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Plantio de 1.300 árvores possibilita criação de corredor ecológico e de fluxo gênico de plantas em parque tecnológico

Iniciativa fica dentro de uma área total de 5 milhões de m² no Oeste do Paraná e ampliará espécies plantadas em 2024

O plantio de 1.302 árvores de diversas espécies marcou o início da criação de áreas de compensação ambiental, possibilitando a criação de corredores ecológicos e de fluxo gênico de plantas na região Oeste do Paraná. Realizado em uma área de 4.720 m², dentro do Parque Tecnológico Biopark, em Toledo, o projeto envolveu o plantio de mudas nativas, selecionadas de acordo com o bioma e as formações florestais da região, buscando aprimorar a qualidade ambiental para a fauna local. 

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), restaurar ecossistemas é uma das maneiras mais eficazes e econômicas para combater as mudanças climáticas e evitar a perda de biodiversidade. De acordo com o analista ambiental do Biopark, Bruno Hang, o objetivo principal agora é facilitar o livre trânsito de animais entre áreas de remanescentes florestais. “Para definir as áreas de compensação, realizamos um estudo de paisagem, assegurando a continuidade dos espaços reflorestados. Isso melhora a conectividade entre eles e possibilita a criação de corredores ecológicos”, explica Bruno.

Compensação ambiental

Com uma área total de 5 milhões de m², o território que atualmente abriga cerca de 200 empresas e mais de 1.078 postos de trabalho visa continuar crescendo. A meta é, em três décadas, alcançar 75 mil moradores e gerar 30 mil empregos. “As áreas de compensação do Biopark são estabelecidas por meio de termos de compromisso de compensação decorrentes da supressão de vegetação. Sempre que necessário, solicitamos autorizações para a supressão vegetal, assumindo a responsabilidade de compensar as árvores derrubadas”, afirma o biólogo. 

Para cada árvore removida, é obrigatório o plantio de 10 árvores como compensação. Em áreas mais extensas, a legislação ambiental estadual exige o plantio de uma área no mínimo duas vezes maior que a afetada. 

Para a criação da primeira área de compensação ambiental, foram plantadas mudas seguintes espécies: Canjerana, Carobinha, Embiruçu, Cerejeira do Rio-grande, Quaresmeira-Roxa, Grumixama, Manacá-da-Serra, Ipê-Amarelo-Cascudo, Ipê-Amarelo-do-Cerrado, Corticeira, Cedro-Rosa, Ipê-Amarelo-da-Serra, Caroba, Ipê-Roxo-de-Bola e Pitanga.

Sobre o Biopark

O Biopark está localizado em Toledo, região Oeste do Paraná, em uma área de mais 5 milhões de m². Com o foco no desenvolvimento regional por meio da educação, da pesquisa e da geração de negócios, o Biopark já conta com mais de duas mil pessoas circulando diariamente em seu território. Atualmente, mais de 180 empresas já atuam no local, gerando empregos e progresso. Três instituições federais de ensino estão instaladas no Biopark, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Em 30 anos, o Biopark deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter população de 75 mil moradores.

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Água: cada gota importa

*Artigo de Joedson dos Santos Silva.

Décadas atrás, cientistas de todo o mundo, quase em uníssono – ainda que com algumas diferenças entre si – alertaram para os efeitos dos impactos ambientais das atividades humanas sobre o clima do planeta. O tal aquecimento global parecia algo distante e, talvez pelo fato de despertar, no senso comum, a ideia de que este era um problema para as futuras gerações resolverem, os alertas foram sendo desprezados. Hoje, no entanto, basta colocar o rosto na janela de casa ou ver na imprensa o que já está acontecendo, aliás, muito antes do que se previa: secas, inundações, tempestades, elevação dos oceanos, extinção de plantas e de animais, calor extremo e outros fenômenos da natureza começaram a se tornar mais frequentes e intensos, causando desconforto e colocando em risco a vida de bilhões de pessoas.

