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Prefeitura usa drones para reflorestamento na Serra de Inhoaíba (RJ)

A ação prevê a diminuição das ondas de calor no estado

A Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ), realizou, nesta última sexta-feira (5), na Serra de Inhoaíba, em Campo Grande, a primeira ação de reflorestamento com uso de drones semeadores. A aceleração de reflorestamento, realizada em áreas de difícil acesso com uso de inteligência artificial e drones, é parte das medidas do Município para diminuir os impactos das mudanças climáticas no estado.

A ação irá restaurar uma área de 30 hectares nos próximos três anos e realizar o enriquecimento com espécies nativas da Mata Atlântica em outros 30 hectares. A ação é feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente da cidade em parceria com a greentech franco-brasileira Morfo, que fez a primeira disseminação de sementes de espécies nativas.

A Morfo dará suporte às equipes de campo do Refloresta Rio para melhorar a velocidade do trabalho de reflorestamento. Isso porque uma equipe de duas pessoas e um drone pode replantar 100 vezes mais rápido um campo do que pelos métodos tradicionais. Outras vantagens são a extensão da biodiversidade de espécies utilizadas e a redução de custos. Numa ação, pode-se contar com pelo menos 20 espécies nativas, a um valor até cinco vezes mais barato, não só pela rapidez de plantio, mas também porque o plantio com sementes evita a estruturação de um viveiro e sua manutenção por vários meses.

O uso de drones semeadores faz parte de um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazo que estão sendo adotadas pela Prefeitura para minimizar os impactos para a população das ondas de calor e temperaturas extremas. Além dos drones, entre as ações anunciadas, estão a criação de parques e o aumento no plantio de árvores nas áreas mais quentes da cidade, com o objetivo de ampliar o conforto térmico dos cariocas.

Informações: O Dia.

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Órgão especializado do Incra pode reavaliar venda da Eldorado Brasil

Sócios disputam fábrica de celulose; Incra em MS é contra transação com empresa estrangeira

O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) deve fazer uma nova avaliação da compra da Eldorado pelo grupo estrangeiro C.A., que é dono da Paper Excellence, sócia da J&F Investimentos na fábrica Eldorado Brasil Celulose S/A, que funciona em Três Lagoas. Isso porque o grupo recorreu à direção nacional do Incra contra a decisão emitida no Estado se opondo à transferência da empresa pelo fato de que a sócia tem origem estrangeira e sinalizou interesse de fazer um acordo para superar o impasse.

Um parecer emitido por técnicos da Coordenação-Geral de Cadastro Rural recomenda que o assunto seja analisado pela Procuradoria Federal especializada, uma vez que o entendimento sobre transações de empreendimentos que envolvam terras pode repercutir também em outras situações em análise no órgão. Por lei, a aquisição de terras por estrangeiros exige autorização do poder público, o que não ocorreu no caso da Eldorado.

A empresa sócia da J&F alega que a restrição imposta por lei não deve envolver situações em que a transação não é especificamente sobre terras, como no caso da fábrica, que se trata de empreendimento econômico, uma indústria de celulose que tem propriedades que são utilizadas para o plantio de florestas para a produção da celulose especificamente.  Para sustentar essa posição, a C.A. enviou à direção nacional do Incra pareceres de peso, assinados pela ex-ministra do STF Ellen Gracie e o ex-advogado geral da União Luís Inácio Lucena Adams.

Longa briga – O capítulo envolvendo o Incra faz parte de uma longa briga entre a Paper e a J&F, que em setembro de 2017 fizeram acordo para a compra da Eldorado por parte da empresa comandada pelo grupo estrangeiro, uma transação envolvendo cerca de R$ 15 bilhões. A J&F Investimentos S.A. é a acionista controladora, com 50,59%, e a CA Investment tem 49,41% de participação. Pela negociação, o grupo brasileiro deveria ter transferido o restante das ações até outubro de 2018, entretanto desistiu do negócio e o desacordo desencadeou uma briga judicial.

A J&F já manifestou desejo de recomprar as ações da Paper, que mantém interesse em concluir o negócio.

