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ABAF apresenta a silvicultura na e-Agro 2024

A sustentabilidade da silvicultura, as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor de base florestal, o uso da madeira cultivada no dia a dia das pessoas. Tudo isso será apresentado pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) em seu estande e na exposição “Rota da Silvicultura” na feira de inovação agropecuária da Bahia e-Agro 2024 que acontece no Centro de Convenções de Salvador, de 7 a 9/11.

Realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e o Sebrae-BA, a feira tem como missão aproximar os produtores do campo dos geradores de inovação e tecnologia. Neste sentido, a ABAF participa novamente para divulgar o setor florestal e seus projetos, a exemplo do Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS) que vem trabalhando importantes tópicos para a diversificação e sustentabilidade da atividade agropecuária; e o Plano Bahia Florestal 2033 que está sendo construído em parceria com o Governo do Estado.

“O objetivo do Plano é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado, para que a Bahia atenda plenamente sua própria demanda de madeira. Com isso também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira. Com isso, poderemos atender a crescente demanda por produtos de madeira, gerando ainda, principalmente no interior, mais empregos qualificados, capacitações, tecnologia, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância”, explica Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Produtos de origem florestal estão presentes no nosso dia a dia e vão desde os mais evidentes, como papel e móveis, até produtos de beleza, alimentos e roupas. Entre os segmentos que usam a madeira como principal matéria-prima, podemos citar o de celulose e papel, o de painéis de madeira, o de pisos laminados, o de serrados e compensados, o de siderurgia a carvão vegetal, o de secagem de grãos e o de energia. “Da garantia de suprimento de matéria-prima para todos os usos da madeira – atuais e potenciais – a uma nova economia de baixo carbono, a solução passa pelas florestas plantadas. Para isso, precisamos trabalhar na ampliação de mecanismos que incentivem o consumo de produtos florestais”, acrescenta Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Lançada em 2019, a Feira reúne produtores rurais, trabalhadores rurais, dirigentes sindicais, empresários, empreendedores, profissionais e estudantes das Ciências Agrárias, pesquisadores, técnicos de instituições de ensino e pesquisa e empresas que atuam no setor. A ABAF participou de todas as edições: Vitória da Conquista (2019); Edição Digital (2020); Teixeira de Freitas (2021) e Salvador (2022 e 2023).

Saiba mais: abaf.org.br e nos canais ABAF no Issuu, Facebook, YouTube e SoundCloud.

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Abisolo amplia atuação e passa a representar novos segmentos no setor agropecuário

A mudança é apresentada no novo vídeo institucional da entidade, reforçando o trabalho em prol da inovação e da produtividade para as indústrias e para os produtores rurais

A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) anuncia a inclusão de dois novos segmentos de produtos no seu escopo de atuação: insumos de base biológica e adjuvantes. A ampliação do escopo é uma resposta às diversas empresas associadas à Abisolo, que também atuam nestes segmentos de produtos e à crescente demanda do mercado por esses insumos. Para anunciar oficialmente ao mercado essa mudança, a Abisolo está lançando um novo vídeo institucional, que destaca o papel da entidade na promoção de soluções sustentáveis e tecnológicas para a agricultura brasileira.

Até então, a entidade representava os fabricantes e importadores de fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo e substratos para plantas. Com a inclusão dos novos segmentos, a entidade busca fomentar a inovação e garantir segurança jurídica tanto para as indústrias quanto para os produtores rurais.

“Os segmentos de fertilizantes especiais e de biológicos têm atraído muitos investimentos. Como temos desenvolvido um bom trabalho, fortalecendo as indústrias dos setores que já representávamos, nossos associados aprovaram a inclusão dos insumos de base biológica e dos adjuvantes no escopo da Abisolo”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo da entidade, Clorialdo Roberto Levrero.

A regulamentação é um ponto crítico nestes novos segmentos. De acordo com Levrero, embora existam há muitos anos, eles carecem de um marco regulatório moderno. Atualmente, existem duas propostas legislativas visando a regulamentação dos bioinsumos, que inclui os biológicos, tramitando no Congresso Nacional. No entanto, nenhuma das propostas atende adequadamente as indústrias e os agricultores. “A Abisolo propôs um texto alternativo que atenda tanto a produção industrial quanto a on farm, promovendo um ambiente favorável ao investimento e à inovação tecnológica”, analisa Levrero.

A entidade já constituiu dois novos comitês internos para discutir as diretrizes e propostas para a regulamentação dessas categorias de produtos. No caso dos Adjuvantes, que até 2017, eram regulamentados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), após a publicação dos Atos Normativos 104 e 108, tiveram os seus registros cancelados. Desde então, tais produtos não possuem regulamentação, apesar da sua importância como insumo agrícola. Segundo Levrero, objetivo desses novos comitês é garantir segurança jurídica para o desenvolvimento tecnológico de ambas as categorias, permitindo que a indústria continue inovando e expandindo suas operações.

