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Sustentabilidade na indústria madeireira: rumo a práticas responsáveis

Artigo de Fábio Nardelli – Diretor comercial da Oregon Tool.

A indústria madeireira, crucial para diversas aplicações econômicas, enfrenta uma pressão crescente para redefinir suas práticas à luz dos desafios ambientais. Nesse contexto, destacamos a necessidade de um compromisso unificado em direção à sustentabilidade e à adoção de práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) para mitigar impactos negativos.

No centro dessa transformação está a urgência de repensar a origem de nossos recursos florestais. A transição para fontes certificadas e manejo florestal sustentável é imperativa. Certificações reconhecidas internacionalmente, como o Forest Stewardship Council (FSC), oferecem uma estrutura para assegurar que as operações madeireiras estejam alinhadas com os mais altos padrões de sustentabilidade.

A inovação torna-se um aliado estratégico nessa jornada. Investir em tecnologias avançadas não só melhora a eficiência da produção, mas também possibilita a redução do impacto ambiental. Processos mais eficientes e o uso responsável dos recursos tornam-se peças-chave para promover uma indústria madeireira verdadeiramente sustentável.

Responsabilidade social é outro pilar crítico. O reconhecimento do impacto nas comunidades locais e o compromisso em contribuir positivamente para o seu desenvolvimento são essenciais. Programas educacionais, de saúde e capacitação profissional não apenas fortalecem as comunidades, mas também constroem uma base sólida para uma indústria madeireira responsável.

Além disso, a transparência e a governança corporativa eficaz são fundamentais para ganhar a confiança das partes interessadas. A prestação de contas regular sobre os progressos e desafios no caminho da sustentabilidade reforça o compromisso com a melhoria contínua e a responsabilidade perante a sociedade.

Em síntese, a transformação sustentável na indústria madeireira é um caminho necessário. A busca por fontes certificadas, a inovação nos processos produtivos, o compromisso com as comunidades locais e a transparência são elementos críticos para garantir que a indústria possa prosperar sem comprometer o meio ambiente e as gerações futuras. Nessa jornada, é fundamental que todas as partes envolvidas compartilhem um compromisso coletivo para moldar um futuro mais sustentável para a indústria madeireira e para o planeta.

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3 fatores que explicam por que incêndios no Chile causaram tanta destruição

O incêndio no Chile já é descrito como uma das maiores tragédias que o país viveu nas últimas décadas.

Com mais de 110 mortos e cerca de 15 mil casas atingidas, o incêndio que ocorreu na região de Valparaíso chocou o país sul-americano.

Em duas das cidades mais atingidas, Viña del Mar e Quilpué — localizadas a cerca de 120 km da capital Santiago —, bairros inteiros viraram cinzas.

As imagens são devastadoras. Centenas de pessoas perderam suas casas e agora tentam recuperar alguns de seus pertences dos escombros.

As autoridades garantiram que existem provas de que alguns dos focos foram acesos intencionalmente.

O próprio presidente, Gabriel Boric, pediu que sejam investigadas “todas as informações” sobre a origem dos incêndios.

“É difícil pensar que possa haver pessoas tão miseráveis ​​e sem coração, capazes de causar tanta morte e dor”, disse ele.

“Mas se essas pessoas existem, vamos procurá-las, vamos encontrá-las e terão de enfrentar não só o repúdio de toda a sociedade, mas também todo o peso da lei”, acrescentou.

Presidente do Chile dando entrevista coletiva sobre os incêndios
O presidente Boric determinou investigação sobre a origem dos incêndios.

Embora grandes incêndios não sejam um fenômeno novo no Chile — o país já viveu anos críticos em 2014, 2017 e 2023, entre outros — este último tem uma dimensão sem precedentes devido ao número de vítimas.

Um dos fatores que mais tem chamado a atenção é a velocidade com que os incêndios se espalharam.

“Em apenas 10 minutos, o fogo estava aqui. Havia fumaça, o céu escureceu e tudo ficou escuro. O vento era como um furacão. Foi como estar no inferno”, disse à imprensa local uma mulher que estava numa das áreas atingidas.

Como se explica o nível de destruição deixado pelos incêndios? E por que o fogo se espalhou tão rapidamente? A segui, três fatores que contribuíram para isso.

