PÁGINA BLOG
Featured Image

BNDES lança programa para impulsionar investimentos em florestas nativas no país

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta quinta-feira, 12, o BNDES Florestas Crédito, um programa com dotação de R$ 1 bilhão para estimular os investimentos privados no setor florestal de espécies nativas, com impactos no desenvolvimento da cadeia produtiva de restauração, na captura de carbono da atmosfera, entre outros benefícios socioambientais, no atendimento ao Código Florestal e na atratividade de negócios da bioeconomia. Com parte dos recursos pelo Fundo Clima, o programa já está disponível na modalidade direta para empresas de todos os portes.

Para acessar o BNDES Florestas Crédito, as empresas precisam atuar em qualquer região do país em uma destas iniciativas: manejo florestal sustentável; recomposição da cobertura vegetal; concessão de floresta; plantio de espécies nativas e sistemas agroflorestais; apoio à cadeia produtiva de produtos madeireiros e não madeireiros de espécies nativas; e aquisição de máquinas e serviços associados a essas atividades. A dotação de R$ 1 bilhão é composta por R$ 456 milhões do Fundo Clima e R$ 544 milhões de recursos próprios, pelas linhas tradicionais do banco, como o BNDES Finem Meio Ambiente.

A taxa de juros aplicada, no caso do Fundo Clima, é de 1% ao ano mais encargos e spread, no limite de 2,5% ao ano. O prazo do financiamento é de no máximo 300 meses com 96 meses de carência, o que será negociado caso a caso. As operações terão teto de R$ 100 milhões, com participação do BNDES de até 100% dos itens financiáveis. A precificação de risco dos projetos seguirá o regulamento padrão do BNDES.

Além de contar com taxa de juros incentivada via Fundo Clima, o BNDES Florestas Crédito irá ampliar o acesso do setor a recursos do BNDES. As operações de crédito serão estruturadas prioritariamente na modalidade de Project Finance, com elevado rigor, mas permitindo ao BNDES reconhecer as especificidades de cada projeto, cliente e setor. Assim, serão examinados a qualidade do empreendedor, a estrutura contratual existente, os mitigantes de risco operacional, entre outros fatores.

Com o programa, será possível estruturar um projeto com os devidos mitigantes de seus riscos específicos e possibilitar, por exemplo, a customização de suas garantias, incluindo a pessoal e real. Ao permitir que sejam estruturadas operações de financiamento – nas quais o próprio projeto possa funcionar como a maior garantia ao BNDES –, espera-se que mais empresas do setor acessem diretamente instrumentos como o Fundo Clima. É nesse sentido que o BNDES Florestas Crédito dará maior acesso de crédito ao setor, representando uma inovação do banco na atuação em florestas nativas.

Estudo da cadeia econômica – Para elaborar o novo programa, o BNDES fez estudos sobre o mercado de reflorestamento e de sua cadeia por meio de pesquisas e audiências coletivas e individuais com o setor. Segundo a diretora Socioambiental do Banco, Tereza Campello, a ideia é conhecer a cadeia da semente ao resíduo, identificando os gargalos e as fases economicamente mais interessantes e lucrativas.

“Não estamos falando só de uma agenda ambiental. Temos conversado com as empresas, entendendo as dificuldades do mercado e, como banco de desenvolvimento, atuando para o crescimento do setor. Nossa ambição é que o Brasil se transforme em um dos principais players mundiais da área de restauro florestal”, explica a diretora. “O BNDES pode estar sendo pioneiro, mas a ideia é trazer os bancos privados também, com segurança e lucratividade”, completa Tereza Campelo.

Arco da Restauração – Apenas este ano o BNDES fez duas grandes operações de financiamento no setor, com as empresas re.green e Mombak, no valor somado de R$ 347 milhões, para reflorestamento de áreas em torno de 30 mil hectares. Os dois projetos atuam em territórios com grande pressão de desmatamento e degradação na Amazônia, conhecido como Arco do Desmatamento. Durante a COP 28, no final do ano passado, o governo brasileiro lançou uma iniciativa para transformar o Arco do Desmatamento em Arco da Restauração, por meio da recuperação de 24 milhões de hectares de floresta nativa até 2050, podendo remover cerca de 1,65 bilhão de toneladas de gás carbônico da atmosfera em 30 anos.

