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Curso de drones é porta de entrada para atuação no setor florestal

MS Florestal concluiu 1ª turma de treinamento de drones gratuito para comunidade em Bataguassu e Água Clara

A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área de florestas, concluiu sua primeira rodada de treinamentos de drone em Bataguassu e Água Clara, reforçando o compromisso da empresa com as comunidades onde atua, capacitando e qualificando a mão de obra local.

A capacitação gratuita habilitou os participantes para uso dos drones nas atividades de fotomonitoramento e apresentou a população diversas vertentes de atuação no mercado com a ferramenta, como a utilização para pulverização aérea, controle a formigas cortadeiras, monitoramento de pragas e doenças, monitoramento e combate a incêndios, entre outros.

“O drone que utilizamos e as instruções que fornecemos neste treinamento são básicos para qualquer outro tipo de drone utilizado em outras operações, como drones agrícolas na pulverização de produtos, além do monitoramento na silvicultura”, detalha Roberta Luiza Saldanha Pinto, supervisora de treinamentos da MS Florestal.

Os treinamentos foram realizados nos dias 06 e 07 de março, nas cidades de Bataguassu e Água Clara, respectivamente, em parceria com cada Prefeitura. As cidades foram contempladas com 20 vagas cada, tendo como requisitos de participação ser maior de 18 anos, ensino médio completo e comprovação de moradia nas cidades.

As cidades foram contempladas com 20 vagas cada

Com carga horária de 8 horas diárias, no período da manhã os participantes estiveram reunidos em sala para treinamento teórico, aprendendo sobre funcionamento básico do equipamento, segurança de voo, linhas de atuações e realizaram simulação de voo em simulador virtual. Já no período da tarde, puderam colocar em prática todo conhecimento adquirido, realizando voos e fotomonitoramento de pequenas áreas.

“Temos crescentes oportunidades com o uso de drones em diversas áreas da operação, e no segmento do agro como um todo. Uma pessoa com um treinamento como este, com a devida certificação, é muito valiosa para o mercado de trabalho, o que também reforça nossa responsabilidade em proporcionar oportunidades de crescimento e desenvolvimento para as comunidades locais”, acrescenta Marcus Sad, gerente do departamento de Desenvolvimento Operacional da MS Florestal.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, com ênfase na silvicultura, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. A MS Florestal é comprometida com a filosofia empresarial dos 5Cs, de que tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, o Clima e para o Cliente e só então será bom para a Companhia.

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Setor de base florestal reivindica crédito para custeio de manejo sustentável

Custeio de manejo florestal com recursos do Plano Safra é um caminho para Mato Grosso e o Brasil contribuírem com o cumprimento da agenda global de conservação da vegetação nativa, proteção ambiental e mitigação das mudanças climáticas. Para avançar nas tratativas sobre crédito para atividades de desenvolvimento socioeconômico sustentável, o setor de base florestal representado pelo presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, participou de reunião com o gerente de Soluções da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil (BB), Guilherme Galvani, na terça-feira (05), no município de Alta Floresta, localizado a 803 quilômetros ao norte de Cuiabá.

“Tivemos uma reunião de alinhamento com a diretoria do Banco do Brasil e com empresários produtores de madeira para discutir a inclusão de linha de crédito de custeio para Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) no Plano Safra”, explica Blasius, observando que a equipe técnica do BB teve a oportunidade de conhecer o potencial e lastro da cadeia produtiva florestal. “A reunião teve esse cunho de obter informações sobre o setor para construir soluções”, resumiu Galvani. Empresário do setor de base florestal, Edwin Brack destacou a iniciativa do Cipem em buscar fortalecer os mecanismos de crédito bancário. “É um trabalho muito importante para cadeia produtiva de base florestal”, defendeu.

