PÁGINA BLOG
Featured Image

Nova planta da CMPC pode gerar cerca de 12 mil vagas de empregos em Barra do Ribeiro (RS)

Secretário Gilmar Sossella detalhou alinhamento estratégico firmado entre a empresa e o Estado

Na manhã desta última terça-feira (11), o secretário estadual do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, destacou em entrevista a importância do alinhamento estratégico para a geração de empregos na região da Costa Doce, impulsionado pela instalação da nova planta industrial de produção de celulose da multinacional CMPC em Barra do Ribeiro. Este projeto, que representa o maior investimento privado na história do Rio Grande do Sul, promete gerar cerca de 12 mil vagas de emprego diretas durante a construção da nova unidade.

A CMPC, uma das líderes no setor de celulose, está ampliando suas operações com um investimento que pode chegar a R$ 25 bilhões. Para a construção da nova fábrica, estima-se que será necessário mobilizar entre 25 mil a 30 mil trabalhadores, o que demonstra a proporção do projeto e a necessidade de uma preparação adequada para novas vagas de emprego. Sossella enfatizou que a qualificação da população é fundamental, e que a Secretaria do Trabalho, em parceria com a CMPC, já está organizando um plano para capacitar os trabalhadores que virão de 75 municípios da região.

Além das 12 mil vagas de emprego diretas, o projeto também deverá criar cerca de 4 mil empregos indiretos, abrangendo diversas áreas de atuação, desde a construção civil até serviços de manutenção e logística. A expectativa é de que a nova planta produza 2,5 milhões de toneladas de celulose anualmente, sendo escoada pela Lagoa dos Patos até o Porto.

O secretário ressaltou que a estratégia não se limita apenas à construção da fábrica, mas também à criação de um ecossistema de fornecedores e prestadores de serviços que acompanharão o crescimento da indústria. Isso inclui desde fornecedores de insumos até empresas de transporte e manutenção.

Para garantir que a mão de obra local seja priorizada, Sossella destacou a importância de um “mutirão” para mobilizar e qualificar os trabalhadores da região. O programa “RS Qualificação”, que está sendo implementado, visa oferecer cursos em diversas áreas, como mecânica, eletricidade e construção civil, para preparar a população para as novas vagas de emprego.

Featured Image

Oportunidades e desafios do crédito de carbono no agronegócio brasileiro

O mercado de crédito de carbono no Brasil cresce com potencial global. O agronegócio e tecnologias como blockchain impulsionam a geração de créditos, mas desafios como regularização fundiária e padronização ainda precisam ser superados

O mercado de crédito de carbono está em forte expansão no Brasil, com destaque para o agronegócio, setor que reúne grande potencial de mitigação de emissões. Estudos indicam que o país pode atender até 37,5% da demanda global, consolidando-se como um dos principais atores desse mercado. A adoção de práticas sustentáveis não apenas reduz impactos ambientais, mas também gera novas oportunidades econômicas para os produtores rurais.

Expansão e Potencial do Brasil

Os projetos brasileiros voltados para créditos de carbono incluem iniciativas como reflorestamento, manejo sustentável e integração lavoura-pecuária-floresta. Segundo o Banco Mundial, o mercado global de créditos de carbono ultrapassou US$ 850 bilhões em 2023 e deve crescer 15% ao ano até 2030. O Brasil, com vasta cobertura florestal e diversidade de biomas, está bem posicionado para capturar uma fatia significativa desse crescimento.

No entanto, desafios como regularização fundiária e padronização metodológica ainda dificultam o avanço pleno do setor. Sem uma regulamentação clara, produtores e investidores enfrentam insegurança jurídica e operacional.

Regulamentação e Segurança Jurídica

O governo brasileiro busca estruturar o setor por meio do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, que alinha o país a mercados regulados internacionais, como o da União Europeia. Empresas que emitem mais de 25 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano precisarão cumprir metas de compensação, gerando uma demanda interna expressiva por créditos de carbono.

Um estudo do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPAM) aponta que o Brasil pode gerar mais de 1 bilhão de toneladas de créditos de carbono até 2030, com protagonismo do agronegócio. A regulação garante maior previsibilidade para investidores e produtores, favorecendo a participação de novos agentes no setor.

Inovação: Blockchain e Tokenização de Créditos de Carbono

A incorporação de tecnologias emergentes, como blockchain, vem revolucionando o mercado de créditos de carbono. A tokenização de ativos ambientais permite digitalizar e fragmentar créditos em tokens negociáveis, facilitando operações e conferindo maior transparência às transações.

