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Espírito Madeira 2024: conexão, inovação e sustentabilidade de 07 a 09 de novembro em Venda Nova do Imigrante (ES)

A segunda edição da Feira Espírito Madeira – Design de Origem 2024, promete movimentar o setor de madeira e móveis no Espírito Santo entre os dias 07 e 09 de novembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante (ES). O evento foi idealizado para reunir toda a cadeia produtiva do setor, desde a exploração florestal até o design sofisticado de móveis, e trará uma programação intensa e diversificada com oportunidades de negócios, exposição de produtos inovadores, palestras e entretenimento gratuito para o público.

Com 60 expositores confirmados, a Feira é organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e tem o apoio de instituições importantes do setor. Após o sucesso da primeira edição em 2023, que atraiu um público expressivo e gerou um alto volume de negócios, a edição deste ano é aguardada com grande expectativa. A previsão é que sejam movimentados cerca de R$ 45 milhões em negócios, consolidando a Espírito Madeira como o evento mais completo do setor madeireiro no Brasil.

Conexão entre empresas e consumidores – A Feira tem como objetivo conectar empresários e consumidores com as principais tendências do mercado, além de promover oportunidades estratégicas de networking, como rodadas de negócios e de crédito. Nos dias 07 e 08 de novembro, serão realizadas rodadas que facilitarão o contato direto entre fornecedores e grandes empresas do setor, além de bancos locais que irão discutir opções de crédito específicas para pequenas e médias empresas, possibilitando o crescimento e o investimento no setor.

Palestras e painéis com foco na inovação e sustentabilidade – Ao longo dos três dias, os visitantes poderão participar de palestras e workshops com especialistas renomados, abordando temas como inovação, sustentabilidade, legislação e novas tecnologias aplicadas à madeira e à produção de móveis. Entre as atrações de destaque está o painel do Observatório da Indústria da Findes, que trará dados sobre a produção industrial, perfil do setor e oportunidades de crescimento. Essa programação de palestras e painéis visa não apenas capacitar empresários, mas também sensibilizar a sociedade sobre a importância de práticas sustentáveis e o uso responsável da madeira.

Espaços temáticos e experiências práticas – A edição 2024 da Espírito Madeira conta com atrações temáticas, como o Espaço Maker, o “Espírito Arquitetura” e o “Faça Você Mesmo”. O Espaço Maker, sob a curadoria de Eduardo Stehling, é dedicado à marcenaria criativa e contará com a presença de influenciadores e profissionais que inspirarão os visitantes com demonstrações práticas de técnicas avançadas. O espaço oferecerá ferramentas de alta precisão e máquinas inovadoras, que mostrarão como a tecnologia está transformando a marcenaria em um campo com possibilidades quase ilimitadas.

O Projeto “Cabana Refúgio” – Os visitantes poderão apreciar o projeto modular de 36m² sob curadoria da arquiteta Paulete Almeida. Com um layout funcional que inclui sala, quarto, banheiro e cozinha de apoio, a cabana é construída totalmente em madeira e incorpora materiais modernos e sustentáveis, como telhado Shingle com Ecotelha e painéis de vedação em EPS, que eliminam a necessidade de alvenaria. O projeto é ideal para pousadas e locações temporárias, oferecendo praticidade e conforto com baixo impacto ambiental.

Experiência ao ar livre: Dia de Campo PenzSaur – Às 9h de sexta-feira (08), na Fazenda Pindobas 4, em Conceição do Castelo, os visitantes da Espírito Madeira 2024 poderão ver de perto a durabilidade e eficiência dos maquinários florestais da PenzSaur em operação real. Guiado pelo coordenador Rodrigo Rubin, o evento destacará a robustez das gruas PenzSaur, incluindo uma unidade que opera continuamente desde 2004, comprovando a resistência e confiabilidade da marca. 

Participação do Instituto Nós Mulheres – A Feira também contará com a participação especial da entidade, de Aracruz, com oficinas de confecção de casacas, o tradicional instrumento capixaba de percussão feito de madeira. As oficinas não apenas promovem a cultura local, mas também empoderam mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo-lhes uma nova habilidade e fonte de renda. 

Presença do Senai e do Sesi – Para complementar a programação, o Senai e o Sesi estarão presentes com unidades móveis que oferecerão oficinas e exposições. A Unidade Móvel do Senai focará na Indústria Moveleira, enquanto o Sesi, através do projeto Cozinha Brasil, oferecerá quatro oficinas diárias com receitas tradicionais da região. 

