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Automação 3.0: Voith apresenta seus instrumentos de campo

SÃO PAULO. BRASIL. A Voith tem avançado em seu compromisso de fornecer soluções de automação de ponta, elevando sua oferta de instrumentos de campo para uma gama diversificada de indústrias.

Os instrumentos de campo desempenham um papel fundamental no controle de processos industriais e a escolha correta da instrumentação de campo é um primeiro passo essencial para o processo de digitalização de qualquer planta industrial.

A Voith está pronta para atender essas necessidades, oferecendo uma linha completa de produtos, que vão desde transmissores de vazão, pressão e temperatura até válvulas de controle, complementadas pelo portfólio de soluções BTG.

Uma das principais vantagens de escolher a Voith como fornecedor de instrumentos de campo é a abrangência do leque de produtos, fazendo com que o cliente economize recursos e se beneficie do conhecimento dos experts Voith, bem como suas parcerias com empresas líderes no ramo de tecnologia.

Esses instrumentos não são exclusivos para a indústria de papel; eles podem ser aplicados em uma larga gama de setores, incluindo petróleo e gás, farmacêutico, alimentício, celulose, entre outros, onde o controle preciso dos processos é essencial para o sucesso operacional.

Benefícios de adquirir os instrumentos de campo através da Voith:

Full Line Supplier: a Voith oferece uma solução completa, desde a cotação, fabricação e comissionamento dos produtos. Isso elimina a necessidade de lidar com múltiplos fornecedores para diferentes componentes, agilizando o processo.

Simplicidade e confiabilidade: Ter instrumentação padronizada de um único fornecedor facilita a integração entre dispositivos e possibilita uma documentação uniforme. O extensivo know-how de processo da Voith garante a especificação correta dos instrumentos, de acordo com as necessidades do cliente.

Para as empresas que desejam elevar sua automação e se preparar para o futuro digital, os instrumentos de campo da Voith são a escolha ideal, pois asseguram a qualidade, a confiabilidade e a excelência em automação industrial.

“Os instrumentos de campo da Voith são essenciais para otimizar os processos industriais e manter a eficiência operacional. Nossos produtos são marcados com a qualidade e confiabilidade que são características da marca Voith, o que permite aos nossos clientes contar conosco para manter seus processos em pleno funcionamento e, em caso de necessidade, obter suporte direto da Voith”, diz Mauro Junior, Local Product Manager da Voith Paper.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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Eldorado Brasil espera fim de disputa entre acionistas para ampliar fábrica

Imbróglio entre J&F e Paper Excellence trava expansão num momento em que o mercado de celulose se mostra mais favorável 

Independentemente do desfecho da disputa de acionistas entre a holding J&F e a indonésia Paper Excellence em torno de seu controle, a Eldorado Brasil continua se preparando para ampliar a produção. No mercado em que atua, o de celulose de fibra curta, a demanda global está firme, sobretudo na Ásia e na América do Norte, a queda de preços arrefeceu e as perspectivas de longo prazo são positivas. Não seria estranho que aportes para a expansão da fábrica da empresa em Três Lagoas (MS), que está perto do limite, fossem anunciados, mas o imbróglio que se arrasta há cinco anos trava qualquer passo nessa direção.

Tanto a J&F, que é controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista e detém 50,69% da Eldorado, quanto a Paper, dona dos 49,41% restantes, já deixaram claro publicamente que concordam que o cenário é propício para a instalação de uma segunda linha de produção na unidade sul-mato-grossense. Mas esse é um projeto que demandará entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões e, enquanto o litígio durar, um aporte desse tamanho não será aprovado. Não há prazo definido para o fim da briga, que está na Justiça, e enquanto isso a Eldorado investe em melhorias industriais e agrícolas e em projetos que exigem menos recursos.

“Vamos buscar essa expansão assim que a questão societária estiver resolvida”, afirmou Rodrigo Libaber, diretor comercial e de logística da Eldorado Brasil, ao IM Business. Atualmente, a fábrica de Três Lagoas tem capacidade nominal para processar 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, mas já vem produzindo até 1,8 milhão de toneladas. A empresa tem 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul, o que por si só exige um capex relativamente elevado, e em julho inaugurou um novo terminal de R$ 500 milhões em Santos, que dobrou sua capacidade de escoamento pelo porto paulista.