Infelizmente, os alertas pelo uso insustentável da água seguem rigorosamente o mesmo roteiro de uma história que tem tudo para não terminar bem. É só lembrar que a água de que dispomos hoje é a mesma desde sempre, mas a escassez se tornou realidade em diversas regiões e o que se desenha para o restante dos continentes se deve à incapacidade do líquido da vida de cumprir os seus ciclos naturais – evaporação, condensação e precipitação – no volume ideal para atender à nossa crescente demanda por ela. Convenhamos: para a água, como para a natureza como um todo, a necessidade humana é apenas necessidade humana. Se esta necessidade está sendo atendida ou não, a água ‘não está nem aí’. Ela não vai acelerar seu ciclo para satisfazer usuários que, em vez de ajudar a cuidar dela, criam empecilhos para que ele se complete.

O desperdício, a poluição com resíduos domésticos e industriais, os incêndios florestais, as técnicas ultrapassadas de cultivo e pecuária, a destruição das nascentes e margens dos rios são apenas alguns dos golpes que a humanidade sistematicamente desfere contra algo que deveria ser cuidado com absoluto compromisso. Simplesmente, porque a água não é importante, é essencial. E sem uma mudança de mentalidade e de atitude, ‘a conta da água’ pode ficar tão cara que, talvez, não possamos pagá-la – a não ser com nossa própria existência.

Países em desenvolvimento têm dificuldades significativas de acesso à água com qualidade, assim como regiões áridas e semiáridas ou até o aumento da população contribui para diminuição da disponibilidade hídrica. Infelizmente, o que vem se desenrolando, ao longo dos anos, é a transformação da água em um bem privado, e não deve ser assim. A água é um direito da humanidade e, associado a esse direito, o dever de cuidar dela se torna indubitavelmente necessário. Por isso, sejamos capazes de compreender que cada gota conta importa e vale mais que ouro.

*Joedson dos Santos Silva é coordenador de Meio Ambiente da Bracell.

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Ibama terá plataforma pública com dados de áreas degradadas de todo o Brasil

Painel contará com mapas, informações geográficas e administrativas – como autos de infração, termo de embargo e licenças – de áreas passíveis de recuperação ambiental

O Ibama terá uma nova plataforma para acompanhamento de áreas degradadas passíveis de recuperação ambiental. Em instrução normativa publicada hoje (2) no Diário Oficial da União, a autarquia detalhou o funcionamento do Plataforma de Acompanhamento da Recuperação Ambiental (Recooperar), que reunirá dados de zonas de incêndios florestais, embargadas por desmatamento ou ocupação de área protegida, de plantio compensatório por licenciamento ambiental federal e de reparação por danos ambientais, entre outras do tipo. A norma entra em vigor no dia 15 de abril.

No Recooperar constarão dados de bases de dados públicas, com informações geográficas sobre a área acompanhada – como bioma, região hidrográfica, dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – e se está localizada em terra indígena, quilombola ou unidade de conservação. Constarão também informações administrativas, como número de auto de infração, termo de embargo e licenças. Segundo Raquel Lacerda, coordenadora de Recuperação Ambiental do Ibama, a nova plataforma tem previsão de ser disponibilizada ao usuário “até o final de maio”.

De acordo com a instrução normativa, as informações serão disponibilizadas numa página específica sobre recuperação ambiental dentro da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia) do Ibama. Como já acontece no Pamgia, as informações serão de uso público, mas para acessá-las será necessário um cadastro na plataforma para garantir a “segurança e integridade dos dados armazenados”, segundo o texto. De acordo com a Agência Brasil, o Recooperar contará com dados de outras plataformas do Ibama, como o Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV).

Informações: O Eco.

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Maximize sua produtividade como operador: Ponsse dá dicas essenciais para um desempenho superior (+ dica extra)

A Ponsse, um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo, compartilhou recentemente dicas valiosas para operadores atuarem com ainda mais produtividade durante a rotina nas operações de campo. As dicas se baseiam em três pilares: 01 – A floresta e as condições operacionais; 02 – As máquinas utilizadas na operação; 03 – Os operadores/As operadoras. Confira abaixo.

PONSSE Scorpion Giant Harvester.

Dica 01

Conheça o cenário que irá operar e planeje a operação

Antes de ligar a máquina de fato, é necessário entender o contexto da floresta e as condições de solo, clima e relevo: em qual tipo de floresta irá operar? Qual espécie? Florestas com baixo ou alto VMI (volume médio individual)? Qual a topografia do terreno? Não podemos intervir nessas condições no momento da colheita, mas estar preparado com um planejamento, com certeza te ajudará a aumentar a produtividade da operação, reduzir os custos operacionais e melhorar a qualidade do trabalho realizado.

