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Ações sustentáveis imediatas podem movimentar US$ 10 tri, diz estudo

Ações sustentáveis imediatas podem movimentar US$ 10 tri, diz estudo Relatórios indicam para a criação de 295 milhões de empregos até 2030; os prejuízos seriam superiores ao dobro desse valor

Além de resguardar a vida na Terra para as próximas gerações, conter a crescente perda de biodiversidade e dos serviços prestados por ela pode ser lucrativo. É o que indicam os mais recentes sumários para tomadores de decisão da IPBES (Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, na sigla em inglês).

Os 2 documentos foram lançados em 17 e 18 de dezembro depois da realização da 11ª Plenária do IPBES, em Windhoek, na Namíbia.

Os relatórios indicam para a criação de 295 milhões de empregos e oportunidades de mais de US$ 10 trilhões em negócios até 2030 em atividades sustentáveis ou centradas na natureza. Os prejuízos causados pela falta de ação seriam superiores ao dobro desse valor.

Os documentos mostram ainda para a necessidade de uma reconexão das pessoas com a natureza, de forma a fazer com que os 75% da população mundial que vivem em cidades mudem hábitos para conter a destruição da biodiversidade no planeta e suas consequências, como a perda de polinização, chuva, alimento e outros serviços prestados pela natureza.

Os sumários são resultado de 2 diagnósticos construídos a partir da 1ª avaliação global do estado da natureza, publicado pelo IPBES em 2019.

Na ocasião, o documento apontava que a única forma de atingir objetivos de desenvolvimento sustentável seria por meio de mudanças transformadoras, tema de um dos relatórios divulgados agora, Assessment Report of the Underlying Causes of Biodiversity Loss and the Determinants of Transformative Change and Options for Achieving the 2050 Vision for Biodiversity.

“Uma mensagem importante é o custo da inatividade. Se continuarmos a fazer o de sempre, isso terá um custo alto nos próximos anos. Muito maior do que as oportunidades que existem, como a restauração ecológica, que gera uma grande quantidade de empregos e traz de volta uma série de serviços ecossistêmicos”, diz Carlos Joly, professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), integrante da coordenação da Iniciativa Amazônia+10 e coordenador da BPBES (Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos).

Joly foi um dos revisores do capítulo 5 do diagnóstico que deu base para o sumário divulgado agora sobre mudanças transformadoras. Os diagnósticos são divulgados posteriormente aos sumários e não dependem de aprovação do plenário.

MUDANÇAS TRANSFORMADORAS

O documento sobre mudanças transformadoras traz 6 conjuntos de intervenções que podem ser realizadas de forma complementar para que as transformações sejam feitas. São mudanças sistêmicas, estruturais, envolvem o empoderamento de grupos historicamente marginalizados, a cocriação entre ciência e outros sistemas de conhecimento tradicionais, o uso de avanços em ciência e tecnologia e a transformação interna das pessoas.

“Essa última é a mais difícil de acontecer, mas também a que pode trazer mais resultados de médio e longo prazo. É uma mudança de valores, de como as pessoas se relacionam com o ambiente em que vivem e seus padrões de consumo”, afirma Cristiana Seixas, pesquisadora do Nepam-Unicamp (Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais), integrante da coordenação do Programa Fapesp para o Atlântico Sul e Antártica e autora de um dos capítulos do diagnóstico.

BIODIVERSIDADE, ÁGUA, ALIMENTO E SAÚDE

O outro sumário para tomadores de decisão lançado pelo IPBES foi o Assessment Report on the Interlinkages Among Biodiversity, Water, Food and Health, ou relatório Nexo. O documento leva em conta a ligação que a biodiversidade tem com a disponibilidade de água e alimento, além da saúde das pessoas. “A base da discussão aqui é a humanidade como parte da natureza. A biodiversidade e os serviços ecossistêmicos compõem a vida da sociedade e essa visão integrada é uma das belezas do IPBES”, diz Jean Ometto, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e integrante da coordenação do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

Ometto é um dos autores do capítulo sobre governança do relatório Nexo. O documento destaca, entre outros temas, que abordagens de governança integrada podem ajudar a responder a desafios comuns relacionando biodiversidade, água, alimento, saúde e mudanças climáticas.

