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Brasil tem 913 focos de incêndio, sendo 66,6% na Amazônia

Dados são de 3ª feira (15/10); Pará é o Estado com mais focos de incêndio: 311 ocorrências do tipo

O Brasil registrava 913 focos de incêndio na 3ª feira (15/10). Os dados são do sistema  BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados nesta 4ª feira (16.out). A Amazônia concentra a maior parcela dos focos de incêndio, com 608 –ou 66,6%. Pará é o Estado com o maior número de queimadas, com 311 focos registrados em 24h. É seguido por Maranhão (135) e Acre (134).

Dos 6 biomas brasileiros, 4 registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 257 focos –28,2% do total.

O Brasil encerrou o mês de agosto de 2024 com o pior número de queimadas em 14 anos. Foram 68.635 ocorrências –o 5º maior da série histórica, iniciada em 1998. Foi uma alta de 144% em relação ao mesmo período de 2023.

Setembro teve 83.157 focos de incêndio –o pior mês do ano em número de queimadas até o momento. O mês passado foi o setembro com maior número de queimadas desde 2010, quando foram contabilizados 109.030 focos de incêndio.

Em relação ao último ano, que registrou 46.498 pontos de fogo em setembro, o aumento foi de 78,74%. Tradicionalmente, este é o mês em que costuma ser registrado o pico de queimadas no Brasil, que segue até outubro.

O país acumula, em outubro, 17.997 focos de incêndio. Em 2024, já são 228.205 ocorrências do tipo.

O país vive, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 75 anos, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação e Biodiversidade). Entenda as causas: A seca e a estiagem que afetam grande parte dos municípios são comuns no inverno brasileiro. A temporada teve início em junho e segue até o final de setembro. No entanto, a intensidade em que ocorrem na estação, este ano, é atípica. São 2 os fatores que mais impactam no cenário:

  • fortes ondas de calor – foram 6 desde o início da temporada, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Por outro lado, as ondas de frio foram somente 4;
  • antecipação da seca – em algumas regiões do Brasil, o período de seca começou antes do inverno. Na amazônica, por exemplo, a estiagem se intensificou quase 1 mês antes do previsto, já no início de junho.

Na região da Amazônia, além dos focos de incêndio, a seca toma formas preocupantes. Os municípios amazônicos enfrentam cerca de 1 ano de estiagem. É a seca mais longa já registrada. São 3 as principais causas:

  • intensidade do El Niño – o regime de chuvas foi impactado pelo fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico. Ele teve o pico no início deste ano e influenciou o começo da seca;
  • aquecimento anormal das águas do Atlântico Tropical Norte – a temperatura na região marítima, que fica acima da América do Sul, chegou a aumentar de 1,2 °C a 1,4 °C em 2023 e 2024;
  • temperaturas globais recordes – em julho, o mundo bateu o recorde de maior temperatura já registrada na história. O cenário cria condições para ondas de calor mais fortes.

Informações: Poder 360.

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Crédito de carbono: o que é e como funciona esse mercado

Os chamados créditos de carbono são um mecanismo criado como uma das estratégias para reduzir o processo das mudanças climáticas, especialmente o aquecimento global. Estabelecido o consenso de que o planeta está em processo de aquecimento causado pelas emissões de gases poluentes, como dióxido de carbono e metano, foi definido que a sociedade – países, empresas e pessoas – se comprometam com a redução, ou até mesmo a eliminação, das emissões desses gases.

Para isso, acordos feitos ao longo de cúpulas do clima e outros encontros multilaterais, o principal deles a COP de 2015 em Paris, em que se estabeleceu que o aquecimento global não pode passar de 1,5ºC em relação à temperatura média do período pré-industrial, a solução foi criar metas escalonadas de redução de emissões.

Neste período de transição para uma economia de baixo carbono, uma das alternativas é o mercado de carbono, em que empresas e países que conseguem superar suas metas de redução de emissões possam vender essa quantidade de gases não emitidos em forma de crédito para outras empresas que ainda não alcançam suas metas de redução.

Para isso, precisa criar metas, e metas intermediarias. E é necessário estimular que as empresas emitam menos ou que arrumem formas de capturar as emissões da atmosfera. Para isso que foi imaginado e elaborado o mercado de carbono, para justamente regular esse controle de emissões. Assim, se consegue limitar a quantidade de emissões globais no planeta.

No mercado informal, algumas empresas, ainda que não obrigadas, já buscam essas compensações. No mercado regulado, em locais como União Europeia, Japão, Austrália, Coreia do Sul, é estabelecida uma meta de emissões – com uma curva decrescente – para cada empresa ou país poluente. Caso elas não atinjam suas metas, podem comprar crédito com aquelas que reduziram suas emissões além do estabelecido.