Por isso:             

• Identifique possíveis obstáculos e desafios que irá encontrar na área onde irá operar e desenvolva estratégias para lidar com eles de forma eficaz, minimizando a ocorrência de contratempos durante a operação.

• Identifique as melhores rotas para acessar as áreas de trabalho, minimizando a necessidade de manobras complexas ou movimentos desnecessários, garantindo assim um trabalho mais eficiente e sem desperdício de tempo ou recursos.

• Identifique possíveis riscos de acidentes, como áreas de instabilidade do terreno, obstáculos no caminho da máquina, fiação de energia ou condições climáticas adversas.

Dica 02

Conheça a máquina que irá operar e zele por ela

Conheça o equipamento como ninguém. Entenda as simbologias da máquina, os limites de pressão e temperatura, as configurações do sistema que você pode personalizar, ajuste o banco, joysticks, ar-condicionado… Procure extrair ao máximo do potencial que a máquina tem a oferecer. Busque ler manuais, estudar vídeos, se informar com especialistas na área.

É importante também estar atento ao cronograma de manutenção planejada para sua máquina. Mesmo sendo um operador, inspecione e cobre as manutenções regularmente, como lubrificação, troca de mangueiras, filtros e óleo. Após a manutenção, realize auditorias para garantir a eficácia delas.

Esteja atento aos pontos falhos, ruídos, pontos de lubrificação e outros alertas e, em caso de problemas, acione a equipe responsável para correção rápida.

No dia a dia, faça um checklist eficiente dos pontos cruciais que afetam a segurança, produtividade e custos da operação. Ao identificar anomalias, acione o responsável ou corrija você mesmo antes de operar com a máquina.

Dica 03

Opere com excelência

Operar com excelência significa realizar as tarefas operacionais de forma superior, seguindo os padrões operacionais da empresa para reduzir os tempos de ciclos e alcançando resultados de alta qualidade, eficiência e segurança.

Por isso:             

• Busque constantemente oportunidades de aprendizado e aprimoramento para operar com excelência. Isso pode incluir participar de treinamentos, workshops ou cursos relacionados à operação de equipamentos de colheita;

• Compartilhe experiências e melhores práticas com colegas de trabalho;

• Ouça as recomendações da equipe de treinamentos da sua empresa e busque aplicar o recomendado;

• Mantenha o foco e atenção e execute as tarefas de forma precisa e consciente;

• Explore o melhor do equipamento a seu favor, no seu máximo.

• Adapte-se às mudanças aplicando técnicas e estratégias de operação que sejam mais eficientes e seguras para cada cenário.

• Conheça e esteja sempre alinhado com as metas pessoais de produtividade, eficiência energética e outros indicadores-chaves.

DICA EXTRA

Estabeleça metas

Estabeleça metas alcançáveis, porém, desafiadoras. Isso motiva o operador a alcançar seu melhor desempenho e cria um senso de propósito e realização. Ao definir objetivos específicos, como aumentar a produtividade, melhorar a qualidade, ou mesmo a eficiência energética (consumir menos combustível por m³ de madeira colhido ou baldeado), o operador é capaz de concentrar seus esforços e recursos na atingimento dessas metas, impulsionando assim o sucesso e a excelência em suas operações de colheita.

Sobre a Ponsse

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento. Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais. Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há mais de 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Com informações: Ponsse.

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Arauco está com 150 vagas abertas para Operação Florestal em MS

Seleções acontecem nas cidades de Aparecida do Taboado, Inocência, Paranaíba e Selvíria

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco está com 150 vagas abertas para Operação Florestal em Mato Grosso do Sul, sendo 100 vagas para a posição de Auxiliar Florestal e 50 vagas para Operador de Equipamento Florestal. O processo seletivo acontece nesta semana nas cidades de Selvíria (02/04),  Aparecida do Taboado (08/04), Inocência (09/04) e Paranaíba (09/04).

Os candidatos devem comparecer na data, horário e local informados, portando seus documentos pessoais (RG e CPF) e Currículo Atualizado. Também é possível enviar o currículo para a empresa de consultoria especializada pelos telefones (17) 99715-7489 ou (17) 99703-5888 e pelo e-mail vagas@grupopessoa.com.br.

