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CMPC assina acordo para avaliar nova fábrica de celulose de US$4 bi no RS

SÃO PAULO (Reuters) – A chilena CMPC assinou um acordo de intenções com o governo do Rio Grande do Sul para avaliar a instalação de uma fábrica de celulose de eucalipto que exigirá investimentos de 4 bilhões de dólares e será uma das maiores do Brasil, informou a companhia nesta segunda-feira.

O plano para a nova fábrica envolve uma capacidade para até 2,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, mais que dobrando a capacidade total da CMPC no Brasil, que hoje é de 2,4 milhões de toneladas. Segundo a empresa, há possibilidade de expansões adicionais.

O projeto prevê a instalação da fábrica em Barra do Ribeiro, a cerca de 35 quilômetros de distância do complexo industrial atual da CMPC em Guaíba (RS).

Se levada adiante, a fábrica será uma das maiores do país em capacidade de produção, praticamente a mesma da nova linha que a Suzano deverá colocar em operação no Mato Grosso do Sul em meados deste ano e que atualmente é considerada como a maior fábrica de celulose do mundo.

A CMPC informou que iniciou o processo de solicitação de permissões à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), vinculada ao governo do Rio Grande do Sul, para estudos técnicos e avaliações ambientais.

Segundo a empresa chilena, esses estudos serão necessários para a elaboração final do projeto, denominado Natureza, o qual, se obter todas as licenças e autorizações requeridas, será submetido para uma decisão pelo conselho de administração da CMPC até meados de 2026.

Além dos cerca de 4 bilhões de dólares para a nova unidade industrial, a CMPC também estima investir mais 420 milhões de dólares em obras de infraestrutura viária e 150 milhões para o desenvolvimento de um novo terminal portuário em Rio Grande (RS), além da ampliação do terminal atualmente em uso pela companhia.

Informações: UOL Notícias.

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Klabin se prepara para novo ciclo de investimentos

Na última década, a companhia realizou investimentos que somam R$ 34,67 bilhões em ampliação de sua capacidade produtiva e agora se prepara para uma nova fase de crescimento

Na sexta-feira, 19/04, a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, completou 125 anos de história. Na última década, a companhia realizou investimentos que somam R$ 34,67 bilhões em expansão de sua capacidade produtiva – o maior ciclo desde sua fundação – e agora se prepara para uma nova fase de crescimento.

Ainda em discussão, essa nova etapa da história da empresa está pautada principalmente no crescimento orgânico, embora fusões e aquisições (M&A) sejam consideradas, caso oportunas.

Diante disso, o plano estratégico para 2030 compreende a ampliação da produção de celulose, especialmente a do tipo fluff, e novas capacidades de papel reciclado e de sacos industriais (sack kraft). Tendo em vista o cenário de longo prazo para suprir suas demandas, a Klabin já iniciou seus investimentos em base florestal, a fim de garantir o suprimento adicional da fibra.

CAPACIDADE PRODUTIVA

Atualmente, a Klabin possui a capacidade instalada de 4,6 milhões de toneladas anuais, entre celulose, papéis e embalagens. Entre os próximos 10 e 15 anos, a companhia poderá dobrar sua capacidade, com produtos focados em mercados de nicho, mas de alto valor agregado. Considerando que o plano estratégico seja cumprido conforme previsto, a empresa pode alcançar 5,98 milhões de toneladas anuais em 2028, e cerca de 6,1 milhões de toneladas em 2030.

“É possível não só dobrar de tamanho, mas também acrescentar mais valor agregado com base em múltiplos tipos de fibra”, disse o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira, em entrevista ao Valor Econômico.

EXPANSÃO EM SANTA CATARINA

Após o Projeto Puma II, com aporte de R$ 12,9 bilhões entre 2019 e 2023, a Klabin deve focar agora na expansão da operação de Santa Catarina. A ideia é construir uma nova linha de celulose de fibra longa e fluff, com start-up no médio prazo. A capacidade instalada seria próxima à de Ortigueira (PR), com o Puma I, de 450 mil toneladas anuais, ou superior.

Já na base florestal, além da compra dos ativos florestais da Arauco, outros investimentos estão no radar da companhia, como crescer em florestas cultivadas em SC.

