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Suzano totaliza R$ 18,6 bilhões em investimentos em 2023

A empresa completou 100 anos em 2024 e investimento anual recorde inclui a construção da maior linha única de celulose do mundo

Referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto e maior produtora mundial de celulose, a Suzano encerrou 2023 com um investimento total de R$ 18,6 bilhões, o maior desembolso anual realizado em sua história. Em janeiro de 2024, a companhia completou 100 anos.

O ano passado foi marcado por uma redução nos preços médios da celulose, por uma evolução no desempenho das operações florestais e industriais e pela preparação da Suzano para o futuro. Sobretudo com a ampliação da base florestal para maior competitividade futura e o avanço das obras do Projeto Cerrado, que inclui a maior linha única de produção celulose do mundo e envolve um investimento total de R$ 22,2 bilhões.

Como resultado, a companhia totalizou uma geração de caixa operacional de R$ 11,6 bilhões em 2023. A receita líquida somou R$ 39,8 bilhões e o EBITDA ajustado totalizou R$ 18,3 bilhões. Na última linha do balanço, a empresa registrou resultado líquido positivo de R$ 14,1 bilhões.

O custo caixa de produção de celulose, sem paradas, apresentou evolução contínua com sucessivas quedas ao longo do ano e fechou o ano a um patamar de R$ 816 por tonelada no último trimestre. 

A comercialização de celulose, insumo utilizado na fabricação de produtos sanitários e absorventes, papéis para imprimir e escrever, embalagens e papéis especiais, desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, movimentou 10,2 milhões de toneladas. As vendas de papéis, por sua vez, totalizaram 1,3 milhão de toneladas.

“Nosso ciclo de investimentos, que inclui o maior desembolso anual da nossa história, em 2023, totalizou mais de R$ 50 bilhões entre 2019 e 2023, e investiremos mais R$ 16,5 bilhões em 2024. Paralelamente, mantivemos uma sólida geração de caixa e conseguimos preservar nossa dívida líquida no saudável patamar de US$ 11,5 bilhões, refletindo nosso compromisso com o crescimento estratégico e a disciplina financeira”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano. 

“Atravessamos um cenário desafiador em 2023 e nossos resultados mostram a resiliência da companhia na geração de valor aos nossos stakeholders. Com a entrada em operação do Projeto Cerrado, nossa competitividade estrutural será ainda mais robusta nos próximos anos”, completa o executivo.

Principal iniciativa do atual plano de investimentos da Suzano, o Projeto Cerrado entrará em operação até junho de 2024. Localizada no município de Ribas do Rio Pardo (MS), a nova fábrica adicionará 2,55 milhões de toneladas de celulose à capacidade instalada da companhia, atualmente da ordem de 10,9 milhões de toneladas de celulose ao ano.

Ampliação da base florestal e fundiária

Outros investimentos de destaque realizados pela Suzano no decorrer de 2023 incluem a aquisição dos ativos de Tissue da Kimberly-Clark no Brasil, a ampliação de sua base florestal e fundiária e modernizações nas Unidades Jacareí (SP) e Aracruz (ES) e em terminais portuários. 

A companhia também anunciou investimentos na construção uma fábrica de papel Tissue em Aracruz e em um projeto para quadruplicar, em Limeira (SP), a capacidade de produção de celulose Fluff, matéria-prima utilizada em produtos absorventes e de higiene pessoal como fraldas infantis e adultas e absorventes femininos.

Destaque em 2023 também para o avanço dos “Compromissos para Renovar a Vida”, conjunto de metas de longo prazo estabelecidas em 2020 pela Suzano em convergência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

Os detalhes dos resultados de iniciativas como diminuição da pobreza e remoção de carbono da atmosfera serão divulgados no Relatório Anual 2023, previsto para março deste ano.

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Governo de MS vai à Bruxelas tratar das implicações de novas leis da União Europeia sobre exportações do agronegócio

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e o secretário-executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Artur Falcette, representam o Governo de Mato Grosso do Sul em missão oficial em Bruxelas, na Bélgica, de 4 a 8 de março. A missão sul-mato-grossense será capitaneada pela Embaixada do Brasil, juntamente com o IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores).

