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John Deere anuncia nova liderança florestal para Brasil e América Latina

Roberto Marques reassume operação florestal da John Deere

A John Deere, empresa global de tecnologia que fornece software e equipamentos para os setores florestal, de construção e agrícola, acaba de anunciar Roberto Marques como o novo líder da Divisão Florestal para o Brasil e América Latina. O executivo passará a liderar a equipe Florestal na implementação e gestão da estratégia para a região.

Roberto Marques é graduado em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo), e tem MBA em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ingressou na John Deere em 1997, trazendo consigo uma vasta experiência adquirida em empresas de renome nos setores de equipamentos de construção e florestal.

Na John Deere, Roberto ocupou várias posições de crescente importância na área florestal, incluindo Vendas, Marketing e Logística. Em 2012, assumiu o cargo de diretor de Vendas da divisão de Construção no Brasil, liderando o desenvolvimento deste negócio no País. Posteriormente, assumiu a área comercial para a América Latina, desempenhando papel fundamental na estratégia e execução de vendas da Divisão de Construção.

“A John Deere é uma empresa que valoriza a inovação e a excelência. Estou extremamente feliz e comprometido em reassumir a liderança da Divisão Florestal no Brasil e América Latina e em colaborar com a equipe talentosa que temos. Espero me reconectar rapidamente com o setor florestal que está no meu DNA desde o início da minha carreira. Queremos impulsionar o crescimento deste setor tão importante para o nosso País e o mundo”, comenta o executivo.

Sobre a John Deere

Deere & Company é líder mundial no fornecimento de equipamentos para agricultura, construção e silvicultura. Ajudamos nossos clientes a superar os limites do possível de maneiras mais produtivas e sustentáveis para permitir que a vida possa avançar. Os produtos tecnológicos, incluindo o Trator Autônomo 8R, o sistema de pulverização See & Spray™ e a Retroescavadeira elétrica são algumas das soluções para atender à crescente necessidade mundial por comida, abrigo e infraestrutura. A Deere & Company também oferece serviços financeiros por meio do Banco John Deere.

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Parceria Brasil-EUA: Seminário aborda manejo integrado, prevenção de Incêndios florestais e destaca ações do CBMMS

Na última quarta-feira (05/06), aconteceu em Campo Grande no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) o 2º Seminário presencial em Mato Grosso do Sul, intitulado “Resiliência da População Frente aos Incêndios Florestais”. O evento, organizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, em conjunto com a Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, teve como propósito conscientizar e informar a sociedade sobre as medidas governamentais de redução, monitoramento, fiscalização e conscientização frente aos incêndios florestais. Assim como, a solenidade contou com a presença de 9 representantes do Corpo de Bombeiros Militar dos estados de Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Amapá, Acre, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Tocantins e Sergipe.

Acompanhe abaixo o vídeo do presidente do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, tenente-coronel Leonardo Rodrigues Congro, sobre a importância desse evento para a sociedade:

Estiveram presentes autoridades brasileiras e americanas, com tradução simultânea. Brenda, palestrante inicial, destacou a importância da comunicação na construção da confiança pública para auxiliar na mitigação e controle dos incêndios.

O Promotor de Justiça Luciano Furtado Loubet ressaltou o trabalho preventivo e de responsabilização dos incêndios criminosos realizado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

A Tenente-coronel Tatiane de Oliveira Inoue, diretora da Diretoria de Proteção Ambiental (DPA), salientou a relevância da comunicação para a redução das queimadas causadas por atividades humanas.

Além disso, a tenente-coronel expôs as ações, monitoramento e planejamento estratégico do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) diante dos incêndios, bem como o trabalho de conscientização realizado junto à comunidade local.

O coronel Adriano Rampazo Noleto, subcomandante-geral do CBMMS, expressou a preocupação do órgão e do Estado em monitorar e responder aos incêndios de forma eficiente. Destacou-se a logística, organização e planejamento do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) para integrar as forças de resposta.

