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Governo de Mato Grosso do Sul investe R$ 15 milhões no Aeródromo de Inocência

Um investimento de R$ 15 milhões no aeródromo de Inocência está prestes a trazer importantes mudanças para a cidade. O Governo de Mato Grosso do Sul está concentrando esforços em aprimorar a infraestrutura dos aeroportos, e Inocência está entre os municípios que se beneficiarão desse aporte financeiro.

Com a previsão de investir aproximadamente R$ 15,4 milhões na implantação do aeródromo, a cidade pode aguardar avanços que impulsionarão seu crescimento e desenvolvimento.

A licitação para a implantação das pistas de pouso e decolagem, da taxiway (que conecta a pista principal ao pátio), do pátio de aeronaves e do alambrado operacional foi oficialmente divulgada no Diário Oficial desta segunda-feira (18).

O secretário de Infraestrutura e Logística (Seilog), Helio Peluffo Filho, destaca que o Governo está trabalhando arduamente para concretizar o “maior plano de investimento aeroviário da história do Estado”.

“Estamos construindo novos aeroportos, estruturando alguns já existentes, reformando outros e implantando dispositivos onde não existem. A cada dia Mato Grosso do Sul está mais evidente na rota do desenvolvimento aéreo. Isso atrai novos investimentos, agrega ao trade turístico e traz mais pessoas ao nosso Estado”, pontua Peluffo.

Com um investimento total estimado em cerca de R$ 250 milhões – já em andamento – para este ambicioso projeto, o objetivo é fortalecer a infraestrutura aeroportuária em diversas localidades, atraindo investimentos, impulsionando o turismo e contribuindo para o crescimento econômico local.

“Essa iniciativa não apenas irá melhorar a infraestrutura do aeródromo, mas também tem o potencial de impulsionar o turismo, facilitar o transporte de cargas e passageiros, além de fomentar a economia local. Com um olhar voltado para o futuro, essas melhorias prometem trazer impactos positivos e duradouros para a cidade de Inocência e seus habitantes”, defende o superintendente Logístico e coordenador de Transporte Aéreo, Hidroviários e Ferroviários da Seilog, Derick Hudson Machado de Souza.

A empresa responsável pela obra será a Avance Construtora LTDA.

Informações: GOV/MS.

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Ministério da Agricultura lança ações de política agrícola florestal

Ministro Carlos Fávaro destacou a importância do trabalho transversal pra fortalecer a produção e a sustentabilidade

Em comemoração ao Dia Internacional das Florestas, foram lançadas nesta quinta-feira (21) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, três importantes ações do Plano Floresta+Sustentável que vão contribuir no desenvolvimento da cadeia produtiva de florestas plantadas e na consolidação da política agrícola florestal brasileira.  

As entregas visam a expansão da silvicultura de forma estratégica e responsável atendendo os Objetivos Nacionais Florestais (ONFs), as metas do Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). 

“Se trata de um plano nacional de florestas plantadas em áreas antropizadas, com um viés econômico, social e ambiental. Tudo isso com base na transversalidade, tão cobrada pelo presidente Lula, para que possamos fazer juntos do Brasil um país com produções gigantescas, mas também com preservações gigantescas, como deve ser”, explicou o ministro Fávaro. 

“Vamos mostrar para o mundo que é possível produzir e preservar. Faremos esse trabalho de forma integrada com outras pastas do governo e com a sociedade, sempre de forma inovadora e transparente”, completou. 

Trabalho transversal

Também estava presente na cerimônia, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que destacou a potência do trabalho transversal.

“Estamos trabalhando juntos. Estamos há um ano e três meses juntos e superando as contradições. Vamos fortalecer ações de desenvolvimento sustentável, esse é o novo ciclo de prosperidade. Esse ciclo combate à desigualdade, gera emprego, gera renda e melhora a qualidade de vida das pessoas”, destacou. 

A primeira atividade do evento foi o lançamento do Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024 (PNDF), que traz a atualização da Política Agrícola de Florestas Plantadas para contribuir com o aumento da produtividade e a utilização do potencial produtivo de bens e serviços da economia de base florestal.