As abordagens devem focar em políticas públicas, instituições e ações que promovam integração, inclusão, equidade e responsabilidade. No entanto, as ações existentes, que normalmente têm como ponto de partida perspectivas setoriais, acabam resultando em uma governança desalinhada, redundante e inconsistente, falhando em causar mudanças positivas.

“A adaptação para as mudanças climáticas numa cidade, por exemplo, não pode ser setorial. Existem diferentes instâncias, territórios, camadas sociais que estão sendo e serão afetados pelas enchentes ou pela falta de chuvas, por exemplo. Por sua vez, estes afetam aspectos como saúde, acesso ao alimento, transporte. É preciso interligar as ações para que as soluções tenham um espectro mais amplo e duradouro, tirando o melhor proveito de cada uma delas”, afirma o pesquisador.

Para Joly, o ponto principal dos dois relatórios, que resultam de uma demanda dos 188 países signatários da Convenção sobre a Diversidade Biológica, é a mudança de modelo econômico, atualmente baseado na exploração predatória de recursos naturais. As mudanças propostas não apenas trazem a perspectiva da recuperação de serviços ecossistêmicos, como também oportunidades para um desenvolvimento econômico mais justo para todos….

Informações: Poder 360.

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Megafabrica de celulose está mais perto do túnel de R$ 8 milhões para hexatrens

Governo do Estado de Mato Grosso do Sul anuncia a vencedora da licitação para contrução da passagem inferior que deve abastar a estrutura da Suzano de eucalipto

Através da edição “pós-Natal”, do Diário Oficial desta última quinta-feira (26), o Governo do Mato Grosso do Sul anunciou a vencedora da licitação de R$ 8 milhões, que coloca a Mega fábrica de celulose do interior mais perto de seu túnel para fluxo de hexatrens. 

Apesar dos termos complicados, o fato de que a empresa Vale do Rio Novo Engenharia e Construções Ltda. – empresa construtora de estradas com sede em Avaré (SP) -, é que saiu vencedora da licitação que fazia parte do pacote de R$ 88 milhões lançado três dias após as eleições

Vale lembrar que, esse “pacote” de cinco licitações da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), leva iniciativas para três municípios diferentes de Mato Grosso do Sul: 

  1.  Fátima do Sul
  2.  Dourados
  3.  Ribas do Rio Pardo

Com isso, pelo valor total de R$ 8.772.176,13, fica encarregada pela construção da passagem inferior, um verdadeiro túnel para a travessia dos hexatrens que abastecem a fábrica da Suzano com eucaliptos. 

Entenda

Considerada a a maior fábrica em linha única de celulose do mundo, após meados de 2024, com o final de junho, a unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo botava para funcionar sua capacidade instalada de mais de 2,5 milhões de toneladas anuais de celulose de eucalipto. 

Ainda enquanto estava sendo instalado, o empreendimento movimentou a mão de obra de dez mil pessoas, sendo que pelo menos três mil desses devem integrar um quadro permanente de trabalho. 

Sendo que a Suzano em Mato Grosso do Sul conta ainda com a unidade que fica em Três Lagoas, essas fábricas precisam ser abastecidas com eucalipto, que vem por exemplo dos 600 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. 

Só do viveiro que fica localizado em Ribas do Rio Pardo, por exemplo – como já abordado pelo Correio do Estado -, são produzidas em torno de 35 milhões de mudas por ano.

Como essas cargas precisam de um transporte único e específico, a Suzano usa os chamados hexatrens, carretas, que possuem seis semirreboques acoplados e circulam apenas em estradas secundárias, devido à baixa velocidade necessária e incompatível com as demais pistas asfaltadas. 

Como a Suzano possui cerca de 16 desses hexatrens em operação – o que se traduz em 50 caminhões a menos trafegando por rodovias estaduais -, é aí que entra a necessidade da construção de um percurso próprio para esse tipo de veículos e finalidade. 