Com essa Tecnologia, os créditos de carbono podem conter dados detalhados sobre origem, geolocalização e certificação, permitindo que produtores rurais acessem o mercado de forma simplificada. Além disso, a tokenização reduz fraudes e amplia a rastreabilidade dos ativos ambientais.

Impacto da Regularização Fundiária

A segurança jurídica dos projetos passa diretamente pela regularização fundiária. Somente propriedades com documentação regularizada podem ser incluídas em iniciativas de crédito de carbono, garantindo a integridade e a transparência do processo.

Com o uso de contratos inteligentes, a tokenização pode assegurar que apenas áreas legalmente regularizadas sejam utilizadas, minimizando riscos administrativos e litigiosos.

Sustentabilidade Contratual e Projetos de Longo Prazo

O crédito de carbono exige contratos de longa duração, muitas vezes superiores a 30 anos. A adoção da blockchain pode simplificar essa gestão, permitindo a automação de cláusulas contratuais e reduzindo litígios. Essa inovação dá maior segurança aos proprietários rurais e investidores, tornando o mercado mais acessível e confiável.

A tecnologia também facilita a inserção do Brasil no comércio internacional de créditos de carbono, permitindo negociações mais ágeis e transparentes. Empresas brasileiras já começam a adotar soluções digitais para atrair investimentos e fortalecer a governança ambiental.

Oportunidades para Pequenos Produtores

A expansão do mercado de crédito de carbono também representa uma nova fonte de renda para pequenos e médios produtores. Estudos apontam que a comercialização de créditos pode representar até 20% do faturamento anual de propriedades rurais, principalmente em regiões como o Cerrado e o Pantanal, onde a preservação dos biomas é essencial.

Esse incentivo financeiro pode ser decisivo para que produtores adotem práticas mais sustentáveis, promovendo ganhos ambientais e econômicos simultaneamente.

Perspectivas para o Mercado Brasileiro

Para que o Brasil consolide sua posição como líder global no mercado de crédito de carbono, alguns desafios precisam ser superados. Regularização fundiária, padronização de metodologias e incentivos fiscais são medidas essenciais para viabilizar a participação de mais produtores e empresas nesse setor.

Além disso, é fundamental garantir que projetos desenvolvidos em diferentes biomas, como Amazônia, Cerrado e Caatinga, sejam reconhecidos e valorizados conforme suas especificidades ambientais.

Com planejamento estratégico e colaboração entre governos, setor privado e instituições internacionais, o Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores fornecedores globais de créditos de carbono, contribuindo diretamente para o combate às mudanças climáticas e para o desenvolvimento sustentável.

Informações: Capital Econômico.

Featured Image

Suzano registra recorde de vendas em 2024 com nova fábrica no MS e aquisição nos Estados Unidos

Empresa comercializou 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis, alta de 7% sobre 2023

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, divulga hoje o balanço referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24) e ao fechamento de ano, com um novo recorde de vendas. Foram comercializadas 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis, alta de 7% em relação a 2023 impulsionada principalmente pelo início das operações da unidade de celulose construída em Ribas do Rio Pardo (MS). A aquisição de fábricas de papelcartão nos Estados Unidos também contribuiu para o recorde anual.

O maior volume de vendas e o câmbio favorável às exportações resultaram na receita líquida de R$ 47,4 bilhões em 2024, alta de 19% em relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado cresceu 31%, para R$ 23,8 bilhões, e a geração de caixa operacional aumentou 40%, atingindo R$ 16,2 bilhões. Na última linha do balanço, o resultado negativo de R$ 6,7 bilhões foi ocasionado pelo impacto apenas contábil da variação cambial na dívida e nas operações de hedge em moeda estrangeira, com eventual efeito caixa somente nos vencimentos futuros dos mesmos.

A Suzano investiu R$ 17,1 bilhões em 2024, dos quais R$ 4,5 bilhões destinados à nova fábrica de celulose. Maior linha única de produção de celulose do mundo, a unidade entrou em operação em 21 de julho e concluiu o processo de estabilização da produção em menos de seis meses, um recorde na história do setor e alcançado antes do previsto inicialmente. A nova fábrica também já contribuiu para a redução do custo caixa de produção de celulose da Suzano, que ficou em R$ 828 por tonelada no ano, uma queda de 6% sobre 2023.

