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Suzano assina acordo de longo prazo com a Marvin para utilização de inteligência geoespacial no setor florestal

Braço de corporate venture capital da companhia aumenta participação acionária estratégica na startup por meio de financiamento follow-on

A Suzano, líder mundial na produção de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, anuncia um acordo comercial de longo prazo com a Marvin, startup israelense que utiliza inteligência artificial (IA) para gestão de uso da terra e cadeia de suprimentos. A parceria foi formalizada após validação técnica bem-sucedida da plataforma da startup, que apresentou uma ampla gama de testes que comprovam a aplicabilidade nas operações da companhia.

O braço de venture capital da Suzano, conhecido como Suzano Ventures, também concluiu um investimento estratégico follow-on na Marvin. Em 2023, o CVC já havia realizado um investimento inicial na startup. Com a iniciativa, a Suzano busca fortalecer sua abordagem de previsão de produtividade, gestão de recursos hídricos e riscos, medição e verificação de carbono, certificação florestal, além de otimização e rastreabilidade de sua cadeia de suprimentos.

“Antes de investir na Marvin, avaliamos cuidadosamente uma série de produtos digitais de inteligência geoespacial disponíveis no mercado, que eram potencialmente aplicáveis à silvicultura. Estamos confiantes de que a tecnologia da Marvin oferece a ferramenta mais sofisticada para produtores florestais como a Suzano, algo que agora validamos por meio de testes em nosso próprio negócio”, diz Álvaro Gómez Rodríguez, Gerente Sênior da Suzano Ventures. “A plataforma da Marvin será uma ferramenta essencial enquanto continuamos a trabalhar no desenvolvimento do eucalipto produzido da forma mais sustentável do mundo. Portanto, temos o prazer de fazer um follow-on, que ajudará a acelerar o desenvolvimento das tecnologias líderes de mercado da Marvin e apoiar o crescimento contínuo dos negócios no Brasil e fora do País”, complementa.

O cofundador e CEO da Marvin, Ofer Judovits, destaca a importância da parceria de longo prazo e da proximidade com o Brasil. ” É muito significativo receber a validação do valor técnico e econômico da nossa plataforma por parte de uma empresa com uma reputação de excelência em suas operações florestais, que tem liderado a inovação e tecnologia no setor de papel e celulose”, diz. “Recentemente, abrimos um escritório no Brasil porque acreditamos que é importante estarmos presentes na América do Sul para garantirmos o fortalecimento de nossas capacidades e precisão nos biomas desta região, que são complexos e importantes para o mundo todo, bem como para atender à crescente demanda de empresas regionais.”

A plataforma da Marvin auxilia na conformidade com estruturas de certificação de sustentabilidade internacional, como a Roundtable on Sustainable Biomaterials (RSB) e a Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD). A plataforma também fornece dados cruciais para relatórios ESG precisos em relação a várias estruturas, incluindo o Protocolo GHG, a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) e o Regulamento de Desmatamento da União Europeia (EUDR).

“Nossa parceria com Marvin tem sido uma jornada enriquecedora de aprendizado e inovação. Esta validação reflete não apenas as capacidades de sua tecnologia, mas também a nossa abordagem colaborativa à inovação, impulsionada por um profundo conhecimento técnico e o desenvolvimento ágil de soluções de ponta”, ressalta Yhasmin Paiva Rody, Gerente de P&D em Sustentabilidade na Suzano. “Essa é a realização da criação de uma plataforma operacional pioneira que, por meio de ferramentas de sensoriamento remoto e dados validados em campo, é capaz de medir o uso da água e o sequestro de carbono, e nos permite avaliar os impactos das mudanças climáticas em todos os 2,7 milhões de hectares de terras da Suzano destinados à produção e à conservação. O desenvolvimento desta plataforma é uma prova da escala de inovação que pode ser alcançada por meio de parcerias estratégicas entre grandes empresas e startups, e demonstra o potencial da tecnologia de Marvin para transformar as práticas de gestão de terras em uma ampla gama de setores”, completa a executiva.