O Incra entrou no assunto no ano passado, após receber, de forma anônima, documentação na regional de Mato Grosso do Sul denunciando  falta de autorização do órgão para empresa de origem estrangeira adquirir terras. Foi denunciado que a transação envolve 11 fazendas, somando 14,3 mil hectares em Selvíria, Três Lagoas e Aparecida do Taboado.

No parecer divulgado no fim de junho, recomendando a análise do caso pela Procuradoria especializada, técnicos também defendem que todas as movimentações sejam informadas à Paper, não apenas à Eldorado, que segue comandada pela J&F.

Além de uma briga judicial pelos termos do contrato envolvendo as duas empresas, tramitando na Justiça paulista, o destino da Eldorado também é analisado na Justiça Federal, com uma ação civil pública apresentada em Três Lagoas e uma ação popular em Chapecó, já sentenciada, pela anulação do negócio, por conta da irregularidade com as fazendas.

Ambas as empresas seguem firmes no desejo de ter a propriedade total da Eldorado. Recentemente, Wesley Batista, empresário, fundador e acionista da J&F Investimentos, anunciou uma nova planta para a produção na Eldorado Brasil Celulose, com valor estimado em R$ 25 bilhões. A Paper divulgou que apoia o projeto e irá mantê-lo se assumir a unidade. Na documentação enviada ao Incra, ela manifestou interesse em fazer um acordo com o órgão federal para não ficar como proprietária ou arrendatária de terras, mas somente da fábrica, atendendo a legislação federal, segundo consta no documento mais recente do órgão.

Informações: Campo Grande News.

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Califórnia: quase 30 mil pessoas deixam suas casas em meio a incêndio florestal

Aproximadamente 1.200 hectares foram devastados pelas chamas que atingiram a região, enquanto o estado enfrenta uma onda de calor brutal e potencialmente histórica

Cerca de vinte e oito mil moradores foram forçados a saírem de suas casas no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, na última terça-feira, 2, depois que um incêndio florestal rapidamente se espalhou. Aproximadamente 1.200 hectares foram devastados pelas chamas que atingiram a região, próxima à cidade de Oroville, enquanto o estado enfrenta uma onda de calor brutal e potencialmente histórica. As informações são do The Guardian.

Segundo o jornal britânico, mais de 1.400 bombeiros de todo o estado foram mobilizados para combater o incêndio, que estava em 0% de contenção na manhã desta quarta-feira, 3. Quatro bombeiros sofreram ferimentos leves, disseram as autoridades, que também confirmaram que pelo menos quatro estruturas foram destruídas. A causa do incêndio está sob investigação.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, declarou estado de emergência nesta quarta-feira, para garantir que recursos estejam prontamente disponíveis para dar suporte à resposta e à recuperação ao incêndio.

No dia anterior, Newsom anunciou que a Califórnia garantiu um subsídio de assistência para gerenciamento de incêndios da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema), para cobrir alguns dos custos associados ao combate a incêndios. No início da semana, o governador também havia ativado o centro de operações do estado para coordenar a resposta a incêndios florestais e ao calor excessivo em toda a Califórnia.

Estado de alerta

De acordo com o The Guardian, o incêndio ocorreu quando a Califórnia já estava em alerta máximo para incêndios florestais, com altas temperaturas e ventos fortes exacerbando riscos das celebrações de 4 de julho, dia da independência dos EUA, quando o clima quente e seco se junta aos fogos de artifício. Equipes de bombeiros combatem mais de uma dúzia de incêndios que começaram desde segunda-feira no estado, que se prepara para condições cada vez mais intensas.

O jornal destaca que, a partir desta quarta-feira, 3, partes da Califórnia estarão sujeitas a níveis “extremos” de risco de calor – o nível mais alto no índice do Serviço Meteorológico Nacional dos EUA. As condições extremas podem durar até domingo ou mais e, em algumas áreas, temperaturas extremas, com risco de morte, podem permanecer por mais de uma semana.

O cientista climático Dr. Daniel Swain destacou que será uma onda de calor severa, prolongada e potencialmente recorde, que pode ter grandes impactos no estado, diz o The Guardian. Pouco alívio pode ser esperado, mesmo depois que o sol se põe. “Simplesmente não vai esfriar – nem mesmo à noite”, disse Swain.