Exposições e expositores de madeira nativa – Com a parceria da VP Madeiras, o evento contará com 30 madeireiras da região Amazônica, trazendo um forte aceno para a sustentabilidade. As empresas irão expor madeira certificada e rastreada, promovendo o uso responsável e consciente da madeira nativa em projetos de alta qualidade. Esse segmento busca sensibilizar o público e o mercado sobre a importância de produtos provenientes de manejo sustentável.

Atrações musicais – Além das exposições e palestras, a programação inclui shows ao vivo. Na quinta-feira (07), a Orquestra Jovem abrirá a agenda musical com uma apresentação às 20h30. Na sexta-feira (08), a Banda Casaca promete animar o público com uma mistura de ritmos regionais e rock. No sábado (09), encerrando o evento, a Banda PicNic Dogs apresentará grandes sucessos do rock nacional dos anos 80 e 90, criando uma atmosfera nostálgica e animada para os visitantes.

A importância do evento para o setor e a região – A Espírito Madeira é muito mais que uma feira de negócios; é um ponto de encontro para discutir o futuro da indústria de madeira e móveis no Brasil. Com localização estratégica nas Montanhas Capixabas, a Feira aproveita o potencial turístico da região, promovendo a valorização da economia local e o fortalecimento da cadeia produtiva de madeira. Empresas de todo o país têm a oportunidade de mostrar inovações, produtos sustentáveis e soluções de design avançado, fomentando o desenvolvimento do setor e a conscientização sobre práticas responsáveis.

*Presenças confirmadas: Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes)/Governo do Estado do Espírito Santo, Associação dos Artistas e Artesãos em Madeira (Amade), de Pomerode (SC), Associação Capixaba de Tecnologia (Act!On), BMV, Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Ufes, Sistema Faes/Senar/Sindicatos, Heringer, Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Câmara Setorial da Indústria Moveleira da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes/Sesi/Senai), Fuste Woodtech (Consultoria Marcenaria Madeira), HFort, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Jowat Adesivos, Maciel Soluções Empresariais, Maretto Produtos e Serviços Florestais, Minusa Forest, Nicola Marcenaria & Design, Paulete Almeida Arquitetura, PenzSaur, Placas do Brasil, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional da Indústria (Senai), Sindi Rochas, Sindicato das Indústrias de Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte (Sindimol), SindMadeira, Sindicato da Indústria Moveleira de Colatina (SindMóveis), Torabras, Teak Resources Company (TRC), Vantec, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante.

Serviço:
Espírito Madeira- Design de Origem 2024

Data: 07 a 09 de novembro

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Horário de funcionamento: 13h às 21h

*Entrada gratuita

*Programe-se e venha para a Espírito Madeira 2024! Acesse o site https://espiritomadeira.com.br/ e confira também nosso Instagram: @espiritomadeiraoficial

Patrocínio Master- Placas do Brasil

Patrocínio Tecnologia e Inovação- Alca Máquinas

Patrocínio Espaço Maker-  Bosch, Freud e Alca Máquinas

Apoio: Prefeitura de Venda Nova do Imigrante

Apoio Institucional- Aderes, Senar-ES, Governo do Estado, Faes/Senar/Sindicatos, Findes/Sesi/Senai, FNBF, Cipem, Sebrae, Destinejá, Acomac, VP Madeiras

Organização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e Interação

Programação Espírito Madeira 2024- Sujeita à alteração sem aviso prévio. Consulte a versão mais atualizada em www.espiritomadeira.com.br

Sobre o MCC&VB- O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (diretor-presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Institucionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

*Acompanhe todas as informações também no Instagram: @mccvb_institucional e @montanhascapixabasoficial 

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Crescimento da indústria de celulose transforma a infraestrutura de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul está vivendo um momento de transformação em sua infraestrutura rodoviária e aeroportuária, impulsionado pela expansão da indústria de celulose no estado. Para atender a essa demanda crescente, o Governo do Estado está intensificando investimentos em obras, especialmente na região onde será instalada a megafábrica da Arauco, próxima a Inocência.

Equipes da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seilog) e da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) realizaram visitas recentes às obras planejadas, que visam promover o desenvolvimento econômico da Costa Leste. Sob a coordenação do secretário Guilherme Alcântara, os profissionais inspecionaram os trechos das rodovias MS-377 e MS-320, que passarão por melhorias para facilitar o transporte de insumos e a circulação de produtos da nova fábrica, prevista para iniciar operações em 2028.

