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A Restauração Florestal é muito mais que apenas um plantio de árvores

A importância do monitoramento em projetos de reflorestamento

Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos ao redor do mundo, desencadeando uma série de impactos negativos na qualidade de vida da população. Fenômenos naturais que incluem tempestades fortes, secas prolongadas, ondas de calor extremo e inundações, mostram o desequilíbrio climático provocado por ações antrópicas. Esses episódios não apenas causam danos materiais e humanos, mas também destacam a urgência de medidas para mitigar os efeitos da crise climática.

A restauração florestal emerge com um papel crucial no combate a este cenário. As árvores sequestram o gás carbônico da atmosfera, reduzindo o efeito estufa, além disso, as florestas são importantes para conservação da biodiversidade, controle de enchentes, melhoria da qualidade do ar, dentre outros. Entretanto, o processo de reflorestamento é muito mais complexo que realizar um simples plantio adensado de árvores em uma determinada localidade. O objetivo é restaurar ecossistemas complexos, que apresentam diferentes interações e dinâmicas ecológicas.

Para o êxito desses projetos é de suma importância realizar um preciso diagnóstico da área e utilizar metodologias de restauração adequadas. Além disso, o sucesso não depende apenas do plantio, mas também da implementação de práticas de manejo apropriadas ao longo da implantação e manutenção do projeto, emprego de mão de obra qualificada, do acompanhamento contínuo do processo e do monitoramento. Um trabalho de muitas frentes a fim de permitir medidas adaptativas para o melhor desenvolvimento ecológico.

O monitoramento da restauração florestal desempenha um papel multifacetado e fundamental na garantia do sucesso e da eficácia desses projetos, permitindo uma avaliação regular do crescimento da floresta ao longo do tempo.

Ao acompanhar de perto o desenvolvimento das áreas, é possível verificar se as metas estabelecidas estão sendo alcançadas, identificar eventuais desvios em relação ao planejamento, como maior mortalidade das mudas ou alguma deficiência.

O monitoramento pode ser realizado almejando diferentes objetivos e para isso existem diversos protocolos de monitoramento. Atualmente muito se fala sobre o cálculo do estoque de carbono em áreas de restauração florestal e para esta mensuração existem distintos protocolos de sequestro de CO2. Normalmente estes protocolos estão relacionados ao acúmulo de biomassa por parte das árvores (acima do solo) e, por vezes, também é verificado o estoque de carbono abaixo do solo. A partir destas estimativas, o reflorestamento adiciona créditos de carbono aos projetos, que podem ser utilizados para neutralização de atividades ou empreendimentos com alta pegada de carbono.

O estado de São Paulo possui a Resolução SMA nº 32 de 2014, que trata sobre monitoramento de áreas em processo de restauração e a Portaria CBRN nº 01/2015 que estabelece o protocolo de monitoramento para diferentes formações florestais e ecossistemas abertos. Esses documentos apresentam como característica uma fácil e rápida aplicação em campo, sendo coletados dados para avaliar três indicadores ecológicos: cobertura do solo com vegetação nativa; densidade de indivíduos nativos regenerantes; e número de espécies nativas regenerantes.

Esta resolução tem como diferencial a utilização de variáveis ecológicas que, dentro do processo de formação e manutenção dos ecossistemas naturais, contribuem a longo prazo para que a área manejada se perpetue e possa se aproximar do ecossistema de referência. Por exemplo, a utilização de indicadores relacionados a quantidade e variedade de espécies que regeneram na área, isto é, que ocorrem espontaneamente, é muito importante para a resiliência da área. Afinal, estas novas plântulas serão os futuros seres a ocupar o local manejado pelo projeto.

Além disso, a resolução indica valores de referência que devem ser atendidos para atestar que a área se encontra restaurada. Isso é, se a área possui condições para se perpetuar ao longo do tempo sem intervenções humanas.

Em suma, o monitoramento permite avaliar o impacto ambiental positivo do reflorestamento, fornecendo dados sobre o aumento da biodiversidade, a melhoria da qualidade do solo e da água e o sequestro de carbono atmosférico. Essas informações são essenciais para comunicar os benefícios da restauração florestal para a sociedade, em especial para se obter novos financiadores e auxiliar os tomadores de decisão visando o melhor emprego de recursos.

