PÁGINA BLOG
Featured Image

ABTCP promove 12ª Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas

Sediado na fábrica da Suzano na cidade, evento anual oferece programa focado em atualizações tecnológicas e capacitação técnica

Entre os dias 20 a 22 de agosto, estará acontecendo a 12ª Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas, na fábrica da Suzano, instalada na cidade sul-mato-grossense. Anualmente promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), o evento reúne profissionais que atuam na indústria de base florestal para atualização de conhecimento e debates sobre as tendências acerca do dia a dia operacional.

A programação contempla palestras e debates distribuídos em seis painéis: Celulose, Gente e Gestão, Meio Ambiente, Recuperação e Utilidades, Papel e Indústria 5.0. Além do evento a ser realizado na fábrica da Suzano, a 12ª Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas inclui palestras direcionadas a estudantes da região, promovidas gratuitamente no auditório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), no dia 21 de agosto.

A cada edição, a ABTCP dedica-se a montar um programa atual, que atenda às demandas vivenciadas pelas empresas do setor, tanto referentes a atualizações tecnológicas quanto à capacitação técnica. “O nosso propósito é compartilhar as últimas tendências tecnológicas com os profissionais que atuam no setor, ampliando o conhecimento sobre práticas e conceitos inovadores já disponíveis. Também queremos mostrar as inúmeras oportunidades que a indústria de base florestal oferece aos estudantes da região”, diz Viviane Nunes, head de Treinamentos de Pessoas da Universidade Setorial ABTCP, informando que a pauta central da edição traz a tecnologia como catalisadora de resultados sustentáveis.

A indústria de celulose e papel tem uma representatividade crescente à economia e à geração de empregos em Três Lagoas e região. De acordo com dados do Censo 2022, do IBGE, Três Lagoas passou de 70 mil habitantes, registrados em 2004, para uma média de 130 mil habitantes atualmente. A produção anual de mais de 5 milhões de toneladas de celulose elevou a cidade ao título de maior polo global de celulose, também posicionando Três Lagoas como um dos maiores PIB Industriais do Mato Grosso do Sul, além de liderar o ranking de exportações do Estado.

Eduardo Ferraz, diretor de Operações Industriais da Suzano Três Lagoas, ressalta que o Mato Grosso do Sul, em especial a região leste, já está consolidado como Vale da Celulose, história da qual a Suzano faz parte, com três fábricas em operação. “Para nós, da Suzano, é motivo de orgulho sediarmos a 12ª edição da Semana de Celulose e Papel Três Lagoas, promovida pela ABTCP — evento já tradicional e que mais uma vez traz um tema tão atual e relevante, que é o de aliar o uso das novas tecnologias a favor da sustentabilidade. Nada mais justo que estejamos na vanguarda das discussões em torno do futuro do setor. Aproveito para agradecer aos organizadores e a todos os palestrantes, moderadores e participantes que dedicam parte do seu tempo para dividir suas experiências, visando buscar as melhores práticas para a indústria como um todo.”

Capacitação técnica alinhada à ascendência do polo global de celulose

Em sua 12ª edição, a Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas faz parte do portfólio  de cursos e eventos da Universidade Setorial ABTCP, projeto da entidade voltado à promoção da capacitação técnica do setor de base florestal. “As novas fábricas que estão sendo instaladas no Mato Grosso do Sul aumentam a necessidade de mão de obra qualificada, fortalecendo a relevância da Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas, que há mais de uma década contribui com o atendimento das mais variadas demandas do setor”, contextualiza Viviane, ao citar o startup recente da nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS), e o desenvolvimento do Projeto Sucuriú, do Grupo Arauco, em Inocência (MS).

Direcionando o olhar para o futuro, a ABTCP já planeja estender o enfoque do evento anual a todo o Mato Grosso do Sul, agregando as empresas da região em um encontro anual de porte maior, contemplando as demais necessidades do crescente polo global de celulose.