Uma das principais iniciativas é a restauração de 48 km da rodovia MS-377, que conecta Inocência a Água Clara, com previsão de licitação para o início de 2025. Além disso, está em andamento um estudo de Parceria Público-Privada (PPP) com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) para a recuperação e manutenção de outros trechos da MS-377 e da MS-240, promovendo a conexão entre Água Clara e Paranaíba.

A Agesul também está desenvolvendo um projeto de pavimentação de 63 km da MS-320, atualmente uma estrada de terra. Essa obra incluirá a implementação de uma terceira faixa em pontos estratégicos e a substituição de três pontes de madeira por estruturas de concreto, melhorando a segurança e a conectividade da região, que se estende até Três Lagoas.

O secretário Guilherme Alcântara destacou a importância de uma infraestrutura bem planejada para acompanhar o crescimento socioeconômico da área. “Essas vistorias são fundamentais para definir os serviços que serão executados em 2025. Elas não só atendem à demanda das empresas, mas também transformam a realidade e melhoram a qualidade de vida da população”, ressaltou.

Além das rodovias, o Governo do Estado também investe na ampliação da infraestrutura aeroportuária. O novo aeródromo em Inocência, situado à margem da MS-240, já conta com um investimento de R$ 15,4 milhões. O projeto, que está 45% concluído, inclui pistas de pouso, taxiway e pátio para aeronaves, com previsão de operação em janeiro.

O aeródromo de Paranaíba também está sendo revitalizado, recebendo R$ 5 milhões para a restauração de suas pistas e pátio, reforçando a infraestrutura local e preparando a região para o crescimento trazido pela instalação da fábrica da Arauco.

Informações: Pix News.

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Preservação de florestas pode gerar lucro para produtores

No Fórum de Sustentabilidade da Faesp, representantes da Secretaria da Agricultura e da Embrapa falaram sobre os meios de valoração das áreas excedentes de preservação

A preservação ambiental, uma marca das propriedades rurais do estado, pode ser um instrumento de monetização dos produtores paulistas. Essa foi a tônica das palestras do diretor do Departamento de Sustentabilidade Ambiental da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Luís Gustavo de Souza Ferreira, e do pesquisador da Embrapa Territorial, Rogério Resende, durante o Fórum de Sustentabilidade da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

Para o coordenador do Departamento de Sustentabilidade, José Luiz Fontes, é vital mostrar aos produtores rurais como a questão ambiental impacta no seu dia a dia. Seja na abertura a novos mercados, cada vez mais voltados para a questão ambiental, seja no arrendamento e venda de áreas preservadas que excederam o percentual mínimo de vegetação nativa exigido por lei da propriedade para aqueles apresentaram um déficit no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e precisarão compensar.

“Essa é uma questão de grande interesse para os produtores rurais e faz parte de uma relação de temas que os sindicatos nos demandaram. O CAR é uma ferramenta importante para a construção dessas alternativas e a implementação do Código Florestal em nosso estado”, frisou Fontes.

Para a bióloga e especialista em Meio Ambiente do Departamento de Sustentabilidade da Faesp, Maria Cristina Murgel, os produtores estão percebendo o potencial de suas propriedades nesse contexto. “O Brasil todo começa a perceber e materializar o que são as reservas legais, o que são as APPs dentro das propriedades e o que elas significam em termos de valor imobilizado e como oportunidade para os produtores rurais”, disse.

Ferreira deu números atualizados do volume de processos já validados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, chegando a 70 mil propriedades, num universo de 430 mil em todo o estado. Lembrou que, como os processos começaram há cerca de 10 anos, há, em alguns casos, dados que precisam ser retificados e novamente passar por uma análise técnica. A expectativa é de chegar até o final do ano com 100 mil cadastros validados e os processos de recuperação, no caso de propriedades que tenham algum passivo, já em andamento.

“É importante entender que, dos cadastros validados, 60% não possuem necessidade de compensação. Dos que possuem passivo, já foram apresentados cerca de 470 projetos de recuperação. Destes, 204 já tiveram os termos de compromisso assinados, o que representa 138 mil hectares de vegetação a ser recomposta”, explicou Ferreira.

Já o pesquisador da Embrapa focou mais no valor por hectare nos municípios paulistas e como essa pode ser a base de negociação para os proprietários rurais que tenham crédito de áreas preservadas. Para Rogério Resende, pesquisas práticas são importantes para ajudar os produtores e implementar o Código Florestal em São Paulo.

“Essa aproximação entre a Embrapa e os produtores rurais é importante, porque garante pesquisas mais práticas, que tenham aplicação prática no dia a dia do agropecuarista. Essa reunião com os sindicatos rurais abre um canal essencial para que se desenvolva estudos que possam melhorar a vida no campo”, disse Resende.