O subcomandante-geral do CBMMS pontuou a instalação de bases avançadas em locais remotos de difícil acesso no Pantanal, visando melhorar o tempo de resposta, monitoramento e fiscalização dos incêndios, além de orientar a população local. O evento contou com sistema de tradução simultânea do inglês para o português e vice-versa.

O Serviço Florestal dos Estados Unidos, em parceria com o Governo do Brasil, tem trabalhado com diversas instituições para fortalecer o manejo integrado, prevenção e resposta aos incêndios, além da gestão florestal e socioeconômica. Além dos palestrantes do Estado de Mato Grosso do Sul, esteve presente Brenda Bowen, especialista em Recursos e oficial de informação pública do Serviço Florestal dos Estados Unidos, com vasta experiência em gerenciamento de incidentes relacionados a incêndios florestais.

Brenda Bowen é bacharel em Ciências dos Recursos da Recreação e Turismo pela Universidade de Idaho, com experiência em áreas como o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, Brasil.

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul tem atuado proativamente na redução dos impactos ambientais dos incêndios florestais, em ações que visam tanto a prevenção quanto a resposta eficiente a esses eventos.

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Atuação em rede fortalece o manejo florestal comunitário na Amazônia

Para encerrar a Semana do Meio Ambiente, a Embrapa e o ITTO (Organização Internacional de Madeiras Tropicais) apresentam o vídeo “Manejo Florestal Comunitário e Familiar – Uma Ação Coletiva”. O produto marca a finalização do projeto Bom Manejo Fase 2 e chama atenção para a importância da atuação em rede e do fortalecimento das comunidades locais para o uso e conservação das florestas na Amazônia.

O projeto Bom Manejo 2 é coordenado e executado pela Embrapa com apoio financeiro da Agência Brasileira de Cooperação (Ministério das Relações Exteriores), Fundação Instituto de Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa), Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO) e do Governo Japonês.

O vídeo reflete um dos prinicipais resultados do projeto, que é o trabalho articulado entre diversas instituições na direção de uma agenda positiva para o manejo florestal comunitário, segundo o pesquisador Milton Kanashiro, da Embrapa Amazônia Oriental, coordenador do Bom Manejo 2. “A participação do projeto na construção do Observatório do Manejo Florestal Comunitário e o envolvimento no Fórum Florestal da Amazônia, que reúne empresas e comunidades, trazem um legado muito importante para o momento no qual vivemos”, aponta.

Com depoimentos de comunitários da Reserva Extrativista (Resex) Verde para Sempre, localizada em Porto de Moz (PA) e de representantes de instituições locais, estaduais e federais, o vídeo destaca a atuação coletiva e coordenada de diferentes atores como estratégia fundamental frente aos vetores que ameaçam a manutenção das florestas.

A Resex Verde para Sempre é a maior Unidade de Conservação de uso sustentável do Brasil com 1,2 milhão de hectare e que este ano completa 20 anos de sua criação. Nela vivem em torno de 3 mil famílias organizadas em mais de 100 comunidades que manejam a floresta para a extração de produtos madeireiros e não-madeireiros.

Projeto em duas fases 

Na primeira fase do projeto do Bom Manejo foram desenvolvidas ferramentas para apoiar e facilitar a execução das práticas de manejo florestal e o monitoramento da floresta. São quatro softwares que focam em aspectos diferentes, porém complementares da atividade: planejamento da exploração madeireira (BOManejo); monitoramento do crescimento e da dinâmica da floresta (MFT); monitoramento financeiro das operações florestais (MEOF); e monitoramento da sustentabilidade e performance geral do manejo (MOP).

Em sua segunda fase, essas ferramentas foram aperfeiçoadas e adaptadas para outras linguagens computacionais. O projeto realizou inúmeras capacitações junto a empresas madeireiras, profissionais da área florestal e em comunidades da Resex Verde para Sempre para a disseminação de boas práticas de manejo, coletas de dados e uso das ferramentas.