Abisolo lança novo vídeo e fortalece o propósito da produtividade inteligente

O novo vídeo institucional da Abisolo apresenta as contribuições das indústrias de tecnologia em nutrição vegetal para o desenvolvimento da agricultura brasileira. Com um roteiro que conecta ciência, sustentabilidade e inovação, o vídeo mostra como a atuação conjunta dos fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica, substratos para plantas, insumos de base biológica e adjuvantes promovem a produtividade inteligente. A abordagem do vídeo demonstra como os fabricantes e os importadores associados à entidade estão alinhados às melhores práticas de manejo agrícola.

Clique aqui para conferir o vídeo.

Sobre a Abisolo

A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) foi fundada em outubro de 2003 com o objetivo de representar e defender os interesses das empresas produtoras e importadoras de importantes insumos que colaboram para o aumento da qualidade, da produtividade e da sustentabilidade da agricultura brasileira.

A entidade congrega fabricantes e importadores de fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica, substratos para plantas, insumos de base biológica e adjuvantes.

Reunindo mais de 150 empresas associadas, participa ativamente das discussões de temas de interesse do setor junto aos diversos Ministérios e Secretarias, Órgãos de Controle e Fiscalização Ambiental, Instituições de Pesquisa, Receitas Estadual e Federal, além de outras entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil organizada, buscando sempre a competitividade, a liberdade econômica e a valorização dos segmentos que representa.

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Tecnologia florestal: Brasil se mantém como referência mundial no setor

*Artigo de Claudia Garcia

Participar de uma feira como a DEMO International Technical Conference, um importante evento focado em inovações e práticas sustentáveis na indústria florestal, realizado em setembro na cidade de Ottawa (Canadá), é uma oportunidade enriquecedora. Nessas ocasiões, é possível conhecer as mais diversas inovações tecnológicas, as tendências do mercado e, claro, entender onde o Brasil se posiciona no cenário global. 

Ao caminhar pelos estandes e observar as máquinas e os implementos modernos sendo apresentados, não pude deixar de perceber algo bastante claro: o Brasil, em muitos aspectos, está à frente de outros países em termos de inovação, especialmente nas áreas de automação e digitalização.

Grande parte das tecnologias exibidas na feira tinha foco na mecanização da colheita florestal, o que, de fato, é essencial para operações florestais em regiões de condições climáticas extremas, como o Canadá. No entanto, o que mais me chamou a atenção foi como as soluções que temos no Brasil, principalmente no que se refere à inteligência artificial e automação, estão em um patamar muito mais avançado. Enquanto o Canadá apresenta fortes soluções de mecanização da colheita, nossas tecnologias avançam desde o aprimoramento genético e a produção de mudas, passando pela implantação e manutenção da floresta, colheita e transporte florestal, até a entrada da matéria-prima na fábrica.

Um exemplo disso é o rastreamento de operações florestais. Enquanto algumas soluções apresentadas na feira se limitam a monitorar a localização das máquinas e oferecer dados básicos, no Brasil já contamos com tecnologias que vão muito além disso. As soluções disponíveis aqui não só monitoram a posição da máquina, mas também integram dados complexos, permitindo uma interação eficiente com os operadores e proporcionando análises detalhadas que promovem melhorias contínuas no processo. 

Embora a DEMO tenha apresentado significativos equipamentos e soluções de colheita florestal, o Brasil tem uma presença muito forte no setor com o fornecimento de tecnologias para além da mecanização. Entre elas, soluções de otimização inteligente para um planejamento por meio de modelos matemáticos mais eficiente e assertivo; gestão e monitoramento dos processos através da leitura e tratamento preditivo dos dados das operações automatizadas; ferramentas de alertas visando maior segurança das pessoas e redução dos impactos negativos no meio ambiente; sensoriamento e leitura precisa de parâmetros da operação como produtividade, rastreabilidade dos insumos e matéria-prima. 

Além disso, a medição do volume das pilhas de madeira é uma área onde estamos bastante avançados. Temos sistemas que a entregam de forma muito mais detalhada e integrada, permitindo que as indústrias recebam dados precisos e em tempo real, facilitando o planejamento e otimizando a logística de transporte

Além disso, algo que diferencia bastante o Brasil é nossa capacidade de acelerar o ciclo produtivo de florestas, em grande parte devido às nossas condições climáticas favoráveis. Enquanto no Canadá o foco está no manejo de florestas naturais, nós temos o plantio planejado e altamente otimizado. Em seis ou sete anos, somos capazes de colher florestas de alta qualidade, o que fomenta nossa indústria de papel, celulose, madeira processada e energia. Esse ritmo de produção, aliado às inovações tecnológicas, nos coloca em uma posição privilegiada no mercado global.

