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BNDES escolhe o IBAM para recuperar floresta no Acre, Amazonas e Rondônia


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA) anunciou na quarta-feira (22) o resultado do edital Restaura Amazônia, com o anúncio das três entidades selecionadas que vão atuar na gestão dos projetos de reconstrução da floresta. A iniciativa faz parte do Arco da Restauração, que trabalha em grandes áreas desmatadas e degradadas.

Com recursos de R$ 450 milhões do Fundo Amazônia, as entidades escolhidas para atuar em três macrorregiões são: o Ibam, que vai atuar nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia; a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), que atuará no Tocantins e em Mato Grosso; e a CI Brasil, que trabalhará no Pará e no Maranhão. Essas instituições passam a ser “parceiras gestoras” do BNDES na execução, seguindo as orientações do banco e do MMA no suporte para seleção dos projetos nos territórios. Cabe aos parceiros contratar os executores selecionados nos territórios e acompanhar a prestação de contas da execução dos projetos, incluindo visitas presenciais aos territórios.

Nas três microrregiões, o Arco da Restauração vai apoiar prioritariamente projetos de recuperação ecológica e produtiva dirigidos a unidades de conservação, terras indígenas e territórios de povos e comunidades tradicionais, áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal de assentamentos ou pequenas propriedades, além de corredores ecológicos, bacias hidrográficas e de áreas públicas não destinadas.

O objetivo é restaurar 24 milhões de hectares na Amazônia até 2050. A primeira fase, com o edital Restaura Amazônia, prevê a recuperação de 6 milhões de hectares considerados prioritários até 2030, com a captura de 1,65 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o projeto é ambicioso e necessário. “Sabemos que só a existência da floresta já garante que a temperatura da Terra esteja 1°C mais fria. O governo do presidente Lula está enfrentando fortemente o desmatamento e vai além. Vamos reconstruir a floresta, transformando o Arco do Desmatamento no Arco de Restauração da Amazônia. Temos tecnologia, capacidade de mobilização e vontade política”, afirmou.

Para serem selecionadas, as três instituições tiveram que comprovar experiência e capacidade para atuar como parceiros gestores nos territórios da Amazônia Legal. Agora as entidades vão abrir seleção para os projetos de restauração nas três macrorregiões. Serão até 15 editais por macrorregião, com valor entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões. O valor dos projetos deve girar em torno de R$ 5 milhões. A escolha das frentes de restauração deve considerar os impactos sobre a biodiversidade, o impacto social e a mitigação climática (carbono).

“O desafio não é só reduzir emissões. Temos que começar a capturar carbono. A única garantia que temos de capturar carbono com a escala que a urgência climática exige é com restauro florestal”, disse a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello. Ela disse que a restauração dos primeiros 6 milhões de hectares é prioritária porque, à medida que se restaura o território, é possível gerar emprego e renda para as comunidades, de modo sustentável e alternativo aos modelos predatórios. “Além da captura de carbono, vamos preservar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, gerar emprego e renda e construir uma barreira de contenção do avanço do desmatamento”, acrescentou.

Estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 200 bilhões nas próximas décadas. Na primeira fase do Arco da Restauração na Amazônia, os recursos do Fundo Clima irão se somar a outras fontes de apoio para investimentos de até R$ 51 bilhões. A segunda etapa prevê investimentos de até R$ 153 bilhões, com participação de recursos do Fundo Clima para restaurar 18 milhões de hectares até 2050. A previsão é que o Arco da Restauração gere até 10 milhões de empregos na Amazônia.

Fundo Amazônia

Criado em 2008, o Fundo Amazônia já apoiou 111 projetos, em um investimento total de R$ 2,1 bilhões. Segundo avaliações de efetividade do fundo, as ações apoiadas já beneficiaram aproximadamente 241 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis, além de 101 terras indígenas na Amazônia e 196 unidades de conservação.

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Suzano negocia com bancos japoneses para financiar oferta pela IP, dizem fontes

Segundo a Bloomberg News, Mizuho, Nomura e Mitsubishi UFJ discutem ajudar a empresa a bancar oferta pela International Paper, em modelo similar ao da compra da Fibria em 2018

A Suzano está em negociações com bancos japoneses como Mizuho, Nomura e Mitsubishi UFJ para financiar uma possível oferta de aquisição da International Paper, a gigante norte-americana do ramo de embalagens, segundo pessoas familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.

A empresa brasileira, que é a maior produtora de celulose do mundo, avalia uma oferta que envolveria dinheiro e troca de ações por todos os ativos da International Paper, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas.

O acordo de financiamento com os bancos replicaria o modelo de aquisição da rival de celulose Fibria pela Suzano (SUZB3) por US$ 11 bilhões em 2018 – uma transação que incluiu um empréstimo-ponte e um mecanismo de financiamento pré-pagamento de exportação – e contou com a Mizuho entre os principais bancos, disseram as pessoas.