DATA E LOCAL DA SELEÇÃO:

·    Selvíria: 02/04 (terça-feira), às 9, naClínica Dr. Yuri – Central do Cidadão (Rua Vereador Isac Laluci, 843)

·    Aparecida do Taboado: 08/04 (sexta-feira), às 09h30, naCasa do Trabalhador (Avenida Orlando M. Pereira, 2065)

·    Inocência: 09/04 (sábado), às 9h30, naCâmara Municipal dos Vereadores (Rua Francisco Albino, 511)

·    Paranaíba: 09/04 (sábado), às 14h, naCasa do Trabalhador (Shopping Center Paranaíba, 2º piso).

PROJETO SUCURIÚ

Em fevereiro deste ano, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) concedeu a licença prévia à Arauco, para o Projeto Sucuriú, que consiste na primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil. A licença prévia atesta a viabilidade ambiental e estabelece diretrizes para as próximas fases do licenciamento.

Em Audiência Pública, realizada em Inocência em agosto de 2023, a Arauco apresentou o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), documento que reúne informações sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais e as respectivas medidas mitigatórias relacionadas ao Projeto Sucuriú. Etapa fundamental para obtenção da licença, o evento foi realizado de forma híbrida pelo Imasul e contou com a participação maciça da população, com 386 inscritos, dos quais 297 presencialmente, junto a autoridades do Estado e do município. Após a Audiência, o Imasul elaborou parecer técnico favorável à emissão da Licença Prévia e o submeteu ao Conselho Estadual de Controle Ambiental (CECA), órgão de função consultiva e deliberativa, composto por membros do Poder Público e representantes da sociedade civil. O CECA avaliou o parecer e votou de modo igualmente favorável.

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, o Projeto Sucuriú estará localizado a 50km de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, próximo à rodovia MS 377 e à 47km da malha ferroviária, facilitando a logística ao escoamento para exportação. O investimento previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

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Valmet apresenta ampla oferta de soluções de automação em principais eventos do setor

Multinacional finlandesa será destaque no 11.º Seminário e Automação da ABTCP e no 6.º Workshop de Embalagens de Papel; confira

Reforçando cada vez mais seu propósito de liderança global em tecnologia e inovação, a Valmet apresenta um portfólio abrangente e integrado de soluções para os mercados de celulose, papel, cartão e tissue, cobrindo todas as etapas do processo produtivo, do cavaco à conversão do produto acabado. As ofertas em automação incluem medições específicas até sistemas completos de automação de processos industriais, incluindo aplicações básicas e gestão avançada de informações de processos.

Com uma ampla base instalada de aproximadamente 5.000 sistemas de automação e mais de 100.000 analisadores e transmissores em todo o mundo, a Valmet assegura compatibilidade contínua de sistemas e suporte ininterrupto, garantindo alta disponibilidade e eficiência energética. Suas soluções focam na melhoria da performance dos processos e suportam a redução do uso de químicos e do consumo de água, além de otimizar o uso de matérias-primas e aprimorar o controle de qualidade. Referência no segmento, a Valmet confirma sua presença em dois eventos do setor neste em abril: o 11.º Seminário de Automação da ABTCP e o 6.º Workshop de Embalagens de Papel.

Durante o evento promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, a ser realizado em São Paulo, a gigante finlandesa conduzirá uma palestra intitulada “O Controle da Máquina de Papel do Futuro”. Alinhado ao tema central do evento, “Avanços no uso da Inteligência Artificial para elevar a eficiência operacional”, os especialistas da multinacional discutirão como a implementação de APCs (Controladores Avançados de Processo) e a aplicação de tecnologias da Internet Industrial estão revolucionando o controle de processo e direcionando as empresas rumo autonomia das fábricas.

No workshop organizado pela ABTCP em parceria com a Empapel, o gerente de Vendas de Sistemas de Controle de Qualidade da Valmet, Angelo Leite da Silva, abordará estratégias para potencializar a produtividade e a qualidade em máquinas onduladeiras. “Os fabricantes de embalagens enfrentam inúmeros desafios ao buscar elevar sua produtividade e a qualidade de produção em onduladeiras. Essas dificuldades podem ser superadas com a implementação de sistemas avançados de controle da qualidade, que contribuem para a redução de desperdícios, diminuição do consumo de cola e de vapor, além de possibilitar um aumento na velocidade operacional média. A apresentação detalhará práticas e resultados obtidos nos últimos anos”, afirma Angelo.

