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Prevenção aos incêndios florestais será discutida por autoridades nesta terça e quarta na Famasul, em Campo Grande (MS)

Nessa terça-feira (9) e na quarta-feira (10) será realizado no auditório da Famasul, em Campo Grande (MS), o 1° Workshop Presencial de Prevenção aos Incêndios Florestais em 2024, promovido pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) e o Comitê do Fogo (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, realizou a palestra de abertura e ainda pela manhã aconteceram outras cinco palestras com técnicos e gestores ligados à área. A manhã da quarta-feira também é reservada a palestras, enquanto no período vespertino tanto da terça-feira, quanto da quarta-feira, acontecem as oficinas práticas.

O workshop tem por objetivo apresentar as boas práticas adotadas no monitoramento dos incêndios florestais com renomados especialistas da área de incêndios florestais no país e em Mato Grosso do Sul.

Também será ofertado um minicurso prático para instrução dos interessados no uso das plataformas online disponíveis e gratuitas frente às questões afetadas aos incêndios florestais. Confira abaixo a programação do workshop.

PROGRAMAÇÃO

Dia 9 de abril de 2024 – Terça-Feira

8h – Abertura do evento com o Lançamento da Campanha Anual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul
9h – Palestra de Boas Vindas – Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação Jaime Verruck (SEMADESC)

9h30 – Intervalo

10h – Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – Dr. Fabiano Morelli (INPE)
10h20 – Monitoramento da previsão da probabilidade do fogo para áreas protegidas – Dra. Liana Anderson (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais- CEMADEN)
10h40 – Alertas de área queimada por satélite: o sistema ALARMES e a Plataforma SIFAU – Dra. Renata Libonati (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
11h – Ações do Governo Federal na perspectiva da prevenção e combate à incêndios no Pantanal – Analista Ambiental do ICMBio – Bruno Cambraia
11h20 – Plano de queima prescrita e controlada: Aplicação prática da política pública – Secretário Executivo de Meio Ambiente (SEMA/SEMADESC) – Artur Falcette

Minicurso – Turno: TARDE

13h30 – Parte teórica dos produtos do CEMADEN – Dr Liana Anderson (CEMADEN)

14h30 – Intervalo

15h – Parte teórica dos produtos da LASA – Dra Renata Libonati (UFRJ)

Dia 10 de abril – Quarta-Feira

08h – Ações de prevenção para período dos Incêndios Florestais na costa leste do Estado – Fábio Duarte (Reflore/MS)
8h20 – Efeitos do fogo nas áreas inundáveis do Pantanal – Dr. Geraldo Alves Damasceno Junior (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS)
8h40 – Corredores Ecológicos da Lei do Pantanal – Julia Boock (WWF Brasil)

9h – Intervalo

9h20 – Análise das condições meteorológicas observadas e Previsão Climática Sazonal – Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC/SEMA/SEMADESC
9h40 – Ações de prevenção, preparação e resposta aos Incêndios Florestais: Queimas prescritas e controladas e suas autorizações – Bruna Oliveira (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL)
10h –  Ações de prevenção, preparação e resposta aos Incêndios Florestais: Tenente Coronel QOBM Tatiane Dias de Oliveira Inoue (Diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul – CBMMS)
10h20 – Inteligência Artificial para a predição de fogo no Pantanal – GianLucca Lodron Zuin (Empresa Kunumi)
10h40 – Implicações legais dos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul – Promotor de Justiça Luciano Loubet (Ministério Público de Mato Grosso do Sul – MPMS) e Tenente Coronel QOPM Cleiton da Silva (Polícia Militar Ambiental da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul)
11h – Plano de Contingência da Energisa e o impacto das queimadas em Mato Grosso do Sul – Coordenador do Centro de Operação Integrado (COI) – Marcelo Santana (ENERGISA)
11h20 Disponibilização de recursos e ações para combate aos incêndios – Defesa Civil do estado de Mato Grosso do Sul (CEPDEC)

Minicurso – Turno: TARDE

13h30 – Parte prática dos produtos do CEMADEN – Dr Liana Anderson (CEMADEN)

14h30 – Intervalo

15h – Parte prática dos produtos da LASA – Dra Renata Libonati (UFRJ)

Informações: Comunicação Semadesc.