Outro aspecto crucial é a melhoria contínua das práticas de restauração florestal. Com base nos dados obtidos por meio do monitoramento, é possível aprender com as experiências passadas e aprimorar as técnicas de plantio, seleção de espécies e manejo do ecossistema. Isso não apenas aumenta a eficiência dos projetos, mas também contribui para a sustentabilidade a longo prazo dos ecossistemas restaurados.

Informações: Um Só Planeta.

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Ibram abre 150 vagas para brigadistas, com salários de até R$ 4,6 mil

Há vagas para supervisores e chefes de brigadas, além de brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. Inscrições abrem na 5ª

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) vai abrir inscrições para um processo seletivo simplificado de contratação temporária de 150 brigadistas que vão combater incêndios florestais. Os cadastros começam na próxima quinta-feira (16/5).

No edital, constam seis vagas para supervisores e 24 para chefes de brigada, bem como 120 para brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. As inscrições poderão ser feitas pela internet, gratuitamente, das 8h de quinta-feira (16/5) até as 16h do próximo dia 20.

Para se inscrever, basta acessar e preencher o link que será disponibilizado no site do Ibram. Depois, o candidato deverá comparecer à sede do instituto (511 Norte, Bloco C, térreo), nos dias 21 e 22 de maio, das 9h às 16h, para entregar os documentos listados.

Clique aqui para ler o edital na íntegra

Os brigadistas vão ajudar a evitar a propagação de incêndios nas unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal. Em 2023, o trabalho das equipes ajudou a reduzir as queimadas em mais de 30%, segundo o Ibram.Play Video

Para todas as funções, exige-se certificado ou diploma de participação em curso de formação de brigada de combate a incêndio florestal.

Para os cargos de chefe e supervisor de brigadas é necessário, ainda, ter certificado ou diploma de conclusão do ensino médio e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria B, no mínimo. Para os brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, um dos pré-requisitos é ser alfabetizado.

Confira as remunerações por cargo:

  • Brigadistas – R$ 3.106,40
  • Chefes de brigada – R$ 3.883,00
  • Supervisores de brigada – R$ 4.659,60

A iniciativa faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCif), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e integrada por representantes do Brasília Ambiental, do Jardim Botânico de Brasília (JBB), da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Polícia Militar (PMDF) e da Secretaria da Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

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Ibá lança prêmio de jornalismo para reportagens sobre o setor de árvores cultivadas e o meio ambiente

Inscrições podem ser feitas até o dia 1º de outubro; foco da primeira edição será o combate às mudanças climáticas

São Paulo, maio de 2024 – A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais, anuncia a 1ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo. A ação visa estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas relacionados ao segmento e é realizada em parceria com a Embrapa Florestas e entidades regionais de representação da indústria florestal.

Ao todo, serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios, além de troféu e certificado aos três primeiros colocados de cada uma das quatro categorias: escrita, rádio, TV e veículo setorizado. O primeiro lugar receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil, e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas a reportagens regionais ou que tenham uma abordagem científica, que receberão R$ 2 mil cada.

Esta primeira edição do prêmio tem como tema central “O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas”. Até o dia 1º de outubro, jornalistas podem inscrever seus trabalhos, desde que tenham sido publicados pela primeira vez em 2024. A divulgação dos(as) finalistas, definida por uma comissão julgadora especializada e diversa, será em novembro.

“O trabalho de informação e conscientização sobre temas ligados ao meio ambiente é muito importante e queremos incentivar jornalistas a produzirem ainda mais materiais de qualidade. Estamos em um momento de inescapável discussão sobre mudanças climáticas, ao mesmo tempo que há também muito ruído gerando dúvidas sobre o que é verdade e o que não é. Conhecimento pode ser convertido em ação, algo fundamental para este momento em que lutamos para mitigar as mudanças climáticas”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. “As árvores oferecem a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas, sequestrando e estocando gás carbônico, o principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. Nosso setor está do lado certo da equação climática e é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras”.

Guia de Cobertura

O projeto do prêmio de jornalismo também prevê o lançamento, em agosto deste ano, do Guia de Cobertura Ibá, com dados sobre o setor e indicações de fontes que podem ajudar jornalistas no trabalho de apuração e reportagem. A Ibá também convida os(as) participantes a explorarem seu website, que abriga uma série de materiais sobre o tema, como os relatórios anuais de desempenho da indústria.

