PÁGINA BLOG
Featured Image

Paper Excellence realiza doação para Hospital de Amor de Barretos (SP)

Recurso contribuirá para o atendimento integral de pacientes com câncer em unidades do Hospital de Amor em todo o país

A Paper Excellence, uma das principais produtoras de papel e celulose do mundo, por meio do Fundo dos Direitos do Idoso, realizou uma doação de R$ 550.000,00 ao Hospital de Amor de Barretos (SP), referência no Brasil de atendimento gratuito a pacientes com câncer.

O recurso será utilizado no projeto de amparo ao idoso, criado pelo hospital para realizar o atendimento integral aos pacientes 60+ em todas as unidades do Hospital de Amor espalhadas pelo Brasil. São contemplados os custos relacionados ao tratamento oncológico e as atividades multidisciplinares no contraturno, com a finalidade de promover a saúde e o bem-estar dos pacientes da melhor idade.

Com 62 anos de história, o Hospital de Amor é a maior rede de atendimento oncológico da América Latina, acolhendo pacientes de 2.596 municípios de todo o país, gratuitamente (Sistema Único de Saúde). Em 2023, o Hospital de Amor diagnosticou mais de 23 mil casos de cânceres por todo o Brasil e atendeu mais de meio milhão de pessoas.

É essencial reforçar que a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de combater o câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% dos casos de câncer poderiam ser prevenidos com mudanças no estilo de vida emedidas simples de proteção. A adoção de hábitos saudáveis pode reduzir significativamente os riscos, aumentando as chances de uma vida mais longa e equilibrada.

“A Paper Excellence tem um compromisso com a saúde e o bem-estar dos brasileiros. Sabemos que prevenir é sempre o melhor caminho, e por isso apoiamos iniciativas que oferecem atendimento humanizado e acessível para a população”, afirma Claudio Cotrim, CEO da Paper Excellence Brasil. “Acreditamos que cuidar das pessoas é essencial para construir um futuro mais saudável e sustentável”, completa.

Consciente da importância da prevenção e do acesso a tratamentos humanizados, a Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, tem como um de seus pilares a responsabilidade social e o compromisso com o bemestar da população brasileira. A empresa acredita que investir na saúde é essencial para um futuro sustentável e tem demonstrado esse compromisso por meio de diversas ações e investimentos que impactam diretamente a vida de milhares de brasileiros.

Recentemente, a Paper destinou R$ 550 mil para a linha materno-infantil do Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas (MS), por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

Sobre a Paper Excellence

A Paper Excellence é uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, com produção anual de 12,8 milhões de toneladas por ano. A companhia possui 58 fábricas distribuídas no Canadá (onde iniciou sua história em 2006), França, Estados Unidos e Brasil, estrutura que atende clientes em mais de 60 países em todos os continentes. Hoje, a Paper Excellence é uma companhia com 77% do suprimento de energia a partir de fontes renováveis e 100% das operações florestais com certificação internacional. A companhia possui hoje 21 mil colaboradores. No Brasil, a Paper possui o controle de 49,14% das ações da Eldorado Celulose, unidade industrial localizada na cidade de Três Lagoas (MS)

Featured Image

Nova bomba da Bracell atinge o mercado: quem fica ferido?

*Artigo de Marcelo Schmid

Em meados de junho de 2024 tivemos a confirmação de algo que o Grupo Index já vinha falando aos seus clientes há muito tempo: a Bracell irá construir uma nova fábrica em Mato Grosso do Sul. Nossas análises de mercado apontavam que essa fábrica seria construída nos municípios de Bataguassu ou Brasilândia, ambos à beira de dois importantes rios que desaguam do Rio Paraná: o Rio Pardo e o Rio Verde, respectivamente.

Confesso que nos surpreendemos quando a mídia divulgou que a empresa, pertencente ao grupo asiático RGE, iria construir uma grande fábrica de capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose no município de… Água Clara. Embora o site mostre viabilidade por uma série de fatores (disponibilidade hídrica, logística, mão-de-obra, entre outros), a notícia nos surpreendeu por dois motivos:

  1. Está relativamente fora da região onde a Bracell tem desenvolvido a sua base florestal, no estado, que é mais próxima do eixo da MS-040 do que da BR 262, que passa por Água Clara;
  2. Em termos de competição por madeira, a região é a “faixa de Gaza” de Mato Grosso do Sul, pois fica entre os municípios de Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, onde estão as fábricas da Suzano e Eldorado, e ainda suficientemente próxima à região onde estará a fábrica da Arauco.

Essa semana novamente  o mercado se agitou com uma nova possível bomba da Bracell. Desta vez foi divulgado que a empresa planeja uma segunda fábrica no estado, também de 2,8 milhões de toneladas, essa no município que estava em nossas previsões: Bataguassu. Embora essa notícia tenha nos deixado mais aliviados em saber que a nossa bola de cristal não está desajustada pois cravamos o município onde a empresa iria se instalar, o fato de serem divulgados planos para construção de duas fábricas da mesma capacidade, tão próximas uma da outra (cerca de 100 km em linha reta), nos causou estranheza.

Investigando um pouco melhor, descobrimos que, de fato, a Bracell está com processo de licenciamento ambiental aberto nas duas cidades, embora não confirme nada além disso (como é usual). Rumores dizem que a unidade de Água Clara seria dedicada à produção de fibra curta, enquanto a fábrica em Bataguassu estaria voltada para a celulose solúvel especial. Isso ajuda a entender um pouco melhor esse passo agressivo da empresa, mas ainda permanecem algumas dúvidas em aberto, sobretudo em relação à capacidade produtiva da suposta fábrica de celulose solúvel: 2,8 milhões de toneladas, capacidade muito alta para esse tipo de produto. Sabemos que esse mercado é limitado, que o patamar de preço dos últimos anos é baixo perante o rendimento das plantas (na conversão de madeira para celulose) e que a produção mundial é alta.