SOBRE A KLABIN

Nos seus 125 anos de história, a Klabin expandiu sua atuação por todas as regiões do Brasil, nas quais mantém 22 unidades fabris, além de uma na Argentina, e áreas florestais nos Estados do Paraná, de Santa Catarina e em São Paulo, que somam 751 mil hectares, sendo 42% de áreas voltadas à conservação da biodiversidade. Atualmente, a companhia mantém escritórios comerciais na América do Norte e Europa, exporta seus produtos para mais de 80 países e conta com mais de 17 mil colaboradores.

Informações: Portal Packaging.

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Fabricando floresta, Symbiosis atrai Apple e se consolida após 15 anos de investimentos

Empresa aposta na venda de madeira nativa brasileira, com melhoramento genético, passando por preservação de parte da terra cultivada e potencial para crédito de carbono

Muito antes de se tornar uma empresa brasileira com a Apple em seu quadro de sócios, a Symbiosis começou com um salto de fé entre seus primeiros investidores. O risco “tendia ao infinito”, explica o CEO e fundador, Bruno Mariani. Mas isso não quer dizer que a constituição do negócio foi um tiro no escuro: após 25 anos de trabalho no mercado financeiro, o executivo viu uma oportunidade comercial na falta de pesquisa e desenvolvimento das madeiras nobres brasileiras.

Cerca de 16 anos depois do primeiro aporte, a startup de tecnologia verde recebe o ano de 2024 como o primeiro em que terá faturamento, com a venda de mudas de alto padrão genético para o cultivo de espécies icônicas, e ameaçadas, da Mata Atlântica, como pau-brasil, jacarandá, peroba-do-campo, louro-pardo e outras. Primeiros lotes de madeira também serão comercializados após uma década de crescimento nas terras da empresa, na região sul da Bahia. Em 2025, uma primeira venda de créditos de carbono está prevista, e, por contrato, a Apple terá direito à metade deles, com preferência para comprar o restante.

“A melhor tecnologia são as árvores, e a empresa nasce para fazer essa experiência”, afirma o diretor financeiro, Alan Batista, que vem de um histórico de iniciativas de soluções baseadas na natureza (SBN), e antes disso, uma trajetória consolidada no mercado de papel e celulose, que serviu de modelo para o negócio da Symbiosis por aliar pesquisa e foco nos lucros à excelência no melhoramento genético da madeira.

O dinheiro trazido pela Apple, que mantém o valor em segredo, permitirá a expansão da área de cultivo da empresa, com novas terras para mudas e o plantio de espécies para o corte. Procurada por Um Só Planeta, a big tech preferiu não se manifestar. No modelo de negócio da Symbiosis, metade da área plantada é destinada à regeneração e preservação, remontando pedaços da Mata Atlântica com espécies nativas de alta qualidade genética. Isso garante a reserva de carbono que agora impulsiona os investimentos na empresa, antes do amadurecimento do comércio de madeira nobre, que tem ciclo mais lento, com o explica Mariani.

“A restauração da floresta tropical (com um potencial estimado de 40 milhões de hectares apenas no Brasil) tem sido o centro dos projetos apoiados pela Apple na região”, afirmou a companhia americana em comunicado sobre a parceria.

Retorno sobre investimento em árvores

“A empresa está faturando agora, mas a natureza já faturou. A gente pensava em 30 anos para espécies nativas, e 20 para as acessórias, e hoje sabemos que dá para colher nativa com 8 anos de crescimento, poucas espécies serão colhidas com 30 anos. A maior parte fica entre 8 e 15, e com a melhora genética elas se desenvolvem melhor.” O amadurecimento das pesquisas no Brasil, que ainda podem crescer muito, pode encolher ainda mais os prazos, opina o executivo.

Animais catalogados nas três fazendas da Symbiosis. Só de mamíferos, há 30 espécies registradas. Na foto, em sentido horário: tatu-galinha, cachorro-do-mato, quatis e jaguatirica. — Foto: Divulgação/Symbiosis
Animais catalogados nas três fazendas da Symbiosis. Só de mamíferos, há 30 espécies registradas. Na foto, em sentido horário: tatu-galinha, cachorro-do-mato, quatis e jaguatirica. — Foto: Divulgação/Symbiosis

Os investidores iniciais também faturaram. A venda das ações da companhia garantiu o retorno do investimento de “risco infinito” que deu início à empreitada. Hoje a Symbiosis Investimentos, o primeiro passo do negócio, controla a subsidiária Symbiosis Florestal, empresa da qual a Apple é sócia, em um acordo com expectativa de durar 15 anos. Outras companhias devem se associar ao grupo em breve, afirma o CEO, que defende a necessidade de agregar uma camada de cálculo financeiro ao negócio ambiental.