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Forest anuncia rebranding para liderar a economia circular no Brasil

Na busca para liderar a economia circular no Brasil, Forest anuncia reposicionamento de marca e da estratégia de negócios

A Forest, consolidada no mercado brasileiro há quase 40 anos e proprietária do maior parque industrial de corte e rebobinamento de papéis da América Latina, revelou o propósito e anunciou sua nova identidade visual. Durante os últimos meses, os líderes da Forest e a Consultoria iN realizaram um processo de imersão que definiu os caminhos de expressão da marca, valores e arquétipos que atendem a atual visão de negócios.

No processo de rebranding, conduzido de perto pelo Diretor de Marketing, Leonardo Reis, a empresa decidiu unir as marcas Forest Paper e Revita Ambiental e formar uma única: a Forest, como a empresa já é amplamente reconhecida. “Em vez de várias empresas de pequeno e médio porte, estamos comunicando a empresa como ela realmente é e deve ser reconhecida: uma grande e única, Forest. A organização em unidades de negócios reforça um aspecto competitivo fundamental: somos uma empresa verticalizada, da celulose ao papel formatado, passando pelo corte, rebobinamento e insumos como tubetes, paletes e cantoneiras.”

A empresa agora contará com quatro unidades de negócios: UN Celulose com uma fábrica no Paraná; UN Papel com duas fábricas em São Paulo; UN Conversão com fábricas em Santa Catarina, Paraná e São Paulo; e UN Insumos com fábricas em Santa Catarina e Paraná. A Forest conta ainda com centros logísticos avançados no Espírito Santo e Pernambuco e recentemente anunciou um escritório comercial em Miami.

“O logotipo também passou por mudanças e o símbolo agora faz alusão aos ciclos do papel, podendo significar uma bobina de papel, um hydrapulper (tanque circular utilizado para desagregar o papel) ou até mesmo um cata-vento, mostrando do processamento da matéria-prima até o produto final”, explica Fábio Milnitzky, CEO da iN, que assinou a estratégia de reposicionamento e a nova identidade visual da Forest e já atendeu grandes marcas brasileiras como Avon, Livelo, Cyrela, Faber Castell e Ambev.

“Nunca crescemos tão rápido em tão pouco tempo. Precisávamos atualizar a nossa forma de falar com o mercado e com as pessoas e nos reestruturar para atender o mercado de papel e celulose de forma integrada”, comenta o fundador e empresário, Mário Romancini, que nos últimos meses contratou novos diretores, adquiriu novas máquinas e equipamentos, lançou novos produtos, totalizando um investimento de cerca de R$ 60 milhões. “Todos os esforços estão sendo feitos para que a Forest seja reconhecida como referência em economia circular no Brasil”.

O novo posicionamento da marca remete a um jeito de pensar que valoriza a circularidade de ideias, produtos e pessoas. “Mais do que entregar papel e celulose na medida e no tempo certo, buscamos valor no que pode ser repensado, reutilizado e reciclado. Acreditamos que a circularidade só é real quando o que criamos antecipa necessidades e retorna como prosperidade para todas as pessoas”, comenta o Diretor de Marketing.

“Há quase 40 anos, o nosso papel é colocar a roda da economia para girar, entregando soluções personalizadas em papel e celulose com relações duradoras e prazos de entrega menores que o mercado em geral por conta de um centro de distribuição com localização estratégica para entregas rápidas. E a partir de agora, vamos tirar do papel ideias que geram valor e comunicar aos colaboradores, parceiros e clientes de forma mais clara”, comenta Romancini. 

Atualmente, a Forest é a maior distribuidora de papéis para embalagens do Brasil, tem capacidade produtiva anual de 300 mil toneladas de corte e rebobinamento de papéis e produz 60 mil toneladas de celulose a partir da desagregação de embalagens longa vida. Saiba mais: https://www.forestpaper.com.br/

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Concessão da Rota da Celulose trará R$ 9 bi a MS

Projeto com 870 quilômetros de rodovias da região leste de Mato Grosso do Sul prevê contrato de 30 anos

Projeto com um pacote de rodovias da região leste do Estado está prestes a ser lançado no mercado. Serão 870 quilômetros que ficarão sob responsabilidade da concessionária que vencer leilão e poderá explorar as estradas por 30 anos. Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado na concessão.