Mizuho e Nomura não comentam. Suzano e Mitsubishi não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

A Suzano confirmou na quarta-feira (22) que tem interesse nos ativos da International Paper.

Uma combinação entre as duas empresas criaria uma potência de celulose e papel que lidaria com todas as etapas, desde o plantio de eucaliptos até a distribuição de caixas de papelão ondulado, com operações que abrangem da América do Norte ao Japão.

A empresa já controla quase um terço da capacidade globalde celulose de fibra curta, uma matéria-prima chave para papéis higiênicos e de escrita. Uma aquisição da International Paper marcaria o seu primeiro passo em um impulso muito aguardado para a internacionalização e permitiria diversificar as operações no setor de embalagens mais estável.

O plano de aquisição da Suzano, no entanto, tem obstáculos significativos para se concretizar.

A International Paper é duas vezes maior que a companhia brasileira em termos de vendas e tem um acordo pendente para comprar a rival britânica de embalagens DS Smith por £ 5,8 bilhões (US$ 7,4 bilhões), uma combinação que a tornaria grande demais para a Suzano.

A alavancagem da Suzano já está elevada, hoje em cerca de 3,5 vezes o Ebitda (lucro antes de itens como juros e impostos), o que pode limitar a capacidade da empresa de assumir muito mais dívida sem comprometer a sua classificação de grau de investimento.

A empresa, controlada pela família Feffer, já demonstrou a sua capacidade de explorar os mercados de dívida para mega negócios.

Quando concordou em adquirir a Fibria – que também era uma empresa maior na época –, a Suzano obteve um compromisso de financiamento de US$ 9,2 bilhões de um grupo de bancos liderado por Mizuho, Rabobank, BNP Paribas e JPMorgan.

As ações da Suzano despencaram cerca de 15% desde 6 de maio, antes de a Reuters informar que a empresa havia abordado a International Paper para uma oferta de compra.

Enquanto isso, a ação da International Paper saltou 20% no período, levando a companhia um valor de mercado de US$ 15,4 bilhões, valor superior ao da empresa brasileira.

Informações: Bloomberg Línea.

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Plano de reconstrução do RS promete 218 mil novos empregos com plantio de vegetação nativa

Especialistas em mudanças climáticas, economia e urbanismo defendem que a reconstrução do Rio Grande do Sul deve incluir estruturas mais resilientes a eventos climáticos extremos. Uma das principais estratégias é o plantio de vegetação nativa e de alimentos para recuperar 1,165 milhão de hectares em áreas de preservação permanente e reserva legal no estado, conforme previsto em lei.
Esse esforço de plantio e manejo tem potencial para gerar 218 mil empregos somente no Rio Grande do Sul. Em nível nacional, estima-se a criação de 5 milhões de novos empregos para o plantio de 10 bilhões de mudas em 12 milhões de hectares, uma área equivalente à extensão da Inglaterra, segundo o estudo “Os Bons Frutos da Recuperação Florestal” do Instituto Escolhas.
Sérgio Leitão, diretor do Instituto Escolhas, destaca a necessidade de um investimento de R$ 220 bilhões para estabelecer essa infraestrutura produtiva no Brasil. Ele ressalta a urgência da recuperação das matas ciliares, onde 500 mil hectares precisam ser plantados nas margens dos rios. Outros 650 mil hectares estão em áreas privadas.
Leitão enfatiza que a recuperação ambiental deve ser parte da reconstrução econômica do estado, para prevenir futuros eventos climáticos extremos. Ele explica que a infraestrutura natural retarda a velocidade da água durante enchentes, permitindo sua infiltração e reduzindo o risco de alagamentos. Além disso, defende o uso de modelos de consorciamento de vegetação com produção de alimentos para gerar retorno econômico.
A recuperação florestal, aliada ao uso econômico, é vista como uma oportunidade imensa de geração de ganhos sociais e ambientais. O estudo também destaca o potencial da recuperação econômica em outras regiões do Brasil, como o estado do Pará, onde a atividade poderia gerar 1,5 milhão de empregos e reduzir a pobreza em 50%.

Informações: Gazeta de Varginha.

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Colaboradores(as) da Suzano arrecadam 1,8 tonelada de alimentos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer

Iniciativa faz parte do Programa Voluntariar da companhia, que busca incentivar o voluntariado e ações beneficentes entre os funcionários

Colaboradores(as) da Suzano arrecadaram cerca de 1,8 tonelada de alimentos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Três Lagoas. A campanha teve início no mês de abril, com a participação de mais de 110 colaboradores voluntários, e a entrega foi realizada na primeira semana de maio.