Fundada em 2023, a Marvin reúne pesquisadores e cientistas de dados no desenvolvimento de uma plataforma proprietária de análise do uso da terra, combinando as mais recentes pesquisas científicas, dados geoespaciais e de satélite e inteligência artificial. Ao fornecer informações de alta qualidade sobre várias áreas de risco e oportunidade, a Marvin capacita as empresas parceiras a gerenciar melhor a conformidade, aumentar a eficiência dos recursos e a sustentabilidade, além de desenvolver resiliência aos impactos das mudanças climáticas.

Sobre a Suzano Ventures

A Suzano Ventures é o braço de venture capital da Suzano, a maior produtora mundial de celulose de mercado fornecendo materiais e produtos de consumo que fazem parte das vidas de mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo, em mais de 100 países. Investimos globalmente em empresas deep techs em fase inicial que são pioneiras em abordagens inovadoras para aproveitar a força das árvores, para ajudar a construir o futuro da bioeconomia.

Estamos investindo um valor inicial de US$ 70 milhões para apoiar o desenvolvimento e o crescimento de empresas em quatro áreas de investimento: novas aplicações para biomassa de eucalipto, embalagens sustentáveis, tecnologia florestal e remoção de carbono. Ao nos alinharmos com esses setores, por meio de nosso investimento estratégico, entregamos valor compartilhado. Ajudamos as startups em fase inicial a crescer, as quais, por sua vez, têm o potencial de desenvolver e ajudar a moldar o futuro do negócio da Suzano.

Nós fornecemos às empresas do nosso portfólio capital, expertise técnica e insights de mercado, juntamente com acesso às nossas operações globais, cadeia de suprimentos e base de clientes, incluindo a capacidade de interagir com centenas de nossos cientistas, engenheiros e tecnólogos baseados nos centros de pesquisa e nas operações da Suzano em quatro continentes. 

Sobre a Marvin

A Marvin é uma startup que utiliza IA para a gestão de uso da terra e cadeia de suprimentos, estando na vanguarda da solução das mais urgentes flutuações de abastecimento e mudanças regulatórias. Com foco nos mercados florestal, agrícola, de biocombustíveis, mineração e carbono, a Marvin utiliza tecnologia geoespacial avançada, IA e profundo conhecimento do setor para fornecer às empresas ferramentas inovadoras para gerenciamento de certificações, rastreabilidade da cadeia de valor, conformidade e mitigação de riscos.

As soluções da Marvin abordam pontos críticos, como a navegação em estruturas regulatórias complexas, a simplificação de certificações e a liberação de novas fontes de receita a partir de créditos de carbono e iniciativas de bioeconomia. A Marvin colabora de perto com empresas, governos e cooperativas para fornecer insights acionáveis e gerar impacto tangível.

A abordagem da Marvin vai além da tecnologia: ela entrega valor compartilhado ao conectar ciência e negócios. Por meio de parcerias estratégicas, a Marvin capacita seus clientes a aprimorar suas operações, alcançar a conformidade e contribuir para a construção de um futuro sustentável. Ao alinhar-se com as soluções inovadoras da Marvin, as organizações assumem a liderança nos mercados da bioeconomia e do clima em constante evolução.

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Especialista compartilha vantagens e desafios do setor florestal para 2025

Tecnologia e gestão estratégica de dados elevam o potencial do setor florestal brasileiro

Quando se fala na indústria da celulose, a maioria das pessoas pensa apenas em papel. Porém, ela vai muito além dele: “O papel é só um de mais de cem produtos. Provavelmente todos nós aqui estamos com celulose na roupa, nos óculos, na cadeira ou no carro. E até nos remédios que tomamos”, explica Ronaldo Soares, gerente geral florestal da Hexagon. Essa versatilidade coloca o Brasil em destaque no cenário mundial: maior exportador de celulose, o país movimentou US$7,9 bilhões em 2023, de acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).

Ronaldo Soares, gerente geral florestal da Hexagon.

O setor florestal brasileiro está passando uma das fases mais agressivas de crescimento de sua história. “As empresas estão anunciando investimentos que giram em torno de quase R$140 bilhões. Nunca vi um volume assim em quase 30 anos de atuação no setor”, comenta Soares. Grandes nomes do setor lideram a construção de novas fábricas e a ampliação de ativos florestais, com foco na competitividade global. “O Mato Grosso do Sul está se tornando o Vale da Celulose. É impressionante o nível de modernização que está sendo implementado, tanto no campo quanto na indústria”.