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Queimadas no Brasil e o ciclo de Retroalimentação

O período entre 2023 e 2024 foi marcado por um aumento significativo nas queimadas em várias regiões do Brasil, com o Pantanal mato-grossense, que abrange os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, juntamente com o estado de Rondônia, sendo duramente afetados por incêndios florestais. Esses incêndios ocorreram tanto de forma deliberada quanto devido a fatores climáticos, o que contribuiu para a maioria deles fugir do controle.

Efeitos do fenômeno El Niño (2023-2024)

Durante esse período, o Brasil continuou sob o efeito do fenômeno El Niño. Caracterizado pelo aumento das temperaturas em todo o país, deixando-as acima da média para os meses correspondentes, o El Niño também afetou a distribuição das chuvas. Esse fenômeno reduziu a quantidade de chuvas, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste, como o Pantanal mato-grossense, aumentando o risco de incêndios florestais de maneira natural.

Origens humanas dos incêndios na Amazônia e no Pantanal: Desafios e Causas

Os incêndios no Brasil, especialmente na Amazônia e no Pantanal, ocorrem por diversas razões, incluindo desmatamento ilegal, queimadas agrícolas, expansão da fronteira agrícola, atividades ilegais como extração de madeira e mineração, e queima de resíduos. Embora nem todos os incêndios sejam deliberados, a ação humana desempenha um papel significativo nesses eventos.

Mas o porque a maioria desse eventos foge do controle?

Além dos fatores mencionados, um elemento de extrema importância entra em cena: a retroalimentação das plumas de fumaça das queimadas. Esse fenômeno provoca uma condição em que a nuvem formada pela fumaça se torna carregada eletricamente, desencadeando novas descargas elétricas que, ao atingirem o solo, reiniciam ou intensificam os incêndios. Conhecido como Pyrocumulonimbus (pyroCb), este tipo de nuvem cumulonimbus é formado por convecção intensa causada por incêndios florestais, transportando fumaça e partículas para a atmosfera. Essas nuvens têm o potencial de desencadear tempestades de raios, representando sérios riscos à segurança e à propagação dos próprios incêndios.

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Figura 1- Pyrocumulonimbus: Uma manifestação extrema de uma nuvem pirocúmulo (pyroCu), gerada pelo calor de um incêndio florestal, que frequentemente se eleva até a troposfera superior ou a estratosfera inferior. Fonte: Government of Australia, Bureau of Meteorology

Impacto no Brasil (2023-2024)

Apesar dos esforços de mitigação, como a redução de 77% no desmatamento em Rondônia no primeiro bimestre de 2024, os focos de queimadas aumentaram em 38% nos primeiros três meses do ano. Mato Grosso liderou o número de queimadas no país desde o início de 2024, com 1.060 focos de incêndio registrados até o momento. Em novembro de 2023, o Pantanal registrou mais de 1 milhão de hectares queimados, triplicando os números de 2022.

Olhando para o futuro, espera-se uma redução gradual no número de queimadas nos próximos meses, à medida que o país se aproxima do inverno. No entanto, os primeiros meses de outono ainda devem ser marcados pela influência contínua do fenômeno El Niño, mantendo a vegetação seca e as chuvas irregulares, o que cria um ambiente propício para o surgimento de mais incêndios em todo o Brasil.

Informações: Clima Tempo / Imagem destaque: https://www.wwf.org.br/

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Indústria de papelão aposta em tecnologia para atender novas demandas

Com o segundo melhor fevereiro da história e previsão de crescer 2,8% em 2024, fabricantes, como o Grupo Mazurky (foto), investem em diferenciais, como a impressão UV, para melhorar a qualidade das embalagens usadas pelo varejo

Bens não-duráveis, e-commerce, materiais sustentáveis, varejo automotivo, exportações. Esses são segmentos que puxaram o crescimento do setor de papelão ondulado de 2021 até agora.

Animados pelos resultados, fabricantes do setor têm investido em tecnologias diferenciadas, como a de impressão digital, para atender a novas demandas de consumo – caso do Grupo Mazurky, fabricante de médio porte de Mauá, no ABC Paulista, que começou o ano destinando R$ 36 milhões em maquinário, importado da Espanha, para expandir seu ramo de atuação.  

Sétimo produtor mundial de papelão, no Brasil o setor expediu 326.723 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas fabricadas com o material em fevereiro último – alta de 11,1% no Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) ante igual mês de 2023, diz a Associação Brasileira de Embalagens de Papel (Empapel), com 145,5 pontos.