Nesta última quinta-feira (4), o Conselho Gestor de Parcerias aprovou o estudo da Rota da Celulose, apresentado e coordenado pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas).

Por conta da instalação de indústrias de celulose e o aumento de fluxo de veículos projetado para os próximos anos pela expansão da região Leste, a concessão foi a melhor opção na análise do governo, para viabilizar a qualidade logística no trecho que liga o Estado ao Sudeste do país, passando por nove cidades.

A estruturação do projeto envolve modelagens técnica, econômico-financeira e jurídica. Destina-se à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação dos seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo; MS-338, que liga Santa Rita do Pardo a Bataguassu; e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a BR-267, além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas e BR-267, que compreende a ligação dos municípios de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul.

O objetivo é ampliar e antecipar investimentos em infraestrutura para a melhoria da malha viária, com duplicações, acostamentos, terceiras faixas, dispositivos em nível e proporcionar mais segurança e prestação de serviços aos usuários veículos operacionais entre eles ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

O projeto atende ainda às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade e manejo de animais silvestres atropelados, bem como do serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental de usuários e comunidade em geral.

Informações: Campo Grande News.

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Incêndios no Pantanal só são controlados com chegada do frio

Mesmo com mais de 500 pessoas, entre militares e brigadistas, e aeronaves atuando contra o fogo, mudança do tempo foi o que fez zerar fogos no bioma

O maior esforço com intervenção humana e de equipamento para combate aos incêndios florestais no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, completou 10 dias de emprego, mas o controle total das chamas, de fato, não conseguiu ser feito por ação humana. São mais de 500 pessoas envolvidas diretamente, além de mais de 20 aeronaves, embarcações e veículos. 

A redução drástica do fogo foi registrada ontem depois que as condições climáticas passaram a ser favoráveis – redução da temperatura mínima na região de Corumbá para 14°C e máxima para cerca de 20°C, umidade do ar ficando entre 90% e 40% e velocidade do vento para cerca de 10 km/h.

Dados do programa BD Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicaram que não houve registro de focos ontem, quando o frio chegou com força na região de Corumbá. Até o sábado (6), quando as baixas temperaturas ainda não estavam fixadas, o Inpe indicou 21 focos para o território.

A maior estrutura para enfrentamento da situação começou em 28 de junho, quando houve a visita das ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), além do governador Eduardo Riedel (PSDB) a Corumbá, município que concentra disparado a porcentagem dos focos de calor em todo o Brasil, desde começo de junho (37%), conforme o programa BD Queimadas, do Inpe. 

O segundo município nesse ranking é Porto Murtinho, também em MS, que registrou 6% dos focos no país. 

A chegada de toda essa estrutura para Corumbá ocorreu mais de 20 dias depois que os incêndios no Pantanal já estavam instalados. Entre os dias 1 e 6 de junho, o município já registrava a maior concentração de focos no Brasil, com 12% das identificações em mais de 4 mil cidades, observando dados do BD Queimadas. 

Somente em aeronaves diretas para operação, existe 9 do governo federal, além de outras 5 das Forças Armadas usadas para transporte de pessoas e equipamentos. Há ainda 8 embarcações em operação que pertencem a Marinha, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováseis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

Sem contar a estrutura do governo do Estado, com Bombeiros e Polícia Militar Ambiental. 

Em termos de estrutura de recursos humanos, desde o dia 28 de junho chegou a Corumbá o maior efetivo para atuação nos incêndios florestais no Pantanal. 

Tanto para as operações de campo, como agentes mobilizados, há profissionais e brigadistas do Ibama, técnicos do ICBMBio, militares do 6º Comando do Distrito Naval (Marinha), bombeiros do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, além de integrantes da Força Nacional.

Nessa estrutura, são 501 pessoas empenhadas diretamente por parte do governo federal.

Com todo esse aparelhamento, o fogo no bioma acabou consumindo até este dia 7 de julho pouco mais de 5% da área total do Pantanal, o que equivale a 763, 7 mil hectares, ou 30 vezes o tamanho de Campo Grande. 