O uso de tecnologias avançadas tornou-se imprescindível para atender ao mercado internacional e manter a liderança brasileira. Soares reforça a importância do planejamento estratégico na adoção dessas inovações. “As empresas precisam pensar em soluções que as atendam pelos próximos três anos, não em adotar todas as novidades que aparecem. Assim como escolhemos um celular que vai nos servir por um bom período, as tecnologias empresariais precisam seguir o mesmo raciocínio”, pontua.

Atuando a mais de 10 anos na Hexagon, , Soares também destaca como o Brasil tem avançado na adoção de tecnologia, muitas vezes superando países europeus. “Estamos em um ritmo impressionante, especialmente no campo da inovação aplicada. Quando visitamos centros do setor em outros países, a impressão é que estamos voltando ao que víamos aqui nos anos 70”, comenta. Apesar disso, ele alerta que os gargalos logísticos continuam sendo um entrave para o pleno potencial do setor.

“Produzimos muito bem, mas esbarramos na logística. O transporte no Brasil ainda é caro e ineficiente, principalmente por depender tanto do modal rodoviário. Uma gestão mais eficiente dos transportes ferroviários poderia reduzir significativamente os custos e aumentar ainda mais a nossa competitividade global”, analisa Soares.

Além da infraestrutura, o impacto da tecnologia no setor é outro ponto central abordado por ele. Hoje, as operações florestais contam com monitoramento em tempo real, redução de desperdícios e previsibilidade de problemas. No entanto, a tecnologia só traz benefícios reais quando há suporte humano adequado. 

“O potencial de ganho é enorme, mas exige que as empresas estejam preparadas para essa nova realidade. Se a empresa não tiver uma equipe preparada para interpretar as informações e tomar decisões, a tecnologia pode acabar gerando mais confusão do que benefícios. Às vezes, é melhor não saber que você tem um problema do que descobrir algo sem ter como resolver”, explica. 

Outro grande desafio está na gestão de dados, um aspecto que Soares considera crítico. Ele destaca a necessidade de as empresas priorizarem as informações que realmente importam e utilizá-las de forma eficiente. “Geramos quase 100 informações por segundo no nosso sistema. A pergunta é: o que eu faço com esses dados?”, questiona. Segundo ele, o excesso de informações pode ser tão prejudicial quanto a escassez. “Se eu não tiver alguém analisando esses dados e gerando insights práticos, isso vira um acúmulo que só ocupa espaço nos meus sistemas e, no final, não gera nenhum valor.” A Hexagon facilita o tratamento incluindo insights junto aos dados para que os clientes possam extrair informações importantes para a tomada de decisão.

Para Soares, o setor florestal brasileiro tem um papel estratégico na economia global e precisa equilibrar investimentos em infraestrutura, avanços tecnológicos e gestão estratégica. “A tecnologia é um instrumento poderoso, mas sem pessoas capacitadas e um planejamento bem estruturado, ela não entrega o potencial que promete”, conclui.

Informações: Hexagon.

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Concessões florestais: um caminho sustentável para florestas tropicais

O boletim técnico “Concessões em Florestas Públicas Tropicais: um olhar para a cooperação baseada nos desafios em comum entre os países da Aliança BIC” revelou que os três países compartilham obstáculos similares, como conflitos fundiários, governança frágil e exploração ilegal

Artigo por Tayane Carvalho

As florestas tropicais são um patrimônio ambiental insubstituível, mas sua conservação está cada vez mais entrelaçada com desafios econômicos, sociais e políticos. No Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo (RDC) — países que juntos abrigam 540 milhões de hectares de florestas tropicais — as concessões florestais emergem como uma solução promissora para equilibrar conservação e desenvolvimento.

O boletim técnico “Concessões em Florestas Públicas Tropicais: um olhar para a cooperação baseada nos desafios em comum entre os países da Aliança BIC” revelou que os três países compartilham obstáculos similares, como conflitos fundiários, governança frágil e exploração ilegal. Apesar disso, o estudo também aponta um caminho claro para transformar as concessões florestais em instrumentos efetivos de manejo sustentável e inclusão social.

