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Governo do RS assina parceria e libera R$ 2,8 milhões para desenvolvimento florestal

Gestão do plano de trabalho do Fundeflor será do Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate)

Buscando fortalecer o setor de florestas plantadas no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) assinou a liberação de R$ 2,8 milhões do Fundo Estadual das Florestas Plantadas (Fundeflor) para ações em âmbito regional, nacional e internacional. A gestão dos recursos e a execução do plano de trabalho ficarão a cargo do Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate). A assinatura do termo de cooperação com o Instituto foi realizada pelo titular da Seapi, Clair Kuhn, e pelo presidente do Ibramate, Alberto Tomelero.

A parceria terá vigência por um período de três anos e o Ibramate foi selecionado a partir de edital de chamamento público realizado em 2022.

“São recursos importantes para o desenvolvimento do setor florestal gaúcho. Certamente será um grande avanço nas ações para potencializar ainda mais a economia do Estado. Além disso, os produtores terão a seu dispor novas tecnologias e pesquisas que favorecem e aprimoram o cultivo de florestal”, afirmou o secretário.

Os recursos do Fundo serão aplicados em diversas ações voltadas à política estadual de desenvolvimento florestal, que objetiva o uso adequado e racional dos recursos florestais. Entre elas, a publicação de um livro sobre a erva-mate; ações culturais de sensibilização em escolas, associações e centros culturais; e equipamentos de monitoramento climático para utilização do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro) em regiões de produção florestal.

Além disso, devem ser executadas melhorias nas unidades do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Florestal (Ceflor), de Santa Maria, referência na área florestal, e do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Agronômica (Ceagro), de Porto Alegre. Os centros são ligados ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Seapi. Também está previsto um projeto de patrimonialização da erva-mate, planta nativa do bioma floresta atlântica e com cultivo tradicional no Rio Grande do Sul.

O presidente do Ibramate comemorou a assinatura e disse que isso vai atender a uma demanda reprimida de muitos anos. “O Estado passou um tempo sem poder investir, mas o governador Eduardo Leite trabalhou muito e hoje o Rio Grande do Sul está numa situação financeira mais equilibrada e com condições de investimento. Ficamos muito satisfeitos por isso e agradecemos a confiança na nossa entidade para poder contribuir e colaborar com toda a equipe da Secretaria da Agricultura”, ressaltou Tomelero.

Segundo dados da Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2024, publicação da Seapi, atualmente a área plantada de florestas no Estado é de 926,9 mil hectares e o valor da produção agrícola florestal no Rio Grande do Sul alcançou R$ 3,78 bilhões em 2022. São cerca de 6,8 mil empregos diretos gerados na indústria da madeira e de serviços.

Informações: Correio do Povo.

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Ribas sediará assembleia para criar associação empresarial do Vale da Celulose

Ribas sediará assembleia para criar associação empresarial do Vale da CeluloseO encontro, que definirá o estatuto da entidade e elegerá diretoria e conselho fiscal, será em 10 de março

O município de Ribas do Rio Pardo, a 98 km de Campo Grande, sediará a assembleia geral para a criação da Associação Empresarial do Vale da Celulose. O encontro, que definirá o estatuto da entidade e elegerá sua diretoria e conselho fiscal, acontecerá no dia 10 de março, às 8h, na sede da Danieze Advogados Associados, localizada na Avenida Jesuíno Alvares Barros, n° 1325, na Vila Santos Dumont.

A assembleia foi convocada pelo advogado Guilherme Tabosa e tem como objetivo formalizar a associação que reunirá empresas do setor de celulose. Durante o encontro, os participantes discutirão e aprovarão o estatuto da entidade, além de elegerem os membros da diretoria e do conselho fiscal.

Conforme o edital de convocação da assembleia, a primeira chamada para formação de quórum ocorrerá às 8h02, e a segunda chamada será às 8h17, com os presentes. A reunião acontecerá na sala 4 da sede da Danieze Advogados Associados.

A região conhecida como Vale da Celulose, em Mato Grosso do Sul, concentra plantações de eucalipto e indústrias do setor. O crescimento da atividade teve um marco significativo em 2021, com a instalação da fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo. Atualmente, a expansão avança para o município de Inocência, onde a empresa Arauco investe US$ 4,6 bilhões na construção de uma nova unidade.

Além de Ribas do Rio Pardo e Inocência, fazem parte do Vale da Celulose os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas.