Para mais informações sobre o 11.º Seminário de Automação da ABTCP, basta acessar o site da associação, enquanto detalhes sobre o 6.º Workshop de Embalagens de Papel podem ser consultados no site oficial do evento.

11.º Seminário de Automoção da ABTCP

Tema: Avanços no uso da Inteligência Artificial para elevar a eficiência operacional.

Data do Evento: 18/04/2024

Horário: 8h30 às 17h00

Local: OJI PAPÉIS – Estr. Monte Alegre, 3393 – Piracicaba – SP

Inscrições e informações: https://www.abtcp.org.br/seautomacao

Palestra Valmet: O Controle da Máquina de Papel do Futuro – Gabriel Morgan da Silva, gerente de Vendas de Serviços, e Bruno de Carvalho Gonçalves, engenheiro de Aplicação

6.º Workshop de Embalagens de Papel

Data do Evento: 25/04/2024

Horário: 8h30 às 17h00

Local: Hotel Senac Ilha do Boi – Rua Bráulio Macedo, 417 – Ilha do Boi – Vitória – ES

Inscrições e informações:

https://www.universidadesetorialabtcp.org.br/loja-eventos/6-workshop-de-embalagens-de-papel-detail

Palestra Valmet: Como aumentar a produtividade e a qualidade em onduladeiras – Angelo Leite da Silva, gerente de Vendas de Sistemas de Controle de Qualidade

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias avançadas de processos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com nossos sistemas de automação e válvulas de controle de fluxo abrangem uma gama diversificada de indústrias de processo. Com uma equipe de mais de 19.000 profissionais distribuídos globalmente, nos empenhamos em fortalecer o desempenho operacional de nossos clientes diariamente, garantindo uma parceria próxima e eficaz. A empresa tem mais de 220 anos, a Valmet é sinônimo de inovação constante, melhorias contínuas e compromisso com a excelência. Em 2023, as vendas líquidas atingiram aproximadamente 5,5 bilhões de euros, refletindo a solidez no mercado e a confiança dos nossos clientes. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e a sede fica em Espoo, na Finlândia. Mais informações em: valmet.com | X | X (IR) | LinkedIn | Facebook | YouTube | Instagram |

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Aliança Brasil NBS debate perspectivas para a regulamentação do mercado de carbono, no dia 09 de abril

O webinar será realizado a partir das 11h e receberá representantes do Ministério da Fazenda, do Ministério do Meio Ambiente e do Consórcio Amazônia Legal

A Aliança Brasil NBS, associação sem fins lucrativos que tem como propósito fortalecer as iniciativas brasileiras em Soluções Baseadas na Natureza (do inglês Nature-Based Solutions – NBS), realiza, no próximo dia 09 de abril, das 11h às 12h30, o webinar gratuito “O Mercado de Carbono Regulado em 2024: Avanços e Perspectivas”. O encontro será dedicado a todos os interessados no tema, de empresas a agentes do governo e organizações não-governamentais, de especialistas e profissionais da área a pesquisadores e estudantes. Para participar, é necessário fazer inscrição pelo link https://lnkd.in/dEWubpdU.

O webinar pretende trazer ao centro do debate o PL 182/24 (2.148/2015), da Câmara dos Deputados, que trata da regulamentação do mercado brasileiro de carbono. No evento online, o texto atual será analisado pelos painelistas convidados, com perspectivas de possíveis desdobramentos e a expectativa de aprovação pelo Senado Federal. 

A mesa será coordenada pela presidente da Aliança Brasil NBS, Janaina Dallan, e receberá Cristina Reis, subsecretária de Desenvolvido Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, Raoni Rajão, diretor do Departamento de Políticas de Controle do Desmatamento e Queimadas do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA), Marcello Brito, secretário-executivo do Consórcio Amazônia Legal, e Jeronimo Roveda, Secretário Geral da Aliança Brasil NBS.