O Departamento de Sustentabilidade, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, responde a uma tendência do mercado global. O setor tem trabalhado com os sindicatos para definir temas recorrentes, que ainda geram dúvidas nos produtores rurais, respondendo questões pautadas pelo campo.

“Estão sendo trabalhados temas que os próprios produtores demandaram. Situações que geraram e ainda geram dúvidas, assim como questões práticas que podem afetar a produção. Essa sintonia com o campo é vital para garantir ao setor agropecuário paulista as informações precisas para seu desenvolvimento”, concluiu Meirelles.

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Klabin lança tour virtual por suas operações

Plataforma interativa permite que os usuários conheçam a Companhia de ponta a ponta, desde o manejo florestal responsável até a produção sustentável de celulose, papel e embalagens

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, acaba de lançar o seu “Tour Virtual”. Por meio do site visite.klabin.com.br é possível fazer uma imersão na empresa, conhecendo o manejo florestal responsável, a produção de celulose, papel e embalagens, o Parque Ecológico, o Centro de Tecnologia, as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e ainda ter uma experiência em 360 graus pelas instalações.

O projeto nasceu da necessidade de atender à demanda crescente por visitas às instalações da Klabin. “Procuramos por uma solução para manter e fortalecer a nossa conexão com os públicos de interesse da empresa. Além disso, com o tour virtual reforçamos a transparência dos nossos negócios, e possibilitamos que colaboradores, fornecedores, clientes, investidores e até mesmo amigos e familiares visitem as nossas operações e conheçam os processos da Klabin de perto, além de proporcionarmos uma experiência educativa”, afirma Carime Kanbour, gerente de Comunicação, Reputação e Relações Institucionais da Klabin.

O tour é dividido em seis ambientes: Centro de Tecnologia Klabin (CTK), Parque Ecológico Klabin (PEK), Florestal, Processos de Produção, Logística e Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN). Cada ambiente mostra como a Companhia integra sustentabilidade e tecnologia em seus processos. Ao passar pela área Florestal, por exemplo, o visitante aprende sobre o manejo responsável das florestas, as pesquisas e os treinamentos desenvolvidos, o processo de colheita, o plantio em forma de mosaico – marca registrada da Klabin -, entre outros.

Já o ambiente de Logística mostra como funcionam os processos que garantem o transporte eficiente e sustentável dos produtos da Companhia que utiliza modais rodoviário, ferroviário e marítimo, conectando suas operações ao mercado global. Com vídeos ilustrativos, o visitante pode acompanhar o percurso dos materiais desde a sua origem, observando como a empresa otimiza seus processos para reduzir o impacto ambiental.

O Tour Virtual da Klabin foi projetado para oferecer uma experiência acessível a todos os usuários, trazendo recursos em vídeo, texto, foto e áudio, além de ser acessado tanto em dispositivos móveis quanto em desktops. A interface é intuitiva, com sinalizações que orientam o visitante pelos diferentes espaços.

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Mercado madeireiro no Brasil espera crescimento sustentável até 2050

Demanda global crescente e práticas sustentáveis impulsionam expectativas para o setor

Com a intensificação da crise climática, o mundo se depara com o desafio de equilibrar a crescente demanda por matérias-primas como a madeira e a necessidade de preservar o meio ambiente. Nesse contexto, parte da indústria madeireira brasileira tem adotado práticas sustentáveis para atender ao mercado global, com projeções de crescimento no setor nos próximos anos. O relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) aponta para um aumento de 37% no consumo de madeira processada entre 2020 e 2050.

A madeira, recurso utilizado desde os tempos antigos na construção de habitações, barcos, móveis e ferramentas, continua a desempenhar papel fundamental na economia global. Em 2024, estima-se que o mercado de madeira serrada atinja US$ 757,33 milhões, conforme dados do Relatório da Indústria da Madeira Serrada, da Mordor Intelligence Industry Reports.

Empresários do setor, ouvidos pela reportagem, afirmam que o crescimento do mercado é uma tendência natural, mas reconhecem que fatores como a pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia impactaram o segmento nos últimos anos.

Higino Aquino, fundador e CEO do Instituto Brasileiro de Florestas, destaca que a produção de florestas plantadas contribui para a redução da pressão sobre as florestas nativas, além de promover o sequestro de dióxido de carbono ao longo do ciclo de crescimento das árvores. “A produção de madeira por meio da silvicultura traz benefícios tanto econômicos quanto ambientais, e essa tendência tende a se fortalecer nos próximos anos, com o Brasil se destacando. Em 2022, o setor de florestas plantadas alcançou a maior participação no PIB em 11 anos”, afirma Aquino.