1. Seca prolongada

O Chile tem sofrido secas durante os últimos 15 anos, que os cientistas atribuem diretamente às mudanças climáticas.

O fenômeno atinge principalmente a área central do país — onde fica a região de Valparaíso — devido ao prolongado déficit de chuvas.

Embora no inverno passado tenha chovido mais do que nos anos anteriores, os especialistas alertam que as consequências da seca ainda estão presentes.

E o período de escassez de água foi tão longo que a vitalidade do solo foi afetada.

Como os solos ficam mais secos, a vegetação sofre o que os especialistas chamam de “estresse hídrico” e a matéria vegetal queima com mais facilidade.

Plantação no Chile
Especialistas afirmam que o território fica mais vulnerável a incêndios quando há plantações de reflorestamento ao invés de mata nativa.

Somando-se a isso, tanto no centro como no sul do Chile existem muitas espécies invasoras, como o pinheiro ou o eucalipto, que foram introduzidas para a produção de celulose e madeira no país.

Essas áreas de reflorestamento circundam diversas áreas de Valparaíso e queimam com mais facilidade, dizem os especialistas.

“Os famosos pinheiros e eucaliptos queimam com relativa rapidez e, além disso, temos outras espécies arbustivas invasoras que geram uma quantidade muito elevada de combustível”, diz Aníbal Pauchard, diretor do Instituto de Ecologia e Biodiversidade da Universidade de Conceição.

Roberto Rondanelli, acadêmico do Departamento de Geofísica da Universidade do Chile, afirma que “a área é muito mais vulnerável quando tem mais plantações do que floresta nativa”.

“A floresta nativa é muito mais resistente ao fogo. Além disso, a densidade de biomassa das plantações florestais é maior que a da floresta nativa para maximizar as produções, e isso pode ser um problema”, acrescenta.

Carro queimado durante incêndio no Chile
Legenda da foto,As autoridades estimam que cerca de 15 mil habitações foram afetadas pelos incêndios

2. Ventos fortes e altas temperaturas

As condições meteorológicas também tiveram um papel importante no nível de destruição dos incêndios.

Desde o início do fogo, na sexta-feira (2/2), a temperatura na região de Valparaíso ultrapassou os 33º C.

Essa temperatura foi descrita pelos meteorologistas como “extremamente elevada e incomum” para aquela zona costeira.

Reflexo do sol em um local com água represada
As altas temperaturas que o país sul-americano tem vivido neste verão também explicam porque os incêndios se espalharam tão rapidamente.

“Foi uma onda de calor particularmente forte. Passamos uma semana com temperaturas recordes, registrando em torno de 37º nos vales. E são temperaturas que nunca são registradas nessa área”, diz Roberto Rondanelli.

O pesquisador diz que essas altas temperaturas têm a ver com as alterações climáticas e com o fenômeno El Niño, que normalmente está associado a eventos meteorológicos extremos.

Também foram registradas rajadas de vento de até 80 km/h nas áreas atingidas, o que favoreceu a propagação do fogo. E um nível de umidade abaixo do normal.

Isso afeta especialmente áreas urbanas localizadas em grandes vales que, segundo especialistas, funcionam como “aceleradores de vento”, dificultando o controle dos incêndios.

A abundância de morros e vales na região de Valparaíso contribui para que os ventos atinjam velocidades maiores.

3. Densidade populacional

Casas queimadas na região de Valparaíso
As áreas afetadas pelos incêndios são densamente povoadas. Isso também explica a extensão da destruição.

Outro fator que explica a extensão da destruição deste incêndio tem a ver com a infraestrutura das áreas afetadas.

Segundo especialistas, algumas das áreas queimadas são densamente povoadas, sem padrões adequados de planejamento ou muros de contenção.

Muitas das casas nessas áreas são precárias e feitas com materiais leves ou madeira, facilmente inflamáveis.

Em declarações à Rádio Cooperativa, Miguel Castillo, da Faculdade de Ciências Florestais da Universidade do Chile, destacou que a área afetada é “muito complicada”.

“São regiões que tiveram um aumento muito elevado da densidade populacional. É uma das razões que explicam como o fogo avançou tão rapidamente”, afirmou.

Roberto Rondanelli explica que muitas das áreas afetadas não estão “bem regulamentadas e há falhas enormes”.

“São locais onde obviamente não deveria haver construções, onde não há rotas de fuga”, afirma.