Informações: Correio do Estado.

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Juros altos podem prejudicar novo leilão da Rota da Celulose

Modelagem feita pelo governo oferece taxa de retorno de 10,47% ao ano pelo investimento; abaixo da Selic, que está em 12,75% e com perspectiva de alta

A elevação dos juros e o aumento do preço do dólar têm sido uma pedra no sapato nos planos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul para conceder à iniciativa privada o conjunto de rodovias formado majoritariamente pela BR-262, MS-040, MS-338 e MS-393, além da BR-267, chamado de Rota da Celulose.

No início deste mês de dezembro, após as demonstrações dos grandes players do setor de logística de que ninguém estava interessado em investir pelo menos R$ 9 bilhões nestas rodovias de Mato Grosso do Sul ao longo dos próximos 30 anos, o governo de Mato Grosso do Sul retirou o edital e pretende enviar à B3, no primeiro semestre de 2025, um novo edital para tentar leiloar estas rodovias à iniciativa privada.

O fator preponderante para a falta de interessados foi a concorrência desleal com a Taxa Selic, a taxa de juros do Banco Central do Brasil (BC), que subiu 1% neste mês, para 12,75%, e tem viés de alta de mais um ponto percentual nas duas próximas reuniões do Conselho Nacional de Política Monetária (Copom), chegando a 14,75% ao ano até o mês de março.

O conjunto de rodovias que o governo de Mato Grosso do Sul pretende leiloar estava oferecendo às empresas interessadas uma Taxa Interna de Retorno do Investimento (TIR) de 10,37% ao ano. A taxa foi calculada em abril de 2024, quando o horizonte no médio prazo para os juros da economia brasileira era bem mais otimista, com a possibilidade de a Taxa Selic voltar a ser de apenas um dígito (menos de 10%) já em 2026.

Agora, esta expectativa de redução na curva dos juros no médio e longo prazos foi prorrogada por pelo menos mais um ano, com perspectiva de início de queda para menos de um dígito em 2027, conforme indica o Boletim Focus mais recente do Banco Central. Certamente o governo de Mato Grosso do Sul terá de aumentar a TIR para competir em pé de igualdade com a Selic.

Estratégias

Uma das estratégias que serão adotadas pelo governo de Eduardo Riedel (PSDB) é a de alongar o encargo dos investimentos a serem realizados.

O edital da Rota da Celulose prevê investimentos diretos – chamados de Capex, no “idioma” do mercado – de R$ 6 bilhões durante a concessão de 30 anos, sendo que mais da metade deste valor seria despendida nos primeiros três anos de concessão.

A ideia é esticar as exigências, como implantação de terceiras faixas e duplicação de Campo Grande a Ribas do Rio Pardo pela BR-262.

Um servidor de alto escalão da administração estadual disse ao Correio do Estado, neste mês, que há apenas duas formas de aumentar o interesse pelo conjunto de rodovias neste cenário de juros altos e aumento dos custos (alta do dólar): redução do Capex ou aumento na tarifa de pedágio.

Claramente, Eduardo Riedel (PSDB) deu mostras de que vai optar pela flexibilização das operações. “Sem mexer em preço de pedágio e sem mexer no projeto original, mas deslocando algumas ações”, disse o governador de Mato Grosso do Sul durante evento na Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems) na sexta-feira (20).

Riedel pretende alongar os investimentos. Obras que estavam previstas para os primeiros anos de contrato serão empurradas também para o médio prazo. O edital que foi a leilão e não teve interessados previa a concentração dos investimentos da ampliação da capacidade até 2028, ano em que eles bateriam R$ 400 milhões. A ideia é diluir esses valores, que somam R$ 1,8 bilhão, em um período maior.

Esse R$ 1,8 bilhão está incluído nos aproximadamente R$ 6 bilhões em investimentos em melhorias (Capex). Também existem mais R$ 3 bilhões de investimentos em custo fixo de manutenção (Opex). O governo não deve mexer neste valor, apesar de existir certa flexibilidade.