Foto: Jaime Souzza

Fortalecimento do manejo comunitário

Um dos passos em direção ao fortalecimento do manejo florestal comunitário, segundo Milton Kanashiro, da Embrapa, foi a instituição, em março deste ano, de um Grupo de Trabalho (Portaria GM/MMA nº 1.019, de 21/3.2024) para coordenar a elaboração do Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, a ser estabelecido no âmbito do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Serviço Florestal Brasileiro – SFB. “A portaria representa a retomada em nível federal do programa e certamente dará um grande impulso na atividade junto as comunidades”, avalia o pesquisador.

“O manejo florestal veio para organizar nossa atividade, o nosso planejamento dentro da floresta, considerando nossa economia, o nosso bem-viver e o meio que a gente vive”, afirma Margarida Ribeiro, moradora da Resex.

“Quando todos se coordenam, é possível articular melhor as ações, programas e políticas públicas em prol do uso e conservação da floresta. Manter a floresta viva e em pé é um compromisso do Brasil com o planeta e com as populações da Amazônia”, finaliza Luciana Valadares, da Secretaria de Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA).

Informações: Embrapa Amazônia Oriental.

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Em MS, projeto pretende reflorestar 2 mil hectares de vegetação no Alto Taquari

Meta é realizar o reflorestamento da área em cinco anos, aponta presidente do Instituto Espinhaço

O Projeto Pró-Águas Rio Taquari pretende reflorestar 2 mil hectares de vegetação nativa no Alto do Rio Taquari, na região de Mato Grosso do Sul, com apoio técnico do Governo Estadual. A meta é realizar o reflorestamento da área em cinco anos.

O lançamento do projeto ocorreu nesta quinta-feira (6), no auditório da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), na Capital. Também foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e o Instituto Espinhaço, que liderará o projeto.

Considerado por muitos especialistas como o maior desastre ambiental do Pantanal, o assoreamento do rio, que nasce em Mato Grosso e atravessa o Pantanal de Mato Grosso do Sul, começou a ser registrado nos anos 60 e já foi considerado irreversível. Essa visão, no entanto, tem mudado nos últimos anos.

Em entrevista recente, o ambientalista e doutor em Ecologia e Conservação pela UFMS, José Milton Longo, apontou que a ação humana é um dos fatores que acelerou o processo de assoreamento do rio. “Há uma substituição do uso do solo na região da Bacia do Taquari por pastagem para agropecuária, o que aumenta o nível de desmatamento. O rio naturalmente leva sedimento, mas a ação humana acelerou isso a níveis muito mais graves”.

Presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Oliveira, assina Acordo de Cooperação Técnica junto a representantes do Imasul (Foto: Mylena Fraiha).

Para tentar reverter parte do problema, o Instituto Espinhaço, junto ao Imasul, realizará a recomposição da vegetação nativa e a conservação de solo e água, que abrange um total de 2 mil hectares e perpassa por oito municípios de MS.

O foco inicial do projeto será a recuperação da mata na região da Bacia do Alto Taquari, cujo desmatamento e pastagens degradadas contribuíram para o processo de assoreamento do Rio Taquari.

“Estamos começando pela área do planalto, na cabeceira do rio, para, em um momento subsequente, chegar ao médio e baixo Taquari. O que propomos na parte alta do Taquari é a recuperação de vegetação nativa e ações de conservação de solo e água. Nosso objetivo é produzir água de qualidade para o Taquari”, explica Luiz Oliveira, presidente do Instituto Espinhaço.

Luiz explica que 2 mil hectares serão reflorestados no Alto Taquari, em Mato Grosso do Sul (Foto: Mylena Fraiha).

Segundo Luiz, a previsão é de que em cinco anos seja feita a recuperação dos 2 mil hectares de vegetação nativa. Ele também destacou que a recuperação completa do rio é uma tarefa de longo prazo, exigindo recursos substanciais e um esforço contínuo. “A recuperação do Rio Taquari é um esforço hercúleo, com muito recurso e tempo. É impossível resolver o tamanho do problema do Rio Taquari em pouco tempo.

Oliveira também chamou a atenção para a importância da participação do agronegócio no processo de recuperação. “O agronegócio deve ser convocado como parte da solução. Não acredito que o setor agro, na posição de contraditório, resolverá esse problema. É essencial harmonizar as relações entre as pessoas e a natureza.”