Informações: BBC News Brasil.

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Mais de 300 empregos: Suzano e Adufértil juntam forças em nova fábrica de R$ 65 milhões em Aracruz

Suzano fecha parceria inedita e anuncia construção de nova fábrica de fertilizantes em Aracruz, gerando mais de 300 novos empregos para os moradores da região

A Suzano, gigante no setor de papel e celulose, anunciou a instalação de uma nova fábrica de fertilizantes em Aracruz, Espírito Santo, em parceria com a Adufértil. Com um investimento de R$ 65 milhões, a unidade promete ser um marco no setor de fertilizantes. Localizada próxima à unidade existente da Suzano, essa nova misturadora ocupará uma área de 90 mil metros quadrados. A iniciativa não só fortalece a presença da Suzano no mercado, mas também promete ser um impulsionador econômico para a região, refletindo a visão estratégica da empresa em suas operações no Brasil.

Geração de empregos e impacto econômico

A nova fábrica em Aracruz é uma fonte promissora de emprego, com estimativas apontando para a criação de cerca de 90 empregos diretos e 300 indiretos.

Este desenvolvimento é crucial para a economia local, oferecendo oportunidades de trabalho diversificadas e estimulando o crescimento econômico. A parceria entre Suzano e Adufértil demonstra um compromisso com a geração de empregos, fortalecendo o mercado de trabalho e beneficiando a comunidade local.

Um aspecto notável deste projeto é a utilização do Portocel para a importação e manuseio de fertilizantes. A previsão é de movimentar entre 120 mil e 180 mil toneladas por ano de fertilizantes, com potencial para expandir essa capacidade. A ampliação da área do porto em 60% e a incorporação de aproximadamente 300 mil m² são estratégias para aumentar a eficiência logística. Isso não apenas reforça a posição do Portocel como um porto multipropósito, mas também solidifica a região de Aracruz como um hub logístico vital, tanto para o Espírito Santo quanto para o Brasil.

Compromisso com sustentabilidade e desenvolvimento Comunitário

O projeto da nova fábrica de fertilizantes está alinhado com as práticas de sustentabilidade e responsabilidade social corporativa (ESG) da Suzano. A redução do raio de abastecimento de fertilizantes traz benefícios econômicos, sociais e ambientais, reforçando o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável.

Além disso, a iniciativa visa fortalecer a economia local, gerando tributos e promovendo trabalho e renda, destacando a importância de parcerias estratégicas para soluções inovadoras e duradouras na cadeia de suprimentos.

Com a previsão de início das operações da Adufértil em 2026, o futuro parece promissor para a Suzano, a Adufértil e a região de Aracruz. A integração da cadeia logística entre o porto e a fábrica reforça a competitividade da operação, trazendo uma série de benefícios para o setor florestal. A chegada de fertilizantes através do Portocel não só fortalece o porto, mas também impulsiona significativamente a economia local, demonstrando o impacto positivo de tais investimentos na comunidade e no estado do Espírito Santo.

Suzano investe milhares de reais e gera empregos no mercado brasileiro

A Suzano, reconhecida globalmente por sua liderança no setor de papel e celulose, tem demonstrado um compromisso contínuo com o crescimento e a expansão de suas operações no Brasil. Com investimentos significativos em tecnologia, inovação e infraestrutura, a empresa tem fortalecido sua posição no mercado, contribuindo substancialmente para a economia brasileira.

Seus investimentos não se limitam apenas ao setor industrial, mas também abrangem iniciativas de sustentabilidade e responsabilidade social, reforçando seu papel como uma corporação consciente e orientada para o futuro. Essa abordagem estratégica tem permitido à Suzano não apenas expandir sua presença no país, mas também liderar em práticas empresariais responsáveis e inovadoras.

Os investimentos da Suzano no Brasil têm um impacto profundo e multifacetado, estendendo-se além da esfera econômica para causar um efeito positivo nas comunidades locais. Ao criar empregos, desenvolver tecnologias sustentáveis e apoiar iniciativas comunitárias, a Suzano desempenha um papel vital na promoção do desenvolvimento social.

Essa abordagem integrada garante que o crescimento econômico gerado pelos investimentos da empresa também seja acompanhado por melhorias no bem-estar social e ambiental. Com isso, a Suzano não apenas consolida sua posição como uma líder de mercado, mas também como uma força para o progresso social e ambiental no Brasil.

