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Situação logística de PR e SC é um dos fatores para redução de 9% nas exportações de produtos madeireiros

Tema foi debatido no podcast WoodFlow durante análise de dados de exportação de madeira de 2024

“A demanda por produtos está boa, o que não estamos conseguindo é enviar os produtos para os nossos clientes em outros países”, disse o CEO da empresa Agrosepac, Diogo Dias Greca em entrevista ao segundo episódio do podcast WoodFlow. 

A fala de Diogo é uma referência aos entraves logísticos que o sul do país tem enfrentado para exportar diversos produtos, entre eles, os madeireiros. Os portos do Paraná e Santa Catarina estão superlotados, devido à obra no Porto de Navegantes e à inatividade do porto de Itajaí, como consequência disso, as janelas de embarque estão curtas e é difícil conseguir espaço para embarcar. “Isso gera uma concorrência entre os produtos a serem exportados dentro dos portos e, com isso, os embarques de madeira são prejudicados”, explicou Gustavo Milazzo, CEO da WoodFlow.

Essa dificuldade se reflete nos números de exportação. No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 9% no volume de produtos madeireiros exportados, na comparação com o mesmo período de 2023. “Esse número foi puxado para baixo, devido, principalmente, à queda nas exportações de madeiras nativas. Porém, ao analisarmos as madeiras de pinus e seus subprodutos, houve até uma certa recuperação deste mercado nesse período”, explicou o head de desenvolvimento estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck, durante o programa. 

Diogo ressalta que os clientes internacionais estão enviando seus pedidos e isso tem ocupado as linhas de produção aqui no Brasil, mas os empresários encontram dificuldades para enviar os produtos, devido, sobretudo, aos custos de fretes e disponibilidade dos portos das principais regiões produtoras (Paraná e Santa Catarina).

Futuro do mercado de madeira

Otimismo controlado. Esse foi o termo usado pelos entrevistados no Podcast WoodFlow para retratar os próximos meses do mercado de madeira até o final de 2024. Segundo Marcelo, há dados como o housing starts (índice dos EUA que indicam a autorização para construção de novas casas) e a sinalização da queda de juros dos EUA, que podem trazer um certo otimismo para o mercado. 

“Acredito que podemos ter um ano melhor que 2023. Porém precisamos ficar de olho em outros cenários, como os conflitos geopolíticos, final da cota Européia para compensados de pinus e a oscilação da cotação do dólar”, disse Marcelo.

Diogo destacou que as empresas de fora estão procurando o produto brasileiro, “mas é preciso ter condições para exportar. Hoje não temos container, nem espaço no porto ou agenda em navios para escoar a produção”. 

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre entre um empresário do setor e um consultor convidado. 

No segundo episódio que foi ao ar no dia 15 de abril, além dos temas de logística e futuro do mercado de madeira, Diogo Dias Greca e Marcelo Wiecheteck falaram ainda sobre EUDR, que entra em vigor em janeiro de 2025 e outros números do setor.

O Podcast WoodFlow pode ser acessado diretamente no youtube da startup ou nas plataformas de streaming de áudio

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UEMS e Suzano se reúnem por novo curso em Ribas do Rio Pardo

Na tarde do último dia 12 de abril, o Reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), professor Dr. Laércio Alves de Carvalho junto a equipe da UEMS de Campo Grande, composta pela gerente da unidade Campo Grande, técnica Me. Jaqueline Moreira Jurado, pelo coordenador da Universidade da Maturidade (UMA/UEMS), prof. Dr. Djanires Lageano Neto, e pela vice-coordenadora da UMA, Me. Katia Juliane de Oliveira Lopes, realizaram uma reunião estratégica para estudo preliminar com equipe da empresa Suzano, especialista e referência nacional no ramo da celulose e papel.

O estudo preliminar visa a implementação de um novo curso de graduação na cidade de Ribas do Rio Pardo (MS). Conforme explica o reitor Laércio: “há tempos a UEMS tem vontade de expandir o ensino, pesquisa e extensão para a rota da celulose, sendo assim, uma parceria com a empresa Suzano é muito promissora”.

Participaram pela Suzano, o Sr. Rodrigo Zagonel – gerente executivo florestal em Ribas do Rio Pardo, a Sra. Ângela Aparecida – gerente executiva gente e gestão MS e a Sra. Maryanna Soares – focal point relações corporativas MS, e reforçaram o interesse da Suzano em somar com a UEMS para fortalecer o desenvolvimento da região de Ribas, formando profissionais na região que tenham oportunidade de se desenvolver na própria cidade.