Na pauta, estão agendas com empresários, ONGs e agências de desenvolvimento europeus, além de autoridades da União Europeia para tratar das implicações de duas legislações aprovadas pela UE no ano de 2023 e que devem impactar as exportações do agronegócio sul-mato-grossense, sobretudo, as do setor de celulose.

Em 31 de maio de 2023, a União Europeia editou o Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento, conhecido como EUDR (European Union Deforestation-Free Regulation), que tem por objetivo proibir a importação e o comércio, no bloco europeu, de produtos derivados de commodities provenientes de áreas de floresta desmatadas após 31 de dezembro de 2020. Também no ano passado, o bloco europeu instituiu o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism), imposto criado para quantificar e precificar as emissões dos produtos que são importados pelos países membros da UE.

“Essas novas legislações que estão sendo implementadas na União Europeia terão efeitos a partir de 2025, com implicações para todas as cadeias de produção do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Por isso, o nosso estado inicia essa discussão pela cadeia de florestas plantadas, que a nossa é uma das maiores do mundo, com a produção de celulose. Vamos iniciar essas discussões, aprofundar o entendimento e começar, inclusive, negociações sobre regras de transição”, informou o secretário-executivo Artur Falcette.

O secretário Jaime Verruck lembra que o Brasil possui políticas públicas eficientes de conservação de suas florestas, de controle do desmatamento e de produção agrícola sustentável. “Existe um alinhamento entre os objetivos do EUDR e as políticas ambientais brasileiras. Nós temos o Código Florestal, o Cadastro Ambiental Rural e uma série de outros mecanismos de controle de supressão vegetal e de combate ao desmatamento ilegal. Nós vamos reafirmar isso em Bruxelas, ressaltando os avanços obtidos em Mato Grosso do Sul pelo Governo do Estado, por meio do PROCLIMA, do Carbono Neutro e outros programas”, informou.

O titular da Semadesc lembra ainda que perfil de produtos descritos na EUDR e CBAM afeta diretamente os produtos da exportação sul-mato-grossense. “Nós estamos falando de soja, de farelo de soja, de celulose e também de proteínas animais, como o caso da carne bovina. Toda essa normatização afeta o agronegócio de Mato Grosso do Sul, por isso nós estamos fazendo toda essa discussão”, finalizou Jaime Verruck.

Além das agendas envolvendo as novas legislações do bloco europeu, o Governo de Mato Grosso do Sul, a convite da Comissão da UE, também irá apresentar a nova Lei do Pantanal a autoridades e ONGs europeias.

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Lendária coruja-murucututu é reintegrada à natureza em reserva da Bracell na Bahia

Ave está entre os 32 animais silvestres recuperados pelo Cetas Salvador e soltos nesta sexta-feira, 1º, em área pertencente à Bracell

Os hábitos noturnos, como os da maioria das aves do seu gênero, os olhos de intenso amarelo, o canto poderoso e sombrio e sua facilidade para se camuflar entre as árvores – a que a torna fácil de ser ouvida, mas difícil de ser avistada – alimentam o mistério em torno da coruja-murucututu. Tanto que o escritor e folclorista Luís da Câmara Cascudo a retratou como aquela que, segundo a lenda indígena, é invocada para dar seu sono às crianças que demoram a dormir. E é um exemplar da murucututu, de nome científico Pulsatrix perspicilata, está entre os 32 animais silvestres reintegrados ao meio ambiente nesta sexta-feira, 1º, no Projeto Cachoeira, reserva ambiental pertencente à Bracell no município de Entre Rios.

“Além da beleza estética, a murucututu, como outras aves de rapina, atua no controle de roedores que podem causar doenças, anfíbios e serpentes, sendo considerada um importante bioindicador de qualidade ambiental. Por isso, sua presença no ambiente é tão importante para a dinâmica do ecossistema e para a sociedade”, afirma o biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell. A espécie, também conhecida como coruja-de-óculos, mede entre 37 e 55 centímetros e pode ser vista da Bahia até o Rio Grande do Sul e ainda em regiões do Paraguai e Argentina.

Os demais animais reinseridos na natureza foram 10 jiboias (Boa constrictor), uma cobra-cega (Amphisbena vemicularis), uma cascavel (Crotalus durissus), uma jararaca (Bothrops sp.), seis sariguês-orelhas-pretas (Didelphis aurita), dois cágados-pescoço-de-cobra (Mesoclemmys tuberculata), um cágado-de-barbicha (Phrynops geoffroanus), duas corujinhas-do-mato (Megascops choliba), dois gaviões-carcará (Caracara plancus); dois gaviões-carrapateiros (Milvago chimachima), um gavião-pernilongo (Geranospiza caerulescens), um iguana-verde (Iguana iguana) e um socozinho (Butorides striata).