Além de criar um cinturão de proteção para conter o avanço do desmatamento, restaurar as florestas é a forma mais eficiente e barata de promover a captura de carbono em escala, além de conservar a biodiversidade, reduzir a erosão, favorecer os recursos hídricos e manter as condições de produção socioeconômica e cultural das populações que vivem na região.

“A gente fala muito da restauração ecológica, mas vamos fazer a restauração produtiva também. Tem o carbono, mas tem também produção de alimentos, como açaí, cacau, castanha do Pará, café. Vamos facilitar a viabilidade dessa produção em escala com o BNDES Florestas Crédito, gerando também emprego e renda”, explica a diretora.

Featured Image

Oficializada inclusão de rodovias federais da ‘Rota da Celulose’ no programa de concessão de Mato Grosso do Sul

Importante passo para a concessão, segmentos de duas rodovias federais foram delegados a Mato Grosso do Sul. O documento que celebra o convênio foi publicado nesta última quinta-feira (12), no Diário Oficial da União, selando a delegação de trechos das BR-262 e BR-267. 

A delegação permite a exploração da rodovia BR-262, no trecho entre a divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, a partir da ponte sobre o Rio Paraná, até o encontro com a BR-163, em Campo Grande. Compreende 328,2 quilômetros de extensão. Já o segmento delegado da BR-267 parte da divisa Mato Grosso do Sul / São Paulo, no início da travessia do Rio Paraná até o encontro com a BR-163, em Nova Alvorada do Sul. Conta com 248,1 quilômetros de extensão.

O convênio foi selado entre os órgãos da União (Ministério dos Transportes e DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) com o intermédio da Casa Civil e do Ministério do Planejamento e Orçamento, com os órgãos estaduais: Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) e Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos).

As duas rodovias federais compõem o projeto de concessão da Rota da Celulose e totalizam 576,3 quilômetros dos 870,4 quilômetros do sistema de rodovias que está nos estudos projetados pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), do Governo do Estado.

O acordo compreende a exploração da infraestrutura e a prestação do serviço público de implantação, pavimentação, recuperação, operação, manutenção, monitoração, conservação, implantação de melhorias, ampliação da capacidade e manutenção do nível de serviço pelos próximos 30 anos.

A delegação não inclui a atuação da Polícia Rodoviária Federal, que permanecerá com suas competências nestas rodovias.

O prazo acordado pelo convênio só terá início a partir da assinatura do contrato entre o Estado de Mato Grosso do Sul e a futura concessionária de todo o sistema de rodovias que compõem o lote da Rota da Celulose. O leilão está previsto para o dia 12 de dezembro.

Featured Image

Desafio Liga Jovem Sebrae – Segunda etapa da competição acontecerá em outubro

Discentes do curso de Ciências Biológicas ENS-UEA se classificam para segunda etapa da competição

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, em consonância com sua missão, visão e seus valores, e com o objetivo de promover atividades de fomento à cultura empreendedora por meio de orientação, trilha de aprendizado e apoio às novas ideias, lança, neste cenário, a 2ª Edição do Desafio Liga Jovem Sebrae. Alunas do curso de Ciências Biológicas ENS-UEA, se destacam na competição, e se classificam para a segunda etapa, que acontecerá em outubro.

A coordenadora da proposta, Prof.ª Dra Gladys Corrêa, sugeriu às alunas do Laboratório de Imunofarmacologia Celular-ENS, a participação na competição e as discentes prontamente se mostraram interessadas e muito animadas para esse desafio diferente de tudo que já fizeram. “Executaram as tarefas com comprometimento e um grande engajamento para a entrega do primeiro vídeo pitch de inovação delas. Agradecemos aos orientadores do LIFCEL, Prof. Dr. Raimundo Sousa Lima-Júnior e Prof.ª Rosilene Ferreira, pelo apoio, estímulo e torcida!”, frisa Gladys.