Atualmente o financiamento de investimentos em manejo dos recursos florestais está previsto no RenovAgro – antigo Programa ABC – mediante prazo de até dois anos para pagamento nas operações de crédito e taxas de juros em torno de 7% ao ano (a.a.). A linha Renovagro Ambiental é uma das 3 modalidades de crédito que compõem o Programa Renovagro. Além de atividades de manejo florestal, financia a recomposição de reservas legais e áreas de proteção permanentes (APP) das propriedades.

Na vigência do Plano Safra 2023/2024 foram liberados R$ 1 bilhão para produção sustentável por meio da Linha Renovagro. A quantia equivale a 17% do montante total de R$ 5,8 bilhões emprestados para Mato Grosso durante os 5 primeiros meses do atual Plano Safra, informa o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Somente o Banco do Brasil aumentou em 231% o desembolso para investimento na atividade de manejo florestal no Estado, liberando R$ 5,1 milhões no âmbito do Plano Safra 2023/2024, ante R$ 1,5 milhão no mesmo intervalo da edição anterior.

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Fórum aborda controle de emissão de carbono na cadeia florestal

A dinâmica das florestas em relação ao Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC RS) foi o tema central do 16º Fórum Florestal do RS, que aconteceu nesta quinta-feira, 7 de março, no auditório central da Expodireto Cotrijal 2024.

O Plano ABC RS é um programa da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) dedicado à agricultura de baixa emissão de carbono. Seu objetivo central é promover a adaptação às mudanças climáticas e o controle das emissões de gases de efeito estufa na agropecuária.

O coordenador do Plano ABC RS, Jackson Brilhante, explicou que o objetivo estratégico deste plano é implementar no Rio Grande do Sul uma agropecuária com características de viabilidade econômica, conservacionista e de baixa emissão de carbono.

O plano ABC RS é composto por oito tecnologias que são mitigadoras de emissões de carbono: o sistema de plantio direto de grãos; o plantio direto de hortaliças; florestas plantadas; sistemas de integração; bioinsumos; terminação intensiva; práticas de recuperação de pastagens degradadas e sistemas irrigados.

“Nosso compromisso é, até 2030, ampliar em 1,43 mi/ha as áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD) e estender em 600 mil hectares a área com adoção de Sistema de Plantio Direto”, disse Brilhante.

Ele também falou sobre o projeto que está sendo desenvolvido pela Seapi, com a utilização de equipamentos para analisar em tempo real a emissão de gases de efeito estufa. “O estudo está sendo realizado em sistemas de erva-mate em pleno sol e sombreado e mostra quanto a cultura sequestrou de carbono por tonelada produzida”, informou.

O diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Claudinei Baldissera, destacou as ações da entidade com foco na agricultura de baixa emissão de carbono. Neste sentido, apontou o papel fundamental das Assistências Técnicas e Extensão Rural (ATERS), que trabalham junto aos produtores na capacitação e orientação técnica, na adoção de tecnologias sustentáveis, no manejo eficiente de resíduos, no manejo sustentável do solo e na integração de políticas públicas.

Melhores práticas na erva-mate

As melhores práticas para o trabalho relacionado a uma agenda climática em cima da cultura de erva-mate e a estruturação de uma calculadora de carbono foram apresentas pelo coordenador dos programas de Erva-Mate e Café da Fundação Solidaridad, Gabriel Dedini.

“Em cima dessa calculadora, a gente vem trabalhando com as melhores práticas, tentando buscar uma máxima performance entre um contexto ambiental e um contexto produtivo de valor econômico, a fim de dar sustentabilidade e viabilidade para a atividade”, pontuou.

Ele ressaltou que a calculadora é uma ferramenta que pode ser acessada de forma gratuita pelos produtores, por meio do site da Embrapa Florestas, e dá suporte para trabalhar junto com o programa ABC.

“Ela ajuda a contabilizar os estoques de carbono e faz uma interface com as práticas de manejo que são adotadas pelo agricultor. Então, a gente consegue fazer uma adequação de melhores práticas, olhando também para esse resultado do sequestro de carbono dentro dos sistemas de produção”, destacou.