Rodrigo Libaber, diretor comercial e de logística da Eldorado Brasil (foto: Karina Zambrana/Divulgação)

No terceiro trimestre deste ano, os investimentos da Eldorado na finalização do terminal em Santos e em manutenção industrial e florestal somaram R$ 233 milhões, 12% menos que no mesmo período de 2022. A produção de celulose chegou a 479 mil toneladas, 0,6% mais que entre julho e setembro do ano passado e novo recorde trimestral. As vendas de celulose, por sua vez, atingiram 534 mil toneladas, com aumento de 10,8% na comparação. Mas, com a queda de preços observada desde o início do ano, a receita líquida da companhia caiu 39%, para R$ 1,417 bilhão – R$ 1,226 bilhão gerados no mercado externo.

Também no terceiro trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recuou 61,8% ante igual intervalo do ano passado, enquanto o lucro líquido diminuiu 97,6%, para R$ 24 milhões. Mas a dívida líquida também registrou forte queda (55,8%, para R$ 1,537 bilhão) e a alavancagem (relação entre dívida e Ebitda) em real  caiu de 0,84 vez para 0,45 vez – um nível considerado baixo, o que indica espaço para novos investimentos.

Depois de disparar no mercado internacional por causa de reflexos da pandemia e da invasão russa na Ucrânia, a celulose começou a desabar a partir do segundo semestre de 2022 e agora dá sinais de estabilização. Antes da pandemia, a média história de preços da tonelada da matéria-prima girava em torno de US$ 620, e a expectativa de Rodrigo Libaber é que o “novo normal”, num mundo de custos mais elevados, fique acima de US$ 700.

A demanda continuará a crescer, disse, e o Brasil tem vantagens comparativas e competitivas para avançar cada vez mais nesse mercado. O eucalipto que origina a celulose de fibra curta pode ser cortado a cada sete anos, em média, um prazo bem menor que o de concorrentes que produzem celulose de fibra longa no Hemisfério Norte. Além disso, as florestas plantadas no país são em geral sustentáveis, há espaço para a expansão da base e o plantio poderá gerar créditos de carbono quando for feito em áreas de pastagens degradadas, por exemplo.

Não menos importante: a partir da celulose de fibra curta, mais macia, são produzidos, entre outros, papéis sanitários e higiênicos, que tem puxado o aumento da demanda global. O uso desses papéis tende a crescer nas próximas décadas com o crescimento do PIB e o aumento da urbanização, inclusive em países como China e Índia.

Informações: InfoMoney.

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Suzano confia à ANDRITZ manutenção para nova fábrica de celulose

Será a maior fábrica do mundo em produção de celulose de eucalipto

NOVEMBRO, 2023.  A produtora brasileira de celulose Suzano selecionou o grupo internacional de tecnologia ANDRITZ para fornecer serviços de manutenção modular para sua nova fábrica que está sendo construída em Ribas do Rio Pardo, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil.

O contrato de cinco anos abrange diversos módulos de manutenção para todas as ilhas de processo e equipamentos da nova fábrica, que tem início de operação previsto até junho de 2024. Os módulos compreendem serviços de lubrificação bem como manutenção preditiva e de inspeção, incluindo vibração e análise termográfica de equipamentos elétricos e mecânicos.

Com capacidade de produção anual de 2.55 milhões de toneladas, a nova fábrica da Suzano será a maior do mundo em produção de celulose de eucalipto. A ANDRITZ está fornecendo os principais equipamentos e serviços para este projeto.

GRUPO ANDRITZ

O grupo internacional de tecnologia ANDRITZ oferece um amplo portfólio de plantas, equipamentos, sistemas, serviços e soluções digitais inovadores para uma vasta gama de indústrias e mercados finais. A sustentabilidade é parte integrante da estratégia de negócios e da cultura corporativa da empresa. Com seu extenso portfólio de produtos e soluções sustentáveis, a ANDRITZ pretende dar a maior contribuição possível para um futuro sustentável e ajudar seus clientes a atingirem suas metas de sustentabilidade. A ANDRITZ é líder de mercado global em todas as suas quatro áreas de negócios – Papel e Celulose, Metais, Hidrelétrica e Separação. A liderança tecnológica e a presença global são pilares da estratégia do grupo, que está focada no crescimento rentável a longo prazo. O grupo de capital aberto tem cerca de 29.900 funcionários e mais de 280 localidades em mais de 40 países.

ANDRITZ PULP & PAPER

A ANDRITZ Pulp & Paper fornece tecnologia sustentável, automação e soluções de serviços para a produção de todos os tipos de celulose, papel, cartão e tissue. As tecnologias e serviços concentram-se no aumento da eficiência da produção, na redução dos custos operacionais gerais, bem como em estratégias inovadoras de descarbonização e operação autônoma da planta.