Entre os principais itens arrecadados, estão alimentos que compõem a cesta básica, como arroz, feijão, açúcar, leite, café e óleo. “A campanha de arrecadação de alimentos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Três Lagoas superou nossas expectativas. Isso mostra a força que temos quando trabalhamos juntos e em prol de uma causa tão nobre quanto a da Rede Feminina. A Suzano acredita na importância de gerar e compartilhar valor, disponibilizando tempo e talento para contribuir na construção de um mundo melhor, reforçando a nossa cultura que só é bom para nós se for bom para o mundo”, destaca Elisabete Flores Pagliusi, coordenadora de Voluntariado e Projetos de Formação da Suzano.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição beneficente dedicada ao apoio às pessoas com câncer e suporte às famílias. De acordo com Maria de Lourdes Palhares, presidente da instituição, os alimentos arrecadados pelo time da Suzano irão viabilizar a entrega de cestas básicas para 70 famílias durante três meses, aproximadamente.

“A Rede Feminina sobrevive por meio de doações e esta ação da Suzano não poderia ter vindo na melhor hora. Estávamos ‘no zero’ no início do mês e, então, veio a doação e pudemos realizar a entrega das cestas às famílias assistidas. Vocês não têm ideia da importância dessas doações na vida das famílias que atendemos. Estamos falando de 58 famílias que recebem nossas cestas mensalmente. Somando a algumas cestas entregues de forma esporádica, conforme a necessidade, são mais de 70 famílias atendidas todos os meses”, destaca Maria de Lourdes.

Além da entrega de cestas, a Rede Feminina também oferece apoio psicológico e assistencial para pessoas com câncer e toda a família.

“Esperamos que esta ação inspire outras pessoas, colaboradoras da companhia ou não, a também contribuírem com a Rede Feminina de Combate Câncer, que desenvolve um trabalho tão bonito em Três Lagoas. É importante destacar que toda ajuda é bem-vinda”, comenta a Maria Tereza Borges Rocha, voluntária e gerente de Meio Ambiente da Suzano.

Maria de Lourdes completa que, além de alimentos não perecíveis, a Rede Feminina constantemente precisa de materiais de higiene pessoal, fraldas, leite e materiais de limpeza. O telefone de contato para doações é (67) 3522-9779, em horário comercial.

Programa de Voluntariado

O Programa Voluntariar possui mais de 20 anos na Suzano com o objetivo de estreitar o relacionamento com as comunidades e incentivar colaboradores, seus familiares e parceiros a atuarem em diversas atividades voluntárias que geram identificação com a cultura e o propósito da empresa.

De 2019 a 2023, o programa mobilizou 12 mil colaboradores em ações que beneficiaram mais de 127 mil pessoas, direta e indiretamente, em todas as regiões onde a companhia mantém operações.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Das mudas de eucalipto à fabricação de celulose: Bracell lança websérie inédita sobre etapas dos processos produtivos

O primeiro episódio foi lançado nesta sexta-feira, 24, abordando a produção de mudas nos viveiros

Como são cultivados os plantios de eucalipto? Como são produzidas as mudas? Como a celulose é extraída da madeira? Essas e outras curiosidades são apresentadas na websérie “Por Dentro das Áreas”, desenvolvida pela Bracell, uma das maiores produtoras de celulose solúvel do mundo. A produção conta com sete episódios, que serão divulgados semanalmente nas redes sociais da empresa. O primeiro foi lançado nesta sexta-feira, 24.

Fruto de ações internas da Bracell para apresentar aos colaboradores as operações das diferentes áreas da empresa, a websérie traz as etapas dos processos de produção da celulose de forma didática e com linguagem acessível para todos os públicos.

“Os bastidores do funcionamento de uma fábrica costumam despertar a curiosidade das pessoas, principalmente quando o produto final faz parte do nosso dia a dia, como é o caso da celulose solúvel, matéria-prima utilizada em vários produtos, como remédios, alimentos e cosméticos. Então, o projeto vai apresentar aos espectadores o passo a passo dessa produção, desde a área florestal até a indústria. Tudo isso de forma leve e descontraída”, afirma Fernanda Oliveira, analista sênior de Mídias Sociais e Digitais e idealizadora do projeto.

O episódio de estreia aborda o desenvolvimento das mudas de eucalipto, mostrando o trabalho e a tecnologia empregados nos viveiros da empresa. Nas semanas seguintes, serão abordados os temas Silvicultura, Colheita, Logística Florestal, Preparo de Cavacos, Linha de Fibras, Secagem e Acabamento.

“No próximo ano, lançaremos a segunda temporada, apresentando o trabalho desenvolvido por outras áreas, como a de Pesquisa e Desenvolvimento, Meio Ambiente e Logística Industrial, desconstruindo também alguns mitos sobre o cultivo de eucalipto, que tem todo o seu processo norteado por um trabalho minucioso e cuidadoso focado na sustentabilidade. Vamos mostrar como a Bracell faz a diferença em cada detalhe das suas operações”, afirma Fernanda.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 80.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

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