Financiamento – Conforme apontado pelo diretor-presidente do Imasul, André Borges, o Projeto Pró-Águas Rio Taquari funcionará exclusivamente com recursos da iniciativa privada, que serão captados pelo Instituto Espinhaço a partir deste mês.

O Governo de MS atuará na delimitação das áreas que serão reflorestadas. “O Estado é parceiro no projeto, mas não haverá transferência de recursos públicos. O recurso será da iniciativa privada. No entanto, o Estado será parceiro, auxiliando na cooperação técnica e na seleção das áreas. Como temos o conhecimento do campo, faremos a delimitação da área”, explica André.

Informações: Campo Grande News.

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Suzano vê espaço para assumir dívidas substanciais ao avaliar nova oferta pela International Paper

A gigante do setor de papel e celulose, Suzano, vê espaço para assumir dívidas substanciais ao avaliar uma nova oferta pela International Paper, de acordo com pessoas com conhecimento direto sobre assunto.

A Suzano (BOV:SUZB3) pode tomar emprestado até US$ 19 bilhões e ainda manter a dívida líquida da empresa combinada perto de cinco vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as discussões são privadas. Esse é um nível de alavancagem que a Suzano, maior produtora de celulose do mundo, alcançou algumas vezes desde que a obteve sua classificação de grau de investimento em 2018.

Não fica claro se a Suzano está disposta a ir tão longe pela International Paper. Ainda assim, a matemática mostra quanta margem de manobra a empresa controlada pela bilionária família Feffer tem para aumentar sua oferta. A Suzano vê uma combinação com a International Paper de Memphis, no Tennessee, como a criação de uma potência global capaz de gerar dinheiro suficiente para desalavancar rapidamente um balanço patrimonial endividado.

A empresa se recusou a comentar na sexta-feira. As ações da International Paper subiram até 4,3%, para US$ 46,34, com a notícia. As ações da Suzano reverteram um ganho anterior e negociam pouco alteradas.

A Suzano, que tem cerca de US$ 12 bilhões em dívida líquida, garantiu aos investidores que não fará nenhuma oferta que possa comprometer sua classificação de grau de investimento, segundo fontes. A International Paper rejeitou uma oferta inicial de US$ 42 por ação, que teria avaliado a empresa em quase US$ 15 bilhões. A fabricante de embalagens provavelmente rejeitará qualquer oferta abaixo da marca de US$ 50 por ação, ou um total de US$ 17,3 bilhões, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

Além da dívida, a Suzano está cogitando usar ações e parte de seus US$ 3,7 bilhões em dinheiro para ajudar a financiar uma oferta, segundo fontes.

A Suzano e a International Paper gerariam lucros combinados de US$ 7,2 bilhões no próximo ano, excluindo quaisquer economias e ganhos de receita de uma combinação, de acordo com estimativas atuais de analistas compiladas pela Bloomberg. A Suzano está se aproximando da conclusão de um projeto de US$ 4,2 bilhões que aumentará sua capacidade de produção de celulose de fibra curta em 20%, aumentando sua capacidade de geração de caixa.

O plano de aquisição da Suzano enfrenta obstáculos significativos, incluindo elevados custos de financiamento. O rendimento exigido pelos investidores para manter os US$ 1,75 bilhão em notas da empresa com vencimento em 2029 saltou para 6,2%, ante 5,1% em dezembro. Suas ações também estão perdendo valor rapidamente. A capitalização de mercado da Suzano despencou mais de 20% desde 6 de maio, antes de a Reuters informar pela primeira vez que a empresa brasileira havia abordado a International Paper, para US$ 12 bilhões. Enquanto isso, a International Paper saltou mais de 20%, para quase US$ 16 bilhões.

Informações: ADVFN.

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Faltam poucos dias para o ‘start’ da maior fábrica de celulose do mundo; economia de Ribas dispara

O Projeto Cerrado produzirá 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, ampliando a capacidade instalada da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais, além de 1,5 milhão de toneladas de capacidade instalada de papel e outros produtos

Faltam poucos dias para Ribas do Rio Pardo (MS) se tornar referência mundial, a data, de extrema importância para o setor da celulose, está se aproximando. A maior fábrica do planeta entra em operadção no final este mês de junho na cidade. Um megaempreendimento será startado, após três anos de obras e milhares de empregos gerados.

