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Suzano já investiu cerca de R$ 6,3 bilhões este ano em fábrica em MS

Número foi apresentado a investidores; projeto deve iniciar operação em Ribas em junho de 2024

Do total de R$ 14,4 bilhões de bilhões em investimentos entre janeiro e setembro deste ano feitos pela gigante da celulose Suzano, quase metade foram aplicados no chamado Projeto Cerrado, a fábrica que está sendo construída em Ribas do Rio Pardo. A empresa destinou somente em 2023 R$ 6,3 bilhões na fábrica.

Quando anunciado, foi apontado como o maior investimento privado no País. A Suzano afirmou que o planejamento é para ativar a fábrica em junho do ano que vem. No pico da instalação, a previsão foi de contar com cerca de 10 mil trabalhadores. Já em atividade, a empresa deve contar com 3.500 pessoas.

A empresa promoveu nos últimos dias o Suzano Investor Day e fez um balanço de seus investimentos, ocasião em que também divulgou a destinação de R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue em Aracruz (ES) e outros R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa também na cidade. A empresa ainda noticiou a destinação R$ 490 milhões para ampliar a oferta de celulose fluff em Unidade Limeira (SP).

A produção de fluff destina-se à produção absorventes, fraldas e até tapetes decartáveis para animais de estimação. Já o tissue é empregado na fabricação de papel higiênico, lenços umedecidos e materiais de limpeza, segundo informações da assessoria.

Números- a empresa aproveitou o evento para apresentar números do seu desempenho financeiro no período, apontado que houve queda no custo caixa da produção, situação que ocorre em meio a redução no preço global da celulose. Com isso, a Suzana reportou EBITDA de R$ 3,7 bilhões e geração de caixa operacional de R$ 1,9 bilhão. A gigante do setor ainda informou que comercializou 2,5 milhões de toneladas de celulose e 331 mil toneladas de papel.

A receita líquida do período somou R$ 8,9 bilhões e, na última linha do balanço, a companhia registrou resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, apontando como causa a desvalorização cambial no trimestre, que impactou a parcela da dívida em dólar e derivativos.

Conforme divulgado pela Suzano no evento, ela se empenha em aumentar a eficiência operacional e adequar as operações às demandas do mercado da celulose e papel.

Além da unidade em construção em Ribas, a Suzano também mantém obras na região de Inocência, onde está sendo construído um terminal intermodal, o segundo dela no estado, para destinação da celulose ao porto de Santos, obra que emprega cerca de 320 pessoas.

Por: Campo Grande News

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Com investimento de R$ 28 bilhões, Arauco abre 400 vagas em nova fábrica de celulose em MS

A empresa Arauco abriu 400 vagas de emprego em sua nova fábrica de celulose em Inocência, que terá um investimento de R$ 28 bilhões. A previsão é que em fevereiro ou março do ano que vem a empresa já tenha a licença de instalação e as obras de construção da fábrica comecem em 2025.  

A primeira fase de contratação está focada em vagas de emprego para técnico florestal, com salário médio de R$ 2,3 mil. Entretanto, a empresa também planeja oferecer vagas de emprego em diversas outras áreas, como pedreiro, motorista, montadores, soldador, entre outras. Os trabalhadores serão empregados através da intermediação da Casa do Trabalhador de Três Lagoas, facilitando o processo de contratação.

A empresa disponibilizará plano de saúde, alojamento, refeições e ticket alimentação aos contratados. Os trabalhadores terão a opção de residir em Três Lagoas, se preferirem, tornando a oportunidade ainda mais acessível.

No início deste mês de outubro, a direção da empresa se reuniu com o governador Eduardo Riedel (PSDB). A Arauco se aproxima de mais de 100 mil hectares de floresta plantada e, atualmente, o cronograma da obra está na fase de licença ambiental.

O prefeito de Inocência, Antônio Ângelo Garcia, anunciou na reunião que conseguiu uma área de 55 hectares, que vai contar com recursos do Governo do Estado, que vai ser utilizada no futuro pela Arauco para construir mais de 700 casas na cidade.