Somente para garantir todos os investimentos necessários no Capex, seria necessário o levantamento de R$ 1,895 bilhão por meio de financiamentos em bancos, praticamente todo o valor da ampliação da capacidade. A receita com pedágio não daria conta desse investimento.

A alta da Selic, além de reduzir a atratividade para a remuneração do investidor, ainda deixou o custo do dinheiro para reformar as rodovias maior.

O governo também prevê uma outorga – o valor que o concessionário paga ao poder concedente pela concessão – de R$ 74 milhões de entrada e mais R$ 297 milhões de outorga variável, que será pago ao longo dos 30 anos de concessão. Esses valores estão incluídos nas “despesas operacionais”, o chapado “Opex”.

Os recursos da outorga variável serão usados para financiar a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), a Polícia Rodoviária Estadual, entre outras instituições.

Tarifa de pedágio

A modelagem econômico-financeira da Rota da Celulose prevê a instalação de 12 praças de pedágio, sendo que a praça de Bataguassu, na BR-262, teria o valor mais barato: R$ 4,70, enquanto a praça de Ribas do Rio Pardo, na BR-262, teria o valor maior: R$ 15,20.

As praças de Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, na MS-040, seriam as segundas mais caras: R$ 13,70.
 

Informações: Correio do Estado.

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Suzano (SUZB3) nega estar avaliando aquisição de empresa de celulose dos EUA

Companhia publicou esclarecimentos sobre a informação após ser notificada pela CVM

Suzano (SUZB3) negou que estaria avaliando aquisição da empresa americana de celulose, a Clearwater Paper. Após notícias sobre a possível aquisição circularem na imprensa, a companhia foi notificada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a publicar esclarecimentos até esta última quinta-feira (26).

“Não houve qualquer acordo formal ou informal, nem a celebração de qualquer documento entre as Partes, vinculante ou não, tampouco qualquer decisão ou deliberação de seus órgãos de administração em relação à potencial operação”, destacou o vice-presidente executivo de finanças e de relações com investidores, Marcos Moreno Chagas Assumpção.

No comunicado, a companhia destaca ainda que não identificou qualquer oscilação atípica dos valores mobiliários de sua emissão ou a eles referenciados em decorrência da informação.

De acordo com a resolução 44/21 da CVM, é dever divulgar imediatamente o ato ou fato relevante pendente de divulgação, na hipótese de a informação escapar ao controle ou se ocorrer oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos valores mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles referenciados.

As ações da Suzano fecharam em alta de 1,14%, cotadas a R$ 61,91, com o Ibovespa também em alta: 0,26%, aos 121.077 pontos.

Informações: Estadão.

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Conheça as maiores fabricantes do mundo no setor de celulose e papel

As fabricantes do mundo no setor de celulose e papel incluem gigantes que se destacam por suas receitas e inovações tecnológicas; No Brasil, foram anunciados investimentos superiores a R$ 67 bilhões até 2028

A indústria de papel e celulose é um dos pilares da manufatura global, essencial para diversos segmentos como embalagens, impressão e produtos de higiene. Apesar de enfrentar desafios relacionados às preocupações ambientais e à demanda flutuante, o setor segue evoluindo, impulsionado por investimentos em sustentabilidade e avanços tecnológicos.

No Brasil, a indústria de base florestal tem demonstrado seu peso estratégico na economia global. Recentemente, foram anunciados investimentos superiores a R$ 67 bilhões até 2028, destinados principalmente ao setor de papel e celulose. Esses aportes visam atender à crescente demanda global, fortalecer a competitividade brasileira e expandir a capacidade produtiva nacional.

Paulo Hartung, presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), destacou o potencial do Brasil, ressaltando a alta produtividade, condições climáticas favoráveis e avanços científicos no manejo florestal.Hoje, o setor é responsável pelo plantio diário de 1,8 milhão de árvores, não apenas reafirmando seu compromisso sustentável, mas também contribuindo para a geração de renda em áreas rurais.