Ou seja, o que observei na feira reforçou algo que já sabíamos: o Brasil é, de fato, uma referência mundial em tecnologia florestal. Estamos avançando rapidamente em áreas como automação, sensoriamento e digitalização, enquanto muitos países ainda estão em fases iniciais de automação e digitalização. Claro, sempre há espaço para evoluir, especialmente na mecanização de algumas áreas que ainda podem ser aprimoradas. Contudo, no que diz respeito à automação e à inovação tecnológica, temos muito a oferecer ao mundo.

O futuro das operações florestais passa pela integração entre mecanização e automação. E é justamente nesse ponto que o Brasil se destaca – com soluções que combinam eficiência e alta tecnologia. Temos a oportunidade de contribuir com nossas inovações para o mercado global, adaptando-as às realidades de outros países e colaborar para um setor florestal mais conectado, produtivo e sustentável.


*Claudia Garcia – Gerente de Contratos Florestais na divisão de Autonomy & Positioning da Hexagon.

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Vinci compra Lacan e entra em ativos florestais

A Vinci Partners acaba de comprar a Lacan Ativos Reais, uma gestora com R$ 1,5 bilhão sob gestão focada em florestas, um nicho do mercado de investimentos alternativos ainda pequeno no Brasil. 

Essas gestoras — conhecidas como Timberland Investment Management Organization (TIMO) — são comuns no exterior, especialmente nos Estados Unidos e Europa, mas ainda escassas no Brasil.

Além da Lacan, há apenas a Claritas, que gere alguns fundos florestais entre outros ativos, e o BTG Pactual, que adquiriu uma TIMO global em 2013. 

A transação está sendo paga em dinheiro, com uma parcela desembolsada agora e o restante num earnout ao longo dos próximos quatro anos, dependendo do cumprimento de metas de captação e incremento das receitas com taxas. 

O valor da aquisição não foi revelado, mas é pequeno para o tamanho da Vinci — que depois da fusão com a Compass tem US$ 52 bilhões sob gestão. 

“Achamos que esse ativo é bastante interessante para compor uma terceira vertical na nossa área de real assets, que já tem o mercado imobiliário e infraestrutura,” o CEO Alessandro Horta disse ao Brazil Journal. “Nessa área de timber o Brasil tem uma vantagem natural importante, e o mercado deve crescer muito nos próximos anos.”

Segundo Horta, a ideia com o investimento na Lacan é expandir o negócio também para outros países da América Latina, aproveitando as conexões que a Compass tem em mercados como Uruguai, Chile, Peru e Colômbia. 

“Todos esses países têm uma capacidade muito grande de absorver novos investimentos,” disse Horta. 

Fundada em 2009 pelo ex-diretor do Banco Central Luis Augusto Candiota, a Lacan hoje gere três fundos. 

O primeiro, levantado em 2012, tem R$ 400 milhões em ativos. O segundo, captado em 2016, tem R$ 450 milhões. E o terceiro, levantado em 2020, tem R$ 500 milhões.

Agora a gestora está finalizando a captação de um quarto fundo, e a expectativa é levantar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão — potencialmente elevando o AUM para perto de R$ 2,5 bilhões. 

Nessa captação — que já está contando com o envolvimento da Vinci — a Lacan está buscando aumentar a exposição dos investidores internacionais. Hoje ela tem em sua base um total de 40 investidores, a grande maioria fundos de pensão brasileiros. 

Como forma de atrair os investidores internacionais, a Lacan está adicionando um novo componente à sua tese de investimento.

Até agora, a gestora comprava florestas basicamente com o objetivo de fazer o plantio e vender a madeira, principalmente para empresas do setor de papel e celulose. 

Agora, além do plantio para a venda, a gestora está adicionando um componente de crédito de carbono, criando um novo pool de receita em cima do mesmo ativo. “Isso pode mudar o perfil dos investidores, porque tem muitos fundos europeus que têm interesse nesse mercado de carbono. Vai ser uma demanda adicional,” disse Horta.

O CEO da Vinci disse ainda que a adição do crédito de carbono permite criar um pool de ativos com receitas em real e dólar, mitigando o risco cambial que costuma ser um inibidor para o investidor estrangeiro alocar no Brasil. 

Segundo ele, a meta da Vinci é que a vertical de ativos florestais atinja US$ 1 bilhão em AUM nos próximos anos, o equivalente a R$ 5,8 bilhões no câmbio Lula.  

Outro atrativo da Lacan é que os fees de seus fundos são maiores que a média da Vinci. Segundo Horta, os fees são parecidos com os de seus fundos de real estate e infraestrutura, que tipicamente cobram uma taxa de administração de 1% a 1,5%, e 20% de performance.

Informações: Brazil Journal.

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