Este é o segundo melhor resultado no mês da série histórica, iniciada em 2005 (100 pontos), atrás apenas de fevereiro de 2021 (332.024 toneladas). Fevereiro também foi marcado pelo 5º ano consecutivo com uma expedição acima de 290 toneladas. 

Pelo levantamento da associação, o nível registrado em fevereiro nos dados sem influência sazonal foi o terceiro maior da série, ficando atrás apenas do que foi apurado em setembro de 2020 (351,314 mil toneladas), e em fevereiro de 2023 (361,020 mil toneladas). 

Com a previsão de crescimento de 1,85% do PIB, sob influência do aumento do consumo das famílias, o Brasil tem espaço para subir mais posições no ranking global do setor, diz José Carlos da Fonseca Júnior, presidente executivo da Empapel.

“Considerando o ano fechado de 2023, com 4.026.317 toneladas de produção, 2024 tem perspectiva de crescimento de 2,8%”, afirma, seguindo projeção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, que elabora o indicador, do último dia 26/03.  

Este crescimento significativo veio se intensificando desde a pandemia, segundo Fonseca Jr., principalmente no fornecimento de embalagens para bens não-duráveis, como de alimentos e produtos de limpeza, que foram os que mais impactaram o setor.

Ele destacou também o crescimento de soluções em papel kraft para o segmento de flexíveis, com envelopes para atender o setor e vestuário em embalagens recicláveis, biodegradáveis e compostáveis. Aqui, a expectativa é de crescimento de 3% a 4% ao ano até 2030, e não só para e-commerce, mas todos os usos destas embalagens, do delivery à construção civil.

“Além do crescimento orgânico projetado para estes segmentos, é esperado que estes produtos também ganhem market share de embalagens que hoje são feitas em plástico”, sinaliza. 

UM SETOR PUXA O OUTRO 

Após um crescimento “abrupto” de demanda durante a pandemia, na faixa dos 40%, 45%, o  Grupo Mazurky precisou buscar produtos de fora, segundo o presidente Eduardo Mazurkyewistz, com o mercado impulsionado principalmente pelo aumento das vendas on-line. 

“Mas teve de tudo um pouco, e aquela situação forçada naquele momento, de atender os novos hábitos do consumidor, não volta atrás. Por isso tivemos que nos adaptar”, conta.   

Com a alta nos preços internacionais em 2021 e em 2022, o mercado em geral, incluindo o de embalagens, teve que se reposicionar. E, mesmo com queda de faturamento no período, a Mazurky cresceu na faixa de 3%. Em 2023, se recuperou e o faturamento aumentou 7%. Assim, o Grupo percebeu que havia espaço para investir, e começou a estudar o mercado mais a fundo. 

Com 16% da produção destinada ao segmento automotivo, e atendendo também logística e exportações, os investimentos no novo modelo de impressão digital em UV pelo Grupo Mazurky, segundo o presidente Mazurkyewistz, têm como estratégia principal atender o varejo e as novas demandas de consumo e experiência do consumidor. 

Mazurky: embalagens em alta definição para ações de marketing

Essa tecnologia, que utiliza luz ultravioleta para melhorar as imagens, e deixá-las com qualidade de fotografia ao serem estampadas em alta definição nas embalagens de papelão ondulado, “ninguém tem no Brasil”, segundo o presidente do Grupo.

“95% do que é oferecido no mercado é usado para proteger ou transportar. Mas essa tecnologia também serve para comunicar, com imagens e dados variáveis em campanhas que acabam se tornando um grande diferencial para o negócio do cliente”, diz Mazurkyewistz. 

Como exemplo, ele cita uma rede atacadista do ramo de carnes, que fez campanha de marketing para sortear TV e celulares por meio de um QR Code impresso na embalagem.

“Foram 5 mil caixas e um código premiado, que fez os clientes entrarem no site para acompanharem a premiação. Isso gera movimentação, engajamento e recorrência.” 

Ou embalagens automotivas de fabricantes de peças de reposição, com impressão do produto – no caso, retrovisores -, para sofisticar o invólucro e chamar mais atenção do consumidor no ponto de venda. “Além de se destacarem dos concorrentes, nossos clientes relataram aumento expressivo nas vendas, vendendo em um mês o que venderiam em três.” 