MONITORAMENTO

O monitoramento de área queimada vem sendo atualizado pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Inclusive, os dados históricos medidos desde 2012 mostraram que o mês de junho de 2024 foi o mais devastador em termos de área queimada pelos incêndios, com 406.750 hectares atingidos.

E mesmo com todo esse cenário de danos por conta do fogo e o empenho em combater os incêndios, não houve indicativo que as chamas ficaram controladas no Pantanal empregando somente o aparelhamento humano. 

O coordenador do Prevfogo/Ibama no Mato Grosso do Sul, Márcio Yule, reconhece que a complexidade de combate torna a “guerra” contra os incêndios desafiadora. 

“A grande dificuldade no Pantanal é a logística para o combate. Chegar na linha do fogo, permanecer na linha do fogo, ter um local para os combatentes possam se alimentar, possam pernoitar, possam descansar minimamente. O cenário de alta temperatura, baixa umidade do ar, dificuldade de acesso complica todo o trabalho. E cada fogo é um cenário diferente. Tudo isso exige que os recursos estejam muito bem organizados para que a gente tenha a efetividade no combate do incêndio”, afirmou Yule.

O presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Angelo Rabelo, completa que as condições climáticas, de fato, tornam-se complicadoras ou um “reforço” importante para ganhar do fogo após ele sair de controle no Pantanal.

O Instituto mantém uma brigada permanente para atuar na prevenção em uma região que forma um corredor de biodiversidade de quase 300 mil hectares e que compreende parte da Serra do Amolar, ao norte de Corumbá. 

“O fator climático pode ser um complicador, com ventos norte (norte-sul) que ajudaram a espalhar o fogo. Já o vento sul (sul-norte) faz as temperaturas abaixarem. Além disso, toda a estrutura que chegou (em 28/6) permite haver o controle (dos incêndios). Mas temos que ficar prontos, pois historicamente temos meses mais críticos a partir de agosto. O que está sendo mostrado é que o município de Corumbá precisa ter uma estrutura, com sala de situação, aeronaves para enfrentamento”, ponderou.

PANTANAL – Estrutura de combate a incêndios (a partir de 28/06/24)

  • 193 profissionais do Ibama e ICBMBio para o campo
  • 92 militares da Marinha (6º Comando do Distrito Naval)
  • 80 bombeiros de MS com diárias pagas pelo Ministério da Justiça
  • 134 brigadistas do Ibama
  • 82 integrantes da Força Nacional
  • 4 aviões lançadores de água Ibama e ICMBio
  • 3 helicópteros do Ibama e ICBMBio
  • 1 avião da FAB lançador de 12 mil litros de água (KC-390)
  • 2 helicópteros do Exército
  • 1 helicóptero da Marinha
  • 1 helicóptero da FAB
  • 1 avião FAB transporte brigadistas (Caravan C-98)
  • 8 embarcações da Marinha, Ibama e ICMBio
  • 466 bombeiros de Mato Grosso do Sul
  • 39 veículos estaduais (caminhonetes, caminhões, lanchas); apoios diferentes de fazendeiros atingidos

Informações: Correio do Estado.

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Projeto Cerrado: Boletim traz informações sobre fase de testes de nova fábrica da Suzano

A Suzano acaba de divulgar um nova edição do ‘Boletim do Projeto Cerrado’, onde é possível conhecer melhor as etapas de teste da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), medidas importantes para garantia da excelência operacional quando for iniciada a produção.O Boletim também traz informações sobre o vaso digestor, local onde ocorre o cozimento contínuo de cavaco. Confira as informações logo abaixo.

Boletim Projeto Cerrado – Edição n. 34 

Testando, testando… 

Após a conclusão da montagem eletromecânica de uma fábrica, inicia-se o comissionamento, um processo que envolve uma série de verificações e testes para garantir o funcionamento adequado das instalações. É nessa fase que a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) se encontra, antes de iniciar as operações em breve. Uma das etapas é o teste a frio, em que os equipamentos são colocados em movimento pela primeira vez.

Entre os equipamentos testados estão os motores, instrumentos de campo, painéis elétricos e a sala de controle. Esse processo simula as informações e rotinas da fábrica como se a área estivesse em operação. Uma das estruturas que passam por essa etapa são as turbinas (turbogeradores) que irão gerar energia para movimentar a fábrica e, além disso, fornecer 180 megawatts excedentes para o mercado, suficientes para abastecer uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, ou seja, mais de duas Campo Grande. 