Informações: UEMS.

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Suzano busca parceria com micro e pequenas empresas de transporte de madeira

A empresa busca ampliar a inclusão de pequenos e médios transportadores em sua cadeia logística, contribuindo para o desenvolvimento de fornecedores locais

A Suzano, empresa referência global na fabricação de bioprodutos a partir do cultivo de eucalipto, está em busca de microempresas e empresas de pequeno porte do ramo de transporte de cargas para integrar seu grupo de fornecedores responsáveis pelo transporte de madeira. A oportunidade é destinada exclusivamente a empresas sediadas nos estados do Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais.

Podem participar proprietários de caminhões enquadrados no regime de tributação do Simples Nacional, com veículos fabricados a partir de 2018, cavalo mecânico 6x4T e potência a partir de 440CV. Os interessados nos municípios do Espírito Santo e Minas Gerais devem entrar em contato pelos canais de atendimento especificados, enquanto os interessados na Bahia devem contatar outro número disponibilizado. É necessário preencher um formulário de pré-cadastro com informações da empresa e do responsável.

Segundo Ruffo Zirlando Correia Maia Filho, gerente de Logística Florestal da Suzano Unidade Mucuri, em 2023 o transporte de madeira gerou mais de R$ 120 milhões em renda nos estados mencionados, com a participação de quase 90 empresas. Atualmente, os transportadores terceirizados pela companhia empregam cerca de 900 pessoas diretamente e indiretamente nos três estados.

A empresa busca ampliar a inclusão de pequenos e médios transportadores em sua cadeia logística, contribuindo para o desenvolvimento de fornecedores locais e fortalecendo a economia das regiões onde atua. A estratégia da Suzano é que esses transportadores complementem o trabalho das grandes transportadoras parceiras da empresa, como já fazem empresas como a MLC Dourado Transporte Rodoviário e a Meta FAA.

A expectativa é que mais empresas sigam o exemplo dessas parceiras, integrando a cadeia de suprimento de madeira da Suzano nos estados de atuação. A iniciativa está alinhada com o compromisso da empresa em gerar e compartilhar valor, contribuindo para o crescimento econômico e social das regiões onde opera.

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Brasil deve recuperar 25 milhões de hectares de vegetação nativa

Estratégias possíveis incluem a regeneração natural, que pode ser assistida ou não; o plantio em área total; e os sistemas agroflorestais

Neste último 15 de abril, foi ‘Dia Nacional de Conservação do Solo’ – e o Brasil tem pouco a celebrar, já que não avançou no compromisso assumido internacionalmente de recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa. Dados da plataforma do Observatório da Restauração e do Reflorestamento apontam que o país possui hoje pouco mais de 79 mil hectares da sua cobertura vegetal original recuperada. Isso significa que menos de 1% da meta foi atingida.

Somado a isso, nos últimos anos o desmatamento e a degradação avançaram sobre os biomas brasileiros. De acordo com levantamento da MapBiomas, entre os anos de 2019 e 2022, o Brasil perdeu 9,6 milhões de hectares de vegetação nativa.

Segundo a diretora do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Fabíola Zerbini, esse cenário fez com que desde janeiro de 2023 o governo iniciasse uma revisão das metas e políticas públicas para o setor, não apenas para que o Brasil possa cumprir com os acordos firmados para conter os avanços da crise climática, mas principalmente para que as propriedades rurais privadas e o próprio Estado fiquem regulares em relação à legislação ambiental.

O horizonte de passivo do Código Florestal – somando área privada e pública – está em torno de 25 milhões de hectares de vegetação nativa que precisa ser recuperada. A gente entende que desses 25 [milhões], aproximadamente nove podem ser compensados, ou seja, o produtor decide que vai proteger uma área que está conservada, e a gente vai recuperar algo em torno de 14 milhões, que é a meta atualizada, mas lembrando que a oficial é pelo menos 12 milhões de hectares”, disse Fabíola.

Histórico

Há um entendimento global de que para a crise climática não avançar é necessário reduzir a emissão dos gases de efeito estufa e também capturar o que já foi lançado na atmosfera. Uma das principais estratégias globais para que isso ocorra é a recomposição da cobertura verde do planeta por meio da recuperação das vegetações nativas.

