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Florestas alemãs estão virando “pacientes crônicos”

Ministro da Agricultura alerta que apenas uma em cada cinco árvores em florestas da Alemanha seguem saudáveis. Calor, estiagem e pragas têm castigado reservas nos últimos anos

As florestas da Alemanha continuam sob estresse devido ao calor, estiagens e infestação de besouros, disse o ministro da Agricultura do país, Cem Özdemir, nesta segunda-feira (13/05) ao apresentar um novo relatório.

Segundo Özdemir, o estudo aponta que as florestas estão se tornando “um paciente crônico” e que são necessárias ações de longo prazo para recuperar as áreas.

Os dados revelam que, entre as espécies mais comuns nas florestas da Alemanha – abeto, pinheiro, faia e carvalho – apenas uma em cada cinco árvores está completamente saudável.

“De modo geral, os danos permanecem em um nível muito alto e, dependendo da espécie de árvore, não mudaram nada ou mudaram muito pouco em comparação com o ano anterior”, explicou o ministério por ocasião da publicação da pesquisa de condições florestais em 2023. Embora as condições iniciais tenham melhorado, as árvores “ainda estão sofrendo com a seca persistente e altas temperaturas desde 2018”. “A floresta está se tornando um paciente crônico”, concluiu o ministro.

Mais florestas mistas

Diante dos números, Özdemir pediu uma mudança do manejo, favorecendo florestas mistas em detrimento da monocultura, apontando que isso precisa ser um projeto de gerações. 

Ao mesmo tempo, segundo o ministro, as florestas estão se tornando cada vez mais importantes na esteira das mudanças climáticas, “porque removem do ar o dióxido de carbono prejudicial ao clima e o retêm por décadas e séculos”. Para este ano, 250 milhões de euros foram destinados à melhoria das florestas. O financiamento para os anos seguintes ainda não está garantido.

O relatório concluiu que não houve “nenhuma melhoria evidente nas condições florestais, mas também nenhuma deterioração evidente” em comparação com 2022.

No caso dos pinheiros, houve uma ligeira melhora, pois a proporção de árvores com copas obviamente mais leves caiu de 28% para 24%. Por outro lado, a proporção de outras espécies que mostram sinais de danos graves às copas aumentou.

Os dados são provenientes de uma pesquisa florestal anual realizada por meio de amostragem que vem sendo realizada desde a década de 80. Na pesquisa, a condição das copas das árvores é avaliada. A proporção de árvores danificadas tem aumentado constantemente desde 1984. As maiores mudanças ocorreram a partir de 2019.

Cerca de um terço da superfície terrestre da Alemanha é coberta por florestas.

Os países europeus com mais florestas

Média de cobertura florestal entre nações da União Europeia é de 41,7%, uma cifra que cresceu nos últimos anos. Finlândia é a campeã do bloco, com quase três quartos de seu território cobertos por florestas.

#1: Finlândia (71,3%)

#2: Suécia (66,5%)

#3: Eslovênia (63,4%)

#8: Áustria (46,7%)

#9: Portugal (46,6%)

#13: Espanha (39,2%)

#18: Itália (35,6%)

#20: Alemanha (32,2%)

#21: França (31%)

#28: Holanda (8%)

Informações: DW.COM

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Solução tecnológica: drones são usados para o reflorestamento de áreas desmatadas em Kosovo

Ambientalistas de Kosovo estão utilizando drones para lançar bolas contendo sementes em várias regiões do país europeu, como forma de reflorestar áreas desmatadas. Saiba mais aqui.

desmatamento é uma questão de ordem mundial. Segundo um relatório divulgado pela plataforma Global Forest Watch (GFW) do World Resources Institute (WRI), a perda total global de florestas tropicais primárias em 2023 totalizou 3,7 milhões de hectares, o equivalente a perder quase 10 campos de futebol de floresta por minuto.

A perda global total de florestas tropicais em 2023 gerou 2,4 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono, número equivalente a quase metade das emissões anuais de combustíveis fósseis dos Estados Unidos.

E isso não é um problema de hoje. Há tempos que o desmatamento desenfreado vem prejudicando vários países. E Kosovo, um pequeno país europeu ao sul da Sérvia, encontrou uma solução tecnológica para ajudar no reflorestamento de áreas queimadas: o uso de drones para lançar sementes ao solo. Veja mais informações aqui conosco.

Drones como uma ajuda ambiental

Segundo a ONG Sustainability Leadership Kosova (SLK), Kosovo perde mais de 700 hectares de floresta anualmente. A ideia de usar drones para o reflorestamento de áreas desmatadas surgiu de ambientalistas da SLK juntamente com a empresa croata Project O2, que afirmam que este é um processo cinco vezes mais rápido do que o plantio humano e atinge áreas remotas mais rapidamente.

Indira Kartallozi, fundadora da SLK, clama: “Precisamos fazer algo agora, nossas florestas estão sendo destruídas”.

Pristina, capital de Kosovo, perde milhares de hectares todos os anos devido à exploração madeireira ilegal e aos incêndios florestais, e isso está colocando em perigo animais selvagens como ursos pardos e linces.