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O que é um incêndio florestal e por que ele é tão perigoso?

O incêndio florestal no Chile, de fevereiro de 2024, é um bom exemplo de como esses eventos podem evoluir rapidamente e gerar consequências danosas de grande magnitude

Os focos de calor que afetam atualmente cerca de dez regiões do Chile mostram o quanto perigoso para o ser humano e para a biodiversidade pode ser um incêndio florestalDe acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), esse tipo de evento acontece quando o fogo se torna um incêndio de queima livre  que afeta a vegetação e representa um risco significativo seja social, econômico ou ambiental. 

A  definição está no relatório “Frontiers: Noise, Flames and Imbalances” (“Fronteiras: Ruído, Chamas e Desequilíbrios”, em tradução livre, publicado pelo PNUMA edição 2022, e acrescenta que, às vezes, os incêndios florestais podem ser de curta duração, afetando uma pequena área. No entanto, alerta a agência, é mais comum que queimem por longos períodos de tempo e atinjam grandes áreas.

O PNUMA esclarece também que o comportamento de um incêndio pode ser eventualmente “benigno” em seu perímetro, mas pode se caracterizar por períodos de rápida propagação e comportamento intenso, o que significa que ações de mitigação de riscos e sua supressão podem ser ineficazes.

O que causa os incêndios florestais?

De acordo com o documento do PNUMA, o surgimento desses eventos pode ter três origens: nascer de forma acidentalnatural e intencional.

A esse respeito, o órgão internacional explica que “embora possa ocorrer naturalmente, a maioria dos incêndios é resultado de ações humanas, como limpeza de terras após o desmatamento industrial e agrícola, ou assentamento humano, além de manejo de pastagens para o gado e até mesmo negligência”.

Os incêndios naturais ocorrem quando três elementos convergem: ignição (o calor do sol ou de um raio inicia o fogo), combustível (há material suficiente para alimentar as chamas) e condições climáticas favoráveis (várias condições, como temperatura, vento ou umidade relativa, possibilitam a propagação do fogo), diz o PNUMA.

Quais são as consequências dos incêndios florestais?

Os incêndios florestais causam enormes danos ao meio ambiente, bem como à propriedade e à vida humana, pois emitem grandes quantidades de poluentes atmosféricos, como carbono negro, material particulado e gases de Efeito Estufa, informa o PNUMA

Parte da fuligem gerada por eles pode ser transportada por longas distâncias e depositada em paisagens remotas, incluindo geleiras. Como resultado, a capacidade da superfície da Terra de refletir a luz solar pode ser reduzida, levando ao aquecimento.

Por sua vez, incêndios florestais grandes e frequentes em florestas boreais e tropicais podem transformar sumidouros de carbono em fontes de gases de Efeito Estufa.

Além disso, mais incêndios podem levar a mudanças de longo prazo na composição das espécies de plantas e na estrutura dos ecossistemas florestais.

A maioria dos incêndios florestais é resultado de ações humanas. Esses incêndios causam danos ao meio ...

A maioria dos incêndios florestais é resultado de ações humanas. Esses incêndios causam danos ao meio ambiente e colocam vidas em risco.

FOTO DE MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DO CHILE GOVERNO DO CHILE

Quais são os tipos de incêndios florestais?

O documento do PNUMA reconhece três tipos de incêndios florestais, que dependem da biomassa combustível e das condições climáticas. Deve-se observar que todos os três tipos, ou uma combinação deles, podem ocorrer em um único incêndio.

Incêndios nas copas das árvores

Nesses casos, o fogo sobe do solo até a copa das árvores e pode se espalhar por toda a copa das florestas. Como a agência internacional aponta, eles representam a forma mais intensa e perigosa de incêndio florestal e geralmente são os mais difíceis de suprimir.

Incêndios superficiais

Alimentando-se de folhas, matéria morta e vegetação rasteira, são mais comuns em florestas, savanas e campos altamente produtivos. “Os incêndios superficiais podem se espalhar verticalmente por meio da ignição de arbustos e moitas e se transformar em incêndios de copa”, enfatiza o documento do PNUMA.

Incêndios no solo

Esses incêndios queimam as camadas orgânicas decompostas do solo e geralmente não produzem chamas visíveis. Por esse motivo, é difícil suprimi-los completamente.