Transformar desafios em oportunidades

A principal mensagem do estudo é simples, mas poderosa: concessões florestais não são apenas uma ferramenta econômica. Elas podem e devem ser alavancas para manter a floresta em pé, integrar comunidades locais e impulsionar cadeias produtivas legais. No entanto, para isso, é necessário transformar desafios estruturais em oportunidades concretas.

No Brasil, por exemplo, apenas 1,3 milhão de hectares estão atualmente sob concessão, muito aquém dos 5 milhões de hectares da meta do Serviço Florestal Brasileiro. Isso representa um potencial inexplorado que pode, com o lançamento de editais mais ágeis e inclusivos, atender à crescente demanda por madeira de origem legal e sustentável. “Não é suficiente lançar editais; é preciso garantir que eles sejam acessíveis às comunidades locais e vinculados a políticas públicas de inclusão social”, reforço.

Na Indonésia, as florestas sociais demonstram que é possível integrar comunidades locais ao manejo florestal, mas ainda há muito o que fazer para combater a concentração de terras e fortalecer a regularização fundiária. Já na RDC, a situação mais crítica exige esforços para transformar um mercado amplamente informal em uma economia florestal regulamentada e sustentável.

Soluções apontadas pelo boletim

O boletim sugere caminhos claros para fortalecer as concessões florestais:

  1. Governança robusta: Concessões devem ser mais do que contratos. Precisam incluir mecanismos de rastreabilidade, garantir direitos territoriais das comunidades e combater a concentração de terras em grandes empresas.
  2. Tecnologia como aliada: O uso de drones, satélites e plataformas digitais, como o Timberflow, é essencial para rastrear a origem da madeira e assegurar a transparência na cadeia produtiva.
  3. Diversificação de produtos florestais: Produtos como resinas, sementes e óleos essenciais podem ampliar a geração de renda e reduzir a pressão sobre a exploração de madeira.
  4. Mecanismos financeiros inovadores: Programas como REDD+ devem ser incorporados às concessões, criando incentivos financeiros para manter a floresta em pé.
  5. Cooperação internacional: A troca de experiências entre Brasil, Indonésia e RDC é crucial para alinhar políticas e disseminar boas práticas.

A inclusão social como pilar central

Uma das maiores lições do estudo é a importância da inclusão social no sucesso das concessões florestais. Comunidades locais não podem ser vistas apenas como beneficiárias passivas; elas devem ser protagonistas no manejo sustentável. Isso significa capacitá-las, integrá-las às cadeias produtivas e garantir que elas participem das decisões que afetam seus territórios.

As concessões não onerosas, voltadas para comunidades, são uma estratégia promissora que já demonstrou resultados em alguns contextos. No entanto, para ganhar escala, precisam de apoio técnico e financeiro, além de um ambiente político favorável.

O que está em jogo

As concessões florestais representam uma oportunidade única para transformar as florestas tropicais em polos de desenvolvimento sustentável. Não se trata apenas de proteger árvores, mas de criar sistemas que beneficiem as pessoas, a economia e o planeta.

O boletim “Concessões em Florestas Públicas Tropicais” nos convida a agir com urgência e visão de longo prazo. A integração de comunidades, o uso de tecnologia e o fortalecimento da governança são passos fundamentais para garantir que as florestas tropicais continuem sendo o coração pulsante do equilíbrio ambiental global.

Agora é o momento de transformar potencial em ação. Afinal, manter a floresta em pé é mais do que uma necessidade ambiental; é uma estratégia econômica e social para um futuro sustentável.

Acesse o boletim técnico Timberflow #16 aqui: https://admin.imaflora.org/public/media/biblioteca/boletim_timberflow_16_dez_2024.pdf


*Tayane Carvalho é engenheira florestal, pesquisadora e coautora do boletim “Concessões em Florestas Públicas Tropicais”.

