de profissionais. “Tínhamos a opção de ampliar o nosso estoque de máquinas com colheita terceirizada ou apostar nas mulheres que estavam fazendo o curso. Apostamos nelas”, afirma Jacks Missel.

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Florestas preservadas da Eldorado Brasil são refúgio de animais ameaçados de extinção

Atualmente, 28% das áreas da companhia são voltadas à preservação de vegetação nativa, demonstrando seu compromisso com a integração ecossistêmica

Entre os mais de 117 mil hectares de florestas nativas preservados pela Eldorado Brasil, está uma Área Alto Valor de Conservação, com 1.341 hectares. Além de ser fundamental para a biodiversidade e serviços ambientais contra enchentes, regulação de fluxo de recursos d’água e na manutenção da qualidade hídrica, lá são encontradas espécies ameaçadas ou vulneráveis à extinção.

Na Fazenda Pântano, em Selvíria, encontram abrigo o mutum-de-penacho, o tatu-canastra, a anta e o tamanduá-bandeira, classificados como vulneráveis à extinção pela IUCN (International Union for Conservation of Nature). O cachorro-vinagre e a onça-parda também estão entre as espécies que circulam por ali, além de diversos outros animais endêmicos.

Cachorro-vinagre (Speothos venaticus), espécie rara, ameaçada e portadora de hábitos ainda pouco conhecidos. Recentemente, um adulto e dois filhotes foram vistos em florestas plantadas de eucalipto da empresa, em Inocência (MS) . O flagrante aconteceu durante monitoramento de rotina feito por um funcionário da empresa. Imagem: internet.

Na flora, destaque para plantas protegidas pelo estado do Mato Grosso do Sul e características do Cerrado, como pequi, gonçalo-alves e amburana -esta última ameaçada na categoria “em perigo” pela IUCN.

“Constantemente, nosso time vai a campo e mantém o plano de monitoramento com o inventário atualizado. Como também somos verificados, comprovamos essa riqueza da biodiversidade no Relatório de Sustentabilidade e Plano de Manejo Florestal, que são atualizados anualmente e de acesso público”, destaca o gerente de Sustentabilidade da Eldorado, Fábio de Paula.

Entre as medidas adotadas para proteção das áreas nativas estão placas de sinalização, vigilância patrimonial, educação ambiental, programa de prevenção e controle de incêndios florestais e microplanejamento das atividades florestais. Essas ações visam manter ou melhorar os atributos, além de reduzir qualquer ameaça na AAVC, como danos operacionais, incêndios, atividades ilegais (caça, pesca predatória, extração de madeira nativa etc.), afugentamento e/ou atropelamento de animais e diminuição da biodiversidade.

Por seguir rigorosamente as normas ambientais, produzir com respeito à natureza e contribuir para o desenvolvimento social e econômico das comunidades da região, adotando o manejo florestal responsável, a Eldorado Brasil conquistou importantes certificações internacionais. Comprometida em seguir os princípios e critérios dessas certificações em todas as etapas do manejo florestal, a companhia atua em linha com os Dez Princípios Universais do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

O que é uma AAVC

Área de Alto Valor de Conservação é uma área florestal ou de outro tipo de vegetação que tem importância particularmente elevada por razões sociais ou ambientais. Para que tenha essa classificação, deve possuir, pelo menos, um dos seguintes atributos: 1) diversidade significativa de espécies; 2) ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem e paisagens florestais intactas; 3) ecossistemas e hábitats raros; 4) serviços ecossistêmicos; 5) necessidades das comunidades; ou 6) valores culturais.

A Fazenda Pântano possui uma área de charco com excepcionalidades consistentes com AVC ambiental do tipo 1, ou seja, é habitada por espécies de modo sazonal ou em determinadas fases da vida, como migração e reprodução. Esses locais se tornam vitais também para a prevenção contra enchentes, a regulação de fluxo de cursos d’água e a manutenção da qualidade da água (AVC do tipo 4).

