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Executivos da Suzano recebem Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense na Assembleia Legislativa de MS

Honraria foi concedida a David Feffer, presidente do Conselho Administrativo, e Aires Galhardo, vice-presidente Executivo de Operações Celulose, Engenharia e Energia da empresa, pelos deputados Paulo Corrêa e Renato Câmara

Executivos da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, foram homenageados com o Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). O título, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao Estado, foi concedido a David Feffer, presidente do Conselho de Administração, e Aires Galhardo, vice-presidente Executivo de Operações Celulose, Engenharia e Energia da empresa, que representou David durante a sessão solene para a entrega da homenagem, realizada na noite desta quinta-feira (31), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS).

Aires Galhardo recebe título de cidadão Sul-mato-grossense.

O Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense é uma das mais altas honrarias concedidas pelo parlamento estadual, em reconhecimento aos serviços prestados e às contribuições para o desenvolvimento e projeção de Mato Grosso do Sul. A iniciativa foi proposta pelos deputados estaduais Paulo Corrêa e Renato Câmara, que integram a mesa diretora da ALEMS como primeiro secretário e vice-presidente, respectivamente.

“É uma grande honra receber essa homenagem e poder compartilhar esse reconhecimento com toda a equipe da Suzano. Ela simboliza a forte conexão que estabelecemos com este estado e, principalmente, com as pessoas que fazem parte desta comunidade. Mato Grosso do Sul tem sido um parceiro estratégico em nossa jornada ao longo dos anos, tanto que a Suzano já se sente uma empresa sul-mato-grossense. Estamos comprometidos em seguir contribuindo para o desenvolvimento econômico e social desta região que nos acolheu de braços abertos, sempre em sintonia com o nosso direcionador que diz que só é bom para nós se for bom para o mundo”, destacou David Feffer, em vídeo exibido durante a cerimônia.

Aires Galhardo também expressou sua gratidão pela homenagem, ressaltando a importância das iniciativas da Suzano no Estado: “A Suzano foi uma das primeiras empresas do setor a acreditar no potencial de Mato Grosso do Sul. Essa honraria reflete o trabalho conjunto e o compromisso que temos com Mato Grosso do Sul, um Estado que acolheu nossas operações com carinho e confiança, há 15 anos. Continuaremos firmes em nosso propósito de renovar a vida a partir da árvore e contribuindo em projetos que fomentem o desenvolvimento socioeconômico e a construção de um futuro mais sustentável em toda a região”, ressaltou.

A Suzano tem uma trajetória longa e sólida em Mato Grosso do Sul, sendo uma das pioneiras a considerar o potencial do Estado para o setor florestal. A história da empresa no Estado começa em 2009, quando foi inaugurada a primeira fábrica em Três Lagoas, com capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano. Em 2017, a empresa inaugurou a segunda fábrica no Estado, também em Três Lagoas, com capacidade para produzir 1,95 milhão de toneladas anuais. Com isso, a Suzano passou a produzir 3,25 milhões de toneladas de celulose por ano em Mato Grosso do Sul, gerando cerca de seis mil empregos diretos e indiretos na região leste do Estado.

A confiança da empresa foi reforçada em 2021, com o anúncio do maior investimento dos 100 anos de história da empresa. A nova fábrica em Ribas do Pardo, que teve o início das suas operações em julho deste ano, recebeu um aporte total de R$ 22,2 bilhões, é responsável pela geração de mais três mil postos de trabalho e representa um incremento de mais de 20% na produção da Suzano e a consolidação do Estado como expoente no setor de celulose.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br.

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‘O carregamento não se resume a colocar a madeira dentro de uma carreta’

É o que afirma a gerente de operações florestais da Reflorestar Soluções Florestais, durante participação em GT Colheita e Logística Florestal, no RS

O controle de qualidade no carregamento e transporte de madeira tem se mostrado uma peça-chave para o desenvolvimento sustentável do setor florestal no Brasil. Esse foi um dos assuntos da 6ª Edição da Reunião Técnica do GT Colheita e Logística Florestal, promovida pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O evento, realizado em Guaíba (RS), na empresa CMPC, na primeira quinzena de outubro, reuniu importantes empresas do setor, entre elas a Reflorestar Soluções Florestais.