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Exclusiva – Evolução e crescimento: Clube de Investimentos Ipê passa a ser Colligo

O Clube segue focado em impulsionar startups do agronegócio (agtechs), com um olhar estratégico e direcionado para o setor florestal

Após um processo de rebranding, o Clube de Investimentos Ipê fez um importante anúncio em suas redes sociais: o seu novo nome passa a ser Colligo Clube de Investimentos. Atualmente, o Clube conta com um time de dez investidores com longa experiência no setor agroflorestal, que, além de apoiar financeiramente novas startups do agronegócio (agtechs), também auxilia com mentorias e acompanhamento próximo e contínuo das startups investidas, sendo este um de seus grandes diferenciais. Para 2025 as metas do Clube incluem ampliar parcerias estratégicas e identificar e apoiar novas startups.

O Colligo Clube de Investimentos mantém a essência e o compromisso do antigo Clube de Investimentos Ipê, de investir em tecnologias disruptivas, visando auxiliar o crescimento e sustentabilidade do setor agroflorestal brasileiro. “Nosso propósito de identificar e apoiar negócios inovadores em estágios Early Stage ou Série A de captação de investimentos permanece. Os projetos voltados para o setor florestal são nossos principais direcionadores”, informa Jéssica Santana, líder do Colligo.

Sobre a escolha do novo nome, Jéssica explicou: “A mudança de nome reflete nossa evolução e ambição. Colligo, do latim “unir” e “coletar”, simboliza nossa essência colaborativa e a força do coletivo para impulsionar negócios que transformam o mercado e geram impacto”.

“Sob o novo nome, reforçamos nossa missão de ser um parceiro de valor para as startups, promovendo a união entre inovação, sustentabilidade e o desenvolvimento de soluções transformadoras para o setor florestal”, finalizou Jéssica.

Consolidação no mercado

Segundo o time de investidores, o primeiro ano foi de consolidação do Clube de Investimentos Ipê, agora Colligo, no setor de inovação agroflorestal. Foram estabilizados os modelos e os ritos de governança, bem como houve o fortalecimento de parcerias estratégicas com universidades, pesquisadores e hubs de inovação, além da atração de novos nomes de peso para o seleto grupo de investidores do Clube.

Com uma atuação rápida e estratégica, foram analisadas mais de 80 startups do setor, e selecionadas duas para o portfólio do Clube, cada uma com alto potencial de impacto no setor agroflorestal:

•             A ForesToken é uma startup inovadora que está revolucionando o setor florestal com o EyeForest, uma solução inédita para o mercado futuro de ativos florestais. Com blockchain, inteligência artificial e integração ao Drex (real digital), a plataforma oferece segurança, transparência e eficiência para negociações futuras, além de ferramentas avançadas de gestão florestal. Ao unir sustentabilidade, tecnologia e o mercado financeiro, a ForesToken conecta ativos florestais ao sistema financeiro global, promovendo liquidez e confiabilidade. Confira mais em seu website: https://forestoken.com.br/.

•             A ORN Space, especialista em inteligência espacial, focada especialmente no monitoramento por satélites e IA para grandes ativos florestais, detectando desmatamentos, incêndios e ocupações ilegais. Possui portfólio para vários segmentos da economia de forma inovadora e com aplicações diversas no ciclo de carbono, do estudo à viabilidade. Confira mais em seu website: https://www.ornspace.com/.

Sobre as expectativas para a evolução das agtechs no Brasil, João Comério, um dos sócios-investidores Colligo, informa: “O time de investidores do Colligo enxerga como promissora a evolução das Agtechs no Brasil, mas ainda com grandes oportunidades a serem exploradas, especialmente no setor florestal. Já vemos exemplos de startups que conseguiram escalar e consolidar produtos e serviços reconhecidos no mercado”. E ressalva: “No entanto, iniciativas específicas para o setor florestal ainda são raras, refletindo um espaço significativo para inovação e desenvolvimento. Uma área que se destaca nesse contexto é a de sensoriamento remoto, que tem apresentado avanços relevantes e mostra o potencial do uso da tecnologia para transformar operações e processos. Mesmo assim, ainda estamos apenas no início de uma jornada para promover mais inovação e soluções personalizadas para os desafios do setor florestal”.

Propósitos & modelo de atuação

O Colligo Clube de Investimentos é afiliado à Filius Venture, uma empresa do Grupo Innovatech.