O portfólio de produtos também inclui caldeiras para geração de energia, sistemas de limpeza de gases de combustão, diversas tecnologias de não-tecidos e sistemas de produção de painéis (MDF). Com soluções de reciclagem, trituração e energia que transformam resíduos em valor, os fluxos de resíduos e subprodutos da produção são convertidos em matérias-primas secundárias valiosas, bem como em recursos sustentáveis para geração de energia. As tecnologias IIoT de última geração como parte das soluções de digitalização Metris completam a oferta abrangente de produtos.

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Com obras da fábrica da Suzano, Ribas tem nova realidade econômica em diferentes setores

Quem chega a Ribas do Rio Pardo e segue pela Avenida Aureliano Moura Brandão, principal via da cidade, vai encontrar lá na frente uma pequena porta que indica a entrada do Restaurante Bom Apetite. Ao entrar no local se espanta com um corredor amplo e extenso que recebe até 300 clientes por dia na hora do almoço. Há oito anos atrás eram só 30 refeições por dia. Isto representa o “sabor do progresso” e o desenvolvimento do município que está em pleno crescimento.

Com a chegada da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, a cidade convive com o “boom” econômico que traz resultados em todas as áreas. Foi neste contexto que os paulistas Ricardo Alegre Lehm e Solange Andreia Dalla Pria Lehm conseguiram expandir seu negócio, promover três reformas seguidas no estabelecimento e aumentar em dez vezes o número de clientes nos últimos anos.

“Começamos nosso restaurante em 2015. Eram seis mesas pequenas, onde servíamos 30 a 40 refeições por dia. O salão era bem menor e nosso crescimento foi aos poucos. No início era eu, minha esposa e dois funcionários, a gente levantava a bola e seguia para cabecear. No meu caso atendia o salão e corria para fazer as entregas”, conta Ricardo Lehm.

Natural do ABC Paulista e criado na cidade de Panorama, em São Paulo, ele veio para Ribas com o sonho de abrir um negócio. “Escolhemos o setor de alimentação porque queríamos uma área que teria demanda o ano inteiro, que mesmo com crise ou sem crise vai continuar tendo clientes, por isso montamos o restaurante”.

O esforço, dedicação e empenho fez com que o restaurante aumentasse os clientes e assim exigiu duas reformas, ampliando o salão para atender a demanda. Mas a grande expansão chegou quando foi anunciada um fábrica de celulose na cidade. “Quando houve o anúncio seguimos para terceira expansão, maior que as demais, que estamos concluindo agora. A chegada da fábrica nos deu motivação e otimismo com aumento da demanda”.

O otimismo veio junto com os resultados e hoje o estabelecimento atende de 250 a 300 clientes por dia. O movimento começa às 11h e segue intenso até às 14h, em um corredor longo de mesas. “Chegamos neste patamar e vamos crescer mais 15% com as últimas intervenções, o faturamento cresceu junto. A cozinha que era na frente, hoje fica no final do terreno. Chegamos ao limite. Agora se quisermos temos que crescer para os lados”.

Ele conta que mudou a diversidade de clientes, reflexo deste novo momento da cidade. “Recebemos agora gente de outras cidades, estados e até de outros países. Muitos clientes diferentes, isto é o reflexo da fábrica aqui na cidade. Hoje Ribas está no olho do furacão, não sabemos a proporção que vai chegar”.

Ricardo nota que não é apenas seu restaurante que está em plena evolução, mas muitos comércios da cidade tiveram aumento de clientes e com isto contratação maior de funcionários. “Nossa intenção é continuar aqui na cidade e investir mais, temos motivação e esperança para o futuro, se a pessoa quiser investir aqui terá oportunidades, é um lugar de trabalho”.

Projetos e obras essenciais

Com a construção da fábrica de celulose da Suzano, que vai dispor de R$ 19 bilhões de investimento, Ribas do Rio Pardo passou a ser um polo de oportunidades e expansão da economia. Diversos setores são beneficiados com esta nova realidade. Cumprindo sua parte o Governo do Estado faz uma série de investimentos no município.

Na área de educação e habitação estão previstas novas moradias e escolas na cidade. Da Rede Estadual de Ensino são duas unidades escolares, e uma terceira que deve ser entregue em breve. Para contribuir com a casa própria são mais 250 lotes urbanizados, onde o Estado ajuda o cidadão a construir sua moradia.

O Hospital Municipal José Maria Marques Domingues foi ampliado em agosto e dobrou seu tamanho, com aumento no atendimento à população. Ele ganhou dez novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 20 leitos de enfermaria, além de ampliar o Pronto Socorro. Neste caso os custos foram arcados pela Suzano.