Desde julho de 2023, a Reflorestar integra o GT Colheita e Logística Florestal. A Sociedade de Investigação Florestal (SIF) é uma associação criada, em 1974, pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. Fazem parte do GT Colheita cerca de 35 empresas e mais de 180 profissionais. 
 

Durante o encontro, foram discutidas práticas inovadoras que visam otimizar o processo de colheita e transporte de madeira, com foco na qualidade e eficiência. A Reflorestar Soluções Florestais, única empresa prestadora de serviços no Brasil a oferecer soluções totalmente mecanizadas para toda a cadeia produtiva florestal, marcou presença, participando deste tema.

Para a gerente de operações florestais da Reflorestar na Bahia, Miliana Rui, a relevância do controle de qualidade no carregamento e transporte de madeira, perpassa por três pilares fundamentais desse processo. “O carregamento não se resume a colocar a madeira dentro de uma carreta. É um processo muito mais complexo, que exige atenção em três pontos essenciais: a qualidade da madeira, do implemento utilizado e do próprio carregamento e transporte”, explicou Miliana. Ela destacou que cada uma dessas etapas precisa ser rigorosamente monitorada para garantir que o produto final chegue com a máxima qualidade à fábrica.

Gerente de operações florestais da Reflorestar na Bahia, Miliana Rui.

Além desses três pilares, a gerente enfatizou a importância de contar com uma equipe bem treinada. “Uma equipe capacitada não apenas assegura uma performance operacional mais eficiente, como também contribui para evitar desperdícios de madeira no campo e minimizar a sujidade – o que significa impedir que objetos indesejados sejam transportados junto com a madeira”, pontuou.

Benefícios do controle eficaz

A implementação de um rigoroso controle de qualidade no carregamento e transporte de madeira traz uma série de benefícios, tanto para as empresas quanto para o setor como um todo. Entre eles, destaca-se a proximidade entre as equipes de campo e a operação, possibilitando uma comunicação mais clara e eficiente.

Outro ponto importante é a criação de indicadores de performance, que não apenas contribuem para o monitoramento do processo, mas também permitem o reconhecimento do trabalho das equipes, motivando os profissionais a manterem um alto nível de desempenho.

“Um controle de qualidade bem executado resulta em melhorias no processo como um todo, garantindo maior qualidade no produto final e uma operação mais sustentável”, concluiu Miliana Rui.

A participação da Reflorestar Soluções Florestais nesse evento reforça o compromisso da empresa com a excelência operacional e a inovação no setor florestal, posicionando-se como uma referência em soluções mecanizadas e de alta tecnologia no Brasil. O controle de qualidade no carregamento de madeira não só otimiza o processo, como também contribui para o crescimento sustentável do mercado florestal, gerando valor para toda a cadeia produtiva.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes. Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Prestes a completar 20 anos de atuação (novembro), a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Exclusiva – ABNT lança primeira norma brasileira sobre incêndios florestais

A ABNT NBR 17190 já está disponível no site  www.abnt.org.br; saiba mais

Recentemente a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), lançou a ABNT NBR 17190 – Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais (PPCIF). O texto da norma foi elaborado pela Comissão de Estudo de Segurança Contra Incêndio Florestal, do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios (ABNT/CB-024), em parceria com especialistas de diversas empresas e instituições da área, e representa uma grande conquista para iniciativas mais efetivas nesta área temática, e já encontra-se disponível no site da instituição (www.abnt.org.br).

O objetivo da norma é prover às organizações uma estrutura para a proteção contra incêndios florestais, por meio de especificações e requisitos necessários, que permitam que uma organização alcance os resultados pretendidos e definidos para sua devida proteção.

De acordo com o texto, a relação causa e efeito, por meio da sistematização inerente a um PPCIF, faz com que seus gestores adquiram conhecimento necessário para a implementação de ações corretivas e preventivas baseadas nas causas identificadas pela organização. O planejamento faz com que os aspectos favoráveis à ocorrência do fogo sejam identificados e controlados mais adequadamente, possibilitando que os riscos potenciais existentes se tornem conhecidos, controlados, reduzidos e, alguns, até eliminados. Caso na unidade existam situações de riscos de incêndios ainda não identificadas ou não controladas, os elementos do sistema em desenvolvimento têm como objetivo fazer com que os profissionais participantes do programa, sem muita dificuldade, identifiquem esses riscos e determinem ações para seu controle e eliminação.