O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, sendo o quinto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro. O país é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil, levando desenvolvimento socioeconômico para fora das grandes cidades.

Trata-se de um segmento da economia que está no caminho certo da descarbonização, em um contexto em que as consequências do aquecimento global se tornam mais latentes, com o planeta registrando recordes de calor mês após mês, o surgimento de novas pandemias e a elevação do nível dos oceanos.

Essa agroindústria faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas. Planta, colhe e replanta em 9,94 milhões de hectares. A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos. Além disso, o setor conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Nessas áreas, prospera uma biodiversidade de mais de oito mil espécies.

Todas as informações sobre inscrição estão disponíveis em iba.org/premio  

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

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Projeto Sucuriú, da Arauco, recebe Licença de Instalação

Com a Licença, Arauco poderá dar início ao serviço de terraplanagem da área que abrigará o complexo, em Inocência, MS. Fábrica terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano e as obras estão previstas para 2025

O Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da Arauco no Brasil, recebeu nesta sexta-feira, 10 de maio, a Licença de Instalação (LI), concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Trata-se de um importante marco para a empresa, referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia. Com a Licença, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída. A previsão é que as obras tenham início em 2025.

A Licença de Instalação permite que o projeto saia do papel e comece a ser implementado. Ela é concedida após todos os sistemas de controle ambiental necessários para mitigar os impactos sinalizados na etapa anterior, da Licença Prévia, serem observados. Assim, além do dimensionamento dos equipamentos de produção, a LI detalha medidas, equipamentos e sistemas que garantirão que a construção e a operação da fábrica ocorram dentro dos limites legais e com o menor impacto social e ambiental possível.

“A obtenção da Licença de Instalação é um marco fundamental para o Projeto Sucuriú, já que nos permite avançarmos às próximas etapas determinantes para, finalmente, iniciarmos a construção da planta. Isso tudo é resultado da sinergia e do esforço em conjunto tanto da empresa como dos Governos Estadual e Municipal, que acreditaram, acima de tudo, no legado que a Arauco vai deixar para a cidade de Inocência e para Mato Grosso do Sul, colaborando com o crescimento sustentável, cuidando da natureza e das pessoas”, aponta o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras.

Para o prefeito de Inocência, Antônio Angelo, o Toninho da Cofapi, a licença representa um marco histórico para a cidade. “É a realização de um grande sonho, de transformar a nossa ‘princesinha’ do leste em uma grande rainha. A Arauco tem demonstrado sempre preocupada com a nossa população, com todos os moradores, tendo um relacionamento muito próximo e isso, com certeza, faz a diferença. Nosso futuro agora será brilhante”, afirma.

O Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência. O investimento industrial previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

O gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão, explica que o Projeto será desenvolvido em distintas etapas, todas a partir da obtenção da Licença de Instalação. “A primeira etapa é a preparação do terreno, ou seja, a terraplenagem. Com o terreno pronto, iniciam-se as obras civis e a instalação dos equipamentos. Por fim, entramos na fase de comissionamento, onde se iniciam os testes de produção. Uma vez construída a fábrica, e depois de termos cumprido todas as condicionantes previstas na Licença de Instalação, poderemos então solicitar a Licença de Operação”, ressalta Militão.

A Licença de Operação deve ser concedida somente após vistoria detalhada do Imasul, comprovando que todas as medidas de controle estabelecidas no projeto estão em plenas condições de operação. Com a emissão, prevista para 2028, a Arauco poderá dar início à produção de celulose no Brasil.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco quer construir um legado positivo com o Projeto Sucuriú. “É uma das indústrias (de celulose) mais limpas do planeta, tem a capacidade de fixar carbono e gerar um balanço positivo”, ressalta o Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

“A instalação da Arauco em Mato Grosso do Sul é uma transformação, do ponto de vista socioeconômico e estrutural, para atender todo esse crescimento. Sem começar a construção da fábrica, a atividade econômica já tem mais de mil funcionários na região. E com o início (da terraplanagem) a partir de julho, e com o cronograma das obras, eu não tenho dúvidas que nos próximos quatro anos, quando está prevista para iniciar a atividade industrial, haverá grandes oportunidades. A gente celebra o dia de hoje entregando a licença de instalação, que é um marco importante nesse processo de crescimento”, celebra o Governador.