“Se não tiver um business cuidando da floresta, ela não vai para frente”, diz Mariani, explicando como buscar a lucratividade pode impulsionar a restauração e preservação. “A pergunta dos sócios era como tornar rentável o negócio de restauração com nativas. Fui construindo isso. Ao longo desses 15 anos a gente fazia aporte todo ano, com orçamento anual, consultoria internacional, passava a informação a todos sobre compras e projeção de aporte. Em 2017, com um trabalho de identificação do retorno financeiro, se confirmou a rentabilidade.”

A entrada da Apple no negócio confirma a viabilidade, assim como outras greentechs do Brasil impactadas pela entrada de gigantes da tecnologia, como Amazon e Microsoft, atraídas pelo carbono mas também pela responsabilidade social que projetos de SBN carregam consigo. A engenharia financeira para alcançar o êxito nesse negócio, porém, não é simples. No caso da Symbiosis, foram R$ 70 milhões em investimentos para chegar a 2024 e faturar. A necessidade de fôlego explica porque o negócio da silvicultura aliada aos créditos de carbono é uma área operada por grandes investidores, focados no longo prazo.

Propriedade da Symbiosis antes da restauração (direita) e depois (esquerda). — Foto: Divulgação/Symbiosis
Propriedade da Symbiosis antes da restauração (direita) e depois (esquerda). — Foto: Divulgação/Symbiosis

Renda do carbono impulsiona P&D

“O carbono deve ser visto como um meio, não como um fim. Ele é uma alavanca para uma economia de baixo carbono e nos ajuda a restaurar mais áreas, estamos produzindo madeira e o carbono nos ajuda a chegar lá. Pensar no carbono como única fonte de renda é um risco e por isso gostamos de diversificação. Estamos em uma rota virtuosa para florestas, sistemas agroflorestais, regeneração, insumos alternativos, interessantes do ponto de vista do carbono”, observa Batista. “A posição do Brasil nesse mercado é muito privilegiada. Viemos de uma história de agricultura e silvicultura de ponta, uma liderança mundial.”

“Se esses caras não derem certo, corremos o risco de não dar certo como sociedade. É muita expertise unida, e dinheiro. O privado é quem vai ter que fazer acontecer. Eles trazem a melhor tecnologia, o melhor conhecimento”, avalia Miguel Calmon, consultor sênior no World Resources Institute (WRI). O projeto Verenas, do instituto, teve papel fundamental na trajetória da Symbiosis, gerando acesso à maior base de dados disponível no Brasil sobre o cultivo de espécies nativas e seu melhoramento genético, que era até então um estudo de 30 anos de duração da Fundação Vale.

O WRI contribui com estudos, procurando barreiras para o produtor plantar espécies nativas, apontando e costurando soluções. “Mostramos que um dos problemas eram as taxas, que inviabilizavam o plantio [de espécies nativas] pelos produtores. A ciência assim embasa a tomada de decisão do poder público. Agora estamos pesquisando para saber como plantar madeira nativa com a mesma qualidade do exemplar em ambiente natural” relata Calmon. “A Symbiosis é um caso de perseverança e pé no chão e está aí para inspirar.”

Aplicativo para iPhone permite avaliar estado das árvores no cultivo da Symbiosis. — Foto: Divulgação/Apple
Aplicativo para iPhone permite avaliar estado das árvores no cultivo da Symbiosis. — Foto: Divulgação/Apple

Na sociedade com a greentech brasileira, a Apple entra nos negócios de carbono, biogenética e madeira certificada, três nichos em que a tecnologia da empresa pode estar mais presente do que se imagina. O amplo acesso a imagens de satélite permite uma avaliação mais precisa na hora de adquirir novas terras, enquanto no chão, um aplicativo desenvolvido para o iPhone possibilita monitorar as árvores em crescimento e avaliar sua estrutura e saúde até que esteja apropriada para o corte, ou ainda, avaliar e manter áreas de preservação.