A base para a abordagem que sustenta um Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais é fundamentada no conceito Plan (Planejar) – Do (Implementar) – Check (Verificar) – Act (Corrigir). O ciclo PDCA fornece um processo interativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. O ciclo PDCA pode ser aplicado a um Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais e a cada um dos seus elementos individuais.

O Mais Floresta (www.maisfloresta), falou com o Engenheiro Florestal e Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros/MT, Paulo Barroso, que vive uma rotina frente a frente de combate aos incêndios frequentes que têm assolado o Pantanal de Mato Grosso, e regiões da Amazônia e Cerrado. Ele é coordenador da Comissão de Estudo de Segurança Contra Incêndio Florestal (CE 105.001), do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios (ABNT/CB-024), e contou como foi conduzir a elaboração da norma e qual a representatividade da aprovação da ABNT NBR 17190.

Mais Floresta – Como era atuar sem uma norma como a ABNT NBR 17190, e o que irá mudar daqui para frente na prevenção e combate a incêndios florestais?

Cel. Barroso – Quando nós atuamos sem preventivos, fica muito difícil termos o controle e a extinção do incêndio com a rapidez desejada, uma vez que os preventivos servem para evitar os incêndios, e caso ocorram, seja mais fácil o seu controle. Hoje não temos preventivos estruturados na maior parte das áreas onde ocorrem os incêndios florestais, com exceção de algumas unidades de conservação, e uma ou outra propriedade rural que estrutura minimamente os aceiros, que é um dos preventivos previstos no Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais. Assim sendo, acredito que esta norma vai fazer uma grande diferença nos locais onde for implementada. Vale destacar que a NBR-17190 não é obrigatória, e sim recomendatória. Dessa maneira, quem aderir a norma e estruturar os preventivos, com certeza terá muito mais sucesso na prevenção e na resposta aos incêndios florestais.

Mais Floresta – Como foram os trâmites para a conquista na aprovação da norma?

Cel. Barroso – A construção dessa norma não foi fácil. Iniciamos o trabalho no ano 2019 numa primeira reunião com a ABNT/CB-24 para apresentar a nossa proposta de norma. Em agosto de 2021, depois de três meses e meio de trabalho e trâmites internos junto a ABNT, publicamos a Prática Recomendada – PR 1014, que trouxe os requisitos básicos para prevenção e combate a incêndios florestais. Depois desta publicação, a CE 105.001/SCB24/CB-24 trabalhou incansavelmente por três anos consecutivos, em inúmeras reuniões mensais, e ao termino deste período conseguimos concluir e entregar o texto inicial da NBR em agosto deste ano.

A norma seguiu para consulta nacional no site da ABNT por trinta dias, onde foram acolhidos alguns apontamentos com sugestões e críticas. Então a comissão de estudos se reuniu novamente por duas vezes, fizemos as correções, acatando algumas sugestões e justificamos outras. Enfim, conseguimos colocar a norma para o público adquirir no site da instituição (ABNT).  

O texto da norma teve a contribuição de 145 profissionais que participaram de todo este projeto, dentre os principais atores: empresas plantadores de florestas comercial, especialistas e pesquisadores de universidades federais, bombeiros militares dos Estados, bombeiros civis, analistas ambientais e brigadistas florestais do Prevfogo e do ICMBio (Ministério do Meio Ambiente), brigadistas voluntários, organizações estaduais do Meio Ambiente, entidades de classe, e empresas privadas que trabalham com equipamentos de combate. Estes colaboradores voluntários trouxeram as suas experiências teóricas, práticas e operacionais de todas as regiões e biomas brasileiros, para colocar dentro dessa norma, e por esta razão acreditamos que este importante documento possa agregar mais proteção as nossas florestas e áreas rurais apresentando excelentes resultados após sua devida aplicação.

Lembramos que é uma norma, não é perfeita, e é viva, ou seja, é passível de alterações e melhorias e isso vai acontecer naturalmente à medida que ela for aplicada e corrigida, visando sempre a melhoria continua. Então a ideia é que daqui a dois anos seja feita uma revisão, para acatar possíveis sugestões de melhoria no texto com base em experiências vivenciadas em campo.

