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Bracell inicia primeira máquina de papel tissue em sua nova fábrica

A unidade recebeu um investimento de R$ 2,5 bilhões e terá capacidade produtiva de 240 mil toneladas por ano

A Bracell, empresa do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), realizou o start-up da primeira máquina de papel (MP 1) de sua nova fábrica de tissue, localizada em Lençóis Paulista (SP), nessa terça-feira, 30. A unidade recebeu um investimento de R$ 2,5 bilhões e terá capacidade produtiva de 240 mil toneladas por ano.

A planta será uma das mais modernas e sustentáveis do mundo, 100% automatizada e a única no Brasil a operar totalmente livre de combustíveis fósseis. Ao todo, a fábrica contará ao quatro máquinas para produção de tissue, a ser convertido em papel higiênico e papel toalha.

A entrada da companhia no segmento teve início com a aquisição da OL Papéis, expandindo sua atuação na região Nordeste do país, com plantas em Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, na Bahia, e em Pombos, em Pernambuco.

Tendo investido mais de R$ 15 bilhões no país nos últimos anos, a Bracell é uma das principais produtoras de celulose solúvel do mundo, além de produzir celulose kraft para o mercado de papel. Com a entrada no segmento de tissue, a companhia possui agora a divisão “Bracell Papéis”, que tem como objetivo de se tornar líder no médio prazo.

Informações: Tissue Online.

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Combate a incêndios florestais, monitoramento e ações preventivas marcam atuação dos bombeiros em biomas de MS

O primeiro mês de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul em ações de prevenção e preparação para a temporada de incêndios florestais de 2024, registrou trabalho de combate em Naviraí, além de alerta e monitoramento no Pantanal.

A situação climática no Estado, com chuvas abaixo da média – desde o fim de 2023 – e seca, intensificam a ocorrência de incêndios florestais. Para atuar de forma preventiva, e diminuir a quantidade de biomassa que pode servir como combustível para o fogo, foi realizado trabalho de queima controlada no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema.

No parque, localizado na região oeste do Estado, os bombeiros fizeram queima controlada – iniciada no dia 11 de abril e realizada durante todo o mês passado – em uma área de 150 hectares.

Porém, no sábado (27 de abril), após a ocorrência de um incêndio de grandes proporções na rodovia BR-487, os militares passaram a atuar no combate ao fogo na área. Na segunda-feira (29), o Grupamento de Operações Aéreas do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) lançou, com a aeronave Air Tractor, mais de 34,1 mil litros de água.

O incêndio atingiu aproximadamente 300 hectares da região, que é monitorada no local e também na sala de situação do comando de incidentes da Diretoria de Proteção Ambiental, localizada em Campo Grande.

Pantanal

O Corpo de Bombeiros também monitora um incêndio de grande proporção no Pantanal, próximo à divisa com o Mato Grosso. As chamas no estado vizinho foram identificadas por satélite pela Diretoria de Proteção Ambiental, no domingo (28).

Na quarta-feira (1º), foi realizado um voo de reconhecimento que detectou que as chamas não passaram para o Mato Grosso do Sul, mesmo assim, uma guarnição foi enviada para área, a fim de conter qualquer avanço do fogo na área, que é de difícil acesso.

“A equipe vai ficar baseada na área mais próxima, que é na região do São Lourenço”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, responsável pelo monitoramento e ações de combate aos incêndios florestais no Estado.

Para manter as ações preventivas, também serão realizadas queimas controladas no Parque Estadual Pantanal do Rio Negro e no Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari.

“É parte da iniciativa do Governo do Estado em realizar o manejo integrado do fogo nas unidades de conservação. É uma forma de evitar grandes incêndios florestais nessas áreas, fazendo esse manejo, para que o fogo ele se torne como a gente chama, um ‘fogo bom’, que vem na temperatura adequada e que não vai trazer problemas para o solo, vegetação e fauna”, explicou Leonardo Tostes Palma, gerente de Unidades de Conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Preparação

Desde o início da fase de prevenção e preparação para a temporada de incêndios florestais deste ano, há um mês – no dia 2 de abril – foram realizadas 470 ações entre formações de brigadas, resgaste de animais, ações educativas em escolas, aceiros, manutenções em vias e pontes, visitas e vistorias técnicas em fazendas e comunidades locais.

No mesmo período, foram sete queimas controladas e dois combates diretos, entre outras ações necessárias para apoio, manutenção e teste de equipamentos, viaturas e militares, com mais de 10,2 mil quilômetros percorridos nas ações preventivas com orientações a mais de 1 mil crianças e adolescentes.

Atualmente, 37 bombeiros militares atuam de maneira exclusiva nas ações de combate aos incêndios florestais no Estado.

Acesse aqui imagens do incêndio em Naviraí.

Informações: GOV/MS.

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Preço do cacau tem forte alta de 32% em março com queda de exportações

Commodity passa por estresse global com quebra de safras, aponta associação

O preço do cacau apresentou forte alta de 32% no mês de março em relação a fevereiro. Já na comparação com março de 2023, a inflação da commodity base do chocolate ficou em 142% ao ano — o preço mais que dobrou. Os dados são referentes ao mercado do Brasil e provenientes de pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

Os preços do cacau estão pressionados e com grande volatilidade por causa de uma queda na safra e de exportações dos principais países produtores, Costa do Marfim e Gana, devido a mudanças climáticas e a pragas, segundo a associação.