Prédio administrativo da nova fábrica. Imagem: divulgação.

Referência global na fabricação de produtos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, particularmente na produção de celulose, a nova fábrica de celulose erguida em Ribas do Rio Pardo exigiu R$ 22,2 bilhões de investimentos e ampliará em cerca de 20% a capacidade instalada da companhia.

Projeto em fase de finalização das obras. Imagem: divulgação.

O Projeto Cerrado produzirá 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, ampliando a capacidade instalada da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais, além de 1,5 milhão de toneladas de capacidade instalada de papel e outros produtos.

Esteiras de última geração para transportar cavacos de eucalipto. Imagem: divulgação.

Desafios

Com a maior fábrica de celulose do mundo prestes a entrar em operação, a Suzano, também conhecida como Projeto Cerrado, levou um enorme desenvolvimento para Ribas do Rio Pardo. O megaempreendimento levou emprego de sobra para o município, que continua crescendo e ocupando o segundo lugar em Mato Grosso do Sul na criação de empregos.

Ribas do Rio Pardo (MS). Imagem: divulgação.

Como nem tudo são flores, Ribas do Rio Pardo também enfrentou e enfrenta problemas. Uma equipe da prefeitura chegou a ir até Três Lagoas (MS) para realizar estudos sobre o impacto da instalação de uma fábrica de celulose.

Com duas fábricas de celulose, Três Lagoas tem sido um espelho não só para Ribas, mas também para Inocência, que em breve será contemplada com a Arauco. As indústrias levam milhares de pessoas para uma cidade, sendo assim, problemas com educação e moradia são inevitáveis.

O Chefe do Executivo de Ribas está correndo contra o tempo para tentar colocar tudo em ordem antes de deixar o mandato. Ele explica que escolas, creches e moradias estão nos planos. Em entrevista ao Perfil News, ele também adiantou que tem negociado com os governos do Estado e Federal sobre a duplicação da BR-262, rodovia conhecida por colecionar acidentes.

Vivendo um momento de euforia, Ribas aguarda a fábrica entrar em operação. O prazo, de acordo com a Suzano, é até junho de 2024 e a indústria vai começar com 3 mil trabalhadores. Durante o pico da obra, foram quase 12 mil empregos gerados.

“A cidade está pujante. Temos ajuda da iniciativa privada, mas hoje, só em obras, temos mais de R$ 100 milhões de recursos próprios investidos. Ribas vive um momento de euforia. O pico da obra já passou, o número de trabalhadores diminuiu e tendência é que a cidade receba novos moradores fixos.”

Com os moradores fixos, o aumento de escolas e de moradia também aumentam. Com aumento do aluguel em 200% o prefeito explica que sem ter como pagarem aluguel que teve grande aumento, muitas famílias ficaram sem ter um imóvel para morarem.

“Com os novos moradores, tudo muda. São novas culturas e a cidade está se moldando para recebê-los. São detalhes que já aconteceram em Três Lagoas. Temos um desafio que envolve escolas. Estamos construindo duas creches para 360 alunos e estamos trabalhando com o Ministério Público Estadual. Também temos o gargalho da moradia”.

Além disso, o prefeito adianta que tem se reunido com o Governo do Estado e Governo Federal para tentar resolver o problema da BR-262. A rodovia corta várias cidades de MS e com as fábricas de celulose, o número de acidentes aumentou muito.

“Estamos tentando agilizar o problema da BR-262 com o Governador do Estado e com o Governo Federal. Em relação à moradia devemos ir para Brasília e trazer o projeto minha Casa Minha Vida para construir residências em um terreno que já foi desapropriado. Também tive uma conversa com a Ministra Simone Tebet que entendeu a nossa demanda. Estamos preocupados com as pessoas, queremos dar casa a quem precisa de casa”, disse.

Informações: Perfil News.

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