Mais Floresta – O que a aprovação desta norma representa para a classe dos profissionais atuantes nessa área?

Cel. Barroso – Representa um grande passo rumo a proteção de nossas florestas, e menos obstáculos para o enfrentamento destas ocorrências, obviamente nas áreas que receberem as devidas estruturações. Quem aplicar a norma vai estar contribuindo para estes resultados.  Elaboramos esta norma, de acordo com a experiência de cada especialista e colocamos no papel os principais preventivos, necessários para estruturar efetivamente o Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais (PPCIF). Então agora cabe ao produtor rural, aos gestores ambientais de áreas públicas ou privadas, aplicar a norma e os seus respectivos preventivos nas áreas de sua responsabilidade.

Mais Floresta – Segundo o Inpe, de 1º de janeiro até 23 de setembro deste ano, o Amazonas contabiliza o total 21.612 focos de calor – o pior ano desde 1998, sem contar outras regiões que também foram – e são e ainda são – acometidas de maneiras exponenciais. Qual a relevância da aplicação de requisitos da ABNT NBR 17190 para contribuir na prevenção, e combate dos incêndios em nosso país?  

Cel. Barroso – Recentemente o Governo Federal lançou a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PNMIF), através da Lei 14.944, que trata especificamente do uso do fogo – no caso de incêndios florestais – principalmente para redução de biomassa. Um avanço importante que afastou a política falida do fogo zero. No entanto o uso do fogo prescrito é previsto para os biomas que são tolerantes ou dependente do fogo. O Brasil tem seis biomas distintos, e o fogo prescrito só pode ser aplicado em três: Cerrado, Pantanal e Pampa. Para os demais biomas não se recomenda o uso do fogo, mesmo o prescrito, porque são áreas sensíveis aos eu uso, a exemplo temos a Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga. E para estes biomas a NBR 17190 é a melhor opção que utilizar as ferramentas apresentadas pela ABNT, dentro do  Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais.

Então acreditamos sim, que principalmente na floresta Amazônica e áreas remanescente de Mata Atlântica, o PPCIF pode ser amplamente aplicado.  Com estas estratégias acreditamos que, num futuro próximo, a medida que forem sendo estruturados os requisitos da norma nas áreas rurais, vamos sim ter uma redução significativa do número de incêndios florestais em todo o território brasileiro.

Mais Floresta – Como cada pessoa pode contribuir de alguma forma para evitar ou diminuir o número de queimadas florestais?

Cel. Barroso – A população deve ter adotar o princípio da precaução e não atear fogo na vegetação, principalmente em períodos de estiagem. Muitas vezes ao queimar folhas no quintal de casa ou fazer fogueira as margens dos rios, incêndios de grandes proporções podem ser iniciados. E se algum cidadão presenciar esse tipo de ação, também deve denunciar aos órgãos competentes, seja o Corpo de Bombeiros, Secretarias Municipais e Estaduais de Meio Ambiente e ao Ministério Público.

Os gestores ambientais, seja de área pública ou privada, precisam estruturar os respectivos preventivos, que vão desde a construção de aceiros, passando por estruturação de sistema de mananciais e abastecimento, proteção de área edificada, sistema de vigilância e detecção, silvicultura preventiva sistema de acesso, de setorização, bem como sistema de resposta. Estes preventivos estão descritos detalhadamente na NBR-17190.

O cidadão que tem uma propriedade rural sob sua responsabilidade seja ela pública ou privada, de área nativa ou plantada, recomenda-se a estruturação de preventivos por meio de um Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais. Dessa forma sim, vamos ter num futuro próximo, a redução significativa do número de incêndios florestais que impacta nossos biomas.

Norma encontra-se disponível no site da instituição www.abnt.org.br.

Escrito: por redação Mais Floresta.

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Na luta contra o fogo, MS Florestal participa com tecnologia e prevenção 

Em reunião, empresas do setor de florestas e celulose se reuniram para traçar estratégias de combate a incêndios florestais

Mato Grosso do Sul, 1º de novembro de 2024 – Diante das condições climáticas extremas que afetaram o estado com incêndios, a MS Florestal, empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, conta com o avanço tecnológico para a prevenção de incêndios florestais. Recursos como estes e estratégias para o combate a incêndios florestais foram discutidos nesta semana durante a reunião do Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate a Incêndios, organizado pela Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas (Reflore-MS), e sediado neste ano pela companhia. 