Na área de infraestrutura o Estado segue com grandes obras estruturantes, entre elas a pavimentação da rodovia MS-338, que liga Ribas a Camapuã, em dois lotes que juntos somam 111,5 km, com investimento de mais de R$ 250 milhões. A implantação de asfalto na MS-357 também segue em andamento na região. Para ajudar no acesso está sendo construída uma ponte de concreto sobre o Córrego da Viga no município.

Ribas ainda foi incluído nos programas “Bônus Moradia”, que ajuda no financiamento de imóveis, e no “MS Qualifica”, que vai promover a qualificação profissional dos trabalhadores, em parceria com a iniciativa privada e “Sistema S”. O objetivo é que o crescimento econômico da cidade siga junto com uma infraestrutura adequada para atender os moradores.

“Aqui o desenvolvimento é muito acelerado. Um projeto dessa envergadura não é simples. Nosso foco é contribuir com o desenvolvimento e destravar os problemas. Promover obras e ações importantes para cidade, sempre pensando na qualidade de vida do cidadão, prosperidade com inclusão. Sem deixar ninguém para trás”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

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Transparência Internacional e procurador negam conluio em leniência da J&F

A Transparência Internacional e o procurador da República Anselmo Lopes se esquivaram das acusações de conluio entre a ONG, o MPF e outra associação diretamente interessada na venda da Eldorado Celulose. O esquema, noticiada pela revista eletrônica Consultor Jurídico, foi levado ao Supremo Tribunal Federal pela J&F, que pede a suspensão do pagamento de seu acordo de leniência. Anselmo Lopes apresentou um meorando como representação para ação penal pública por difamação.

No início deste mês, a J&F pediu ao STF a suspensão do pagamento do acordo de leniência feito entre o próprio grupo e o MPF em 2017, além de acesso a todo o acervo das conversas da chamada “operação spoofing”.

Na petição enviada à Corte, o grupo contestou a venda da Eldorado Celulose ao grupo indonésio Paper Excellence, que acionou a Justiça para tomar posse da empresa sem cumprir as condições previstas no contrato para o pagamento da segunda metade da compra. 

Segundo a J&F, a venda da Eldorado foi fruto de pressão do MPF, na figura de Anselmo Lopes, dentro de um esquema do qual participou o executivo Josmar Verillo, ligado à Paper no Brasil — justamente a empresa que seria beneficiada pelo negócio.

Verillo também era representante da Transparência Internacional — que se apresenta como ONG — no Brasil. Conforme diálogos divulgados, o acordo de leniência da J&F foi desenhado junto com a TI. O valor da multa imposta, que condicionava o acordo, obrigou a venda de empresas do grupo, a exemplo da Eldorado.

Transparência Internacional

Nesta sexta-feira (17/11), a Transparência Internacional se manifestou sobre o caso em nota. A organização disse que condena e rejeita as acusações, classificadas como falsas, que “ocorrem após retrocessos que o arcabouço anticorrupção brasileiro sofreu sob o governo de Jair Bolsonaro”.

Para a TI, a J&F “parece engajada em buscar a anulação das sanções criminais e administrativas que recaíram sobre a empresa”. No comunicado, a ONG diz que “esta estratégia visa evidentemente obter vantagens financeiras em disputas comerciais e ações judiciais”.

Anselmo Lopes

No mesmo dia, o procurador implicado nas acusações enviou à Procuradoria da República no Distrito Federal um memorial no qual diz ser vítima de difamação. Na peça, ele pediu que seja instaurada uma ação penal contra a J&F, com pedido de condenação por danos morais em favor do Fundo de Direitos Difusos e avaliação de possível litigância de má-fé.

Lopes alegou não conhecer Verillo. Para ele, o texto no qual a revista eletrônica Consultor Jurídico noticiou as mensagens que apontavam para o conluio “pode ter servido de inspiração” para a petição inicial do grupo empresarial. Ele afirmou que foi só a partir da notícia que houve a inferência de relação entre Verillo e a TI, e, por conseguinte, participação dele no acordo de leniência da J&F.

A argumentação, no entanto, é desmentida por um memorando de 2017, assinado por representantes da Transparência Internacional e do MPF, inclusive Anselmo Lopes. Entre os anexos desse memorando consta, na íntegra, um outro memorando, dessa vez de 2014, firmado entre a TI, a Amarribo, de Verillo, e o próprio MPF, em que o então PGR Rodrigo Janot designa a 5CCR para atuar junto com a Amarribo e a TI no desenvolvimento de ações de combate à corrupção (clique aqui para ler o memorando e o anexo).