As iniciativas vão auxiliar na diminuição da pressão sobre as florestas nativas, na melhoria da renda, na qualidade de vida do meio rural e na integração entre produtores rurais e agroindústrias, que utilizam madeira como matéria-prima. 

Painel Floresta+

Num segundo momento, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, apresentou o Painel Floresta+.

A ferramenta de acesso público contém dados atualizados, verificáveis e universais do setor de árvores cultivadas em todos os biomas do Brasil, mapeando a extensão, produção e economia florestal brasileira. 

Além de promover a transparência, o Painel Floresta+ vai fortalecer a colaboração entre os diversos atores envolvidos no setor por meio da Rede Floresta+, com projetos que permitam investimentos na silvicultura sustentável a partir da integração entre empreendedores, apoiadores institucionais, empresas e investidores, impulsionando seu crescimento de forma responsável e integrada. 

A secretária Renata Miranda destacou a importância das entregas, feitas hoje pelo Mapa.

“O que trazemos aqui representa uma fatia muito significativa do crescimento econômico do país, que trabalha não somente para gerar riqueza, mas com a redução desigualdades, trazendo ao pequeno agricultor mais opções de renda e emprego.”  

A presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa e da Associação Mineira da Indústria Florestal, Adriana Maugeri, viu com muita satisfação as entregas para o setor florestal.

“As perceptivas são as melhores possíveis, porque pela primeira vez, historicamente, nós teremos uma publicação e diversas ações do governo brasileiro que destacam a importância e a relevância do setor de florestas plantadas para o Brasil, valorizando uma cultura agrícola que possui alta escala e capacidade de produção e conservação ambiental”. 

Ao final, o ministro Fávaro lançou o edital para a Chamada Pública Para Projetos Florestais, que visa fomentar a inovação na produção de sementes e mudas florestais e incentivar práticas sustentáveis no setor, como os sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas de pastagens degradadas, a partir de parcerias entre detentores de projetos florestais e investidores. 

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais.

No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país. 

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Fazenda no Paraná realiza primeira colheita de cevada em sistema de integração com floresta

A Fazenda Pousada dos Gaúchos, em Tibagi/PR, já conta com uma festa completa: cerveja, carne e lenha para o churrasco, tudo produzido na mesma área. Embora dê para brincar com o assunto, o fato é: o produtor Ivo Carlos Arnt Filho apostou na integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e, em dezembro de 2023, realizou a primeira colheita de cevada na área, que foi plantada intercalada ao plantio de eucalipto. Logo após esta colheita, a área recebeu soja e, agora, vai dar espaço a um pasto de outono, onde serão colocados bezerros para desenvolvimento e engorda. O produtor trabalha com gado angus de elite e dedica bastante atenção à qualidade da produção pecuária.

A cevada foi plantada em duas áreas: uma em monocultivo e outra em integração com eucalipto. As áreas eram uma ao lado da outra, com as mesmas condições de solo, fertilidade e manejo. Ivo conta que, em agosto de 2023, houve uma onda de calor muito forte na região, fora do comum para a época. Isso desencadeou uma grande quebra na produção. No entanto, as perdas foram diferentes em cada área: enquanto no plantio puro de cevada a perda foi total para a produção de cerveja, na área com integração com floresta os grãos de cevada apresentaram classificação para esta finalidade. “Nós sentimos que existe a grande possibilidade de que, no decorrer do tempo, com a presença das árvores, houve um conforto térmico que amenizou o calor para os grãos”, avalia o produtor. 

Mesmo com as perdas, foi possível colher 2.000 kg/hectare de cevada na área com eucalipto, com o grão viável para produzir cerveja. Já na área de plantio puro, foram colhidos 1.400 kg/hectare, e o grão serviu somente para ração. Segundo o pesquisador Vanderley Porfírio-da-Silva, da Embrapa Florestas, que coordena a pesquisa, essa situação será estudada, mas é possível que as árvores tenham modificado as condições microclimáticas ao exercerem um efeito de quebra-ventos e sombreamento, colaborando para que o impacto do calor fosse minimizado.