Ricardo Rossini, dirigente da Madeireira Rozene Rossini e presidente da SindiMadeFloema, reforça que o modelo de florestas plantadas é uma solução altamente sustentável. “Em termos de sustentabilidade, a madeira não tem comparação. O ciclo de florestas plantadas é extremamente eficiente”, comenta Rossini. O empresário ainda aponta que a pandemia gerou uma demanda excepcional por madeira, mas com a normalização do mercado, o setor passa por um período de transição e ajuste.

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) aponta que os 9 milhões de hectares de florestas plantadas no Brasil têm a capacidade de absorver 88 bilhões de toneladas de CO2eq da atmosfera. Em 2023, a área destinada ao plantio de árvores ultrapassou pela primeira vez 10 milhões de hectares, com o eucalipto respondendo por 76% dessa área, seguido pelo pinus.

Felipe Macedo, diretor da M.M Wood Brazil, destaca que o grande diferencial nos últimos anos tem sido a maximização do aproveitamento das florestas e da matéria-prima. “As empresas adotaram técnicas de corte eficientes que permitem o aproveitamento quase total da árvore, com cerca de 99% da área aproveitada”, explica Macedo.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Exclusivo – Fotografia da produção industrial no Brasil: celulose, papel, papelão e produtos de papel e papelão

*Artigo de Marcio Funchal

Com a aproximação do final do ano, as indústrias correm para atualizar o Planejamento Estratégico e consolidar o Plano Operacional para 2025. Em razão disso, compreender o cenário atual de negócios se torna imprescindível.

Para apoiar as empresas fabricantes e toda a cadeia produtiva de suporte (indústria, comércio e serviços), elaborei um conjunto de três artigos exclusivos para o Portal Mais Floresta, compreendendo as seguintes indústrias: (1) Fabricação de Móveis, (2) Desdobro de Madeira (madeira serrada, chapas de madeira, esquadrias, pisos e etc.) e (3) Indústria de Celulose, Papel, Papelão e Produtos de Papel e Papelão (incluindo embalagens).

Neste TERCEIRO ARTIGO, vou abordar a Indústria de Fabricação de Celulose, Papel, Papelão e Produtos de Papel e Papelão. Aqui você verá uma análise do comportamento da produção industrial brasileira nos anos recentes. Para cada cadeia produtiva escolhida, eu apresento duas situações:

  • Primeiro um recorte temporal da evolução recente da produção industrial, considerando a produção do ano de 2019 como referência (último período antes da crise sanitária mundial, que mudou o comportamento do consumidor em diversas cadeias produtivas globais).
  • Em seguida, eu mostro o comportamento padrão para essa mesma indústria, levando em conta a distribuição da produção, mês a mês, ao longo do ano. Para avaliar o comportamento padrão, considerei os dados de 2023 e 2024 (até o mês mais atual disponível), comparando com o comportamento médio dos anos 2021 e 2022. O ano de 2020 foi excluído da análise histórica em razão da obrigatoriedade de paralização da produção no Brasil e no exterior, por vários meses e em diferentes intensidades.

Todos os dados foram organizados e padronizados em gráficos com a mesma escala e amplitude. Isso facilita a comparação da volatilidade da produção industrial entre as cadeias produtivas selecionadas.

A Figura a seguir mostra o comportamento recente da produção da Indústria de Celulose, Papel, Papelão e seus múltiplos produtos. Para fins de comparação, trago também o comportamento da produção da Indústria da Transformação no Brasil.

Olhando para a Indústria da Transformação, é fácil ver que há uma estagnação dos níveis de produção, no horizonte considerado, assim como uma clara sazonalidade da produção industrial, onde o pico se dá anualmente entre Maio e Outubro. Ainda considerando o período de análise, os menores volumes de produção da Indústria da Transformação no Brasil ocorrem entre Dezembro e Abril. Olhando para 2024, os dados mostram que a produção vem “acompanhando” o perfil da produção histórica setorial, sem as oscilações vistas nos anos anteriores. 

Avaliando agora a Indústria de Celulose, Papel e Papelão, se percebe um crescimento consistente dos níveis de produção, embora modesto. Aqui a sazonalidade se torna ligeiramente destoante de ano para ano, onde a variação mais importante tem sido no 1º trimestre (destacadamente Fevereiro). De modo geral, a produção de 2024 vem acompanhando a produção história, mas sem evidenciar o rally mensal dos anos anteriores.


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

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