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Vitória para o setor florestal: ALESC rejeita Projeto de Lei que proibia o reflorestamento de Pinus elliotti em SC

Na terça-feira, 12/11, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina
(ALESC) rejeitou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 0258/2024, de autoria do Deputado Estadual Ivan
Naatz (PL), que propunha a proibição do reflorestamento com a espécie Pinus elliottii na região da Coxilha Rica, em Lages.

O presidente do Sindicato da Indústria Florestal de Curitibanos (SIFC), Luiz Fernando Brocardo, esteve presente durante a plenária do Projeto ALESC Itinerante, que trouxe a estrutura do Poder Legislativo estadual para mais perto dos cidadãos de Lages. A proposta justicava a proibição do Pinus elliottii com base no potencial de desequilíbrios ambientais, alegando que a espécie, por não ser nativa, poderia impactar negativamente a ora e a fauna local.

O evento proporcionou um espaço importante para o debate, contando com a participação de representantes do setor, lideranças políticas e a comunidade, promovendo um diálogo direto entre a população e os deputados estaduais.

“Foi uma honra representar o setor orestal e ter a oportunidade de usar a palavra durante a sessão, onde pudemos apresentar dados sólidos sobre a importância do reorestamento para a economia e a
sustentabilidade da região. Hoje o setor representa 42% do movimento econômico em Curitibanos. A
rejeição unânime do projeto representa uma grande vitória para o setor, garantindo que nossas práticas
sustentáveis de reorestamento continuem a contribuir para o desenvolvimento regional”
, declarou o
presidente do SIFC, Luiz Fernando Brocardo.

A Bancada da Serra composta pelos deputados Nilson Berlanda (PL), Marcius Machado (PL), Lucas Neves
(Podemos) e Mário Mota (PSD), votaram com a maioria pela rejeição do projeto e se manifestaram em defesa do setor de base florestal.

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente do SIFC, Luiz Fernando Brocardo, esteve no município de
Lages, acompanhando o evento ALESC Itinerante.

Hoje, através de um requerimento do Deputado Nilso Berlanda, o presidente do SIFC foi convidado a se
pronunciar, tendo a palavra cedida para uma explanação sólida e bem fundamentada sobre o setor de
base florestal.

Durante sua fala, ele trouxe dados relevantes sobre o impacto econômico e a importância da atuação das
indústrias de base orestal. Na oportunidade, apresentou as contribuições do nosso sindicato para o
desenvolvimento sustentável da região, destacando as empresas associadas no crescimento responsável
do setor.

Informações: Via TV.

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Pesquisa financiada pela Fundect avalia contribuição das florestas plantadas na redução das emissões de CO2

A engenheira agrônoma Larissa Pereira Ribeiro Teodoro participa de uma pesquisa inédita financiada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) e que revela a contribuição que florestas plantadas de eucalipto podem dar para que Mato Grosso do Sul alcance a meta de ser carbono neutro até 2030. O estudo  também confirma que a diversidade microbiológica do solo não é afetada pela cultura.

Este resultado gerou um artigo, que projetou o Mato Grosso do Sul em uma das revistas científicas mais importantes da Europa.

“Após dois anos de estudo, novamente se comprovou que a cultura de eucalipto emitiu menos CO2, quando comparado aos outros usos também avaliados e de forma similar à mata nativa. Isto é um resultado muito importante quando a gente pensa em termos de estratégias econômicas, que aliam economia e sustentabilidade para o Estado”, afirma a pesquisadora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), campus de Chapadão do Sul.

Outra informação importante indicada pelo estudo que a doutora em Genética e Melhoramento participa diz respeito à diversidade microbiológica do solo.

“Muitos defendem que culturas agrícolas podem afetar e diminuir a diversidade microbiológica do solo. O que seria algo extremamente maléfico para o meio ambiente, até porque os microrganismos fazem parte de todo esse balanço de carbono. Porém, foi observado [na cultura de eucaliptos] que a diversidade é muito similar a áreas que nunca sofreram antropização como a uma mata nativa. Ou seja, sem ação humana sobre a natureza”.

A pesquisadora ainda enfatiza a importância da preservação de áreas nativas.

“A vegetação nativa é de extrema relevância para a biodiversidade e também para alcançarmos as metas de neutralidade de carbono. Nossos resultados visam contribuir para criar estratégias mais sustentáveis dentro do setor agropecuário e florestal, substituindo sistemas de produção com maior emissão de carbono, como pastagens degradadas, ou aumentar as áreas em sistemas de integração pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Todos caminhos promissores”.

O projeto

O projeto, financiado pela Fundect é liderado pelos professores Paulo Teodoro, da UFMS, e Carlos Antonio Silva Junior, da Unemat/Sinop (Universidade do Estado de Mato Grosso).

Muito elogiado por especialistas, o estudo foi divulgado no periódico Journal of Cleaner Production, que é publicado pela editora holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico e sustentável, técnico e médico. O artigo científico na revista projetou Mato Grosso do Sul como sendo pioneiro em elaboração de estratégias de mitigação de gases de efeito estufa.