O fenômeno é global, com mercados como Nova York e Londres apresentando, em média, alta mensal de 27,5% no valor do cacau. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 158% no mercado mundial, como aponta a ABIA.

Informações: VEJA.

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Brasil registra recorde de incêndios florestais entre janeiro e abril

No total, 17.182 incêndios foram registrados nos primeiros quatro meses do ano, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

O Brasil registrou um número recorde de incêndios florestais de janeiro a abril, com mais de 17 mil focos identificados no período, mais da metade deles concentrados na região da Amazônia. O Ministério do Meio Ambiente atribuiu o aumento das queimadas, que são uma técnica amplamente utilizada pelo agronegócio para aumentar a superfície explorável, aos efeitos das mudanças climáticas, incluindo as secas.

No total, 17.182 incêndios foram registrados nos primeiros quatro meses do ano, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), disponibilizadas nesta quinta-feira, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023.

Trata-se de um número de incêndios sem precedentes para esse período desde que os dados começaram a ser compilados, em 1998. O recorde anterior havia sido registrado em 2003, quando ocorreram 16.888 incêndios entre janeiro e abril.

Na Amazônia Legal, que abriga mais de 60% da maior floresta tropical do planeta, o INPE contabilizou 8.977 incêndios entre janeiro e abril, o maior número desde 2016. Os dados representam um aumento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado. A segunda área mais afetada é o Cerrado, com 4.575 incêndios (+43% em relação a janeiro-abril de 2023).

O governo Lula conseguiu reduzir pela metade o desmatamento na Amazônia em seu primeiro ano de mandato, em 2023, depois de o problema disparar durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas os números relacionados aos incêndios continuam alarmantes.

“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região, como Chile e Colômbia, são intensificados pelas mudanças climáticas e por um dos fenômenos El Niño mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas da Amazônia em 2023,” afirmou o Ministério do Meio Ambiente em um comunicado.

“O grave aquecimento registrado nos últimos meses provocou mudanças de padrão, como o avanço do fogo para áreas de vegetação nativa”, acrescentou.

Informações: O Globo.

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Treevia recebe Prêmio Mundial de Inovação e Design

A startup brasileira Treevia ganhou nesta semana destaque internacional após conquistar o prêmio de Design mais prestigiado no mundo, o iF Design Award. O Prêmio é realizado desde 1954, e é conhecido como o “Oscar” do design, em 2024 recebeu mais de 11.000 inscrições, de mais de 72 países diferentes. Neste ano dentre as empresas premiadas estão grandes nomes da tecnologia como Apple, Samsung, HP, Sony, etc.

Mas nesse ano quem roubou a cena foi a segunda versão do sensor IoT SmartForest da Treevia, um dendrometro digital, que é capaz de permitir quantificação do crescimento e do carbono florestal remotamente, a empresa recebeu o iF Gold, a mais alta honraria do prêmio.

A Treevia, é uma empresa de tecnologia florestal genuinamente brasileira, fundada em 2016 por três engenheiros florestais, Esthevan Gasparoto, Emily Shinzato e Maycow Berbert, a empresa possui sede em São José dos Campos, porém atua em todo território nacional auxiliando na gestão e no monitoramento florestal de mais de 200mil hectares de florestas.

Segundo a empresa, o sensor SmartForest 2.0 é um equipamento capaz de transformar o manejo florestal ao literalmente conectar florestas à internet. O sensor, é fixado em árvores estatisticamente selecionadas e coleta além do crescimento florestal, variáveis ambientais como umidade e temperatura. Todos os dados são conectados a um sistema online, isso permite que gestores florestais, possam monitorar na palma da mão o crescimento diário da floresta, entendendo os efeitos das mudanças climáticas e reajustando dinamicamente a expectativa do crescimento futuro da floresta, isso por usa vez permite um manejo cada vez mais eficiente e otimizado.

No Brasil grandes empresas como Eldorado, Veracel e CMPC, já utilizam a tecnologia. Entretanto Esthevan (Diretor Executivo) garante, “o nosso papel é democratizar o acesso a este tipo de tecnologia, já temos inclusive diversos produtores rurais utilizando”. Para Gasparoto, quando o empresário percebe a quantidade de dinheiro desperdiçado pela falta de informação adequada para tomada de decisão estratégica, o valor do investimento facilmente justificado.

Maycow Berbert, diretor de tecnologia foi quem recebeu o prêmio em mãos em Berlim, ele explica que o equipamento é capaz de medir o crescimento em escala de submilimétrica, e não tem limites máximos e nem mínimos para fixação nas árvores, podendo inclusive ser instalado em mudas, sendo capaz de durar vários anos na floresta. Para ele o prêmio foi uma grande conquista. “-A premiação endossa um trabalho continuo de pesquisa e desenvolvimento que vem sendo feito a várias mãos por vários anos, somos a empresa mais avançada do mundo quando o assunto é inovação em tecnologias para mensuração e quantificação florestas e carbono”

Para Emily, diretora de operações, o prêmio abre margem para uma ambição ainda maior, a empresa já possui projetos em todo território nacional e no Uruguay, entretanto o sonho é ser global. “Além do monitoramento em florestas plantadas, hoje temos sensores instalados em projetos de restauração em todos os estados da Amazonia, e também estamos desenvolvendo projetos de NbS para geração de créditos de carbono no Cerrado” para Shinzato, aonde existir floresta, existe uma oportunidade de melhorar a sua gestão por meio de um monitoramento mais eficiente, não importa a sua localização no globo.

Sensor IoT SmartForest da Treevia.

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