Entre as empresas brasileiras que se destacam no cenário internacional – na lista das maiores fabricantes do mundo no setor de celulose – está a Suzano, maior produtora de celulose do mundo, fruto da fusão com a Fibria.

Maiores fabricantes do mundo no setor de celulose, ranqueadas pela receita gerada:

De acordo com a lista Forbes Global 2000 de 2024, as dez maiores empresas do setor de papel e celulose incluem gigantes que se destacam por suas receitas e inovações tecnológicas. Confira:

1. WestRock‍

Setor: Materiais

Receita: $19.5 bilhões

Valor de mercado: $13.67 bilhões

Fundação: 2015, Estados Unidos

Chief Executive Officer: David B. Sewell

A WestRock Co. oferece soluções de papel e embalagens. Ela opera através de três segmentos: Embalagens onduladas, Embalagens para consumidores, terras e desenvolvimento. O segmento de Embalagens Onduladas abrange suas operações de fábricas de containerboard, embalagens onduladas e reciclagem. O segmento de Embalagens para Consumidores inclui fábricas de papel para consumo, caixas dobráveis, embalagens para bebidas, displays de merchandising e divisórias. O segmento de Terras e Desenvolvimento foca na venda de imóveis, principalmente na região de Charleston, Carolina do Sul. A empresa foi fundada em 6 de março de 2015 e está sediada em Atlanta, GA.

2. International paper ‍

Setor: Materiais

Receita: $18.5 bilhões

Valor de mercado: $14.12 bilhões

Fundação: 1898, Estados Unidos

Chief Executive Officer: Andrew K. Silvernail

A International Paper Co. está envolvida na fabricação de produtos de papel e embalagens. Ela opera através dos seguintes segmentos: Embalagens Industriais, Fibras de Celulose Globais e Papéis para Impressão. O segmento de Embalagens Industriais inclui a fabricação de containerboards, que incluem linerboard, medium, whitetop, linerboard reciclado, medium reciclado e kraft saturado. O segmento de Fibras de Celulose Globais oferece um portfólio de produtos de fibras de celulose que inclui fluff, mercado e polpas especiais. O segmento de Papéis para Impressão abrange a fabricação de papéis para impressão e escrita. A empresa foi fundada por Hugh J. Chisholm em 1898 e está sediada em Memphis, TN.

3. Amcor‍

Setor: Materiais

Receita: $13.8 bilhões

Valor de mercado: $14.84 bilhões

Fundação: 1896, Reino

Unido Chief Executive Officer: Peter Konieczny

A Amcor Plc opera como uma holding que se dedica ao negócio de embalagens para consumidores. Ela opera através dos segmentos de Embalagens Flexíveis e Embalagens Rígidas. O segmento de Embalagens Flexíveis desenvolve e fornece embalagens flexíveis globalmente. O segmento de Embalagens Rígidas Plásticas fabrica recipientes rígidos de plástico e produtos relacionados. A empresa foi fundada em 1896 e tem sede em Warmley, Reino Unido.

4. Smurfit Kappa Group‍

Setor: Materiais

Receita: $12.2 bilhões

Valor de mercado: $12.44 bilhões

Fundação: 1934, Irlanda

Chief Executive Officer: Anthony Paul James Smurfit

A Smurfit Kappa Group está envolvida na fabricação, distribuição e venda de containerboard, embalagens de papelão ondulado e outros produtos de embalagens à base de papel, como solid board, graphic board e bag-in-box. Ela opera através dos segmentos Europa e Américas. O segmento Europa inclui um sistema de fábricas e plantas que produzem principalmente uma linha completa de containerboard, que é convertido em embalagens de papelão ondulado. O segmento Américas abrange atividades de silvicultura, papel, papelão ondulado, sacos de papel e caixas dobráveis. A empresa foi fundada em 1934 e está sediada em Dublin, Irlanda. Maiores fabricantes do mundo no setor de celulose. Foto Divulgação/Bracell

5. UPM-Kymmene‍

Setor: Materiais

Receita: $11.2 bilhões

Valor de mercado: $20.36 bilhões

Fundação: 1978, Finlândia

Chief Executive Officer: Massimo Reynaudo

A UPM-Kymmene Oyj está envolvida na fabricação e venda de papéis para impressão e escrita. Ela opera através dos seguintes segmentos: UPM Biorefining, UPM Energy, UPM Raflatac, UPM Specialty Papers, UPM Communication Papers, UPM Plywood e outras operações. A empresa foi fundada em 1995 e está sediada em Helsinque, Finlândia.