A soltura foi realizada por uma equipe do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Salvador, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente da Bahia (Sema) com apoio de técnicos da Bracell.

O Projeto Cachoeira foi escolhido para a soltura por ter condições naturais adequadas para acolher as espécies. A propriedade, parcialmente utilizada pela Bracell para o cultivo de eucalipto, tem uma importante área de reserva ambiental banhada pelo rio Sauípe e foi certificada pela Secretaria de Meio Ambiente como Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas). Além dessa unidade, a Bracell possui mais duas Asas: o Projeto Sergipe, em Jandaíra, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, em Entre Rios e Itanagra.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

www.bracell.com

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Prática japonesa de ‘banho na floresta’ está cientificamente comprovada para melhorar a sua saúde; confira

Quando a gente passeia na floresta, a gente respira melhor. O aroma das plantas, das madeiras, das frutas e vegetais afetam diretamente nosso sistema imunológico. A Nippon Medical School de Tóquio mediu os efeitos na saúde humana e comprovou: banhos de floresta ajudam até na prevenção de câncer.

A Universidade de Chiba também mediu a pressão sanguínea e o batimento cardíaco e concluiu que todas as medições melhoram. Até para depressão os banhos de floresta são superindicados. Precisamos de doses de natureza e experimentar, intuitivamente, o nosso mundo selvagem.

Imagem: www.arvoreagua.org

Adeptos no Brasil

No Brasil há cada vez mais adeptos da ação terapêutica que virou tema de pesquisas científicas ao redor do planeta. Desde 2021, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolve um projeto acerca do assunto em cooperação com o Instituto Brasileiro de Ecopsicologia.

A iniciativa visa difundir mais amplamente o banho florestal no país, por meio da produção de estudos e da formação de ecotuners (ou “sintonizadores ecológicos”, em tradução livre), profissionais especializados na orientação de leigos e iniciantes na tal ducha verde.

A ideia é que o “banho de floresta” possa ser incluído, posteriormente, na lista de práticas integrativas e complementares oferecidas pelo Sistema Único de Saúde, o SUS.

Confira a publicação completa sobre o estudo: “The Japanese practice of ‘forest bathing’ is scientifically proven to improve your health” – https://goo.gl/IO78oc

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Pesquisadores do campus de Alegre lançam livro sobre silvicultura de precisão

Os professores Samuel Silva, do curso de Engenharia Rural, e Willian Moraes, do curso de Agronomia, ambos do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE), localizado no campus de Alegre, em parceria com outros autores, publicaram o livro Silvicultura de Precisão. A obra contempla todas as etapas da produção silvicultural, apontando as técnicas e tecnologias para uso imediato e traçando o horizonte do que ainda está por vir no processo constante de digitalização do campo.

Segundo os autores, a publicação é a primeira no Brasil e no mundo a abordar aspectos tecnológicos voltados para o setor, com impacto no ensino da silvicultura, mas principalmente nas ações diretas de monitoramento, tomada de decisão e manejo dos povoamentos florestais.

“O livro possui temas atuais relevantes no dia a dia do silvicultor moderno, como a automação, robótica, inteligência artificial, fitossanidade, matologia, climatologia, estoque de carbono, tecnologia de aplicação, entre outros”, destacam.

O livro é dividido em 18 capítulos e apresenta um projeto gráfico que traz imagens e ilustrações, com objetivo de proporcionar aos leitores uma experiência mais completa e imersiva. Publicado pela editora da Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão (Funep), o material não tem fins lucrativos. O recurso financeiro arrecadado com as vendas será direcionado para uma conta da Funep, e posteriormente destinado a organizações não governamentais (ONGs) com atuação voltada às questões socioambientais.

O livro pode ser adquirido no site da editora Funep pelo valor de R$ 120,00 ou consultado na Biblioteca Setorial Sul, no campus de Alegre, onde há exemplares disponíveis. 

Informações: UFES / Fonte imagens: LinkedIn Marcus Vinicius Masson.

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