“Se tivermos El Niño este ano, por exemplo, tudo indica que as árvores vão proteger o plantio”, afirma o pesquisador, que alerta ainda para o fato da fazenda estar situada em região subtropical, com ocorrência de geada, o que torna a adesão à ILPF ainda mais emblemática. “Além disso”, completa o pesquisador, “trabalhar a produtividade com manejo de solo adequado e adoção de tecnologias é fundamental. A ciclagem de nutrientes proporcionada pela presença de árvores por meio da ILPF também é parte do diferencial da tecnologia”.  


Desenho do sistema e manejo florestal

Há cerca de dois anos, a propriedade começou a fazer parte de um trabalho de pesquisa da Embrapa Florestas com a Klabin, dentro do projeto “Modelo silvipastoril para celulose e ‘carne baixo carbono’”, vinculado ao programa de fomento “Plante com a Klabin”. A partir da necessidade de recuperar pastagens degradadas, o produtor aceitou a parceria com o projeto, que está estudando a ILPF com o manejo diferente do que é conhecido até então: enquanto praticamente 100% dos produtores que aderiram à tecnologia manejam o componente florestal para produção de toras, o projeto estuda o manejo florestal para produção de biomassa para atender indústrias como papel e celulose, que é o caso da Klabin.

Porfírio-da-Silva explica que o manejo para toras geralmente pressupõe um desenho do sistema com uma a três linhas de árvores e o produtor realiza práticas silviculturais como desrama, também conhecida como poda, e desbastes, que é a retirada de árvores finas e/ou defeituosas, para favorecer o crescimento das árvores remanescentes e obter toras de maiores diâmetros para serraria. “Já no manejo para biomassa, a quantidade de árvores é maior, não são realizadas desramas e desbastes, pois o objetivo é obter maior volume de biomassa de troncos por área”, esclarece.

Esse é um ponto importante da pesquisa, que o produtor já entendeu: “Nós temos que ver cientificamente a questão do equilíbrio da celulose, hemicelulose, lignina, para poder atender o principal objetivo do nosso cultivo de eucalipto, que é a produção de papel”. Para isso, é importante definir, dentro do desenho do sistema, também a época ideal de corte, quando as árvores estão mais aptas a fornecer os componentes químicos necessários para a indústria. “Já percebemos que isso coincide com o tempo de vida útil das pastagens aqui da região. Ou seja, o corte de árvores e seu replantio, o período de formação da nova pastagem e a entrada do gado são coincidentes, e uma pastagem nova, aerada, tem maior volume de produção e valor nutritivo”, avalia Ivo.

“Ess modelo de  planejamento dentro de uma área de pecuária proporciona uma lotação maior de animais com melhor qualidade de pastagem”, explica. E, a cada seis anos, o produtor terá também o retorno financeiro com a venda de madeira.Ivo Carlos Arnt Filho

No caso da Fazenda Pousada os Gaúchos, já existia o cultivo agrícola e a produção agropecuária. As árvores foram introduzidas depois e isso requer planejamento não só de plantios, cultivos, entrada do gado, entre outros, mas também uma logística que beneficie todas as operações. “A introdução de floresta nesse sistema é para gerar benefícios, e não complicar o sistema”, pondera o pesquisador.

Por conta disso, o planejamento é fundamental para definir distância entre renques, espécies a serem plantadas, níveis de sombreamento, tipos de equipamentos que serão utilizados. Mesmo com tantas variáveis, Ivo já vislumbra que o sistema é válido e, além dos 130 hectares destinados à pesquisa, já planeja implantar mais 70 hectares em sua área de produção.

“Hoje, nós já estamos vendo os resultados: economicidade, receita, melhoria de pastagem nesse sistema, e também uma melhoria da imagem da pecuária”, celebra. E se recomenda a outros produtores? “Planeje a propriedade, desenhe, planeje os talhões, implante aos poucos. É uma tecnologia nova, mas com grande potencial de agregação de valor à propriedade!”, finaliza.

De olho na certificação

A Fazenda Pousada dos Gaúchos tem diversas certificações e trabalha com agricultura regenerativa. Desfazendo o mito de que grandes propriedades não podem trabalhar com estes conceitos, a fazenda tem certificação do Instituto Pro-Terra e busca, agora, a certificação de Carne Carbono Neutro, além de estar participando das pesquisas da criação de protocolo da certificação de “carne de baixo carbono”. “Não podemos nos acomodar. O produtor empreendedor e que quer a sustentabilidade está sempre em busca e só tem a ganhar”, orienta Ivo.