O procedimento é simples: os equipamentos sobrevoam as áreas queimadas e com exploração ilegal de madeira, carregando consigo cerca de 100 bolas, feitas com uma mistura de argila, areia e outros ingredientes, que guardam sementes de pinheiros e de tílias. Essa ‘cápsula’ protege as sementes de insetos e roedores.

Cada drone carrega de 2 mil a 5 mil bolas, dependendo do tipo de semente, e é capaz de ‘semear’ um hectare inteiro em apenas 2 horas. Cerca de 25-30% das sementes germinam, então são plantadas três vezes mais do que o necessário.

drone, sementes, Kosovo
Drone lançando sementes sobre uma área florestal na vila de Butovc, em Pristina, Kosovo, em 13 de maio deste ano. Crédito: Valdrin Xhemaj/Reuters.

“O benefício desta tecnologia é que podemos plantar em áreas remotas, especialmente em áreas onde ocorreram desastres como incêndios ou inundações, onde até os bombeiros têm dificuldade em chegar ao terreno. É aqui que temos uma vantagem para podermos plantar em qualquer terreno, mas principalmente naqueles que não são acessíveis às mãos humanas”, disse Lara Vukasovic, especialista em desenvolvimento sustentável da Project O2.

Inclusive, a técnica vem sendo utilizada em outros países também, como os Estados Unidos e a África, para combater o rápido desmatamento. No Brasil, a tecnologia está em testes nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, sendo que neste último algumas sementes já foram lançadas no início do ano no litoral de São Sebastião.

Informações: tempo.com.

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Suzano e a dúvida do mercado: ela quer comprar toda a IP ou só os ativos de celulose?

Fluxo de notícias desencontradas sobre um acordo entre Suzano e a International Paper segue preocupando investidores

O fluxo de notícias sobre um potencial acordo entre Suzano (SUZB3) e a International Paper segue movimentando as ações da empresa de papel e celulose. Após a companhia brasileira confirmar interesse nos ativos da IP na última quarta-feira (22), CEO da International Paper, Andy Silvernail, teria mencionado durante uma conferência com analistas que “nenhuma parte da propriedade intelectual é uma vaca sagrada, incluindo a Global Cellulose Fibers”.

Segundo o Bradesco BBI, essa afirmação foi interpretada pelo mercado como um sinal de que a Suzano poderia estar potencialmente interessada apenas nos ativos da Celulose, o que levou a ação a subir mais de 5% na última quinta-feira, para fechar com ganhos de 3,68%.

No entanto, ontem, após o fechamento dos mercados, a Bloomberg informou que a Suzano está supostamente em negociações de financiamento com bancos asiáticos para avançar com a aquisição de todos os ativos da International Paper, observando que o acordo imitaria a aquisição da Fibria pela Suzano por US$ 11 bilhões em 2018, uma transação que envolveria dinheiro e troca de ações.

O BBI comenta que ainda não está claro se a Suzano estaria interessada em todos os ativos da International Paper ou apenas nos ativos de celulose (8% da receita total da International Paper). Embora mantenha recomendação de compra para as ações da Suzano, os analistas acreditam que elas poderão continuar pressionadas até que a visibilidade de sua estratégia de alocação de capital melhore.

A Genial Investimentos, por sua vez, classifica a notícia como negativa, pois reforça o interesse da Suzano na compra, mas por outro lado, acredita que a opção de troca de ações pode arrefecer um pouco o pessimismo, uma vez que as notícias anteriores estavam considerando uma operação 100% em dinheiro.

Caso não haja troca de ações, a Genial avalia a necessidade de captação de uma dívida de cerca de US$ 12 bilhões, o que elevaria a alavancagem para 4,6 vezes Dívida Líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) em 2024 ante 3,5 vezes no 1T24, gerando desconfianças no investidor.

O CEO da IP também disse que a companhia não está engajada com a potencial oferta da Suzano para uma aquisição, e que segue exclusivamente focada na compra da DS Smith, esperada para o 4T24.

A Genial ainda comenta que o desinteresse da IP sugere uma elevação da proposta feita pela Suzano, resultando em um valuation mais caro e alavancagem maior. “Por outro lado, caso haja sucessivas respostas negativas da IP à Suzano, as ações da Suzano tenderiam a voltar para os patamares anteriores às notícias”, pontua.

Informações: InfoMoney.

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O misterioso lugar no Acre com maior variedade de fauna do mundo

A Serra do Divisor não é apenas um refúgio para a vida selvagem, mas também um laboratório vivo para cientistas e pesquisadores

O lar da maior biodiversidade do planeta fica aqui, no Acre: a Serra do Divisor. Localizada na fronteira entre Brasil e Peru, a região abriga uma incrível diversidade de vida, sendo um santuário ecológico e berço das mais variadas pesquisas sobre biologia no mundo.

A Serra é uma das áreas de conservação mais significativas do Brasil. Com uma extensão que se aproxima dos 8.400 quilômetros quadrados, ela é parte do Parque Nacional da Serra do Divisor, criado em 1989.