As frentes de negócio da Symbiosis

Em seu dia a dia, a Symbiosis fabrica florestas. O valor agregado do produto da empresa começa pela pesquisa genética de espécies da Mata Atlântica, uma busca que passa por propriedades privadas, áreas de preservação e mesmo reservas indígenas, onde a greentech mantém acordos para avaliar árvores com a melhor genética possível, colhendo suas sementes e levando para o laboratório, no sul da Bahia. O ideal é ter uma linhagem de árvores boas para o corte, com crescimento robusto e retilíneo. Ao mesmo tempo, esses “filhotes” são excelentes povoadores das áreas de restauração da empresa, por serem espécies nativas do Brasil, o que impulsiona a biodiversidade local, beneficiando o solo, a água e toda a vida ao redor.

A empresa usa espécies exóticas também, em arranjos de sistemas agroflorestais. O mogno africano, por exemplo, ajuda a gerar fluxo de caixa, produz sombra para o jacarandá e cresce antes, explica Batista. “Temos trinta famílias diferentes nas espécies que trabalhamos. Seleciono indivíduos, recombino e produzo clones… isso nunca para. Ao fazer isso, crio uma reserva genética para um bioma muito ameaçado, que pode ser desmatado, pegar fogo, e essa genética pode ser usada em recuperações.”

A venda dessas mudas é também uma frente de negócio. Além disso, ao se comprometer em preservar a metade de sua área plantada, a empresa constrói um reserva de carbono, que, após ser certificada, gera créditos que interessam a companhias em busca do netzero, como a Apple, virando uma fonte de renda e também uma porta de entrada para novos investidores.

E por fim, a venda da madeira é um negócio com potencial, como previa Mariani. “A madeira serrada é um mercado de cerca de 800 milhões de toneladas e o Brasil exporta 400 mil. Nos Estados Unidos, um carvalho demora 90 anos para ser colhido e tem uma indústria enorme, que passa de pai para filho, então claro que o Brasil vai ter uma vantagem nesse negócio, assim como tem na soja, no gado, mas é preciso ciência, engenharia ambiental na veia”, comenta o CEO.

Negócio certo na hora certa

Ao apostar no potencial brasileiro para madeira, sem perder a sustentabilidade de vista, a Symbiosis hoje respira aliviada como uma empresa certa na hora certa. A COP30, a ser realizada em Belém, em 2025, ainda deve trazer uma atenção maior para as SBNs que o Brasil tem a oferecer, um produto que empresas e governos do mundo inteiro têm interesse em apoiar e comprar.

Mariani, que lembra quando era chamado de “maluco” por alguns dos investidores a quem levou sua proposta inicial, em 2008, hoje descreve o caminho das pedras para que novas Symbiosis venham a prosperar no país.

“A ciência é muito importante no processo, e recursos de longo prazo. Essa é uma atividade intensiva de capital como o aço, o petroquímico, o alumínio, são empresas com retorno demorado, com muito capital investido antes, mas depois que começa o fluxo de caixa você vai embora. A pior coisa que pode ter é começar o processo e parar no meio. O que resume tudo é planejamento, sem isso está fadado ao fracasso.”

— Bruno Mariani

A Symbiosis entra agora em sua segunda fase, onde vai investir em ampliar sua produção e sua lucratividade. Novos desafios, como tecnologia de serragem, secagem de madeira, se colocam imediatamente no horizonte, sendo a meta alcançar um aproveitamento de até 80% das toras, quando há madeireiras que aproveitam 20%.

Mariani se diz otimista, e acredita que no futuro a silvicultura e a madeira podem ser uma fatia importante do PIB, desde que haja apoio governamental, com incentivos fiscais, por exemplo, para impulsionar a nova indústria. “Minha atividade se resume a preparar essa empresa para os próximos 30 anos e uma próxima etapa para os próximos 100 anos”, vislumbra o CEO.

Informações: Um Só Planeta.

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Sistema de informações PONSSE Opti 5G premiado com o internacionalmente aclamado iF DESIGN AWARD 2024

Sistema de informações PONSSE Opti 5G premiado com o internacionalmente aclamado iF DESIGN AWARD 2024

Concedido desde 1954, o iF DESIGN AWARD é um dos prêmios de design mais significativos e prestigiados do mundo. O iF DESIGN AWARD, reconhecido mundialmente, é considerado um símbolo de design excepcional. Os vencedores do prêmio serão comemorados no evento iF DESIGN AWARD NIGHT 2024 no palácio de Friedrichstadt em Berlim, na Alemanha, na segunda-feira, 29 de abril de 2024.