“Concluímos com êxito a construção do Projeto Cerrado e demos importantes passos em nossa estratégia com a aquisição de ativos nos Estados Unidos e de participação na austríaca Lenzing, do setor de têxteis. A despeito desses investimentos, chegamos ao final de 2024 com um nível de alavancagem financeira inferior àquele registrado um ano antes, o que reflete a disciplina na alocação de capital, a competitividade operacional e a robustez financeira da companhia”, afirma o presidente da Suzano, Beto Abreu.

Em dólares, a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado caiu de 3,1 vezes em dezembro de 2023 para 2,9 vezes no encerramento de 2024, em linha com o compromisso da companhia de construir o maior projeto de sua história com a alavancagem dentro dos limites estabelecidos em sua política. No período, além de manter em curso um robusto plano de investimentos, a Suzano destinou R$ 2,8 bilhões a programas de recompra de ações e R$ 1,5 bilhão em distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) para seus acionistas.

No ano em que comemorou o Centenário, a Suzano alcançou a marca de 56 mil colaboradores diretos e indiretos, e deu início ao seu ambicioso compromisso de investir até US$ 100 milhões em dez anos em iniciativas de pesquisa, geração de conhecimento e educação para a sustentabilidade, ao lado de renomadas instituições internacionais como a Universidade de Cambridge e a organização não-governamental IUCN, entre outras.

O objetivo central é impulsionar os esforços globais para proteger e restaurar a natureza, por meio da formação de especialistas e líderes em sustentabilidade, além de acelerar pesquisas e a educação em conservação, mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

Featured Image

Produtores de fibra curta podem se beneficiar de tarifas, diz Suzano

Segundo dados da companhia, o Canadá exporta por ano para os EUA cerca de 4,5 milhões de toneladas de celulose de fibra longa

Produtores de celulose de fibra curta, produzida a partir de eucaliptos, podem se beneficiar de uma eventual manutenção na promessa do presidente norte-americano, Donald Trump, de sobretaxar os produtos de exportação do Canadá em 25%, afirmaram executivos da Suzano, a maior produtora mundial da commodity, nesta quinta-feira (13).

“Boa parte da fibra longa que entra nos EUA vem do Canadá e quando os EUA decidem tarifar o Canadá, isso vai fazer com que a diferença de preço fique ainda maior”, disse o presidente-executivo da Suzano, Beto Abreu, em conferência com jornalistas.

Segundo dados da companhia, o Canadá exporta por ano para os EUA cerca de 4,5 milhões de toneladas de celulose de fibra longa, produzida a partir de árvores como pinheiros.

“Se tiver alguma taxação específica para a celulose vinda do Canadá, isso favorece ainda mais nossa competitividade na fibra curta”, afirmou Abreu, citando que pode haver “incentivo para movimentos (aumentos) de preço no futuro”.

Em janeiro, a Suzano elevou os preços da tonelada de celulose vendida aos EUA em US$100, mesmo reajuste aplicado para clientes na Europa. A empresa anunciou no mês passado a clientes das duas regiões outro aumento, de US$60, para fevereiro.Play Video

O executivo avaliou que como o governo Trump adiou em 30 dias a aplicação generalizada da sobretaxa aos produtos canadenses para aguardar o resultado de discussões entre os dois países, “provavelmente essa negociação de 30 dias signifique discutir caso a caso”.

No caso da fibra curta, como a que é vendida pela Suzano, Abreu afirmou que não haveria lógica econômica os EUA aplicarem sobretaxa, uma vez que 90% da commodity consumida no país é importada.

“Taxar esse tipo de importação significa taxar de forma imediata o consumidor norte-americano e consequentemente a inflação”, disse o presidente da Suzano. “Vemos pouco sentido o governo dos EUA taxar um produto que não concorre com produto local e tem impacto gigantesco em inflação, principalmente após os dados de inflação de janeiro”, acrescentou, se referindo aos preços ao consumidor do país divulgados na véspera, que vieram acima do esperado.

Segundo dados da Suzano, a companhia tem praticamente 30% do mercado de celulose de fibra curta do mundo e a América do Sul tem praticamente 60% desse mercado.

Sobre o mercado nos EUA, Abreu afirmou que metade é atendido por fibras recicladas. Da parcela atendida por fibra virgem, 60%corresponde a fibra curta e 40% por longa, disse o executivo.

Informações: CNN.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S