O Fórum Florestal é uma promoção da Emater/RS-Ascar, Cotrijal, Embrapa Florestas, Ageflor, Sindimate/RS, Sindimadeira, Programa Gaúcho para a Qualidade e a Valorização da Erva-mate, Ibramate e Apromate.

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Projeto da Suzano financiado pelo BNDES prevê plantio de eucalipto no ES, BA, MS, MA, PA e SP

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 7, ter aprovado um financiamento de R$ 2,6 bilhões para o programa florestal bienal da Suzano, empresa fabricante de papel e celulose. Os recursos serão investidos no projeto de plantio de até 435 mil hectares de fazendas de eucalipto nas proximidades das unidades industriais da companhia nos Estados do Espírito Santo, da Bahia, do Mato Grosso do Sul, do Maranhão, do Pará e de São Paulo.

A iniciativa da companhia envolve um investimento total de R$ 3,6 bilhões, segundo o banco de fomento.

O BNDES também aprovou um financiamento de R$ 31 milhões para que a Suzano desenvolva uma nova central de produção de árvores de eucalipto superiores e faça investimentos em uma chamada de inovação aberta, “com estimativa de que sejam apoiados até 14 projetos inovadores relacionados a agroflorestas, remoção de carbono, biomassa de eucalipto e embalagens sustentáveis”.

A operação foi viabilizada pela linha BNDES Mais Inovação.

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ABAF comemora duas décadas de realizações em prol do setor de base florestal e expressa sua gratidão a todos os colaboradores!

Neste dia 9 de março, a ABAF celebra 20 anos de atividades, sempre enfrentando novos desafios, mas também desfrutando de valiosos aprendizados e conquistas significativas, graças ao apoio do Conselho Diretor da ABAF, dos Grupos de Trabalho permanentes e formados sob medida, e à colaboração incansável das empresas associadas e demais parceiros governamentais (federal, estadual e municipal), do Legislativo, do setor empresarial, das instituições ligadas à área florestal e agrícola, das comunidades, dos fornecedores de serviços, produtos e equipamentos, dos produtores rurais, das ONGs, da academia, da imprensa, entre outros.

A cada ano, a influência da ABAF se expande, com representações em mais de 40 conselhos e nos principais fóruns ambientais, econômicos e sociais, em âmbito regional, estadual e nacional. Buscando contribuir e se consolidar como uma referência no setor florestal brasileiro, a ABAF colabora ativamente com outras Associações Estaduais Florestais e com nossa entidade nacional, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Além disso, temos o prazer de participar e/ou apoiar a realização de eventos importantes para o setor e de manter nossos canais de comunicação abertos para a imprensa, garantindo visibilidade em reportagens, artigos e entrevistas em veículos de comunicação relevantes e/ou por meio dos nossos parceiros.

Todas essas iniciativas nos capacitam para defender os interesses da silvicultura e de nossos associados, bem como para atuar de maneira consistente e alinhada, buscando promover o setor, destacando suas potencialidades e contribuições para o desenvolvimento sustentável do país.

Nossa missão é promover o desenvolvimento do setor florestal com base em premissas sustentáveis, tanto do ponto de vista econômico, ambiental e social.

Trabalhamos para estimular o crescimento de mais florestas, empresas, fornecedores, serviços e produtos de forma a atender a demandas dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos.

No entanto, estamos sempre abertos à reflexão, ao planejamento e à implementação de novas estratégias. Por isso, reiteramos nosso interesse e compromisso em manter um diálogo constante com todos os nossos parceiros.

Valorizamos sugestões de ações, estudos e iniciativas que possam contribuir para aprimorar nossa representatividade setorial.

Expressamos mais uma vez nossa sincera gratidão a todos que têm colaborado conosco ao longo desses 20 anos!

Cordialmente,

Mariana Lisbôa – Presidente

Wilson Andrade – Diretor Executivo

Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) Março 2024

Informações: Assessoria ABAF.

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