Um estudo coordenado pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade, que reuniu pesquisadores de 12 países e foi publicado na revista científica Nature em 2020, revelou que a recomposição de apenas 15% de vegetações nativas do planeta seria capaz de sequestrar 14% de todas as emissões de gás carbônico lançadas na atmosfera desde a revolução industrial.

A capacidade de contribuição dessa estratégia para diminuir os impactos da crise climática se mostrou tão eficaz que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu os dez anos seguintes à pesquisa como a Década para a Restauração de Ecossistemas.

No Brasil, antes mesmo disso, uma legislação ambiental robusta não apenas protege os biomas por meio de cotas de preservação, como também determina quando é obrigatório compensar áreas impactadas pela ação humana, ou seja, reflorestar áreas degradadas ou desmatadas além dos limites. Os chamados passivos ambientais podem ser gerados por propriedades privadas, quando os limites de conservação não são respeitados, ou em áreas públicas atingidas por queimadas ou ocupadas por atividades ilegais.

As cotas são previstas no Código Florestal, criado em 2012. Em 2015 e 2016, o Brasil aderiu a três acordos globais: o Acordo de Paris, o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, nos quais assumiu o compromisso de recompor 12 milhões de hectares de sua cobertura verde. Ainda em 2017, o país criou a Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg).

Segundo Fabíola, o MMA tem se dedicado a entender qual o desafio que o país tem até 2030, prazo limite para cumprimento das metas. “Estamos trabalhando primeiro para atualizar os custos da restauração para os dias de hoje e fazer uma precificação por tipo de território: se são áreas privadas, áreas públicas, modelos de restauração e localizar cada situação nos biomas”, explica.

Estratégias para recuperação

De acordo com a diretora, entre as estratégias possíveis para que cada bioma receba de volta a parcela mínima necessária para a sua manutenção, é preciso entender fatores como as condições atuais da área desmatada ou degradada, se há possibilidade de regeneração natural, se há pessoas que dependem da área para subsistência e também se ainda é possível reestabelecer os serviços ecossistêmicos como eram antes.

Neste sentido, há três caminhos possíveis: a regeneração natural, que pode ser assistida ou não; o plantio em área total, que é a solução mais indicada para Unidades de Conservação, mas também a de maior custo; e os sistemas agroflorestais, que consideram a necessidade de subsistência da população que vive na área em questão. Nesse último caso, podem ser adotados modelos como a silvicultura de espécies nativas, o sistema agroflorestal (SAF) e sistema integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

Informações: Brasil Perfil.

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Exclusiva – Ranieri Souza assume cargo no corpo técnico da CM Florestal

Recém-chegado, o engenheiro florestal comenta sobre sua nova rotina e objetivos na empresa

A CM Florestal reconhecida no mercado pelo trabalho de silvicultura para altas produtividades por meio das metodologias desenvolvidas pelo seu Diretor Celso Medeiros, acaba de receber em seu corpo técnico o engenheiro florestal Ranieri Souza.

Com amplo know how, Ranieri atuou mais recentemente, na área de pesquisa e desenvolvimento de produto em uma multinacional do segmento com atuação no Brasil.

A CM passa a contar com toda a expertise de recomendação, alocação clonal, novas tecnologias, técnicas de gestão e conhecimento da silvicultura e melhoramento genético a nível nacional trazida pelo seu novo integrante.

“Estou muito entusiasmando com a nova empreitada. Dar seguimento ao legado da CM Florestal ao lado do nosso diretor é sem dúvida uma oportunidade extraordinária e desafiadora ao mesmo tempo. Sinto que a cada dia aprendo um pouco mais na presença do Celso, o que agrega muito ao meu conhecimento já acumulado”, destaca Ranieri.

Ranieri Souza.

Sobre a CM Florestal

Com sede em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e fundada em 2.000, a CM Florestal é uma empresa brasileira, que atua em diversas áreas do setor florestal. Seu escopo profissional inclui assistência técnica em mais de 80.000 hectares de florestas em todo o país, com destaque para os estados de MS, MT, GO, PA. A empresa tem uma ampla gama de atividades relacionadas à exploração sustentável e comercialização de recursos florestais. Presente nos principais mercados florestais, atua fortemente nas áreas de: prevenção de incêndios, inteligência florestal, inventário florestal, recomendação técnica de manejo, estudo de viabilidade, planejamento, manejo florestal para altas produtividades, e recomendação técnica de cultivares, entre outras do segmento.

Contatos CM Florestal: (67) 992810257 / 996907914

Escrito por: redação Mais Floresta.

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