Incêndios florestais no Chile em 2024: qual é a situação?

Durante os primeiros dias de fevereiro de 2024, o Chile registrou incêndios florestais em várias regiões do país. Esses focos afetaram principalmente as regiões de Valparaíso, Metropolitana, O’Higgins, Maule, Biobío, Ñuble, La Araucanía, Los Lagos, Aysén e Magallanes.

A magnitude do fogo é tamanha que as autoridades locais descreveram o evento como uma “tragédia nacional” e o presidente chileno, Gabriel Boric, decretou um período de luto nacional de dois dias.

Os incêndios florestais de fevereiro de 2024 afetaram 10 regiões do Chile.  O evento já é ...

Os incêndios florestais de fevereiro de 2024 afetaram 10 regiões do Chile.  O evento já é considerado uma “tragédia nacional” no país.

FOTO DE MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DO CHILE

De acordo com Manuel Monsalve, subsecretário do Interior do Chile, até a noite de domingo, 4 de fevereiro, um total de 165 focos de incêndio foram registrados, dos quais 19 estavam sob observação, 40 seguiam em combate, 112 haviam sido controlados e quatro foram extintos.

Além disso, o governo do país também informou que o Serviço Médico Legal (SML) chileno havia confirmado 112 mortes, até o domingo (4) em decorrência dos incêndios florestais. Além disso, estima-se que mais de 14 mil casas tenham sido afetadas (total ou parcialmente) pelos incêndios, segundo dados dos órgão governamentais do país.

No entanto, as autoridades insistem que essas são projeções iniciais que devem mudar com o passar das horas.  De acordo com o mesmo relatório, espera-se que as condições climáticas melhorem tanto na região de Valparaíso quanto no centro do Chile, o que será mais favorável para o controle dos incêndios.

Informações: National Geographic Brasil.

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Empresário é multado em R$ 9,6 milhões por iniciar incêndio no Pantanal

A Polícia Militar Ambiental de Corumbá (MS) autuou o empresário por ter iniciado o fogo que se alastrou pela Serra do Amolar no fim de janeiro

O que aconteceu:

  • O incêndio atingiu pelo menos 1.289,67 hectares, diz a polícia. Em nota, a
    entidade ambiental não esclarece o que teria ocasionado o incêndio, mas chegou à
    propriedade do autuado por meio de sistemas de georreferenciamento e outros
    levantamentos técnicos.
  • O empresário não teve o nome divulgado pela PMA. Ele foi autuado na última
    sexta-feira (2) e recebeu uma multa total de R$ 9.672.525,00. O UOL não conseguiu
    localizar a defesa dele. O espaço segue aberto para manifestação.
  • Local também foi identificado por organização que atua no Pantanal. O
    Instituto Homem Pantaneiro utilizou um sistema chamado Pantera, feito pela startup
    Um Grau e Meio e operado na sede do Instituto em Corumbá (MS), para rastrear a
    origem do incêndio.
Coordenadas obtidas pelo Sistema Pantera, do Instituto Homem Pantaneiro, identificaram a propriedade em que se iniciou o fogo que atingiu a Serra do Amolar, no Pantanal sulmatogrossense
Imagem: Cedida ao UOL – Instituto Homem Pantaneiro.

Um pequeno proprietário rural da região pode ter começado o fogo na tentativa de limpar baceiro (vegetação flutuante que pode aglomerar-se de tal forma que cria pequenas ilhas que impedem o acesso a corixos ao longo do rio Paraguai) que estava no acesso para a propriedade.”
– Nota do Instituto Homem Pantaneiro na época do início do incêndio.

  • O fogo começou a se alastrar no dia 27 de janeiro. Brigadistas do Instituto e de
    outras organizações, como o SOS Pantanal, atuaram na região para conter as
    chamas. Os Bombeiros de Mato Grosso do Sul também enviaram efetivo.
  • Apesar de controlado, ainda havia focos de incêndio ativos no domingo (4),
    afirma organização.
    “Foram destruídos quase 2,7 mil hectares”, diz o Instituto.
  • Serra do Amolar é Patrimônio Natural da Humanidade. A biodiversidade única na região acontece por sua variedade de terrenos e paisagens, com áreas com características de Mata Atlântica, de Pantanal e de Amazônia.

Informações: UOL.


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