Líder em exportação – A indústria da celulose tem desempenhado um papel fundamental na economia de Mato Grosso do Sul. De janeiro a novembro de 2024, as exportações do setor industrial do Estado cresceram 25% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A fabricação de celulose, papel e produtos de papel teve alta de 5,8% no acumulado do ano, enquanto o segmento de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis cresceu 4,8% no mesmo período e 5,4% nos últimos 12 meses.

Em termos de valor, o avanço representou um salto de US$ 4,74 bilhões para US$ 5,93 bilhões, enquanto o volume exportado cresceu de 7,66 milhões para 8,54 milhões de toneladas.

Os dados são da Carta de Conjuntura da Indústria de janeiro de 2025, divulgada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com base na PIM-PF (Pesquisa Industrial Mensal) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Informações: Campo Grande News.

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Fábrica de celulose garante investimentos de R$ 85 mi para o município de Inocência (MS)

A Arauco anunciou um investimento de R$ 85 milhões dentro do Plano Estratégico Socioambiental (PES), um modelo de governança compartilhada que une a iniciativa privada, a sociedade civil e autoridades municipais e estaduais. O objetivo é garantir um desenvolvimento planejado e transparente para Inocência com melhorias estruturais em diversas áreas essenciais.

O PES está organizado em nove eixos estratégicos: Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, Educação, Economia, Trabalho e Renda, Transporte, Saneamento, Habitação e Ordenamento Territorial e Conservação Ambiental. Cada setor receberá investimentos e ações planejadas em conjunto com a administração municipal e estadual.

Saúde

No setor da saúde, os recursos serão utilizados na construção de um novo Hospital Municipal, com 20 leitos e 2.450 m² de área construída. Além disso, haverá capacitação de profissionais de emergência e implantação da Área Vermelha para atendimentos emergenciais no hospital já existente.

Segurança Pública

A Arauco também investirá na construção das novas sedes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, além da aquisição de novas viaturas para as forças de segurança do município.

Assistência Social

Na Assistência Social, estão previstos investimentos na ampliação do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e na construção de um novo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Também será criada uma Casa de Passagem para acolhimento temporário de população em situação de vulnerabilidade.

Educação
A companhia destinará 100 bolsas de estudo para alunos do Ensino Fundamental e Médio da rede privada, além de financiar cursos de capacitação para professores. A Escola Olivalto Elias da Silva será reformada e ampliada, e serão adquiridos um micro-ônibus escolar e equipamentos para laboratórios educacionais.

Economia, Trabalho e Renda
A Arauco será responsável pela estruturação de capacitação profissional para moradores de Inocência, criando oportunidades de emprego na futura fábrica e em empresas parceiras. O Senai já formou cerca de 100 trabalhadores em cursos técnicos. Outra parceria é com o Sebrae/MS, que capacita empreendedores locais por meio do programa “Conexão Arauco”.

Saneamento e Habitação

O investimento na infraestrutura sanitária incluirá estudos sobre gestão de resíduos sólidos e melhorias no sistema de esgoto da cidade. Em habitação, a empresa apoiará a construção de moradias para colaboradores, além de intermediar a adesão do município a programas habitacionais federais e estaduais.

Ordenamento Territorial e Conservação Ambiental

A Arauco também apoiará o planejamento urbano do município, colaborando na elaboração do Plano Diretor e revitalizando o Parque do Povo. Além disso, será instalada uma estação meteorológica para monitoramento ambiental.

O impacto do Projeto Sucuriú

O Projeto Sucuriú, que marca a entrada da Arauco no setor de celulose no Brasil, tem um investimento total de US$ 4,6 bilhões e prevê a geração de mais de 14 mil empregos durante a construção da fábrica. Após o início das operações, serão cerca de 6 mil postos de trabalho permanentes. O projeto ainda incluirá a geração de energia sustentável, com capacidade de produção de 400 megawatts (MW), dos quais 200 MW serão comercializados para o sistema elétrico nacional.

Informações: RCN67.

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Brasil desponta no mercado de crédito de carbono no agronegócio

Setor tem potencial para liderar globalmente, mas enfrenta desafios regulatórios e estruturais

O mercado de crédito de carbono está em franca expansão no Brasil, com destaque especial para o agronegócio, setor que apresenta um dos maiores potenciais para a geração de créditos devido à sua capacidade de mitigar emissões. Segundo o CEO da BlockBR, Cassio Krupinsk, o país tem condições de suprir até 37,5% da demanda global de créditos de carbono, consolidando-se como um dos principais atores desse mercado. Com o agronegócio respondendo por mais de 25% do PIB nacional, a adoção de práticas sustentáveis não apenas reduz as emissões de gases do efeito estufa, mas também cria oportunidades econômicas significativas para produtores rurais.