Recorremos à nossa bola de cristal para ver se ela nos ajuda novamente, e o que ela nos disse?

  • Embora não se possa duvidar nada do Grupo RGE, acreditamos que a empresa vai focar seus esforços em uma fábrica de celulose de mercado, para tissue, em primeiro lugar e, quem sabe, daqui a alguns anos (pelo menos 5), a empresa usará o segundo site para outro tipo de celulose, talvez, solúvel (sim, aparentemente a Bracell está “reservando” os dois sites)
  • As fábricas comprometem a “capacidade máxima” do estado e forçariam os demais players a voltarem à prancheta, tanto aqueles que flertam expansão ou aqueles que estudam novas fábricas;
  • A movimentação da empresa é, antes de mais nada, um golpe agressivo nos atuais concorrentes e seus planos de expansão, enquanto, de certa forma, “tranca” o estado para novos entrantes

Dúvidas e concorrência à parte, quem ganha com isso certamente é o país, demonstrando que a indústria de base florestal mundial (ainda) nos enxerga como um local adequado para expansão. Ganha também o estado de Mato Grosso do Sul, que de forma exemplar soube identificar e explorar o seu potencial de desenvolvimento de base florestal e desenvolvê-lo de forma primorosa nos últimos 15 anos. E por fim, ganha todo o setor, pois quanto mais concorrência e movimentação, mais geração de oportunidades, receita e desenvolvimento!

E agora? Com o Mato Grosso do Sul lotado, qual, ou melhor, onde será o próximo capítulo do desenvolvimento da indústria de celulose no Brasil?


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal e advogado, mestre em economia e política florestal.

Featured Image

Exclusiva – Bracell não confirma fábrica de celulose em Bataguassu (MS)

Empresa avalia o Estado como estratégico para seus negócios, mas ainda não sinalizou positivamente sobre a instalação de um segundo empreendimento no Estado, além de Água Clara

A Bracell, empresa do grupo indonésio Royal Golden Eagle (RGE) e uma das principais produtoras de celulose solúvel do mundo, em meados de agosto do ano passado, teve a instalação de sua primeira fábrica em Água Clara (MS) anunciada. A confirmação ganhou forças, com publicações feitas pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência Tecnologia e Inovação (SEMADESC). Porém, a notícia sobre a possibilidade da vinda de uma segunda unidade da empresa para Bataguassu, também em MS, tem movimentado os bastidores do setor e repercutido na imprensa, sem um posicionamento oficial positivo a respeito até o momento.  

A empresa segue com trâmites documentais para implementação de seu projeto em Água Clara. Em outubro de 2024, o Governo do Estado, entregou o termo de referência para que Bracell realize o EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório Impacto do Meio Ambiente) da obra da fábrica de celulose a ser construída no município. O documento foi entregue pelo secretário Jaime Verruck (SEMADESC), aos diretores da empresa. O processo de licenciamento ambiental já foi iniciado, com estudo previsto para ficar pronto neste mês de fevereiro.

Até o momento a empresa não de manifestou sobre a construção de uma segunda fábrica em Mato Grosso do Sul, e com exclusividade ao Mais Floresta, passou o seguinte posicionamento: “A Bracell informa que considera o Estado do Mato Grosso do Sul estratégico para seus negócios e que continua avaliando possibilidades de investimentos além de Água Clara”. Entretanto, fontes do Governo do Estado informaram a esta redação, que a empresa abriu processos de licenciamento ambiental nas duas cidades: Água Clara e Bataguassu.

Em Água Clara o novo investimento da Bracell vem de encontro para elevar ainda mais as potencialidades do setor florestal do Mato Grosso do Sul, prospectando-o como um pólo em destaque a nível internacional, colaborando diretamente para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, e geração de renda. A empresa também já atua no Estado através da MS Florestal, especializada em silvicultura para a produção de celulose no Brasil, com operações centralizadas em Campo Grande e Água Clara.

Estão em operação atualmente em Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil Celulose, a Suzano em Três Lagoas, além da unidade da Suzano inaugurada ano passado em Ribas do Rio Pardo – atualmente a maior fábrica do mundo, e em Inocência a Arauco já deu início nas obras de sua primeira fábrica de celulose no Brasil. Se confirmada, a segunda unidade da Bracell seria a sexta indústria a ser construída no Estado e a sétima linha em operação.

Vale da Celulose & novos investimentos

A indústria de papel e celulose se destaca no cenário socioeconômico nacional, e Mato Grosso do Sul segue como o epicentro da instalação de megaprojetos, se consolidando a nível global como o Vale da Celulose. Cerca de R$ 105 bilhões em investimentos foram anunciados no Brasil até 2028, sendo mais de 70% deles destinados para o Estado – R$ 75 bilhões, conforme dados da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). Atualmente, o setor inaugura uma nova fábrica a cada 18 meses, consolidando seu papel como protagonista na economia brasileira.

Investimentos em MS

Em dezembro do ano passado foi realizada a inauguração oficial da nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, com um investimento de R$ 22,5 bilhões, e capacidade de produzir 2,5 de celulose por ano. Em Inocência, acontecem as obras da primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil – a maior fábrica de celulose do mundo em linha única –, com um total de investimentos de R$ 26,6 bilhões, para uma capacidade instalada de produção de 3,5 milhões de toneladas por ano, e previsão para entrar em operação em 2027. Já a Bracell vai investir cerca de R$ 23,1 bilhões em seu novo megaempreendimento em Água Clara, que terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano, se tornando a sexta fábrica do setor no Estado.

Escrito por: redação Mais Floresta.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S