6. Stora Enso‍

Setor: Materiais

Receita: $9.6 bilhões

Valor de mercado: $11.8 bilhões

Fundação: 1996, Finlândia

Chief Executive Officer: Hans Mikael Sohlström‍

A Stora Enso Oyj fabrica e comercializa vários tipos de papel e produtos de madeira. Suas divisões incluem Consumer Board, Packaging Solutions, Biomaterials, Wood Products e Paper, cada uma fornecendo soluções específicas para embalagens, construção e mídia impressa. Fundada em 1998, a empresa está sediada em Helsinque, Finlândia.

7. Graphic Packaging ‍

Setor: Materiais

Receita: $9.2 bilhões

Valor de mercado: $8.64 bilhões

Fundação: 1991, Estados Unidos

Chief Executive Officer: Michael Doss

A Graphic Packaging Holding Co. oferece soluções de embalagens à base de papel para uma variedade de produtos para empresas de alimentos, bebidas e outros produtos de consumo. Ela produz cartuchos dobráveis, papelão kraft, cartão revestido reciclado e sacos multicamadas. A empresa opera através dos seguintes segmentos de negócios: Fábricas de Papelão, Embalagens de Papelão para as Américas e Embalagens de Papelão para a Europa. O segmento de Fábricas de Papelão inclui oito fábricas de papelão na América do Norte que produzem papelão kraft revestido não branqueado e papelão revestido reciclado. Os segmentos de Embalagens de Papelão para as Américas e Europa vendem cartuchos dobráveis para empresas de bens de consumo, atendendo principalmente aos mercados de alimentos, bebidas e produtos de consumo. A Graphic Packaging Holding foi fundada em 28 de dezembro de 1992 e tem sede em Atlanta, GA.

‍8. Mondi‍ Setor: Materiais

Receita: $7.9 bilhões

Valor de mercado: $8.1 bilhões

Fundação: 1967, Reino Unido

Chief Executive Officer: Andrew King

A Mondi Plc é uma holding que fabrica e distribui produtos de embalagem e papel. Ela opera através de três unidades de negócios: Embalagem de Fibra, Embalagem para Consumidores e Papel Não Revestido. A unidade de Embalagem de Fibra produz e vende containerboard, papel kraft especial e para sacos, embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e produtos revestidos por extrusão. A unidade de Embalagem para Consumidores desenvolve, fabrica e vende soluções de embalagens plásticas, componentes de produtos de cuidados pessoais, filmes técnicos e liner de liberação. A unidade de Papel Não Revestido gerencia florestas e fabrica polpa, além de papel fino não revestido para uso em escritórios e impressão profissional. Fundada em 11 de abril de 2007, a empresa está sediada em Surrey, Reino Unido.

9. Packaging Corp of America‍

Setor: Materiais

Receita: $7.8 bilhões

Valor de mercado: $16.45 bilhões

Fundação: 1959, Estados Unidos

Chief Executive Officer: Mark W. Kowlzan

A Packaging Corp. of America se dedica à produção de produtos de embalagem. Ela opera através dos seguintes segmentos: Embalagens, Papel e Corporativo e Outros. O segmento de Embalagens oferece uma variedade de produtos de embalagem de papelão ondulado, como contêineres de transporte convencionais. O segmento de Papel fabrica e vende uma gama de papéis, incluindo papéis para comunicação e papéis autoadesivos. O segmento Corporativo e Outros se concentra em ativos de transporte, como vagões ferroviários e caminhões. A empresa foi fundada em 1959 e tem sede em Lake Forest, IL.