A região é conhecida por suas paisagens impressionantes, que incluem montanhas cobertas de vegetação densa, rios cristalinos e uma abundância de cachoeiras. Lar também de comunidades indígenas, como o povo Nukini, o vice-líder da Aldeia, Txane Pistyani, fala também sobre quem mora no local e a importância de sua preservação: 

“A Serra do Divisor é um lugar muito importante para nós, somos um povo daqui e nossos ancestrais também são”, disse à Agência de Notícias do Acre.

Serra do Divisor/Foto: Reprodução

A área é lar de inúmeras espécies de plantas e animais, muitas das quais são endêmicas – ou seja, não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo. Entre as espécies vegetais, destacam-se orquídeas raras e árvores gigantescas. A fauna é igualmente diversa, incluindo jaguares, onças-pintadas, antas, e uma miríade de aves, répteis e anfíbios.

Os rios e corpos d’água da região abrigam diversas espécies de peixes, algumas das quais são importantes tanto para a ecologia local quanto para as comunidades indígenas que dependem desses recursos para sua subsistência.

A Serra do Divisor não é apenas um refúgio para a vida selvagem, mas também um laboratório vivo para cientistas e pesquisadores. Estudos contínuos na área têm revelado novas espécies e fornecido insights valiosos sobre ecologia, biologia evolutiva e conservação. 

A área é lar de inúmeras espécies de plantas e animais/Foto: Jhonatan Fabrício

Apesar de sua importância, a Serra do Divisor enfrenta ameaças significativas. A pressão da exploração madeireira ilegal, a expansão da agricultura e projetos de infraestrutura representam riscos contínuos para a integridade ecológica da região. Além disso, a proximidade com a fronteira peruana aumenta a vulnerabilidade à exploração transfronteiriça.

Neste Dia Internacional da Biodiversidade, a Serra do Divisor nos lembra da beleza e da fragilidade dos nossos ecossistemas naturais. É um momento para refletir sobre a importância da biodiversidade para a saúde do nosso planeta e para tomar medidas concretas em sua defesa.

Informações: ContilNet.

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Exclusiva – Komatsu é um dos grandes parceiros no BioComForest

O Grupo Komatsu, especializado na fabricação e fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados florestal, de mineração, construção e industrial, é mais uma das grandes parcerias já confirmadas para o BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (www.biocomforest.com.br), evento que acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus da Unesp – Botucatu (SP). O Grupo estará presente com equipe especializada, através da Komatsu Forest (www.komatsuforest.com.br), empresa referência em inovações e soluções florestais.  

Presente no Brasil há mais de 50 anos, o Grupo Komatsu entrou no setor florestal em 2004 com a criação da Komatsu Forest AB, se destacando no segmento de máquinas e equipamento com um histórico de sucesso no fornecimento de equipamentos para colheita e corte. Atualmente tem mais de 60.000 funcionários em todo o mundo, com cerca de 1.650 trabalhando para a Komatsu Forest. Com a soma de constantes investimentos em novas soluções e pioneirismo, a empresa possui portfólio altamente tecnológico, com máquinas para plantio mecanizado de florestas e equipamentos para a linha full tree. 

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. A programação do evento contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O evento é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) o gerente geral de Marketing e Vendas Carlos Borba, falou sobre a parceria, participação e estratégia de negócios da empresa no BioComForest, bem como a relevância do evento.

Carlos Borba.

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Carlos Borba – A presença da Komatsu Forest no BioComForest é fundamental para estabelecer e fortalecer relacionamentos com os atuais e novos clientes, compartilhar expertise e expandir nossa presença neste mercado de relevância.

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Carlos Borba – A iniciativa de unir biomassa, compostagem e floresta no BioComForest é uma abordagem integrada e estratégica. Para a Komatsu Forest, representa uma oportunidade única de explorar sinergias e estabelecer relacionamentos com outros segmentos do setor.

Mais Floresta – Que convite faria aos clientes Komatsu Forest para o BioComForest?

Carlos Borba – Convidamos nossos clientes a conhecerem o BioComForest; será uma oportunidade única para explorar nossas soluções inovadoras e discutir possíveis colaborações para impulsionar juntos o setor florestal.

Sobre a Komatsu Forest

A Komatsu Forest faz parte do Grupo Komatsu desde 2004. No entanto, a empresa é sinônimo de inovações e soluções florestais sustentáveis desde 1961. Como um dos principais fabricantes mundiais de máquinas florestais, operamos em todos os importantes mercados do setor florestal ao redor do mundo. Somos um parceiro em quem você pode confiar, um parceiro que pode oferecer-lhe uma gama completa de máquinas, serviços, manutenção e peças de reposição para o setor florestal moderno.

Nosso compromisso conjunto com a melhoria do dia de trabalho na floresta ajuda a criar as soluções necessárias para buscar um setor florestal sustentável. Juntos, criamos valor não só para você, mas também para as gerações futuras. Saiba mais: https://www.komatsuforest.com.br/.

Komatsu PC200F – Harvester esteira.

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br , ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou Whatsapp para (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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