A segunda edição da competição é executada por meio do Instituto Ideias de Futuro, com o intuito de apoiar o desenvolvimento de competências empreendedoras pelos estudantes e professores orientadores participantes, os ajudando a se reconhecerem como protagonistas de mudanças em sua realidade, isto é, não apenas como usuários de tecnologia, mas também como criadores de soluções para os desafios da sociedade.

Gladys, ainda informou que “a participação de alunas de graduação em biologia na 2ª Edição do Desafio Liga Jovem é extremamente benéfica, pois promove o desenvolvimento de competências empreendedoras, como pensamento crítico, inovação e resolução de problemas, fundamentais para o mercado atual. A competição incentiva as alunas a se reconhecerem como líderes e protagonistas, criando soluções para problemas reais e aplicando a interseção entre biologia e tecnologia. Além disso, essa experiência prepara as participantes para o mercado de trabalho, destacando suas habilidades práticas e inovadoras”.

O impacto social e ambiental do projeto desenvolvido pode ser significativo, resultando em benefícios diretos para a comunidade e o meio ambiente. A oportunidade de networking e colaboração com outros estudantes, professores e profissionais da área também é um grande diferencial, enriquecendo a experiência acadêmica e pessoal das alunas, proporcionando aprendizado prático, desafios estimulantes e uma sensação de realização.

Para a primeira etapa do Desafio, a equipe planejou, elaborou e executou um vídeo-pitch de 5 minutos, com a proposta inovadora. Parte do texto do vídeo:

“Somos as Imuno-Lógicas, fazemos parte do laboratório de Imunofarmacologia Celular da Universidade do Estado do Amazonas Escola Normal Superior e estamos aqui para apresentar uma solução inovadora que pode transformar a saúde pública nas comunidades mais remotas da Amazônia. Mas, antes de falar dela, vamos entender melhor os desafios enfrentados nessa região? “

“Nossa dor: a região amazônica enfrenta extremos de cheias e secas, tornando a entrega de insumos médicos uma missão quase impossível. Nosso objetivo é superar essa barreira logística.”

“Sabendo disso e por meio do depoimento de pessoas que vivem nessas comunidades, prototipamos um veículo especial inovador, para garantir que vacinas e soros cheguem a diversos locais. Com orgulho apresentamos o: projeto Muyrakytã.”

O Desafio

O Desafio Liga Jovem é uma competição gratuita entre equipes de estudantes de todo o Brasil, com o desafio de resolver um problema das suas escolas e/ou comunidades, usando tecnologia. A tecnologia vai muito além do digital, pode ser site, redes sociais, apps, jogos, mas também pode ser analógica, como formas de produção, metodologias, ou o que mais sua imaginação deixar.

Equipe Imuno-lógicas

Coordenadora: Profa Dra Gladys Corrêa.

Discentes do curso de Ciências Biológicas ENS-UEA: Bianca Nadini Fernandes, Luana Modesto, Marianne de Alencar, Vitória Pereira e Vivian Dorga.

Categoria: Ensino Superior (Avança).

No dia 28/08 a equipe foi também classificada na Etapa Estadual, passando para a etapa Regional, apresentando seu projeto ao vivo para uma bancada de jurados online! 

Próxima etapa

A Etapa Regional ocorrerá em outubro, com os vencedores estaduais apresentando seus projetos para uma nova banca de jurados online.”

Saiba mais em:  https://www.desafioligajovem.com.br/

Featured Image

Reflorestar vai à Finlândia conhecer as novidades da Ponsse

O gerente-geral da Reflorestar, Nilo Neiva, esteve na fábrica da empresa finlandesa e participou da FinnMETKO – um dos maiores eventos do setor florestal no país

A colheita florestal em áreas reflorestadas no Brasil utiliza equipamentos altamente automatizados e de precisão. Apesar disso, o setor segue em constante desenvolvimento para se antecipar aos desafios diários do segmento. Para conhecer as novidades do mercado internacional em máquinas de colheita, a Reflorestar Soluções Florestais esteve na Finlândia, visitando a fábrica da Ponsse e participando da feira FinnMETKO, no fim de agosto.