10. Suzano‍

Setor: Materiais

Receita: $7.7 bilhões

Valor de mercado: $12.91 bilhões

Fundação: 1924, Brasil

Chief Executive Officer: Walter Schalka

A Suzano SA está envolvida na produção de celulose de eucalipto e papel. Ela opera através dos segmentos de Celulose e Papel. O segmento de Celulose compreende a produção e venda de celulose de eucalipto e fluff, principalmente para atender ao mercado de exportação, com qualquer excedente destinado ao mercado interno. O segmento de Papel consiste na produção e venda de papel para atender às demandas dos mercados interno e de exportação. A empresa foi fundada por Leon Feffer em 1924 e está sediada em Salvador, Brasil.

As maiores empresas de papel e celulose do Brasil

Além da Suzano, outras empresas brasileiras desempenham papel crucial:

  • Klabin – Fundada em 1899, é líder em papel-cartão e celulose de eucalipto e pinus.
  • Eldorado Brasil – Com operações modernas e alta produtividade, exporta celulose para os maiores mercados do mundo.
  • Bracell – Referência em sustentabilidade, com destaque para a produção de celulose solúvel.
  • Irani Papel e Embalagem – Atua na produção de papéis reciclados e embalagens de papelão ondulado.

Sustentabilidade como diferencial competitivo

O setor de papel e celulose tem adotado práticas cada vez mais sustentáveis, desde o plantio responsável até processos produtivos mais eficientes. Empresas como Suzano, Klabin e Stora Enso estão investindo pesado em inovações para reduzir emissões de carbono, promover a economia circular e desenvolver produtos biodegradáveis.

Por que o setor continua relevante?

A Forbes Global 2000 reafirma a relevância desse setor, analisando métricas como receita, lucros, ativos e valor de mercado. Essas empresas – maiores fabricantes do mundo no setor de celulose – não apenas geram impacto econômico significativo, mas também lideram inovações que atendem às demandas globais por sustentabilidade e eficiência.

Informações: Compre Rural.

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Bracell lança infográfico sobre plano de manejo florestal

O projeto está em linha com o compromisso de transparência na relação da empresa com suas diversas partes interessadas

A Bracell Bahia, atenta às oportunidades de comunicação mais clara e direta com suas partes interessadas, produziu um infográfico do resumo público do seu plano de manejo florestal. As pessoas poderão ter acesso ao documento de forma impressa e digital. “O documento original do Plano de Manejo é bastante extenso, com várias informações técnicas que pode ser incompreensível para o público em geral. Então, produzimos o Resumo Público do Plano de Manejo, junto com ele, o infográfico que traz informações de maneira ainda mais compacta e com ilustrações que permitem às pessoas, que não conhecem a fundo a atividade, entender o fluxo produtivo e fazer conexões entre os diversos aspectos relacionados”, explica Joedson Silva, coordenador de Meio Ambiente da empresa.

Para Meryellen Oliveira, gerente de Meio Ambiente e Certificações Florestais da empresa, “planos de manejo florestal são documentos extensos que apresentam aos órgãos governamentais competentes as diretrizes e procedimentos adotados pelas empresas para gestão do manejo florestal. Eles trazem relatos de como a empresa cuida de todas as etapas do processo produtivo, levando em conta todo o conhecimento que tem do solo, das águas, da biodiversidade e das comunidades vizinhas, inclusive acerca de seu modo de viver, suas tradições e outros aspectos que precisam ser considerados para que a atividade florestal tenha o menor impacto em todos os níveis”.

Normalmente, o plano de manejo de uma organização é elaborado com contribuições de profissionais especialistas de diversas áreas – engenheiros florestais e ambientais, biólogos e geólogos, dentre outros – e atualizado anualmente, incorporando novas informações e dados sobre as operações. Na Bracell, a gestão do documento fica a cargo da gerência de Meio Ambiente e Certificações Florestais.

A versão digital do infográfico pode ser acessada clicando em https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2024/12/Bracell_Plano_de_Manejo_BA_2024.pdf.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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