Projeto Modelo silvipastoril para celulose e ‘carne baixo carbono

Os sistemas tradicionais de produção, tanto da floresta plantada para a produção de madeira para celulose, quanto o da bovinocultura de corte, se caracterizam pelo monocultivo. Há, atualmente, uma crescente pressão para que tais sistemas modifiquem sua forma atual de produção, na busca de atender aos objetivos de sustentabilidade dos negócios vinculados com a produção de celulose e de carne bovina no Brasil.

Esse projeto visa estabelecer as diretrizes para um sistema de produção (integração pecuária-floresta) que integre a produção de madeira para celulose e a produção de carne bovina na mesma área e ao mesmo tempo. Os sistemas de integração pecuária-floresta (sistemas silvipastoris) podem ser usados para mitigar ou neutralizar os gases de efeito estufa emitidos pelo gado. Espera-se proporcionar base científica para que os produtores rurais possam atender ao mercado da ‘carne baixo carbono’ ao mesmo tempo em que comercializam os plantios florestais para a indústria de celulose e papel, obtendo assim uma renda diferenciada nas áreas atualmente destinadas somente para pastagens.

Informações: Embrapa Florestas.

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Com 1,3 milhão de floresta plantada em MS, Governo Federal abre chamada pública

Edital visa fomentar a inovação na produção de sementes e mudas florestais e incentivar práticas sustentáveis

Está aberto o edital de Chamada Pública para seleção de pessoas jurídicas interessadas em celebrar Acordos de Cooperação Técnica no âmbito do projeto Rede Floresta+ Iniciativa Conexão Florestal. O objetivo é fomentar a inovação na produção de sementes e mudas florestais e incentivar práticas sustentáveis.

O chamamento foi feito na quinta-feira (21), pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Na oportunidade, outras ações que vão contribuir no desenvolvimento da cadeia produtiva de florestas plantadas e na consolidação da política agrícola florestal brasileira foram divulgadas.

A silvicultura é o setor que mais cresce em Mato Grosso do Sul. O governador Eduardo Riedel (PSDB) participou do evento e ressaltou que o Estado tem interesse em ampliar a área de floresta plantada que já chega a 1,3 milhão de hectares.

“O lançamento desse plano é importante, tem um simbolismo de passar a mensagem de que a floresta plantada, além de toda consequência econômica, social e de desenvolvimento, ela também é altamente sustentável no processo de captura de carbono, de contribuição para o balanço de carbono que Mato Grosso do Sul tanto almeja chegar até 2030, com o carbono neutro”, disse Riedel.

O governador ainda seguiu destacando que parte do crescimento de 6,6% do PIB (Produto Interno Bruto) sul-mato-grossense em 2023 ocorre pelo desenvolvimento do setor florestal. “Temos o terceiro maior crescimento do país, taxa de desemprego baixa, a segunda menor taxa de pobreza. Isso é consequência não só de vários investimentos, mas dessa contribuição”.

Também foi atualizada a Política Agrícola de Florestas Plantadas para contribuir com o aumento da produtividade e a utilização do potencial produtivo de bens e serviços da economia de base florestal.

As iniciativas vão auxiliar na diminuição da pressão sobre as florestas nativas, na melhoria da renda, na qualidade de vida do meio rural e na integração entre produtores rurais e agroindústrias, que utilizam madeira como matéria-prima.

E ainda houve a apresentação do Painel Floresta+. A ferramenta de acesso público contém dados atualizados, verificáveis e universais do setor de árvores cultivadas em todos os biomas do Brasil, mapeando a extensão, produção e economia florestal brasileira.

As entregas visam a expansão da silvicultura de forma estratégica e responsável atendendo os ONFs (Objetivos Nacionais Florestais), as metas do Plano ABC+ (Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura) e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Informações: Campo Grande News.