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose, é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 260 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), está construindo um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com previsão de inauguração no segundo semestre de 2023.
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Suzano, uma das maiores empresas do setor de papel e celulose, está com 79 vagas de emprego abertas 

Colosso brasileiro do setor, anuncia a abertura de dezenas de oportunidades de emprego em múltiplas regiões e campos de atuação, com vagas de emprego disponíveis para candidatos de nível médio a superior

A Suzano Papel e Celulose, uma das maiores empresas do setor de papel e celulose, está com novas vagas de emprego abertas neste fim de mês. No total, são 79 vagas de emprego que abrangem diversas áreas e estados do Brasil, oferecendo oportunidades para profissionais de vários níveis de formação e experiência.

  • ASSISTENTE ADMINISTRATIVO; 
  • ELETRICISTA MANUTENÇÃO II;
  • CONDUTOR(A) VEÍCULO FLORESTAL I;
  • TÉCNICO(A) DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL;
  • ANALISTA PLANEJAMENTO FINANCEIRO SÊNIOR (CELULOSE);
  • ANALISTA PCP FLORESTAL SR;
  • TÉCNICO(A) SEGURANÇA TRABALHO;
  • SUPERVISOR(A) LOGÍSTICA FLORESTAL;
  • GERENTE PROJETOS;
  • Vaga de MECÂNICO (A) ESPECIALISTA;
  • PROMOTOR(A) VENDAS (pcd) – BH;
  • CONSULTOR(A) MANUTENÇÃO INSTRUMENTAÇÃO;
  • SUPERVISOR(A) OPERAÇÕES FLORESTAIS;
  • PROMOTOR(A) VENDAS;
  • SUPERVISOR DE OPERAÇÕES FLORESTAIS;
  • ASSISTENTE OPERAÇÕES FLORESTAIS módulo 2.;
  • ANALISTA PLANEJAMENTO FINANCEIRO SÊNIOR (CONSOLIDAÇÃO);
  • ANALISTA PLANEJAMENTO FINANCEIRO SR (NEGÓCIO BENS DE CONSUMO);
  • CONSULTOR(A) RECURSOS HUMANOS II (APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO CORPORATIVA);
  • MOTORISTA;
  • SUPERVISOR(A) COLHEITA;
  • Vaga de OPERADOR DE USINAGEM II;
  • SUPERVISOR (A) MANUTENÇÃO E – INSPEÇÃO PREDITIVA;
  • TÉCNICO(A) LOGÍSTICA FLORESTAL II – TRANSPORTE DE MADEIRA;
  • COORDENADOR(A) RECEBIMENTO – Área recebimento fiscal;
  • AUXILIAR MANUTENÇÃO – VAGA AFIRMATIVA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA;
  • VENDEDOR(A) EXTERNO – SP;
  • AUXILIAR PLANEJAMENTO MANUTENÇÃO;
  • CONSULTOR(A) PCP FLORESTAL I;
  • MEC NICO(A) I;
  • AJUDANTE GERAL;
  • Assistente de Faciliteis – AFIRMATIVA PARA PCDs;
  • CONSULTOR(A) INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GOVERNANÇA.


Para concorrer a uma oportunidade, os requisitos vão desde ensino fundamental completo, com comprovação de Histórico Escolar, até Ensino Superior, a depender da área de atuação.

Alguns cargos demandam ainda experiência do pacote Office (Excel, PowerPoint, Word e outros. Para algumas vagas, habilidades de comunicação e resolução de problemas, experiência com atividades agrícolas e florestais será um diferencial, além de residir no estado de destino da vaga.

Saiba como se inscrever no processo seletivo das vagas de emprego da Suzano Papel e Celulose

Os interessados em participar do processo seletivo da Suzano devem realizar suas inscrições através do site de carreiras da empresa.

As etapas de avaliação incluem o Preenchimento de formulário de inscrição, onde será necessário dedicar um tempo para preencher cuidadosamente todos os dados necessários. Destacar suas experiências à vaga desejada, mostrando como suas habilidades contribuirão para o sucesso da Suzano.

Em seguida, será realizado o acompanhamento do processo, onde o candidato deve ficar atento às comunicações da equipe de recrutamento para se manter informado sobre o andamento da sua candidatura.