A programação inclui momentos de homenagens aos brigadistas das diversas empresas, além da reunião técnica. O objetivo do encontro é trocar experiências sobre as diversas estratégias de combate ao incêndio, além de traçar um plano estratégico e integrado para o próximo ano. 

Nós nos encontramos aqui para discutirmos os problemas e dificuldades dos incêndios que enfrentamos agora em 2024, além de elogiar nossos brigadistas. Com essas estratégias para 2025, unidas às nossas tecnologias, queremos estar mais fortes que em 2024 para poder enfrentar esse fogo. Esse encontro é muito importante, independente de bandeira e de empresa, para que nós unimos forças para um propósito único, que é o combate ao incêndio florestal”, declarou Alex Mário Oliveira Almeida, gerente de Prevenção e Combate a Incêndio da MS Florestal. 

Atualmente, nós temos 1.576.469 hectares de eucalipto plantados, acredito que chegaremos até 1,6 milhões. Nós estamos todos juntos e misturados, e precisamos estar preparados. Esse ano que passou foi um ano de muitos incêndios, de seca, de falta de chuvas, isso potencializa os problemas, mas o que tentamos e o que queremos é o mínimo de problemas com nossas florestas”, expressa Benedito Mário Lázaro, diretor executivo da Reflore-MS. 

Tecnologia no combate ao fogo

Entre os recursos que a MS Florestal utiliza no combate ao fogo, está o fotomonitoramento dos focos de incêndio, a partir de um drone termal, com câmeras térmicas, capazes de identificar focos de calor e auxiliar na estratégia de combate a incêndios, antes do fogo se alastrar e tomar maiores proporções. A companhia é pioneira na aquisição deste equipamento, sendo a primeira do ramo a dispor dessa solução em Mato Grosso do Sul. 

A situação em Mato Grosso do Sul foi grave nos períodos entre os meses de junho e setembro. O prognóstico meteorológico divulgado pelo Climatempo na época já previa temperaturas acima da média na maior parte da estação, além de ondas de calor, sendo inclusive decretado estado de emergência pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. 

“Nenhum fogo começa grande, então contamos com a agilidade que os recursos tecnológicos nos fornecem”, ainda acrescenta Alex Mario. Segundo ele, a situação está crítica também em outras regiões. “Na comparação entre os meses de agosto de 2023 e agosto deste ano, registramos um aumento de quase 400% nas ocorrências de incêndios florestais atendidos pela nossa equipe. Assim, temos à nossa disposição equipamentos de ponta, como drones termais e um sistema integrado de registro de ocorrências offline e com georeferenciamento”, explica. 

Na MS Florestal o sistema integrado de registros de ocorrência, funciona com auxílio de um dispositivo móvel. Equipes registram todos os dados sobre o incêndio atendido em um sistema que funciona offline, em locais sem sinal de internet. Assim que o brigadista passa por algum local onde o equipamento consiga captar sinal, as informações são repassadas ao servidor, incluindo a localização exata onde o registro foi feito. 

A área exclusiva da MS Florestal para Prevenção e Combate a Incêndios Florestais conta com mais de 70 colaboradores. As equipes estão treinadas e capacitadas para realizarem o trabalho de prevenção e combate aos incêndios florestais, e também para auxiliar e orientar as comunidades que moram no entorno das florestas quanto aos riscos e malefícios causados pelos incêndios florestais. 

Amigos da Floresta

O telefone de plantão de incêndios da MS Florestal está disponível para todo público externo e é reforçado à população por meio do programa Amigos da Floresta. A iniciativa é a união das equipes de Combate a Incêndios, Relacionamento com a Comunidade e Segurança Patrimonial. Os profissionais divulgam os contatos e promovem a conscientização sobre os riscos de incêndios. O programa conta também com ações contra vandalismo, furto de madeira, caça e pesca ilegal. Toda população que avistar uma floresta com focos de incêndio, pode entrar em contato com o plantão da empresa por meio dos telefones: (67) 99929-5742 e 0800 709 1490. 