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Maternidade e carreira em sintonia: histórias inspiradoras de mães na Eldorado Brasil

Com programas de apoio às gestantes e trilha de carreira, a companhia estimula crescimento profissional de mulheres

A realidade das mães conciliando maternidade e carreira pode ser desafiadora. Equilibrar as demandas do trabalho com as responsabilidades familiares pode ser estressante e exigir malabarismos constantes. No entanto, essa busca pela harmonia é definitiva para o bem-estar emocional e a realização pessoal e profissional dessas mulheres. Nesse contexto, o suporte da empresa desempenha um papel crucial.

Priorizando um ambiente inclusivo e acolhedor, a Eldorado Brasil, uma das maiores e mais sustentáveis empresa do setor de celulose, investe em iniciativas que reconhecem e valorizam as necessidades das mães no ambiente de trabalho. Programas oferecidos pela empresa são essenciais para promover a igualdade de gênero e uma cultura que dignifica a maternidade como parte enriquecedora da jornada de cada mulher. 

Com um olhar voltado as necessidades dos colaboradores, a Eldorado Brasil oferece programas tanto para a fase gestacional quanto o pós-parto, com acompanhamento até o primeiro ano do bebê. “Em nossa empresa, reconhecemos plenamente a importância das mães em nossa força de trabalho e o papel fundamental que desempenham não apenas em suas famílias, mas também em nossas equipes. É por isso que estamos comprometidos em oferecer programas e políticas que apoiem as mães em sua trajetória, impulsionando o sucesso e o bem-estar de nossos colaboradores. Nosso objetivo é continuar aprimorando nossos programas para garantir que todas as mães em nossa empresa se sintam apoiadas, valorizadas e capacitadas a alcançar todo o seu potencial”, – afirma Elcio Trajano Junior, diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação da Eldorado.

Além disso, a empresa está constantemente atenta aos talentos internos, incentivando e nutrindo o crescimento profissional. Em 2023, a Eldorado promoveu mais de 800 colaboradores, demonstrando seu compromisso contínuo com o desenvolvimento e o cuidado com sua equipe. Entre as colaboradoras promovidas, está a Marilu Ramos, engenheira florestal e natural do Paraná, se mudou para Três Lagoas MS em 2022, para assumir o cargo de especialista florestal em uma nova área de treinamento na Eldorado Brasil. Pouco mais de um ano nessa função, Marilu engravidou de gêmeos. Durante sua gestação, ela foi surpreendida mais uma vez, porém, em sua vida profissional, com uma promoção como coordenadora da área do Centro de Treinamento Florestal, provando que a maternidade não é um obstáculo para o crescimento na carreira.

 “A gente sempre sonha com ascensão na carreira, mas eu confesso que eu não esperava ser promovida naquele momento, foi uma grata surpresa. Eu percebi que o fato de eu estar grávida não afetou minha vida profissional. Minha carreira continuou. Consideraram meu nome para aquela posição naquele momento e me colocaram nela mesmo na condição de gestante. Me senti muito realizada”.

Marilu Ramos com os filhos Theo e Mavie.

Durante sua gestação e no pós-parto, Marilu participou ativamente do programa Gerar da Eldorado, que oferece apoio multidisciplinar, acompanhamento regular e orientações específicas para gestantes. O programa destaca-se por seu cuidado individualizado, que segundo ela, foi fundamental para sua sensação de segurança e acolhimento no ambiente de trabalho.

Na companhia desde 2014, Lianice Munaretto é especialista de Compliance e mãe da Lia Maria, cujo nome é uma abreviatura do seu próprio nome e uma homenagem à sua avó materna, Maria. Para Lia, como é chamada carinhosamente pelos colegas, conciliar a maternidade e a carreira é uma escolha individual e um ato de amor, pois é por meio do trabalho que muitas mães conseguem oferecer um futuro melhor para seus filhos.