Os projetos em desenvolvimento no Brasil priorizam iniciativas como reflorestamento, manejo sustentável e a integração lavoura-pecuária-floresta. Em 2023, o mercado global de créditos de carbono foi avaliado em mais de US$ 850 bilhões, com previsão de crescimento anual de 15% até 2030, conforme estimativas do Banco Mundial. Graças à sua vasta área preservada e diversidade de biomas, o Brasil está bem posicionado para capturar uma parcela expressiva desse crescimento. No entanto, desafios como a falta de regularização fundiária e a padronização de metodologias ainda precisam ser superados.

Regulamentação e demanda interna

Com a implantação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, o governo busca alinhar o Brasil aos mercados regulados internacionais, como o da União Europeia. A regulamentação trouxe maior segurança jurídica e diretrizes claras para as empresas, estabelecendo, por exemplo, que companhias que emitam mais de 25 mil toneladas de CO2 equivalente ao ano precisarão cumprir metas de redução ou compensar suas emissões. Segundo estudos do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPAM), o Brasil pode gerar mais de 1 bilhão de toneladas de créditos de carbono até 2030, com grande parte desse volume vindo do setor agropecuário.

Tecnologia e transparência: a tokenização dos créditos de carbono

O avanço desse mercado está diretamente ligado à adoção de tecnologias emergentes, como a blockchain, que viabiliza a tokenização de ativos ambientais. Esse processo representa uma inovação significativa ao permitir a digitalização e fragmentação dos créditos de carbono em tokens negociáveis, ampliando a acessibilidade e a eficiência das transações.

A tokenização também garante maior transparência, fornecendo informações detalhadas sobre a origem dos créditos, o tipo de projeto ambiental, a localização geográfica e os padrões de certificação adotados. Dessa forma, produtores rurais podem acessar plataformas de negociação com mais facilidade, viabilizando transações de forma simplificada, mesmo para aqueles com pouca experiência no mercado financeiro.

Regularização fundiária e segurança jurídica

Um dos principais desafios para a expansão desse mercado no Brasil é a regularização fundiária. Muitos projetos de crédito de carbono dependem de terras legalmente registradas para garantir a segurança jurídica das operações. A tokenização pode auxiliar nesse processo ao integrar informações fundiárias em contratos inteligentes, assegurando que apenas áreas devidamente regularizadas sejam utilizadas para a geração de créditos de carbono, reduzindo riscos legais e administrativos.

Projetos de longo prazo e sustentabilidade contratual

A longevidade dos projetos de crédito de carbono é um desafio significativo, uma vez que muitos contratos possuem duração superior a 30 anos. A tecnologia blockchain possibilita a automação de cláusulas contratuais, reduzindo o risco de litígios e garantindo maior previsibilidade para produtores rurais e investidores. Esse modelo de gestão facilita a execução dos contratos e incentiva a adesão de novos participantes ao mercado.

Impactos econômicos e oportunidades para pequenos produtores

Outro aspecto relevante desse mercado é o impacto econômico para pequenos e médios produtores rurais. Projetos de crédito de carbono oferecem uma nova fonte de receita, monetizando a preservação ambiental e o manejo sustentável. Estudos indicam que a comercialização de créditos pode representar até 20% do faturamento anual de pequenas propriedades, sendo especialmente relevante em biomas como o Cerrado e o Pantanal, onde a conservação desempenha um papel fundamental na manutenção dos ecossistemas.

Desafios e perspectivas futuras

O avanço desse mercado depende de uma abordagem integrada entre governo, setor privado e instituições internacionais. A regularização fundiária é essencial para garantir a segurança jurídica dos projetos, enquanto a padronização de metodologias é necessária para atender à diversidade dos biomas brasileiros. Incentivos fiscais também podem ser um instrumento eficaz para estimular a participação de novos atores no setor.

Com um futuro promissor, o Brasil tem a oportunidade de se tornar um dos maiores fornecedores globais de créditos de carbono, contribuindo significativamente para a redução das mudanças climáticas. No entanto, para que esse potencial seja plenamente explorado, é fundamental planejamento estratégico e colaboração multissetorial.

Informações: Portal do Agronegócio.

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