12ª Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas

Tema: Impulsionando a geração de valor na indústria de celulose e papel: a tecnologia como catalisador de resultados sustentáveis do setor

Data: 20 a 22 de agosto de 2024
Local: Suzano Três Lagoas

Mais informações: https://www.universidadesetorialabtcp.org.br/loja-eventos/evento-12semana-082024/semanadopapel-detail

Featured Image

Amazônia tem pior temporada de queimadas em 17 anos, corredor de fumaça se espalha e afeta 10 estados

Com queimada recorde e muita fumaça, ventos que deveriam trazer umidade da floresta estão, na verdade, carregando fumaça para o restante do país

O céu está cinza e o ar está difícil de respirar. A densa camada que vem cobrindo o céu é reflexo das chamas na Amazônia, que registra o maior número de focos de fogo em 17 anos, e se soma com a seca que castiga mais de mil cidades brasileiras. Segundo especialistas, a fumaça afeta dez estados e vai seguir sobre o país até o fim da semana.

A Amazônia está em chamas. A floresta registrou 59 mil focos de fogo desde janeiro até agora. O número é o maior desde 2008 e pode aumentar, já que o levantamento é feito mês a mês e agosto ainda não terminou. Toda essa fumaça que cobre a floresta está viajando milhares de quilômetros.

Esse volume ainda se soma ao que vem do Pantanal, de Rondônia com a queimada no Parque Guajará-Mirim há um mês, e da Bolívia, formando uma densa camada cinza na atmosfera que é arrastada para o restante do mapa formando um “corredor de fumaça”.

Até agora, há registros de fumaça nos seguintes estados:

  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • Mato Grosso do Sul
  • Mato Grosso
  • Acre
  • Rondônia
  • Oeste do Paraná
  • Parte de Minas Gerais
  • Trechos de São Paulo
  • Amazonas

A previsão é que a partir desta quarta-feira (21) o volume de fumaça piore com o vento frio que traz a frente fria do fim de semana.

Por que isso está acontecendo?

A primeira causa está relacionada à intensidade do fogo. Na Amazônia Legal, foram registrados, só no mês de agosto, mais de 22 mil focos de incêndio. No mesmo período do ano passado, por exemplo, o número era de 12 mil. Este é o pior momento para a floresta neste período dos últimos 17 anos. (Veja a evolução no gráfico abaixo)

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

No restante do país, o cenário também não é favorável. De forma geral, o país está no pior momento em relação aos focos de incêndio da última década.

O segundo fator é a seca, que serve como ignição para os focos de incêndio, somando-se às queimadas ilegais. Geralmente, a estiagem acontece de agosto a outubro, mas o pico acontece em setembro, quando sentimos mais os impactos. No entanto, meteorologistas explicam que ela chegou antes do previsto, ainda em julho. (Leia mais aqui)

A causa disso é uma consequência do El Niño, que deixou um déficit hídrico com a seca que causou no ano de 2023, e que se soma ao aquecimento do Atlântico, que continua fervendo. A consequência disso é menos umidade e chuva pelo país, além do aumento das temperaturas, por causa do aquecimento global.

Segundo o Cemaden, que também monitora as secas no país, há mais de mil cidades em situação de estiagem, variando de severa a moderada. Entre os municípios da Amazônia, mais de 60% estão sob essa classificação. Esse cenário torna o território mais propenso ao fogo e à expansão dos incêndios.

Isso fez com que o período crítico de queimadas chegasse antes do tempo e a preocupação é se ele vai terminar antes ou se vamos ter um período de queimadas estendido.

O que mais preocupa este ano, em relação aos anteriores, é que não se sabe ao certo se o que está acontecendo é simplesmente uma antecipação do período crítico ou se, realmente, teremos um período mais longo de exposição à fumaça tóxica, já que o pico da poluição em 2023 foi em outubro. Seria algo inusitado e extremamente preocupante.

— Jesem Orellana, epidemiologista e pesquisador da Fiocruz.

Por que há fogo recorde na Amazônia se o desmatamento caiu?

Segundo o último levantamento do Inpe, houve uma redução de 45% no desmatamento na Amazônia no último ano, entre agosto de 2023 e julho de 2024. O número é um recorde em termos de preservação e representa o menor índice de perda do bioma registrado desde o início da série histórica, que começou em 2015.

E você pode se perguntar: como há mais fogo se o desmatamento está caindo?

O pesquisador do Inpe Luiz Aragão que atua no monitoramento de queimadas, explica que isso ocorre porque, apesar da redução, o desmatamento ainda continua. Mas principalmente as áreas desmatadas anteriormente continuam sendo afetadas pelo fogo.