Se convencionou que 1 tonelada de carbono equivalente (gases que contribuem para o aquecimento global como dióxido de carbono e metano) vale um 1 crédito de carbono.

Entre as iniciativas que podem reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa estão a redução do desmatamento, utilização maior de fontes de energia menos poluentes e redução no uso de combustíveis fósseis.

Esses créditos são certificados por instituições especializadas e com metodologia científica reconhecida para calcular e validar as emissões e os créditos de carbono.

No Brasil, o mercado de créditos de carbono continua travado, aguardando a aprovação final de um Projeto de Lei que, em breve, completará dez anos de tramitação no Congresso. O Projeto de Lei 2.148/15, conhecido como PL do Carbono, foi aprovado pelos deputados em dezembro. Agora aguarda votação no Senado e depois terá que passar novamente na Câmara. O texto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

Informações: Isto É.

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Reflorestamento urbano: Estado do Paraná plantou 123 mil mudas de espécies nativas em 67 cidades

Parceria entre as secretarias do Desenvolvimento Sustentável e das Cidades, por meio dos programas Paraná Mais Verde e Asfalto Novo, Vida Nova está permitindo o reflorestamento urbano de pequenos municípios do Paraná em paralelo a obras de pavimentação asfáltica e iluminação pública

Uma parceria entre as secretarias do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e das Cidades (Secid) está permitindo o reflorestamento urbano de pequenos municípios do Paraná. Por meio dos programas Paraná Mais Verde e Asfalto Novo, Vida Nova, o Governo do Estado já plantou 123,6 mil mudas de espécies nativas em 67 cidades com até 7 mil habitantes, em localidades como Cafeara (região Norte), Jardim Olinda (Noroeste) e Santa Lúcia (Oeste), entre outras.

A recuperação ambiental integra o pacote do Asfalto Novo, Vida Nova, programa coordenado pela Secid que prevê, até 2026, a pavimentação de toda a área urbana e a troca da iluminação por lâmpadas de LED de municípios do Estado com até 25 mil moradores. O investimento global é superior a R$ 1 bilhão. Além do aspecto paisagístico, o plantio de árvores ajuda a compensar a emissão de carbono decorrente das obras. A estimativa é que, ao fim do projeto, pelo menos 250 mil mudas sejam cultivadas em 330 cidades, em três fases distintas do programa. A iniciativa vai beneficiar cerca de 3 milhões de pessoas.

Entre as mudas que estão ganhando as ruas municipais estão espécies como araçá, cerejeira-do-mato, jabuticaba, pitanga, guabiroba, ipê-amarelo, louro-pardo, canafístula e guajuvira, além de árvores ameaçadas de extinção como a araucária, peroba-rosa, cedro-rosa, imbuia e ipê-roxo. Elas são cultivadas nos viveiros do Instituto Água e Terra (IAT) que abastecem o programa Paraná Mais Verde e distribuídas para as prefeituras, que se tornam responsáveis pelo plantio. A Secid acompanha todo esse processo, da definição do local do plantio até a elaboração de relatórios sobre a mortalidade das mudas. O IAT é vinculado à Sedest.

“O escopo desse programa é ampliar a área de cobertura vegetal nos municípios por meio do plantio de mudas nativas. Isso visa compensar a emissão de carbono que é produzida na execução das obras em prol de um desenvolvimento urbano sustentável”, afirma a bióloga do IAT, Roberta Scheidt Gibertoni. “Além, é claro, de promover a melhoria da qualidade do meio ambiente e a melhoria na qualidade de vida das pessoas”, acrescenta.

Há, ainda, o aspecto educativo da ação, como explica Paula Silveira, engenheira ambiental do Paranacidade, serviço social autônomo ligado à Secid. “Uma das coisas interessantes do programa é o contato da sociedade com o plantio das mudas. Algumas prefeituras pegam as mudas e levam até as escolas para incentivar as crianças a plantarem. Esse contato é justamente para fazer com que a população cuide daquilo que foi plantado, para que não haja depredação. Ou seja, uma aula prática de educação ambiental”, diz ela.

PARANÁ MAIS VERDE – O programa foi criado em 2019 e tem como objetivo despertar a consciência ambiental e aliar o desenvolvimento ambiental, econômico e social por meio da produção e plantio de árvores nativas nas áreas urbanas e rurais. As mudas são plantadas em áreas que precisam ser recuperadas ou melhor arborizadas, bem como incentivar a população a cultivar árvores, seja em área urbana ou rural, para colaborar no equilíbrio do clima. Desde 2019, o Governo do Estado já distribuiu 10 milhões de mudas.