“A proposta do webinar é ampliar os diálogos em torno do projeto de lei atual e debater sobre os possíveis caminhos para o avanço da regulamentação do mercado de carbono brasileiro em 2024. Trazendo visões do governo federal, dos Estados e do setor privado, o evento tem como objetivo proporcionar ao público uma visão atualizada do processo de regulamentação e convida a aprofundarmos nas diferentes perspectivas e desafios envoltos no tema”, explica Carla Zorzanelli, coordenadora da Aliança Brasil NBS. 

Webinar “O Mercado de Carbono Regulado em 2024: Avanços e Perspectivas”

Data: 09 de abril de 2024
Horário: 11h às 12h30
Inscrições:https://lnkd.in/dEWubpdU
Mais informações: nbs@nbsbrazilalliance.org

Sobre a Aliança Brasil NBS:

Fundada em 2021, a Aliança Brasil NBS é uma associação sem fins lucrativos que tem como propósito fortalecer as iniciativas brasileiras em Soluções Baseadas na Natureza (do inglês Nature-Based Solutions – NBS), que visam combater o desmatamento, restaurar florestas e implementar práticas sustentáveis por meio do mercado de créditos de carbono. A instituição representa as empresas desenvolvedoras de projetos de carbono responsáveis por mais de 70% dos créditos brasileiros emitidos desde o ano passado, relativos a NBS e AFOLU (Agriculture, Forestry and Other Land Use), além de organizações não-governamentais, investidores de impacto e empresas de integridade. A Aliança Brasil NBS surgiu da demanda das empresas de carbono que atuam no Brasil por uma autoridade técnica, que pudesse trabalhar pelo nivelamento das práticas de mercado e em prol da agenda positiva do setor. 

Foto: Paulo Cardoso.

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A madeira maciça é o elemento-chave num futuro de baixo carbono?

*Artigo de Mark Alan Hewitt.

Os templos chineses permanecem há séculos, fustigados por ventos e terremotos, sem nenhuma rachadura ou madeira fora do lugar. Eles empregam uma técnica antiga chamada “construção de conjunto de suportes” que não requer pregos ou peças de metal para conectar elementos estruturais de madeira. As igrejas de madeira escandinavas são quase tão duráveis. Não é novidade que existem muitas árvores na Suécia e em toda a China.

Então, qual é o entusiasmo sobre a inovação na construção de “madeira em massa” nos últimos anos? Como Boyce Thompson argumenta em seu novo e cuidadoso livro, Innovations in Mass Timber: Sequestering Carbon with Style in Commercial Buildings (Schiffer Publishing), esta será a próxima grande novidade em tecnologia “verde” para arquitetos que se sentem culpados por suas dispendiosas películas de titânio e tamanhos descomunais. pegadas de carbono. As fotos coloridas mostram alguns edifícios impressionantes em lugares onde a indústria madeireira sempre foi saudável, como o noroeste do Pacífico e a Escandinávia. Pergunte a alguém no Oriente Médio onde conseguir madeira e você receberá um olhar interrogativo. Os japoneses constroem cabanas de madeira com material importado que poderia muito bem ser ouro.

Um projeto se destaca imediatamente. Shigeru Ban, um arquitecto vencedor do Prémio Pritzker que constrói com tubos de papel quando podem cumprir um orçamento apertado, deu à empresa de relógios Swatch uma sede maluca feita com grandes madeiras laminadas laminadas numa configuração semelhante a um tubo que cria um telhado translúcido sobre betão. escritórios de estrutura. Uma vez que a maior parte da construção parece ser convencionalmente não sustentável, estamos a olhar para “greenwashing” aqui? (Só perguntando.) 

Como muitas alegações falsas de que há promessas na “alta tecnologia verde”, a mania da madeira maciça é excitante até que se percebe que os artifícios são concebidos para esconder problemas económicos e políticos maiores que devem ser resolvidos antes de podermos chegar à nossa utopia líquida zero. . Como arquiteto que há décadas restaurou edifícios de madeira pesada e construiu com estruturas tradicionais, já acredito. Você não pode fazer melhor do que a construção dos Três Porquinhos. Como argumenta Steve Mouzon em seu site Original Green , o design tradicional é sustentável por definição.