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Ibá participa de lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024

A Ibá | Indústria Brasileira de Árvores esteve presente no lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024, da Chamada Pública para Projetos Florestais e do Painel da Floresta+, em evento com o Ministro Carlos Fávaro e a Ministra Marina Silva.

O Embaixador José Carlos da Fonseca, representando a Indústria Brasileira de Árvores, participou da cerimônia no Ministerio Da Agricultura Pecuaria E Abastecimento (MAPA), realizada em comemoração ao Dia Internacional das Florestas, que se observou na quinta-feira (21).

Ministro Carlos Fávaro e Embaixador Ibá José Carlos da Fonseca.

Na ocasião, foi lançada a versão atualizada do Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024, que apresenta adequação das estratégias de sustentabilidade para a silvicultura brasileira, trabalho realizado com o apoio de diferentes atores, incluindo o setor produtivo. Também foram oficializados o Painel Floresta+ para acesso público aos dados do setor florestal brasileiro.

Durante o evento, o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou a importância das Câmaras Técnicas Setoriais no processo de direcionamento das políticas públicas, ecoando o interesse da sociedade brasileira pela agropecuária. O Ministro destacou também que o setor de florestas plantadas é a evidência mais explicita da responsabilidade ambiental dos brasileiros e dos setores econômicos, com aproximadamente 7 milhões de hectares de áreas conservadas.

Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que também participou da solenidade, ressaltou a importância da restauração em áreas antropizadas, tanto com florestas nativas quanto destinadas à produção, considerando-as modalidades complementares. Marina enfatizou que as florestas são essenciais para o equilíbrio hídrico, climático e para a economia nacional, sendo a proteção dessas florestas um trabalho compartilhado entre todos os ministérios de governo.

Também estiveram presentes outras autoridades, como o Governador do Mato Grosso do Sul, @Eduardo Riedel, a Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, a presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri, que é a Presidente da AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal e integra o Conselho Deliberativo da Ibá, além do Coordenador de Sustentabilidade da @CNA, @Nelson Ananias, e do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian. Em sua apresentação, o Governador Eduardo Riedel, registrou que o Estado em parte deve seu avanço como nova fronteira de desenvolvimento da agroindústria de base florestal a Paulo Hartung, que reiteradamente divulga oportunidades que lá se apresentam. De igual modo, mencionou que representantes do MS haviam participado de missão do setor à União Europeia.

Prestigiando o evento, também compareceram vários dirigentes de Associações Florestais Estaduais, assim como dirigentes e lideranças de empresas associadas à Ibá.

Informações: Ibá/LinkedIn.

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Novo presidente à frente da APRE

Em 2024, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) conta com um novo presidente: Fábio Brun, diretor executivo da RMS para a América do Sul. Engenheiro florestal formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestre em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), o profissional traz na bagagem 30 anos de experiência, tendo ajudado a desenvolver o setor florestal no Brasil, e promete somar esforços para buscar ainda mais avanços para o segmento, as empresas e a sociedade.

Para ele, a APRE é uma entidade representativa forte e reconhecida por todos os diferentes atores que se relacionam com o setor florestal. Por isso, assumir a presidência da Associação é um desafio, ainda mais em um estado como o Paraná, que é uma potência em termos de florestas plantadas.

“A APRE representa não apenas o setor no estado, mas também é a voz do setor florestal paranaense em todo o Brasil. Considerando o valor total gerado pela produção florestal, o Paraná se destaca como um dos principais protagonistas nacionalmente. Até o momento, o trabalho realizado tem sido excelente, e pretendo dar continuidade a esse sucesso. Manterei uma comunicação próxima com os diversos agentes envolvidos para fortalecer ainda mais a entidade e garantir que as melhores decisões para o setor sejam tomadas, seja no âmbito político, legal, judicial, legislativo, entre outros”, destaca.

O engenheiro florestal reconhece que cada empresa associada tem seu próprio modelo de negócios, objetivos e metas específicas. No entanto, também acredita na existência de interesses comuns entre elas. Por essa razão, é fundamental para o crescimento e prosperidade das empresas fazer parte de uma associação ou grupo que tenham uma capacidade ampliada de representar os interesses coletivos. Portanto, um dos objetivos dele é garantir o reconhecimento da influência da APRE em diversas esferas, visando atrair mais marcas para se associarem à causa e, consequentemente, contribuírem para a união de esforços nas ações.