Simulação aquosa 

Outro processo de extrema importância durante esta fase é o teste com água. Adicionalmente são realizados testes específicos para cada tipo de instalação, como motores e tubulações, incluindo limpezas e verificações de funcionamento, essa passagem de água simula o processo operacional. Isso é feito fazendo a água circular pelas instalações, permitindo ajustes e Testando sistemas de controle e sequências de partida.

Cada unidade tem sua própria sequência de partida e, nesse processo, cada componente passa por uma análise detalhada, garantindo conformidade com normas de qualidade e maior eficiência na operação. Durante os testes, os sistemas são testados individualmente e em conjunto, assegurando a funcionalidade dos equipamentos. Sendo bem-sucedida, a partida da planta com matéria-prima, chamada de start-up, é realizada seguindo uma sequência de partidas adequadas à unidade e ao contexto dos sistemas instalados. 

Você sabia? 

Foram necessários cerca de 16 meses para concluir a etapa de montagem eletromecânica das ilhas envolvidas na transformação das toras de eucalipto em celulose. Além das ilhas de produção de celulose, a fábrica contempla as plantas químicas, todas as utilidades (ar comprimido, água, efluentes e energia elétrica) e as ilhas de recuperação química que garante uma  produção sustentável com o fechamento de circuito e redução de insumos para a produção. 

Um dos maiores desafios na construção da maior fábrica de celulose em linha única do mundo foi expandir as dimensões dessas estruturas. Foi necessário montar o maior Vaso Digestor já projetado, com 81,3 metros de altura, 14,5 metros de diâmetro e capacidade para 9.243 metros cúbicos de volume. 

Essa estrutura, com altura comparável a um edifício de 25 andares, é onde ocorre o cozimento contínuo de todo o cavaco transportado pelas esteiras inteligentes da fábrica.

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Arauco, SENAI/MS e Prefeitura de Inocência realizam aula inaugural para capacitação de mão de obra

Parceria é focada no preparo de mão de obra para a fase de terraplanagem da área onde será construída a fábrica de celulose da Arauco

Referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco, em parceria com o SENAI/MS e a Prefeitura Municipal de Inocência, realizou na última sexta-feira, dia 5 de julho, a aula inaugural dos cursos de capacitação da mão de obra local para atender às demandas da fase de terraplanagem da área onde será construída a primeira fábrica de celulose da empresa no país.

“Nosso objetivo é que a comunidade local seja parte efetiva do Projeto, e é fundamental que a população tenha condições de se preparar para essas oportunidades. Pensando nisso, estamos em diálogo constante com o Sistema S, a Prefeitura de Inocência e o Governo de Mato Grosso do Sul, para buscar soluções de qualificação profissional no atendimento das demandas de grandes empresas envolvidas na construção ou das que surgirem a partir do desenvolvimento da região”, disse Márcio Roberto Couto, coordenador de Relações Institucionais & ESG da Arauco.

Evento marcou a abertura oficial da programação de cursos de capacitação gratuitos na cidade de Inocência.

Os cursos são gratuitos e focam na capacitação de Sinaleiro de viasMotorista de caminhão basculanteOperador de tratorOperador de retroescavadeira e Operador de motoniveladora – atividades com ampla atuação no setor de construção civil. Além destes, diversos outros cursos serão oferecidos ao longo do desenvolvimento da fábrica. Uma vez formados, os profissionais estarão habilitados para atuar em distintas etapas da construção, atendendo demandas diretas e indiretas do Projeto. As aulas serão ministradas pelo SENAI, referência nacional em educação profissional, em Inocência, no espaço construído para abrigar as turmas participantes.

De acordo com Rodolpho Mangialardo, diretor regional SENAI/MS, a cidade ainda deve receber outras capacitações como cursos de solda e tornearia, com a equipe de educadores da entidade, panificação e alimentação, com o SENAC, e futuramente cursos técnicos de celulose, eletrotécnica em automação, entre outros do portifólio que o Sistema S oferece. “É uma revolução muito positiva que acontece aqui e o SENAI/MS vem para atender a capacitação em todas as fases. Trata-se de uma oportunidade não só de trazer o desenvolvimento para o município mas principalmente preparar a população”, apontou o diretor. 