Na notícia citada por Anselmo Lopes , a ConJur explica a trama: Verillo, que durante anos dirigiu a papeleira Klabin, deveria dirigir a Eldorado Celulose, caso a Paper Excellence tivesse pagado pela segunda metade da compra da empresa.

Mesmo com interesse tão evidente no negócio, o empresário atuou nos bastidores para costurar a chantagem sobre a J&F para vender a Eldorado para a Paper.

Em um diálogo da “vaza jato”, Anselmo revela que que o acordo de leniência do grupo brasileiro fora desenhado junto com a Transparência Internacional — empresa que se apresenta como ONG. Verillo, a essa altura era o representante da Transparência Internacional no Brasil. No momento do diálogo em questão, o consórcio já falava em repactuar o acordo para aumentar as penas impostas ao grupo.

Na época da publicação desta notícia, a ConJur deixou o espaço aberto para manifestação dos envolvidos, que não se pronunciaram nem apresentaram qualquer explicação.

Informações: Conjur.

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Aceleração dos negócios de eletrificação para alcançar a neutralidade de carbono – Komatsu anuncia planos para adquirir a fabricante norte-americana American Battery Solutions, Inc.

São Paulo, 21 de novembro de 2023 – A ABS desenvolve e fabrica uma ampla variedade de baterias industriais e para serviços pesados, usando baterias de íons de lítio para veículos comerciais, ônibus de transporte público e veículos dentro e fora de estrada. A empresa fornece sistemas de bateria padrão e personalizados otimizados para as necessidades de cada cliente. A tecnologia da ABS, combinada com o conhecimento avançado de desenvolvimento de produtos e a experiência de seu pessoal, permite à empresa desenvolver e fabricar baterias projetadas para oferecer desempenho e vida útil superiores do produto, além de aumentar a segurança.


 A aquisição da ABS permitirá à Komatsu desenvolver e produzir os seus próprios equipamentos de construção e mineração operados por bateria, por meio da integração da tecnologia de baterias da ABS com o conhecimento e a rede da Komatsu. Os primeiros equipamentos produzidos com baterias ABS serão utilizados para alimentar equipamentos de mineração na América do Norte e do Sul, onde a demanda por eletrificação vem aumentando. No futuro, a Komatsu terá como objetivo expandir a utilização de baterias em equipamentos de construção e estabelecer um sistema de fornecimento global. A Komatsu continuará a apoiar o negócio de baterias da ABS para desenvolver ainda mais o negócio de eletrificação pós-aquisição.


A ABS irá operar como uma entidade comercial independente dentro da Komatsu e continuará seus planos de crescimento executando seus programas de clientes atuais e potenciais nos segmentos de veículos comerciais. As oportunidades em mineração e construção oferecidas pela Komatsu permitirão que a ABS se posicione como um dos principais fornecedores mundiais de sistemas de baterias nos mercados rodoviário e fora de estrada. A Komatsu posicionou o ano fiscal de 2023 como o primeiro ano para a introdução de equipamentos elétricos de construção no mercado, e a aquisição da ABS se tornará o marco na aceleração das atividades de eletrificação.


Por meio da aquisição, a Komatsu irá acelerar o desenvolvimento de veículos elétricos alimentados por bateria, utilizando a tecnologia relacionada com baterias da ABS a outras iniciativas que a Komatsu está desenvolvendo com os seus parceiros, para contribuir ainda mais para a eletrificação de equipamentos de construção e mineração e para a realização de uma sociedade descarbonizada. Estes esforços ajudarão a Komatsu a atingir a sua meta de gestão de redução de 50% das emissões de CO2 provenientes da utilização dos seus produtos até 2030 (em comparação com os níveis de 2010), bem como o desafio da empresa em alcançar a sua neutralidade de carbono até 2050.


Como parte de sua estratégia de crescimento para o plano de gestão de médio prazo “Valor Dantotsu – Juntos, para o ‘próximo passo’ para o crescimento sustentável”, a Komatsu está trabalhando junto aos seus clientes para estabelecer locais de trabalho do futuro seguros, altamente produtivos, inteligentes e desenvolver e lançar equipamentos elétricos de forma a alcançar a neutralidade de carbono. Por meio do Valor Dantotsu (que significa criação de valor para o cliente que gera um ciclo positivo de melhoria de ganhos e resoluções ESG), a Komatsu criará novos valores para avançar para a próxima fase de futuros locais de trabalho e transmitir o futuro sustentável à próxima geração.

Bateria de baixa tensão Alliance Intelligent Battery Series (esquerda) e bateria de alta tensão Proliance Intelligent Battery Series (direita).

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