“É importante mostrarmos aos nossos filhos nosso valor e nossa capacidade. O período da gestação é delicado, então precisamos acalmar nosso coração, confiar que tudo dará certo e que ser mãe não nos torna menos profissionais. Além disso, é fundamental que, nós que já passamos por isso, apoiemos outras gestantes, pois muitas vezes tudo que elas precisam é de um abraço, de se sentir acolhidas. E eu senti muito esse apoio durante minha gravidez e também no meu retorno ao trabalho aqui na Eldorado, tanto dos meus colegas quanto da minha gestão”, afirmou.  

Lianice Munaretto com a filha Lia Maria.

Assim como a Lia, a colaboradora Juliana Santos também tem uma longa história com a Eldorado. Há 14 anos na empresa, ela começou sua jornada na área financeira na Florestal Brasil, empresa que posteriormente se fundiu para criar a Eldorado Brasil Celulose. Mãe da Manuela que na época tinha 11 meses (hoje com 14), Juliana descobriu a chegada da segunda filha, Isabela (11), que hoje compartilha quase a mesma idade da indústria.

“Eu me afastei para ganhar a minha segunda filha em outubro de 2010 e retornei em fevereiro de 2011, quando a empresa já tinha passado pela fusão. Então eu saí de licença maternidade inserida em um cenário e voltei em outro completamente diferente. Era um ambiente novo, uma fábrica nova, pessoas novas. Foi um desafio muito grande. Mas eu falo que em nenhum momento, a maternidade me impediu de fazer ou viver algo” – contou.

Juliana Santos com as filhas Manuela e Isabela.

Desde que ingressou na Eldorado Brasil, Juliana acompanhou várias transformações, incluindo a criação e o aprimoramento dos programas destinados às gestantes. Ela destaca como esses programas, ao longo do tempo, se tornaram vitais para as gestantes na empresa, proporcionando-lhes um ambiente de trabalho mais acolhedor e seguro para as mães e para os bebês.

Programa Gerar Saúde do Bebê

O programa Gerar da Eldorado Brasil, oferece suporte abrangente às colaboradoras gestantes e dependentes. Com um total de 200 mulheres atendidas desde 2022 até o momento, o programa se destaca por seu acolhimento e orientações personalizadas durante a gestação. Por meio de uma equipe multidisciplinar e enfermeiras qualificadas, são fornecidos acompanhamento regular, orientações sobre cuidados pré-natais e pós-parto, estímulo ao parto normal e ao aleitamento materno.

Além disso, o programa prioriza a saúde e bem-estar da gestante e do bebê, buscando reduzir riscos como hipertensão e diabetes gestacionais. A empresa valoriza a individualidade das gestantes, garantindo apoio não apenas às colaboradoras, mas também aos dependentes diretos, estendendo os cuidados do programa até o primeiro ano de vida da criança.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Bracell fortalece apoio as colaboradoras gestantes com ‘Programa Pessoinhas’

Por meio do programa, pais têm mais tempo para ficar com seus filhos com licenças ampliadas

Para ampliar o apoio às (aos) colaboradoras (es) na maternidade e paternidade, a Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, desenvolveu o Programa Pessoinhas. A iniciativa, liderada pela área de Saúde e Bem-Estar da empresa tem como objetivo humanizar ainda mais essa fase tão importante da vida de seus colaboradores e tornar o acolhimento aos futuros pais em um momento memorável. Para isso, o programa conta com uma série de ações especiais que aproximam o cuidado com a família do dia a dia da empresa.

Juliana Porto, gerente de Saúde e Bem-Estar da Bracell em São Paulo ressaltou que a chegada de um filho é motivo de muita comemoração afinal, é resultado de meses de espera, planejamento e preparativos. Para muitos casais, é a concretização de um sonho. Por tudo isso, cada minuto a mais ao lado do bebê é como um presente. “Na Bracell temos como valor que ‘só é bom para nós se for bom para a comunidade’ e isso inclui a humanização de processos e acolhimento das pessoas nesse momento tão especial e transformador, que é a chegada de um filho ou uma filha. O Programa Pessoinhas traz uma programação intensa, com orientações aos pais e práticas de cuidados com o bebê”, contou Juliana.

Como integrante do programa Empresa Cidadã (do Governo Federal), na Bracell em SP, a licença maternidade foi estendida para 180 dias e a licença paternidade passou a ser de 20 dias, incentivando as figuras parentais a vivenciarem integralmente o período com a família.