A Amazônia tem mais de 800 mil quilômetros quadrados de áreas desmatadas, a maioria utilizada para pastagem. Portanto, quem está nessas áreas continua utilizando o fogo para o manejo do pasto, o que aumenta a incidência de queimadas, somando-se às novas invasões. Ou seja, não basta apenas reduzir o desmatamento, é necessário monitorar o que acontece com as áreas já destruídas.

— Luiz Aragão, pesquisador do Inpe

Ele reforça que, com o clima mais seco que a região vem enfrentando, o fogo utilizado em áreas específicas acaba se alastrando, atingindo grandes proporções e produzindo grandes quantidades de fumaça, como a que estamos vendo.

E como essa fumaça viaja tantos quilômetros?

O primeiro ponto para entender o motivo disso estar acontecendo é compreender que a atmosfera, que é a camada de gases que envolve a Terra, é uma só. Ou seja, mesmo que um evento seja isolado, como o fogo na Amazônia, quando a fumaça sobe para a camada da atmosfera, ela pode ser transportada para qualquer lugar.

O segundo ponto são as correntes de vento. Há um fluxo natural que vem do oceano, entra no território brasileiro pelo nordeste, passa pela Amazônia ganhando umidade e segue para o sul do Brasil. Esse é o mesmo sistema, por exemplo, que afeta o país com a seca que existe no Norte. (Veja abaixo)

No entanto, dessa vez, ao passar pela Amazônia, a corrente encontrou a fumaça e continuou seu ciclo, empurrando-a para o Sul do país, formando um “corredor de fumaça”.

Esses ventos continuam em fluxo para o restante do país, o que fez espalhar a fumaça, atingindo pelo menos dez estados brasileiros.

Esse fluxo que deveria trazer umidade da Amazônia para o Sul encontrou fumaça e trouxe esse volume com ela. Ao chegar ao Sul, os ventos frios foram empurrando a fumaça, fazendo com que chegasse a outros estados no país. É como um sistema interligado.

— Fábio Luengo, meteorologista do Climatempo.

Como a seca no Amazonas interfere na estiagem pelo Brasil — Foto: Arte/g1

Como a seca no Amazonas interfere na estiagem pelo Brasil — Foto: Arte/g1

E o que esperar para os próximos dias?

Segundo os especialistas, a partir de quarta-feira (21) a previsão é de que o cenário piore e a quantidade de fumaça aumente, atingindo com mais intensidade a capital São Paulo, indo até o interior do estado, avançando sobre Belo Horizonte em Minas Gerias e várias cidades do Paraná.

Isso vai acontecer por causa do vento frio que está trazendo a frente fria que vai avançar sobre o Centro-Sul. O meteorologista do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), Giovani Dolif, explica que o ar frio vai comprimir a fumaça, fazendo com que ela chegue mais rápido ao restante do mapa.

Com a formação da frente fria, o ar frio vai comprimir esse corredor de fumaça que se formou e vai acelerar a chegada no Centro-Sul do Brasil. Isso vai diminuir a intensidade da fumaça no Rio Grande do Sul, onde está mais concentrada agora, mas vai espalhá-la com mais intensidade para outros estados brasileiros.

— Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

A previsão é que no fim de semana, quando a frente fria chega até a parte central do país, a fumaça seja empurrada para o oceano e haja uma trégua.

E você pode se perguntar, depois disso, a fumaça vai desaparecer? A resposta é que não. Ao voltar ao oceano, o ciclo natural do vento (que entra pelo oceano, levando até a Amazônia e é empurrado para o Sul) se repete. Se houver fumaça, ela pode voltar.

“A gente tem uma trégua depois da frente fria, mas se quando esse fluxo de ar for se repetindo ainda encontrar fumaça, ela pode voltar a circular. A trégua só acontece mesmo quando os incêndios acabarem ou quando vier a estação chuvosa, que deveria começa em outubro, mas também deve atrasar”, explica Dolif.

Informações: G1.