As próximas etapas são de avaliação, onde haverá testes online, entrevistas virtuais e avaliações específicas. Também haverá entrevistas com líderes do setor. Por fim, acontecerá a integração à equipe, após aceitar a oferta, prepare-se para uma integração suave à equipe e o começo de uma nova jornada profissional na Suzano.

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER 

Benefícios da Suzano Papel e Celulose

Além do salário acima da média, a empresa disponibiliza vários benefícios para seus colaboradores como:

  • Clube de Benefícios com descontos exclusivos;
  • Mesas de jogos e campeonatos internos;
  • Plano Médico, Odontológico e Seguro de Vida;
  • VR ou Refeitório e VA para auxiliar nas compras do mercado, com um plus especial para a ceia de Natal;
  • Extensão da licença paternidade para 20 dias e maternidade para 180 dias;
  • Gympass;
  • Cursos e Treinamentos E-learning pela plataforma digital #UniverSuzano;
  • Previdência Privada;
  • Atendimento nutricional através de indicação médica;
  • Auxílio Creche;
  • Participação em ações legais, como voluntário do programa #Voluntariar;
  • Atendimento via 0800 com psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, pet-consultoria, educadores físicos e orientação jurídica;
  • Ginástica laboral;
  • Vale brinquedo e kit material escolar, além do programa Estudar é Crescer, com prêmio em dinheiro;
  • Salas com manicure e massagem;
  • Programa de Remuneração Variável (Anual);
  • Grupo De Corrida Suzano, (projeto fitness).

Por: CPG.

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Com o apoio da Suzano, agricultores entregam mais de 7 toneladas de alimentos a famílias de Ribas do Rio Pardo (MS)

Empresa viabiliza que parte da produção de 24 agricultores(as) organizados(as) em associação seja destinada a 290 famílias em situação de insegurança alimentar atendidas por programas sociais da prefeitura municipal.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, desenvolve o projeto Sacola Verde em Ribas do Rio Pardo (MS), por meio do qual compra parte da produção de 24 agricultores(as) organizados(as) e atuantes na ASARIBAS (Associação dos Apicultores e Agricultores Familiares de Ribas do Rio Pardo) para garantir complemento alimentar a 290 famílias atendidas por programas sociais da prefeitura local. Graças à parceria, a empresa já colaborou para a distribuição de 7,7 toneladas de alimentos produzidos por agricultores familiares do Assentamento Melodia, que também são beneficiados com a geração de emprego e renda.

Para viabilizar a preparação das sacolas (cestas), a Suzano destina recursos para a ASARIBAS, que conta ainda com o apoio do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para gerenciar a produção agrícola. Depois de preparadas, as sacolas são destinadas à administração municipal, que, por meio da Secretaria de Assistência Social, realiza a entrega para as famílias em situação de insegurança alimentar, cadastradas em programas do município. Até o final de 2023, ainda estão previstas outras duas entregas, quando a empresa irá adquirir mais 2,2 toneladas.

“A Suzano já promove parcerias para que as famílias do assentamento Melodia recebam o apoio técnico necessário para a produção. Ao participarem do Sacola Verde, eles têm a oportunidade de gerar renda a partir da comercialização desses alimentos de qualidade. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, ao viabilizarmos a destinação desses alimentos a famílias em situação vulnerabilidade, estamos gerando trabalho e renda no campo e colaborando para a redução de desigualdades sociais, atuando sempre para compartilhar valor com as pessoas das localidades onde mantemos operações”, destaca Maurício Miranda, diretor de engenharia na Suzano.

As famílias agricultoras ainda são apoiadas por técnicos do Senar por meio de fornecimento de qualificação técnica e de programas que fomentam a produção, assim como recebem orientação do Sebrae para a organização da produção e das sacolas. As entregas obedecem a um cronograma desenvolvido em conjunto com Secretaria Municipal de Assistência Social.

Toda a produção dos alimentos que compõem as sacolas verdes é oriunda da comunidade Melodia e as cestas são compostas por duas variedades de folhas; 1 quilo de fruta (mamão, laranja ou banana); temperos (cheiro verde, limão ou pimentão); 1 quilo de algum tipo de raiz (1 quilo de mandioca ou 1 quilo de batata doce); legumes (itens mistos), com duas variedades (abóbora, berinjela, beterraba, cenoura, jiló, quiabo, repolho ou tomate cereja); e 2 pães.