Sem revelar valores, Mazurkyewistz diz que 2024 começou forte e atípico para o mercado de embalagens como um todo, mas também para sua empresa, já que a queda dos juros e a demanda crescente de emprego têm puxado o consumo – como no setor automobilístico, onde se concentram seus principais clientes, que cresceu 2,2% em fevereiro (dados da Anfavea). 

O Grupo também sentiu o crescimento na demanda de exportações e centros logísticos, puxada pela alta de 2,5% do varejo como um todo em janeiro, segundo o IBGE, em especial nas vendas de tecidos, vestuário e calçados, e móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.  

Daí os investimentos. “Começamos o ano crescendo 17% em comparação a igual período do ano passado, e devemos crescer bem acima do projetado em 2024, em torno de 20%”, sinaliza, reforçando que “os investimentos em novas tecnologias devem continuar.” 

E A CONCORRÊNCIA ASIÁTICA?

A chegada diária de 600 mil encomendas até US$ 50, em média, com origem no comércio cross border no Aeroporto de Guarulhos, foi considerada uma espécie de “ameaça” não só para o varejo, mas para a indústria de embalagens, na avaliação de especialistas do setor integrantes do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). 

A percepção surgiu em 2023, em meio às discussões do programa Remessa Conforme e o aperto da Receita Federal, para tentar equilibrar a concorrência dos marketplaces asiáticos, cuja entrega é feita pelos Correios direto na casa do consumidor. “São 600 mil embalagens que entram no país todos os dias, mas que não são fabricadas aqui”, alertaram. 

No caso do setor de papelão ondulado, estas embalagens do cross border, de uso específico para produtos leves (como cosméticos, peças de vestuário e alguns eletroeletrônicos), não compõem parte significativa da produção de embalagens de papelão do Brasil, voltada mais à indústria. Especialmente dos bens comercializados no varejo, diz Fonseca Jr, da Empapel.

“O número em unidades parece maior, pois são caixas bem pequenas”, disse, citando o Remessa Conforme para “disciplinar esses fluxos”. Mas, dadas as suas características, em princípio, não impactam a produção de papel de embalagem e embalagens de papel ondulado. “Aliás, no sentido inverso, uma parte do que o Brasil exporta, como, por exemplo, a fruticultura, também ganha mercados internacionais acondicionada em embalagens ‘made in Brazil'”. 

Eduardo Mazurkyewistz também afirma que não sentiu essa concorrência: na Mazurky, vendas de embalagem para o e-commerce representam só 6%. Mas ele percebeu maior demanda pelo Mercado Livre e pela Amazon, que compram dele, mas também “do mercado.”

Já o presidente da Empapel destaca ainda que o volume de importação de embalagens de papel e papelão ondulado é inexpressivo, e correspondeu, em volumes, a 3,2 milhões de toneladas – o que não passa de 0,08% da expedição total de 2023.

“O que episodicamente pode incomodar tem a ver com importações mais volumosas de, por exemplo, papel cartão (FBB, FSB), que por vezes competem com a produção nacional.”

Sobre exportações, o setor tem se garantido: o volume total exportado em 2023 foi de 32,7 kt (quilotoneladas), totalizando cerca de 10% da expedição doméstica. Os principais mercados de destino foram de proximidade geográfica, como Uruguai (48%), Paraguai (22%) e Costa Rica (21%). 

Informações: Diário do Comércio / Imagens: divulgação.

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Colheita de eucaliptos para a nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS) já está sendo realizada

Em novo vídeo divulgado pela empresa, é possível visualizar áreas de colheita, formação da pilha de cavacos e silos de biomassa quase cheios, além de outros detalhes; confira

As obras de construção da nova fábrica de celulose da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS), seguem o cronograma com importantes avanços registrados até março. O andamento das frentes de trabalho pode ser conferido em novo vídeo divulgado pela empresa por meio do link: https://bit.ly/video-avanco-obras.

No material podem ser observadas as estruturas que compõem o viveiro de mudas, como o jardim clonal e a conclusão do galpão para estaqueamento de mudas. Um passo mais adiante na plantação, é possível visualizar a colheita de eucalipto que já está em andamento nas fazendas da empresa, assim como o processo de secagem no campo e os demais passos para que as toras cheguem até a área de preparo de cavacos.

Em março começou a formação da pilha de cavacos e é possível observar os silos de biomassa quase cheios. Também foi finalizado o içamento do teto do tanque pulmão de filtrado, foram realizados testes nos tanques DDW e sopragem nas linhas de vapor de baixa e média pressão da Linha de Fibras e início de produção do licor sintético.