Foi por meio do Amigos da Floresta que Patrícia Pimenta Pereira, de 27 anos, soube quem chamar quando as chamas começaram a consumir o fogo na propriedade rural onde ela reside, na região de Água Clara. “Eu estava em casa com meus filhos, meu mais novo só tinha cinco dias de vida. Meu marido tinha começado a combater o fogo, mas quando eu vi, as chamas já estavam praticamente do lado da minha casa. Quando eu pedi ajuda, os meninos [da brigada de incêndio da MS Florestal] me responderam e várias pessoas chegaram aqui, e rapidinho combateram todo incêndio. Sou muito grata a eles e isso inclusive me dá uma tranquilidade, deu saber que vou conseguir socorro”, relatou. 

“Incêndios não conhecem fronteiras, e aqui na MS Florestal não hesitamos em apoiar nossas comunidades vizinhas às propriedades da empresa. O período crítico, em que tivemos estiagem, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar são quesitos propícios para o surgimento de queimadas, então nossos esforços foram redobrados para manter nossa equipe sempre preparada, além de nos equipar para o que está por vir em 2025”, conclui o gerente. 

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Investimento de mais de R$10 milhões impulsiona tecnologia da MD Papéis

Com previsão para 2025, o Projeto Zaya marca o maior investimento tecnológico do Grupo Formitex em anos, abrangendo todas as suas unidades


Outubro 2024 – A Indústria Brasileira de papel e celulose vive hoje um cenário de crescimento, no final do mês passado, o setor representado pelo IBA (Instituto Brasileiro das Árvores) anunciou o investimento de R$ 105 bilhões para os próximos cinco anos. Esse aporte estimulará a abertura de novas fábricas, a ampliação de plantas existentes e melhorias na infraestrutura logística, contribuindo significativamente para o fortalecimento do setor.

Entre as tendências que moldam esse panorama, a busca por práticas sustentáveis se destaca. O Diretor de Operações da MD Papéis, Aldinir Nascimento, enfatiza o comprometimento da empresa em adotar um modelo que prioriza a economia circular e o manejo florestal responsável. “Operamos com 100% de energia proveniente de fontes renováveis. Com nosso Programa de Aterro Zero, transformamos resíduos em energia, e nossa caldeira de biomassa substitui combustíveis fósseis, reduzindo nossa pegada de carbono”.

A inovação tecnológica é outro componente essencial para o futuro do setor. Nesse quesito, como referência no setor, a MD investe em melhorias constantes na manutenção de toda tecnologia e estrutura, melhorando a qualidade e gerando novas oportunidades de negócios. “Nossos cartões são produzidos com as melhores práticas do mercado, apoiados por uma área dedicada ao desenvolvimento de processos, gestão ambiental e suporte técnico. Isso nos permite produzir papelcartão com um conceito inovador, onde a sustentabilidade é a essência de todo o processo”, afirma Nascimento.

Além dessas iniciativas, a MD Papéis está integrada ao projeto Zaya, que representa o maior investimento tecnológico do Grupo Formitex em anos, totalizando mais de R$ 10 milhões em 2025. Esse investimento abrange todas as unidades do grupo e foca na implementação do SAP4Hana, uma ferramenta essencial para a melhoria contínua e manutenção da tecnologia e infraestrutura.

Com essa estratégia, a MD Papéis se consolida como uma referência no setor, assegurando sua relevância e competitividade. “Estamos em um momento crucial para a indústria, que demonstra confiança no Brasil e reforça nosso papel como um setor inovador e estratégico para a balança comercial do país”, conclui Aldinir.

Sobre a MD Papéis 

Empresa 100% brasileira, A MD Papéis faz parte do Grupo Formitex, presente nos principais segmentos da economia nacional, e atua desde 1945 produzindo papelcartão para os mercados de embalagem, gráfico e editorial.

Com uma produção de 41 mil toneladas de papelcartão ao ano, a empresa utiliza fibras celulósicas procedentes de áreas reflorestadas, além de aparas de papel pré e pós-consumo. 

Localizada na cidade de Limeira, no interior de São Paulo, é reconhecida por sua dedicação em oferecer soluções inovadoras e ecológicas para a indústria de embalagens e focada em contribuir com o desenvolvimento humano e o meio ambiente.

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