A convite da Timber, representante da Ponsse no Brasil, o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva, esteve no centro mundial de distribuição de peças da empresa, na oficina mecânica e no centro de montagem dos equipamentos. “Acreditamos na inovação e na tecnologia para oferecer as melhores soluções para os nossos clientes. Presenciar diretamente o processo de fabricação dessas máquinas reforça nossa confiança e proporciona mais segurança ao determinar qual equipamento poderá ser utilizado em nossas atividades”, explica o gerente-geral.

A Ponsse é uma empresa finlandesa especializada na fabricação de máquinas florestais, particularmente colheitadeiras e forwarders, usados no corte, processamento e transporte de madeira. Ela está focada em desenvolver e melhorar a linha Cut-To-Length (CTL) – sistema utilizado na colheita florestal, caracterizado pelo corte, desgalhamento e processamento das árvores diretamente no local da colheita.

O CTL envolve o uso de duas principais máquinas, especialidades da Ponsse: o Harvester (que faz o corte da árvore, remove os galhos e a corta em toras de comprimento específico) e o Forwarder (que transporta as toras processadas da área de colheita até o local de carregamento ou armazenamento).

Cultura sustentável

Neiva foi recebido na empresa pelo Juha Vidgrén, filho do Einari, fundador da Ponsse. A empresa, assim como a Reflorestar, defende as florestas como solução sustentável, pois são renováveis. De acordo com Vidgrén, as máquinas são projetadas para as necessidades dos clientes, tendo como pilar as práticas ambientais.

A valorização dos colaboradores também chamou a atenção do gerente-geral de operações da Reflorestar. “Do projeto até a montagem, a cultura fala mais alto, uma combinação de foco, prazer e honestidade naquilo que fazem, e isso é visível no rosto das pessoas que ali trabalham”, comenta Neiva.

O gerente-geral aproveitou para conhecer a EPEC – empresa de desenvolvimento tecnológico dos equipamentos da Ponsse. “Percebemos que as inovações do setor estão alinhadas com a comunicação entre floresta, topografia, condições do clima, equipe e máquina. Sensores já são utilizados para bloquear as máquinas diante de declives e ventos fortes, por exemplo. A transmissão de dados entre o sistema das máquinas e os ERPs – sistema de gestão da empresa florestal – também é uma realidade”.

Feira florestal

A FinnMETKO é uma amostra das habilidades e tecnologias florestais desenvolvidas na Finlândia. O país é um dos mais fortes e influentes no setor florestal global. Aproximadamente 75% do território finlandês é coberto por florestas. A indústria do setor representa cerca de 20% das exportações locais e é responsável por muitos empregos diretos e indiretos.

A Finlândia é também líder no desenvolvimento de tecnologias florestais, como sistemas avançados de máquinas para colheita. O CTL é amplamente utilizado na região, além de automação e tecnologias de sensoriamento remoto para monitorar as florestas. O país é conhecido por adotar práticas de manejo florestal sustentáveis, com foco na regeneração das florestas e na minimização do impacto ambiental.

Para o gerente-geral, foi importante perceber que os “fornecedores florestais finlandeses se adaptam à demanda de seus clientes, produzindo ferramentas e máquinas para todos os tipos de necessidades, seja para grande, seja pequeno produtor. E tudo isso, respeitando os princípios sustentáveis”.

Essa viagem reafirma o compromisso da Reflorestar em manter uma atitude proativa ao estreitar sua relação com o setor de fabricação de equipamentos. “A troca de experiência agrega conhecimento para aprimorarmos, cada vez mais, nossas soluções. O mercado de colheita florestal brasileiro desempenha um papel crucial na economia e na preservação ambiental. E cabe a nós trabalharmos para um crescimento significativo do setor”, conclui Nilo Neiva.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br .

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S