Na área de Logística, foram concluídas a ponte off-road, as obras civis ferroviárias no terminal de Intermodal de Inocência e avançou a construção do armazém de logística do mesmo terminal. No âmbito das obras do Plano Básico Ambiental (PBA), a Suzano entregou a nova Delegacia de Polícia Civil ao Governo do Estado e a Casa de Apoio ao Trabalhador à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo.

Projeto Cerrado

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado está recebendo investimento total de R$ 22,2 bilhões e, atualmente no pico da obra, está gerando cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação até junho de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/

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Aperam Bioenergia vence 14º Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade na categoria “Melhor Empresa”, com o Programa Aperam Raízes do Vale  

Iniciativa visa alcançar 30 comunidades do Vale do Jequitinhonha, possibilitando o plantio em consórcio com o eucalipto, um modelo de agricultura familiar que incentiva a geração de renda local 

A Aperam Bioenergia, por meio do Programa Aperam Raízes do Vale, desenvolvido desde 2022, ganhou a premiação da categoria “Melhor Empresa” na 14ª edição do Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade – “Pensando Globalmente, Agindo Localmente”, promovido pela Revista Ecológico. A premiação ocorreu em Belo Horizonte, na última terça-feira (2).  

O Programa Aperam Raízes do Vale atua com comunidades do Vale do Jequitinhonha (MG), que vivem em áreas de influência da empresa – elas foram convidadas a plantar culturas típicas locais, como feijão, milho e mandioca nas terras da Aperam, em consórcio com o plantio renovável de eucalipto, um incentivo à agricultura familiar e geração de renda.  

“O reconhecimento deste projeto com o Prêmio Hugo Werneck indica que a iniciativa é uma boa prática de convivência em harmonia, prosperidade e sustentabilidade entre a empresa, meio ambiente e comunidades em sua área de atuação, e reforça o compromisso da Aperam em ampliar o programa, levando essa oportunidade a muitas outras associações comunitárias”, diz Luiz Carlos Ribeiro Magalhães, Gerente Executivo de Segurança Patrimonial e Shared Service da Aperam Bioenergia. 

Cada associação comunitária recebeu, em regime de comodato, uma área de cinco hectares dentro das plantações de eucalipto da Aperam BioEnergia. O preparo da terra, o suporte para a obtenção da dispensa de licenciamento e a assessoria técnica para o plantio ficaram por conta da Aperam e da Emater-MG. Os produtores entraram com a mão de obra para plantio, manejo e colheita. “O projeto está totalmente alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 02 da ONU, que tem como meta ‘acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano’ ”, destaca Magalhães.

Maior produtora de carvão vegetal do mundo, a BioEnergia é a unidade da Aperam South America dedicada à produção de energia renovável que abastece a usina siderúrgica de Timóteo (MG), onde é fabricado o Aço Verde Aperam. 

Carbonização de biomassa – Na etapa de preparação das terras para o plantio, tem sido usado o Biochar, produto certificado da Aperam BioEnergia, demonstrando o visível aumento de produção nas áreas em que foi aplicado. O Biochar é obtido por meio da carbonização de qualquer biomassa e, quando aplicado ao solo, o material ajuda a reter água e a condicionar a terra, auxiliando na disponibilização de nutrientes, garantindo também a retenção do carbono por centenas de anos, evitando sua liberação para a atmosfera. 

Sobre a Aperam BioEnergia 

A Aperam BioEnergia mantém cerca de 100 mil hectares de florestas plantadas no Vale do Jequitinhonha, onde está localizada, e cerca de 50 mil hectares de mata nativa preservada. Por meio do eucalipto, a empresa fabrica o carvão vegetal utilizado pela usina siderúrgica da Aperam South America, em Timóteo (MG).  

A empresa aboliu o uso do coque, combustível fóssil, em seu processo produtivo em 2010, adotando carvão vegetal em 100% de sua operação. A medida abriu caminho para uma jornada de sustentabilidade que resultou na produção do Aço Verde Aperam, e, em 2022, a Aperam South America foi coroada com a conquista do balanço carbono neutro. Já pelo terceiro ano seguido, a empresa remove todos os gases de efeito de estufa que gera em seu processo industrial através das florestas plantadas da Aperam BioEnergia, feito inédito no mundo no segmento de aços planos especiais.

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