Bianca Caroline de Oliveira, Analista de RH da empresa foi uma das atendidas pelo Programa. “Sempre sonhei em ser mãe e durante minha gestação ter a licença maternidade ampliada por mais 60 dias foi uma oportunidade de ficar mais tempo com meu bebê. Mas a empresa não parou por aí, junto veio o Programa Pessoinhas. Foram várias ações voltadas aos cuidados conosco, gestantes, com ciclos de palestras e atenção dedicada de profissionais com relação a qualquer dúvida e suporte durante a gestação. Sem dúvidas fez com que me sentisse mais amparada, preparada e cuidada no momento mais encantador da minha vida”, comentou.

No Pessoinhas, as gestantes têm o acompanhamento completo com equipe multidisciplinar que irá guiar as famílias durante todos os passos da gestação e no pós-parto. São enfermeiros (as) obstetras, psicólogos (as), nutricionistas e outros profissionais de saúde que fornecerão orientações para manterem a qualidade de vida nessa fase tão importante.

“Na Bracell, nossa preocupação com a família de nossos colaboradores (as) se inicia nos primeiros passos da nova jornada, desde o começo com o Programa Pessoinhas até a última etapa, que é o retorno humanizado ao ambiente de trabalho”, complementa Juliana. Com isso, a empresa reitera sua missão: promover uma melhor qualidade de vida às famílias.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Fatores positivos e negativos para quem deseja investir em Mogno Africano

*Artigo de Milton Dino Frank Junior.

Pontos positivos:

1- Lucro – Se o plantio for bem cuidado durante seu ciclo, o produtor poderá ter um lucro líquido por hectare entre R$350.000,00 a R$550.000,00. Dificilmente esta faixa de rentabilidade será ultrapassada.
2- Mercado internacional – O produtor que planta todo ano conquistará clientes internacionais e exportará.
3- Ecologia – Se as pressões ecológicas continuarem, o preço da madeira irá aumentar significativamente aumentando consideravelmente o lucro do produtor.
4- Meio ambiente – A floresta de mogno africano sequestra carbono.
5- Social – Plantar mogno africano gera empregos
6- Consórcios – É possível se cultivar na entrelinha do plantio outras culturas e gerar dinheiro.

Pontos negativos:

1- Incêndios florestais – É possível perder parte ou a totalidade da sua floresta se não estiver preparado para combatê-los.
2- Pragas e doenças – Tirando o Khaya ivorensis, as demais espécies não apresentaram nenhuma praga que condenasse a cultura, porém na época do desbaste todos os produtores estão enfrentando problemas com a broca, o que dá para controlar, porém gera perdas.
3- Longo prazo – Trata-se de um investimento onde o investidor irá apenas colocar dinheiro até a colheita que poderá acontecer entre 18 a 24 anos dependendo do solo, tratos culturais e região.
4- Desbaste – Até agora nenhum produtor conseguiu ganhar dinheiro extraindo madeira de desbaste. Existem aqueles que conseguem pagar as despesas do desbaste, perder dinheiro e quando ganham é uma quantia relativamente pequena em relação ao que foi investido.
5- Venda da madeira – Quem planta mogno africano tem de estar ciente que venderá madeira serrada, pois caso contrário entregará todo o seu potencial de lucro para quem comprar a madeira em tora, e isso implica também num investimento numa estrutura de serragem e secagem, o que não é barato.
6- Maquinário – Tirar a madeira de campo será uma tarefa onde equipamentos caros serão necessários, então o produtor terá ou de comprá-los ou então alugá-los.
7- Terras – As terras onde o mogno foi plantado não irá gerar dinheiro pelo menos durante 18 a 24 anos a não ser que o plantio seja consorciado.
8- Mão de obra – Não são todas as regiões do Brasil que possui mão de obra especializada em silvicultura. O mogno africano requer cuidado, vigilância e dedicação, e este perfil está escasso no mercado brasileiro.

Agora resta ao investidor refletir e decidir.


*Milton Dino Frank Junior é Diretor Técnico e Consultor Florestal da ABPMA – Associação Brasileira Dos Produtores De Mogno Africano.

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