Portanto, adicionar alguns novos produtos colados a um catálogo que já incluía elementos compostos de madeira de grandes seções é uma ótima opção. A tecnologia da madeira em massa existe há mais de um século em países onde a madeira é abundante. Alvar Aalto usou muitos tipos diferentes de estruturas de madeira de “alta tecnologia” em seus edifícios da década de 1930. Paul Hayden Kirk fez o mesmo em edifícios ao redor de Seattle nas décadas de 1950 e 1960. À medida que o tamanho das árvores colhidas nessas áreas diminuía, os fabricantes foram forçados a encontrar maneiras de criar madeiras grandes a partir de madeiras menores e mais finas, unindo-as. As primeiras colas usavam formaldeído e causavam problemas de saúde. Hoje temos alternativas melhores, mas adesivos fortes são fundamentais.

As duas novidades do bloco são painéis e grandes conjuntos de vigas e colunas formados por chips. As esquadrias laminadas de madeira curvada sempre foram uma opção para estruturas de médio vão, como igrejas. Antes de entrarmos nas suas inovações, porém, devemos abordar o elefante no coliseu: os códigos de construção modernos.

Os engenheiros contemporâneos e os responsáveis ​​pelo código têm medo da madeira. Eles têm algumas preocupações legítimas sobre um material que geralmente é onipresente em climas úmidos e temperados. Durante séculos, os edifícios de madeira forneceram combustível para incêndios enormes e terríveis nas cidades e nos campos. (Pense na vaca da Sra. O’Leary.) Prédios de madeira feitos de “construção em pau” queimam rapidamente. Madeiras maciças não funcionam, mas antigamente não havia bombeiros disponíveis para apagar os incêndios em poucas horas. Acredite ou não, os nossos códigos de incêndio baseiam-se em estudos de caso do início do século XX e proíbem ou desencorajam a construção em madeira para a maioria dos tipos de edifícios públicos, bem como habitações de vários andares.

Além disso, as vigas de madeira são relativamente fracas na flexão em comparação com o aço, de modo que os vãos máximos são menos da metade do esperado para vigas de aço com flange larga ou vigas em J. Se alguém estiver projetando um edifício alto ou médio em uma cidade, precisará de 6 metros ou mais para economia e flexibilidade. E os engenheiros de hoje não estão treinados para trabalhar com ligações madeira-madeira ou madeira-aço quando métodos mais simples, utilizando aço ou betão armado, já estão modelados no seu software. Eles olham para seus computadores e são desencorajados a se arriscar (desculpe) para especificar componentes estruturais de madeira. Na minha experiência, muitos simplesmente se recusam a trabalhar em edifícios de madeira, mesmo os históricos.

Digite as novas vigas de grande seção e colunas de madeira que são fabricadas a partir de pequenas tiras ou lascas de espécies de madeira onipresentes. Sem a necessidade de fresar tiras de abeto, abeto ou pinho com 3 ou 4 polegadas de profundidade para criar seções convencionais de madeira lamelada, as empresas têm liberdade para usar peças menores em seções grandes que podem ser prensadas a quente com menos cola. A economia resultou em preços competitivos, em comparação com a construção em aço ou concreto. Embora os especialistas discordem sobre se a madeira maciça é mais barata, a indústria está pressionando fortemente por mudanças no código que lhe permitirão competir em condições de concorrência equitativas.

Na verdade, existem dois produtos revolucionários que arquitetos inteligentes estão usando com elegância. Os painéis de madeira laminada cruzada (CLT) são formados pela laminação de tiras de madeira perpendiculares entre si em camadas sucessivas. Muitos construtores usam vigas de madeira laminada (LVL) na estrutura da casa; você pode encontrá-lo na Home Depot. A nova variedade confusa é a madeira laminada (LS) e não é feita de folheados. O painel de fios orientados (OSB) é seu primo mais próximo, pois ambos usam cavacos de madeira, que muitas vezes são restos de uma serraria, como matéria-prima. Isso significa seções mais fracas, então você não pode fazer isso funcionar em vãos longos. Porém, podem-se utilizar vigas e pilares maiores em montagens de madeira porque resistem às chamas quando há mais madeira para queimar e porque pesam menos que o concreto. Eles também tendem a ficar bonitos quando terminados. O CLT pode ser estrutural e não portante, como quando utilizado em forros.