Recentemente, Larissa Ribeiro recebeu um prêmio Fundação Bunge, considerado um dos mais prestigiados reconhecimentos de mérito científico do Brasil na área de agropecuária. Ela venceu na categoria Juventude. A premiação foi conquistada pelo trabalho da pesquisadora em diversos projetos, incluindo o intitulado ‘Predição do fluxo de CO2 e desempenho fisiológico de soja utilizando aprendizagem de máquina e sensor hiperespectral’, desenvolvido com o apoio da Fundect.

Veja neste link o artigo (em inglês) publicado na revista científica.

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Mato Grosso do Sul projeta 10 mil empregos com nova fábrica de celulose da Bracell, em Água Clara

Bracell investirá R$ 25 bilhões em Água Clara, ampliando a produção e fortalecendo o setor de celulose no Estado até 2032

Mato Grosso do Sul segue firme no caminho da expansão do setor de celulose, com a confirmação de um investimento de R$ 25 bilhões na construção de uma nova fábrica pela Bracell em Água Clara. O projeto, que promete gerar cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos até 2032, reforça a posição do estado como um dos principais polos do setor no Brasil.

O investimento da Bracell, parte do grupo indonésio RGE, deve ter um impacto significativo na economia local, com a criação de aproximadamente 10 mil vagas durante a fase de construção da planta e outras 3 mil após o início das operações. A nova unidade terá uma capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano.

Além da Bracell, Mato Grosso do Sul já se prepara para receber outros grandes investimentos no setor, incluindo o aumento de capacidade de produção de empresas como Arauco e Suzano. O estado é responsável por 24% da produção nacional de celulose e se destaca pela grande área plantada com eucalipto, além de ocupar a liderança na produção de madeira para papel e celulose.

O crescimento da indústria tem impulsionado a demanda por infraestrutura e moradia nas cidades da região do Vale da Celulose, o que tem gerado oportunidades para diversos setores econômicos. A previsão é de que até 2032, os investimentos em celulose na região somem R$ 75 bilhões, consolidando ainda mais a posição de MS como um dos maiores produtores de celulose do mundo.

Informações: Portal Água Clara MS.

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Bracell e Governo de BA capacitam 50 voluntários para combate a incêndios florestais na Chapada Diamantina

O curso, realizado por meio do programa Bahia Sem Fogo, será ministrado nos municípios de Andaraí e Piatã

Em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a brigada de incêndio da Bracell realizará a capacitação de 50 voluntários interessados em atuar no combate a incêndios florestais na Chapada Diamantina. O curso de formação para brigadistas, oferecido por meio do programa Bahia Sem Fogo, ocorrerá nas cidades de Andaraí, nos dias 26 e 27 de novembro, e Piatã, no período de 28 a 29 do mesmo mês.

Durante os quatro dias, as equipes da Bracell e do Bahia Sem Fogo apresentarão conteúdo teórico e prático de combate a incêndios florestais. “No primeiro momento, os voluntários terão acesso a aspectos técnicos que irão desde instruções teóricas relacionadas ao ambiente de floresta à maneira como fazer a aproximação nas áreas de incêndio, além de entender a legislação ambiental”, explica Douglas Pithon, gerente sênior de Segurança Patrimonial da Bracell.

Na parte prática, os voluntários serão instruídos sobre como se aproximar do fogo e fazer o primeiro combate, utilizando materiais simples, como enxada, abafador e mochila costal. “Acreditamos que a primeira intervenção nos focos de incêndio é fundamental para que o fogo não se alastre, minimizando os impactos ao meio ambiente”, informa.

Ainda durante a formação, a equipe da Bracell fará abordagens sobre o uso de drones termais como tecnologia inovadora no combate a incêndios florestais. O equipamento permite detectar pontos de calor na vegetação, auxiliando nas estratégias de combate. “A Bracell vem se destacando na adoção de tecnologias para monitoramento e combate a incêndios florestais, resultando em uma significativa redução dos focos e otimização no uso dos recursos”, acrescenta Josemar de Jesus Santos, supervisor da Brigada de Incêndio da Bracell.

De acordo com ele, o compartilhamento de tecnologia com a equipe da Sema/Inema “reflete o compromisso com a proteção ambiental e com a segurança das operações de combate, já que a tecnologia potencializa a eficiência potencializa a eficiência e eficácia das ações, podendo ser usada em todas as fases da atividade, desde a detecção até a mobilização, reconhecimento e posicionamento de equipes no terreno”.

Amigos da Floresta

Pithon destaca que a Bracell tem expertise na formação de moradores para o combate a incêndio florestal por meio do programa “Amigos da Floresta”. Criada em 2016, a iniciativa, realizada nas áreas de influência da empresa, atua na conscientização e capacitação da população no combate às chamas, assim como ajuda na prevenção e controle de desmatamento ilegal e caça e captura de animais silvestres.

“Capacitar as pessoas da comunidade para participar de uma brigada voluntária de incêndio florestal é muito importante, principalmente na área da Chapada Diamantina que sofre, costumeiramente, com incêndios de grande proporção e, muitas vezes, a escassez de profissionais para debelar as chamas”, salienta o gestor da Bracell.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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