Presente na aula inaugural, o prefeito municipal de Inocência, Antônio Ângelo Garcia dos Santos, ressaltou que a parceria é a resposta que a comunidade buscava para que os jovens não precisem sair da cidade para trabalhar. “Estamos vivendo uma nova realidade. As oportunidades começam a surgir e agora nossos trabalhadores têm a chance de fazer parte dessa mudança. Esse era um sonho da nossa população. Antes as famílias tinham que mandar seus filhos para outras cidades, agora é possível que fiquem aqui, cresçam e se profissionalizem”, afirmou o prefeito.

As inscrições para os cursos que começam no dia 29/07 e 12/08 ainda estão abertas e segue até o início das aulas. Confira abaixo a relação completa de cursos e detalhes:

Cursos em andamento:

Sinaleiro de Vias

Início das aulas: 01/07/2024

Período: das 13h às 17h

Motorista de Caminhão Basculante

Início das aulas: 01/07/2024

Período: das 18h45 às 21h55

Próximos cursos:

Operador de Motoniveladora

Início das aulas: 29/07/2024

Período: das 18h45 às 21h55

Operador de Retroescavadeira

Início das aulas: 29/07/2024

Período: das 18h45 às 21h55

Operador de Trator

Início das aulas: 12/08/2024

Período: das 13h às 17h

PROJETO SUCURIÚ

Primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil, o Projeto Sucuriú deu início, no dia 26 de junho, à fase de terraplanagem da área onde está prevista a construção da fábrica, a partir de 2025. Localizado a 50km do centro urbano de Inocência, o projeto prevê um investimento industrial de aproximadamente R$ 15 bilhões, e terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano. A operação da fábrica é prevista para 2028.

Durante a fase de obras, serão gerados mais de 12 mil empregos, beneficiando cerca de 20 mil famílias na região. Quando entrar em operação, o projeto Sucuriú empregará um contingente permanente de 2.350 trabalhadores, que serão devidamente capacitados pela Arauco para atuação no setor. Importante ressaltar que os 12 mil colaboradores previstos para a construção da fábrica não atuarão na região ao mesmo tempo, já que as equipes especializadas trabalham em distintas etapas.

“Com o Projeto Sucuriú queremos construir um legado positivo para Inocência e região. Somos um vetor de transformação e estamos animados com o crescimento sustentável da cidade”, finalizou Couto.

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Guararapes inicia operação da maior planta de MDF das Américas com tecnologia Valmet

O sistema desfibrador da multinacional desempenha um papel fundamental na transformação da matéria-prima para a produção do MDF

A Guararapes iniciou a operação da sua nova planta de MDF, a maior das Américas e uma das mais competitivas no âmbito mundial, em Caçador, Santa Catarina, no fim de 2023. Com capacidade de produção nominal de 1,140 milhão m³/ano, a empresa utiliza tecnologia Valmet em seu novo sistema desfibrador para a produção de painéis MDF.

O sistema desfibrador desempenha um papel fundamental na transformação da matéria-prima em fibras de madeira adequadas para a produção de MDF. Sua importância está relacionada à qualidade do produto final, à eficiência operacional, ao controle de qualidade e à flexibilidade de produção da fábrica.

“A nova planta, instalada paralelamente às linhas de MDF existentes na fábrica de Caçador, é uma das mais modernas do mundo, altamente produtiva e sustentável. Conta com muitas tecnologias, como o desfibrador Valmet de máxima eficiência operacional, scanner digital para classificações de superfície e tecnologia de evaporador de efluentes em circuito fechado, reutilizando a água residual para a geração de vapor para o cozimento do processo de cavaco, evitando o uso de água potável e a geração de resíduos líquidos”, explica o CEO da Guararapes, Ricardo Pedroso.