ASFALTO NOVO, VIDA NOVA – Lançado em 2023, o programa contemplou na primeira fase todos os municípios de até 7 mil habitantes com recursos para pavimentar toda a área urbana e trocar a iluminação por lâmpadas de LED. A segunda etapa foi lançada em novembro do ano passado e envolve investimento de R$ 132 milhões para contemplar 68 municípios, de 7 mil a 12 mil habitantes, que cheguem a 100% de pavimentação nas vias urbanas. A terceira fase, prevista para iniciar em 2025, atingirá municípios com até 25 mil moradores.

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Ponsse realiza demonstração do PONSSE Mammoth em florestas brasileiras

À toda prova, o maior forwarder da marca vai operar por algumas semanas nas grandes empresas florestais do país, testando diferentes cenários de operação

A Ponsse Brasil iniciou nesta última terça-feira (15), um evento dinâmico para promover a
experimentação do seu maior forwarder e apresentar os resultados positivos que o
equipamento tem demonstrado no Brasil e no mundo, desde seu lançamento em 2022. O Road Show do PONSSE Mammoth vai disponibilizar dois desses gigantes para operarem nas principais empresas florestais do país.

Com o intuito de atender às solicitações dos clientes para conhecer a fundo o
PONSSE Mammoth, o evento proporcionará a oportunidade única de testar e validar
a performance do forwarder de 25 toneladas em operações típicas de baldeio de
cada empresa. “Dessa forma, será possível fornecer uma análise personalizada do
desempenho, identificar benefícios específicos para cada operação, e permitir que
as empresas tomem decisões de compra mais embasadas”, destacou o Gerente de
Vendas da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni. Além disso, essa experiência prática
visa aumentar a confiança no investimento e vai possibilitar ajustes personalizados
para otimização, garantindo que o PONSSE Mammoth atenda às expectativas e
necessidades de cada cliente.

Durante o período de teste de algumas semanas, a empresa terá todo o suporte das
equipes Ponsse, desde treinamentos técnicos até suporte aos serviços de
manutenções, além de uma gestão de dados completa. Ao final deste período, será
realizado um dia de campo em cada cliente para compartilhar os resultados obtidos,
oferecendo uma análise detalhada e insights valiosos sobre o desempenho do
PONSSE Mammoth.

A primeira empresa que testou o forwarder de 25 toneladas foi a Veracel, nas suas operações, em Eunápolis no Sul da Bahia. Ao todo foram selecionadas seis empresas para validar o forwarder, de diferentes estados do país. “Ao passarmos por diferentes realidades, cada uma com demandas específicas de baldeio e de terreno, vamos colocar o PONSSE Mammoth à prova e demonstrar os excelentes resultados possíveis de se conquistar quando o assunto é eficiência energética, isto é, alta produtividade e baixo consumo de combustível”, disse o Gerente de Vendas da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni.

“Essa dinâmica vai permitir que nossos clientes e potenciais clientes tenham uma
visão mais concreta dos resultados e potenciais ganhos com o nosso maior
forwarder. Acreditamos muito que essa solução Ponsse seja ideal para atender o
mercado brasileiro, com operações intensas, de 24 horas, sete dias por semana,
grandes volumes de colheita, longas distâncias de baldeio, alta eficiência
energética, além dos quesitos de sustentabilidade e tecnologia relacionadas”,
destaca a Gerente de Marketing e Comunicação da América do Sul da Ponsse,
Éllen Bianchi.

Sobre o PONSSE Mammoth

Criado especialmente para altas demandas de baldeio de madeira, o forwarder
PONSSE Mammoth é capaz de transportar 25 toneladas em uma única viagem. A
eficiência energética é o grande destaque deste novo modelo de forwarder. Com
transmissão CVT (Continuously Variable Transmission) original de fábrica, ele
automatiza as trocas de marchas atuando sempre no melhor cenário de consumo
de combustível. Esse diferencial proporciona deslocamentos de até 20 km/h,
trazendo com isso ganhos em produtividade especialmente para baldeios em longas
distâncias.

A super dimensão do equipamento é o que impressiona num primeiro momento. A
caixa de carga, mais comprida e larga que os modelos anteriores, resulta em uma
área de seção transversal de até 8 m² conferindo maior capacidade volumétrica.
Para suportar toda essa carga, as estruturas dos chassis e bogies foram reforçadas,
um motor mais potente foi adicionado e o sistema hidráulico com duas bombas foi
desenvolvido para entregar movimentos mais ágeis e precisos.

Adicionalmente, esse é o primeiro forwarder da marca em que a caixa de carga foi
desenvolvida com um leve declínio para o sentido da máquina base, possibilitando
melhor acomodação da carga, especialmente para madeiras cônicas.

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