A empresa ainda solicita autorização do Estado para construir um ramal ferroviário de 47 km de Inocência até a Ferronorte.

A nova fábrica de celulose terá um impacto ambiental significativo, mas a empresa diz estar comprometida em utilizar de forma sustentável os recursos naturais da região. 

Segundo o Estudo de Impacto Ambiental, a multinacional chilena planeja produzir 5 milhões de toneladas de celulose por ano e precisará de 10,5 milhões de toneladas de eucalipto para atender as duas linhas de produção.

A construção da fábrica está prevista para durar 40 meses, com a indústria começando a operar no início de 2028. Durante o pico da construção, espera-se a geração de 12 mil empregos diretos. 

A expectativa é que a nova unidade da Arauco beneficie não apenas Inocência, mas também as cidades de Costa Rica e Água Clara. A empresa utilizará a água dos rios Sucuriú e Verde, que cortam os três municípios.

Crescimento econômico

Com o impulso do agronegócio e os investimentos no setor de papel e celulose, Mato Grosso do Sul se destaca como estado com grande potencial de crescimento econômico. Projeções da Tendências Consultoria indicam que o setor de papel e celulose receberá um investimento total de R$ 47 bilhões na região até o fim desta década. Isso representa um aumento substancial em relação à receita do estado, que alcançou R$ 22,5 bilhões no ano passado.

Esses investimentos privados, juntamente com projetos públicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, impulsionam o crescimento econômico do Estado, com expectativa de se tornar a maior região produtora de celulose do mundo até 2028, quando a planta da Arauco entrar em operação.

Por: O Jacaré

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Suzano investe R$ 1,6 bilhão na produção de papel Tissue

Empresa também divulga resultados do 3º trimestre

Na última semana, a Suzano , uma das maiores produtoras de celulose do mercado, anunciou seus novos projetos que entre si colecionam um investimento de R$ 1,66 bilhão.

Mais especificamente, serão investidos R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue e R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa no município de Aracruz, no Espírito Santo. Além disso, R$ 490 milhões serão destinados a um projeto para ampliar a oferta de celulose fluff na unidade de Limeira, no interior de São Paulo.

Para se ter uma ideia dos objetivos do investimento, a nova caldeira de biomassa, que está prevista para entrar em operação no quarto trimestre de 2025, irá aumentar a eficiência da fábrica, ampliando a estabilidade da unidade e resultando em ganhos ambientais.

Assim, as novas produções vão adicionar 340 mil toneladas de Fluff e 60 mil toneladas de Tissue à capacidade da Suzano.

O papel Tissue é utilizado na confecção de itens de higiene e limpeza como papel higiênico, guardanapo, papel toalha e lenços umedecidos. Já a celulose Fluff é a matéria-prima de produtos  como fraldas infantis e adultas, absorventes femininos e tapetes para pets.

Resultados do 3º trimestre

Esses projetos foram divulgados no Suzano Investor Day, realizado na última sexta-feira (27/10) em conjunto aos resultados da empresa sobre o terceiro trimestre. Dentre os dados reportados se destaca o Ebitda ajustado de R$ 3,7 bilhões e a geração de caixa operacional de R$ 1,9 bilhão

Neste período, a receita líquida da empresa alcançou R$ 8,9 bilhões, e, na última linha do balanço, a companhia registrou resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, em decorrência aos efeitos da desvalorização cambial que impactou a parcela da dívida em dólar e derivativos. 

Demais aplicações

De janeiro a setembro, a Suzano investiu R$ 14,4 bilhões. Desses, R$ 6,3 bilhões foram destinados à construção de uma nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, que entrará em operação até o final do primeiro semestre do próximo ano.

Segundo Walter Schalka, presidente da Suzano, a empresa está sempre pronta para atender seus clientes. “A competitividade da Suzano na produção de papéis sanitários e de celulose Fluff e o crescimento desses mercados no longo prazo, fruto da mudança nos hábitos de consumo, fundamentam a estratégia de fortalecimento da nossa presença nesses segmentos”.

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