Investimento Social

O projeto Sacola Verde faz parte de investimentos voluntários da empresa na área social de Ribas do Rio Pardo, município onde constrói sua nova fábrica. Visando honrar o compromisso de promover o desenvolvimento sustentável nas regiões onde atua, a Suzano está investindo um total R$ 13,8 milhões distribuídos em seis pilares sociais: Educação, Geração de renda, Infraestrutura, Relacionamento com a comunidade, Proteção de direitos de crianças, adolescentes e mulheres e Saúde até o final de 2024.

Além disso, a empresa ainda executa o Plano Básico Ambiental (PBA), composto por 18 programas, sendo que um deles, o Programa de Adequação de Infraestrutura Urbana, conta com um investimento de R$ 48 milhões (valor inicial). No total, a cidade está sendo beneficiada por mais de 20 projetos que foram aprovados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Suzano anuncia investimento de R$ 490 milhões na unidade de Limeira

Valor será direcionado para ampliação da oferta de celulose fluff, matéria-prima usada na fabricação de produtos de higiene pessoal

A Suzano, a maior produtora mundial de celulose, investirá R$ 490 milhões na ampliação da oferta de celulose fluff na unidade de Limeira, localizada no limite com Americana. A celulose fluff é um importante componente utilizado na fabricação de produtos de higiene pessoal, como fraldas infantis e para adultos, absorventes femininos e tapetes para animais de estimação.

“O investimento prevê a adaptação da nossa máquina de secagem de celulose para permitir que ambas as qualidades de celulose sejam produzidas, sem perda da capacidade total de produção do equipamento”, diz Leonardo Grimaldi, diretor executivo comercial e de logística de celulose da Suzano.

Segundo ele, as obras serão concluídas no quarto trimestre de 2025, quando a empresa vai iniciar a produção dessa nova qualidade de celulose.

“A Suzano lançou a sua primeira celulose fluff de eucalipto, a Eucafluff, em 2016 e, no momento, tem uma capacidade instalada de 100 mil toneladas na sua fábrica de Suzano (SP). Com o novo investimento em Limeira, a capacidade total passará a ser 440 mil toneladas anuais”, aponta.

Além de quase meio bilhão destinado à Limeira, a Suzano pretende investir R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue no município de Aracruz, no Espírito Santo. No mesmo local, a empresa alocará R$ 520 milhões para substituir uma caldeira de biomassa em um de seus maiores complexos de produção de celulose. O papel Tissue é usado na fabricação de produtos de higiene e limpeza, como papel higiênico, guardanapos, papel toalha e lenços umedecidos.

“A competitividade da Suzano na produção de papéis sanitários e de celulose fluff e o crescimento desses mercados no longo prazo, fruto da mudança nos hábitos de consumo, fundamentam a estratégia de fortalecimento da nossa presença nesses segmentos. Somos líderes no mercado brasileiro de papéis higiênicos e pioneiros na produção de celulose fluff a partir do eucalipto, por isso precisamos estar sempre prontos para atender nossos clientes”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

As novas produções de celulose fluff e papel Tissue estarão disponíveis no mercado até o final de 2025 e no primeiro trimestre de 2026, respectivamente, adicionando 340 mil toneladas de celulose fluff e 60 mil toneladas de papel Tissue à capacidade da Suzano.

No total, a Suzano planeja investir R$ 1,66 bilhão em suas expansões. Os investimentos foram anunciados em conjunto com a divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2023 na última quinta-feira, dia 27. Durante o período, a Suzano comercializou 2,5 milhões de toneladas de celulose e vendeu 331 mil toneladas de papel.

Entretanto, o balanço também revelou um resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, devido ao impacto da desvalorização cambial que ocorreu no trimestre, afetando a parte da dívida em dólar e derivativos da empresa.

No acumulado de janeiro a setembro, a Suzano investiu R$ 14,4 bilhões, com R$ 6,3 bilhões direcionados para a construção de uma fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, conhecida como o Projeto Cerrado. A fábrica está prevista para entrar em operação até junho de 2024, marcando o centenário da Suzano.

Por: Liberal.

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