O modelo de atuação Colligo combina mentorias constantes, acompanhamento próximo e uma gestão integrada, que permite não apenas uma evolução das startups investidas, mas também a criação de um ambiente de aprendizado mútuo entre investidores, fundadores e parceiros.

Seleção & critérios

A definição e escolha de startups permanecem fundamentadas em critérios consolidados no mercado de Venture Capital, garantindo rigor e assertividade nas decisões internas da empresa. A análise abrange cinco pilares:

             Mercado: avaliação da demanda de mercado para o produto ou serviço oferecido pela startup.

•             Pessoas: análise da composição da equipe, sua capacidade técnica e comportamental, elementos-chave para o sucesso do negócio.

•             Processos: verificação da maturidade operacional, incluindo indicadores e práticas para a tomada de decisões.

•             Governança: análise da relação entre os fundadores, clareza de papéis e responsabilidades, além da estrutura documental societária.

•             Financeiro: avaliação da saúde financeira e alinhamento do uso do investimento com os objetivos estratégicos da startup.

Em 2024, consolidamos ainda mais nossa metodologia de análise, trazendo eficiência e clareza para a jornada de avaliação e investimento. Atualmente, o ciclo médio entre o primeiro contato e a finalização do aporte é de cerca de quatro meses, refletindo nosso compromisso com negociações e interesses de ambas as partes”, disse Jéssica Santana.

Time de investidores

Os investidores Colligo, com histórico executivo em empresas multinacionais, não apenas aportam capital, mas também oferecem smart money, contribuindo com conhecimento especializado e uma rede de contatos robusta para o sucesso das startups. Integram o time de investidores cotistas do Clube:

•             Elesier Gonçalves

•             Erich Schaitza

•             Geraldo Colli Junior

•             Henry Watanabe

•             João Comério

•             José Maria Filho

•             José Totti

•             Nelson Donizete Luciano

•             Reinoldo Poernbacher

•             Teotônio Francisco de Assis

Prospecção

O Colligo Clube de Investimentos possui metas para 2025 e anos seguintes, que refletem a sua ambição de transformar o setor de inovação agroflorestal, com foco em:

  • Ampliar parcerias estratégicas: expansão do ecossistema de inovação, conectando universidades, investidores, hubs e empresas que compartilhem da visão de crescimento sustentável do clube.
  • Identificar e apoiar novas startups promissoras: busca por startups que estejam alinhadas à tese de investimento, com soluções inovadoras para o setor florestal e o agronegócio.

De acordo com os investidores, a longo prazo, o objetivo é consolidar o Colligo como uma referência no mercado de inovação e venture capital no setor agroflorestal, sendo reconhecido por fomentar sustentabilidade, gerar impacto positivo e entregar resultados consistentes para investidores e empreendedores.

Pilares Colligo

Os pilares do Colligo Clube de Investimentos refletem o compromisso da empresa com a transformação do setor agroflorestal, com direcionadores para:

•             Inovação: busca de tecnologias disruptivas e soluções que impulsionem o avanço do setor agroflorestal, conectando inovação à prática.

•             Resultados de Impacto: foco em gerar resultados tangíveis, que impactem positivamente tanto os negócios, quanto o mercado em geral.

•             Colaboração Estratégica: valorização de parcerias com universidades, incubadoras, empresas de venture capital e outros agentes de inovação.

•             Sustentabilidade: incorporação de práticas que respeitam e preservam os recursos naturais, promovendo um futuro sustentável e equilibrado.

•             Ética e Transparência: postura ética e transparente, garantindo confiança em todas as atividades comerciais e de relacionamentos.

•             Compromisso com a Excelência: capital smart money, com suporte estratégico, mentoria e uma rede de contatos que potencializa o sucesso das startups.

Contato

Startups podem cadastrar os seus negócios diretamente no website https://www.filiusventure.com.br/colligoclube. Outras dúvidas contatar diretamente Jéssica Santana através do e-mail jsantana@innovatech.com.br.

Siga o Colligo Clube de Investimentos no LinkedIn e fique por dentro de todas as novidades e novos projetos que visam a transformação digital do setor e a construção de um futuro mais sustentável e competitivo para o agro e o florestal.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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