O júri prestou atenção especial à funcionalidade e usabilidade do sistema de informação PONSSE Opti 5G. A interface do usuário facilita o trabalho do operador da máquina florestal e produz outras informações sobre a colheita, incluindo horas de trabalho do operador, produção, operação da máquina e consumo de combustível.

“O sistema Opti 5G foi projetado para ser fácil de usar, para reduzir a carga cognitiva do operador da máquina florestal e melhorar a produtividade. A interface do usuário foi totalmente repensada em nosso projeto para atender às necessidades dos usuários da indústria florestal de hoje e do futuro. O design baseado em um estudo de usuário e os testes de resultados em larga escala são fatores-chave por trás do desenvolvimento do Opti 5G”, afirma Juha Inberg, Diretor de Tecnologia e P&D da Ponsse.

“Durante o projeto, atendemos às necessidades de operadores de máquinas florestais, proprietários de máquinas, serviços de manutenção e serrarias”, afirma Panu Johansson, Gerente de UX.

” Este prêmio é para todos que participaram do desenvolvimento do software do sistema 5G.  O desenvolvimento de software é quase sempre o resultado dos esforços de um grande grupo de pessoas. O software está no centro das máquinas florestais modernas para facilitar o uso da máquina e tornar sua operação mais eficiente. A experiência do usuário também desempenha um papel importante na melhoria da eficiência, conforto e capacidade de reação. O desenvolvimento na Ponsse se concentra na compreensão das necessidades do usuário”, afirma Inberg.

Um total de 10.800 produtos e projetos de 72 países diferentes foram enviados para avaliação no concurso de 2024. O júri do iF deste ano foi composto por 132 especialistas em design de alto nível de 23 países.

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Mapa promove interação entre governo e setor produtivo de árvores cultivadas

A ideia é identificar as sinergias e integrar atividades que contribuam com o desenvolvimento florestal nos biomas brasileiros

Com objetivo de conhecer os gargalos e iniciativas em curso, que trazem impacto social e ambiental para a cadeia de florestas plantadas, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Renata Miranda, deu início ao cronograma de visitas a empresas do setor privado florestal.

A iniciativa visa uma maior aproximação entre governo e setor produtivo de árvores cultivadas, de maneira a entender a dinâmica existente e apresentar as ações propostas no Plano Floresta+Sustentável (F+S) do Mapa. A ideia é identificar as sinergias e integrar atividades que contribuam com a construção de políticas públicas que visam o desenvolvimento florestal nos biomas brasileiros e a sustentabilidade da cadeia, em atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A primeira atividade foi na Bracell, empresa brasileira produtora de celulose e celulose solúvel, que está no ranking das maiores do mundo, cujo compromisso com práticas sustentáveis se alinha às metas globais. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial da matéria-prima, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal.

“Nosso país tem grande vocação e oportunidades para a expansão da cadeia de florestas plantadas em todos seus segmentos, e a Bracell é um exemplo mundial, de que é possível produzir com sustentabilidade gerando prosperidade em todo seu entorno”, comentou a secretária.

Na ocasião da visita, também foi apresentado aos dirigentes da Bracell a Rede Floresta +Sustentável, ferramenta de acesso público que vai promover a conexão entre projetos chancelados pelo Mapa e investidores que tenham compromissos sustentáveis a cumprir.

Pelo Mapa participaram, ainda, a diretora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, Lizane Ferreira e a coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal do Deflo, Jaine Cubas. Já pela Bracell, estiveram o diretor de Relações Institucionais, Manoel Browne, e o diretor de Operações Florestais, Mauro Kirino.

Plano Floresta+Sustentável

O Floresta+Sustentável promove ações que visam impulsionar o desenvolvimento do setor de florestas plantadas no Brasil para fins comerciais, com a execução da Política Agrícola para Florestas Plantadas (Decreto N° 8.375/14), estimulando a produção sustentável, a recuperação de vegetação nativa e a recomposição florestal em unidades de produção agropecuária, fortalecendo o setor e possibilitando novos arranjos produtivos.

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.

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