Featured Image

Minas Gerais registra maior número de focos de incêndio em 14 anos

Minas Gerais teve mais de 3,6 mil focos de incêndio em áreas de vegetação só em 2024. É o maior número desde 2010

Minas Gerais enfrenta o maior número de focos de incêndio dos últimos 14 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desde o início de 2024 até essa segunda-feira (19/8), o estado registrou mais de 3,6 mil focos de incêndio em áreas de vegetação, o que representa o maior número para o período desde 2010.

Dois dos locais mais afetados são a Serra da Moeda e o Parque Nacional da Serra do Cipó, onde mais de mil hectares de vegetação foram atingidos.

No Parque Nacional da Serra do Cipó, mais de 50 voluntários, bombeiros e agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão atuando no combate às chamas, enfrentando dificuldades de acesso em regiões montanhosas.

“Estamos aqui em combate há três, quatro dias já, mas continuamos firmes”, disse Daniel Guimarães, brigadista voluntário, em entrevista à TV Globo. O incêndio ameaça áreas de preservação permanente que são importantes para a proteção de nascentes e córregos da região.

Sérgio Augusto Domingues, superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Minas Gerais, destaca a importância da preservação das matas de galeria.

“Apesar da vegetação composta pelo Cerrado, que é uma vegetação que tem uma certa resistência ao fogo, essas matas de galeria, que acabam protegendo os cursos da água, realmente têm uma perda muito grande. A perda dessas matas de galeria é quase irreparável”, afirma Sérgio Augusto Domingues.

Serra da Moeda, em Minas Gerais

Na Serra da Moeda, o incêndio, que começou próximo à BR-040, já afetou cerca de 600 hectares. O capitão Rodrigo Turci, responsável pelas operações no local, informou que as equipes de combate conseguiram evitar que o fogo chegasse às residências próximas, garantindo a segurança dos moradores.

Embora os principais focos de incêndio na Serra do Cipó tenham sido controlados na tarde desta terça-feira (20/8), a situação ainda requer atenção. Há suspeitas de que o incêndio tenha sido provocado intencionalmente.

Informações: Metrópoles.

Featured Image

Exclusiva – Business e insights sobre o mercado de carbono florestal são direcionadores para Forest Carbon Brasil, que acontece no início de setembro em São Paulo (SP)

E mais: evento acaba de lançar vouchers com descontos exclusivos para estudantes e grupos acima de três pessoas; saiba mais

O uso estratégico do mercado de carbono florestal desponta como uma peça fundamental para o Brasil. Com todo o seu patrimônio ambiental e imensidão territorial, o país possui grande potencial para explorar as oportunidades que estão se desenvolvendo em todo o mundo. E o Forest Carbon Brasil – 1º Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono  (www.forestcarbon.com.br), evento que será realizado no dia 04 de setembro, no Salão Nobre da Sala São Paulo, em São Paulo (SP), abordará o cenário nacional, com o apoio e participação das principais empresas e instituições do mercado; oportunidade única para engajamento em networking, business e insights.

Forest Carbon Brasil é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/) e organização técnica do sócio diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.

Palestras

As palestras do Forest Carbon Brasil foram especialmente pensadas para abranger os principais temas, iniciativas, projetos e negócios de carbono que estão movimentando as florestas brasileiras. Selecionamos profissionais de instituições de destaque nesse mercado para debater aspectos técnicos, legais e tecnológicos que certamente vão impactar positivamente o nosso setor. Clique aqui e conheça os palestrantes do evento.

Descontos exclusivos

O evento acaba de lançar vouchers com descontos especiais. Basta incluir no momento da inscrição no site oficial os vouchers FCB2024 (para grupos acima de três pessoas) e STUDY (para estudantes). Clique no link e garanta seu ingresso: https://www.conferencebr.com/registration/533/BR

Seja um patrocinador Forest Carbon!

Entre em contato com: comercial@forestcarbon.com.br, e esteja entre as principais empresas e instituições no segmento apoiadoras do evento.

Como chegar ao Forest Carbon Brasil?

Para saber mais acesse https://forestcarbon.com.br/, envie e-mail para contato@forestcarbon.com.br, ou envie mensagem para o Whatsapp (67) 9227-8719.

Siga Forest Carbon nas redes sociais @forestcarbon (Facebook) / @forestcarbonbrasil (Instagram).

Escrito por: redação Mais Floresta.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S