No processo produtivo do MDF, os cavacos são pré-vaporizados em alta pressão, aquecidos e refinados e, então, passam pela separação de vapor das fibras, até chegarem à linha de produção do MDF com fibras uniformes. “Com o sistema desfibrador Valmet, a Guararapes adquire alta tecnologia, mínimo consumo de resinas e máxima eficiência do consumo energético, o que faz dessas soluções grandes aliadas em termos de qualidade do produto e economia de energia, trazendo grandes benefícios, tanto financeiros quanto ambientais”, afirma o diretor industrial da Guararapes, Diorgenes Bertolin.

Com a inauguração da nova planta, parte de sua estratégia de expansão e consolidação como um dos principais players do segmento, a Guararapes agora tem sua capacidade de produção ampliada em 90%. Com uma estrutura moderna e ambientalmente responsável, a fábrica conta com sistemas de reaproveitamento de resíduos de madeira, de vapor e de água do sistema pluvial, o que resulta em qualidade, sustentabilidade e economia de recursos.

A Valmet foi escolhida como fornecedora da solução de desfibrador por já ser reconhecida como referência neste campo em outras fábricas de MDF em operação no mundo. Além disso, as inovações da companhia finlandesa em digitalização, serviços remotos e refino de alta eficiência também tiveram papel importante na escolha da parceria.

Informações sobre a entrega da Valmet

Para esse projeto, a Valmet forneceu seu Sistema Valmet Defibrator EVO, sistema autopressurizado para a produção de fibras, a partir de cavacos de madeira, com roscas cônicas de alimentação e descarga, pré-aquecedor digestor, válvula de descarga e desfibrador. Também foi fornecido para a Guararapes o sistema Valmet Steam Separator PV, referência na América Latina, responsável pela separação do vapor da fibra e sua disponibilização para outras aplicações. Para Thiago Filla, gerente de Projetos da Valmet, “esta oportunidade destacou nosso compromisso em alcançar bons resultados e a satisfação do cliente por meio da prática de gestão de projeto mantendo o foco em segurança, qualidade e prazo, além de uma boa integração com o centro de tecnologia”. 

Essa conquista também tem o mérito em função do contexto no qual foi realizada. Leandro Terra atuou como gerente de projeto na entrega da nova planta e lembra que “durante a fase de execução do projeto enfrentamos os desafios provenientes dos impactos causados tanto pela pandemia quanto pela situação de guerra na Europa. A integração entre a Valmet e Guararapes em todas as etapas do projeto foi ponto-chave para vencer tais desafios e alcançar o sucesso. Foi gratificante participar deste projeto e saber que o cliente está satisfeito com as entregas e os produtos Valmet”, conclui.

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias avançadas de processos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com nossos sistemas de automação e soluções de controle de fluxo abrangem uma gama diversificada de indústrias de processo. Com uma equipe de mais de 19.000 profissionais distribuídos globalmente, nos empenhamos em fortalecer o desempenho operacional de nossos clientes diariamente, garantindo uma parceria próxima e eficaz. A empresa tem mais de 220 anos, a Valmet é sinônimo de inovação constante, melhorias contínuas e compromisso com a excelência. Em 2023, as vendas líquidas atingiram aproximadamente 5,5 bilhões de euros, refletindo a solidez no mercado e a confiança dos nossos clientes. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e a sede fica em Espoo, na Finlândia. Mais informações em:  valmet.com | X | X (IR) | LinkedIn | Facebook | YouTube | Instagram |

Sobre a Guararapes

A Guararapes é referência nacional na produção de painéis de MDF, e uma das maiores exportadoras de compensado da América Latina, presente em mais de 50 países. Com 40 anos de história, a companhia possui três unidades fabris localizadas em Caçador (SC), Santa Cecília (SC) e Palmas (PR), com capacidade anual de produção de mais de 1,140 milhão m³ de MDF e 380 mil m³ de compensados. Entre os produtos comercializados estão MDFs decorativos, cru (standard), RUC (resistente a umidade e cupim), Áris (multirresistente à marcas de dedos, calor, raios solares e microrriscos), além de HDF e compensados estruturais e não-estruturais. Desde 2015, a marca utiliza no MDF decorativo a tecnologia exclusiva NanoxClean, que elimina bactérias, vírus e outros microrganismos das superfícies. Também conta com diversas certificações internacionais, como o selo FSC® – Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal) código de licença FSC-C041303, que destaca seu compromisso com um manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável. Saiba mais em www.guararapes.com.br.

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