O que muitos arquitectos de ponta estão a apostar é que toda a gama de produtos de madeira pode ser sobrecarregada com novos métodos de fabrico e construção para dar nova vida a uma indústria antiga. Acontece que a madeira é mais leve e mais rápida de construir do que o aço ou o concreto, economizando tempo valioso de mão de obra e custos de envio. E aquelas juntas de madeira difíceis? Novas tecnologias facilitam a fabricação com máquinas CNC, para que encaixes e espigas possam ser cortados em segundos. Embora muitas conexões ainda exijam placas e suportes de metal, eles são menos intrusivos do que os grandes reforços de ferro vistos em muitos edifícios de fábricas antigas. Guindastes usados ​​em edifícios de aço podem levantar e manipular grandes vigas e colunas de madeira com facilidade.

O livro de Thompson documenta uma ampla gama de projetos interessantes com detalhes suficientes para abrir o apetite por mais. Ele não atenua os problemas que destaquei aqui, mas dá exemplos de novos códigos de construção que estão a caminho da aprovação tanto nos EUA como na Europa. A questão da umidade nos canteiros de obras também é mencionada, com a ressalva de que mesmo as madeiras laminadas encolhem e expandem o suficiente para causar dores de cabeça aos construtores. Mas não confunda este livro com um manual técnico, pois os dados estão espalhados pelos estudos de caso e não são abrangentes.

Os projetos que achei mais interessantes foram aqueles que utilizavam madeira de uma forma que só a madeira pode ser utilizada. Apartamentos de oito a 12 andares ou torres de escritórios com grades que poderiam ser de concreto não me impressionam, mas compostos de madeira e vidro, como o Museu Hans Christian Andersen (Dinamarca) e Sara Kulturhus (Suécia) são deslumbrantes. Parece que a arquiteta de Seattle, Susan Jones, é pioneira com dois projetos no livro, um deles na minha cidade natal, Bellevue, no lado leste do Lago Washington. Ela teve que trabalhar com códigos e bombeiros para aprovar seus edifícios, mas descobriu que eles estavam sujeitos a alguns hacks engenhosos.

Um projeto gigantesco que não pode ser avaliado devido à sua construção híbrida foi construído recentemente na Austrália. Os arquitetos não foram exigentes quanto à mistura de materiais, metáforas e motivos de design, por isso o Bunjil Place agrada a todos, dando-lhes opções: se você não gosta de uma fachada ou espaço, caminhe mil metros e verá algo diferente. A extraordinariamente complexa estrutura de madeira em forma de perna de águia na entrada principal é puramente decorativa, já que os arquitetos tiveram que usar aço e concreto para a maioria dos telhados em forma de asa. Os únicos outros elementos de madeira no vasto complexo multiuso foram os painéis de parede, que possuem núcleo de madeira, mas metal e placa de gesso nas superfícies externas e internas. O edifício é uma maravilha, mas não o chame de madeira maciça.

Sejamos claros: qualquer coisa construída em madeira é sustentável e reduz a nossa pegada de carbono colectiva. As árvores são as melhores máquinas de sequestro de carbono da natureza. Eles podem ser cultivados de forma sustentável ou cortados para fins lucrativos e desperdiçados. A indústria madeireira global dificilmente se comportou como um bom cidadão durante a maior parte do século passado. Se for forçado a jogar bem com os outros, isso será um benefício para a indústria da construção. Adicionar novos produtos e dar aos arquitetos bons motivos para empregá-los é algo que aplaudo. Mas ainda podemos construir com paus, treliças e árvores no telhado, como temos feito há milênios. Um carvalho branco de 200 anos é tão grande quanto qualquer coisa feita hoje em uma fábrica – se você conseguir encontrar um.

*Mark Alan Hewitt é arquiteto, historiador e preservacionista que mora em Sutton, New Hampshire. Ele lecionou por muitos anos em escolas de arquitetura americanas e também lecionou História da Arte na Rutgers University. Seu último livro, Draw In Order To See, foi publicado pela ORO Editions em 2020. Ele está trabalhando em um estudo sobre os arquitetos da Escola da Filadélfia e atua na Academia de Neurociências para Arquitetura. Ele é um membro da AIA.

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