“Em síntese, o associativismo é essencial para sustentar o trabalho coletivo e possibilitar a contínua busca por melhores condições. Ao mesmo tempo, representa uma oportunidade valiosa para compartilhar conhecimento, experiências e encontrar soluções eficazes para os diversos problemas que partilhamos. Todo esse processo contribui significativamente para o fortalecimento do setor e o atendimento de nossas demandas. Além disso, vai além ao projetar uma imagem positiva da nossa comunidade na sociedade, demonstrando organização, proatividade e valor agregado para as pessoas”, afirma o novo presidente da APRE.

Adicionalmente, Brun destaca que, além do esforço para assegurar melhores condições para a atividade, a Associação deve ser capaz de realizar tudo isso em conformidade com as expectativas da sociedade. Afinal, ela coexiste com o setor e consome os produtos dele. Portanto, é também responsabilidade da entidade fornecer informações de qualidade, e “a APRE tem desempenhado muito bem esse papel”, ele avalia. “É um serviço que oferecemos à população, demonstrando que as operações de nossas empresas são guiadas pelo compromisso com o meio ambiente e com as pessoas. A campanha de prevenção e combate a incêndios, liderada pela APRE e que envolve diversas instituições, é um excelente exemplo disso. Precisamos continuar nessa trajetória e promover cada vez mais iniciativas como essa”, conclui.

Mercado florestal nos próximos anos

Além de liderar a APRE, Fábio Brun também ocupa o cargo de diretor em uma renomada e tradicional empresa na América do Sul, classificada entre as quatro maiores TIMOs (Organizações de Gestão de Investimentos Florestais) do mundo atualmente. Por isso, está constantemente atento ao cenário, planejando as próximas estratégias. Em sua análise, o setor florestal está emergindo de um período completamente atípico devido aos impactos extraordinários da pandemia e do período pós-pandemia na economia. Sob a perspectiva de mercado, o engenheiro florestal vislumbra um futuro desafiador.

“Um exemplo disso é a inflação. Apesar das medidas adotadas pelo Brasil para contê-la, os impactos posteriores à pandemia continuam sendo sentidos globalmente e, quando há inflação, é necessário reduzir a atividade econômica para controlá-la. Em 2024, espera-se que o crescimento econômico brasileiro se mantenha moderado e próximo de uma média mundial modesta. Portanto, é razoável esperar que tenhamos um crescimento também moderado no setor florestal, especialmente em comparação com os anos imediatamente anteriores. No entanto, supondo que a inflação se mantenha sob certo controle, há também expectativas de uma redução nas taxas de juros de curto prazo, o que nos levaria a vislumbrar a possibilidade de uma melhora no mercado de crédito a partir do segundo semestre de 2024. Além disso, existem as tradicionais incertezas sobre como o câmbio irá se comportar, o que é um fator crucial para um mercado exportador como o paranaense. Por esses motivos, consideramos que o cenário será mais desafiador. É possível melhorar? Sim, é possível! Mas, atualmente, estamos observando o mercado com cautela”, enfatiza.

Apesar dessa observação mais atenta, Brun ressalta que, neste ano, os norte-americanos irão às urnas para eleger um novo presidente, e teremos eleições municipais no Brasil. Historicamente, esses períodos tendem a trazer reflexos adicionais para a economia, o que aumenta a ansiedade do mercado como um todo.

“Falamos em cenário econômico, mas, como o próprio nome sugere, é apenas um cenário. É importante ressaltar que a APRE estará, como sempre esteve, vigilante e atenta, pronta para agir rapidamente e atender às demandas do setor e da sociedade. Esta é a minha primeira experiência como presidente de uma associação. Anteriormente, fiz parte da diretoria da Associação Catarinense de Empresas Florestais, a ACR, também já participei da diretoria da APRE e sou membro do Comitê Diretor Florestal da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) desde 2010. É uma experiência nova e desafiadora, e estou motivado para contribuir para o avanço desse importante setor”, finaliza.

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