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Suzano comemora 81 anos de Ribas do Rio Pardo e reafirma compromisso com o desenvolvimento sustentável local

Com 3 mil postos de trabalho diretos, entre próprios e terceiros, a Unidade Ribas do Rio Pardo contribuiu para transformar a realidade do município

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, celebra os 81 anos de Ribas do Rio Pardo, reforçando o compromisso com o desenvolvimento socioeconômico e sustentável do município. Com 3 mil postos de trabalho diretos, entre próprios e terceiros – sendo grande parte deles ocupados por rio-pardenses –, a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, em operação desde julho do ano passado, contribuiu e segue contribuindo para a transformação do município e da região.

“A Suzano sempre acreditou no potencial de Ribas do Rio Pardo para o desenvolvimento econômico. Ciente da força e dedicação de sua gente, temos orgulho de fazer parte desta nova fase do município, que agora celebra 81 anos com um cenário de crescimento e oportunidades. Nós seguimos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e a movimentação gerada pela nova unidade transformou a dinâmica local, impulsionando negócios, gerando empregos e fortalecendo a economia”, destaca Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo.

Esse processo de transformação na economia local teve início em 2021, quando foram iniciadas as obras de construção da nova fábrica, e se mantém até hoje com a unidade em operação. Além da geração de empregos no município, muitos bens e serviços são adquiridos pela unidade no comércio local, o que contribui para o aquecimento da economia local, como ressalta Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano, responsável pelo Projeto Cerrado, que resultou na construção da fábrica inaugurada no ano passado.

“O compromisso da Suzano com o desenvolvimento socioeconômico local vai além da valorização e qualificação da mão de obra local; envolve também o comércio de bens e serviços da região onde atuamos. Por isso, investimos recentemente na qualificação do empresariado local, com o Programa Semear, desenvolvido em parceria com o Sebrae, visando capacitar pequenas e médias empresas para conquistarem saúde financeira e se prepararem para fornecer para grandes empresas no geral. Também temos como política interna priorizar a busca por bens e serviços no comércio local, como uma forma de prestigiar o empresariado local em nossas aquisições”, destaca Maurício.

Uma das empresas beneficiadas pela iniciativa de qualificação e pelo desenvolvimento do município foi a Lavanderia Rio Pardo, fundada por Lucimara Vilalba e um sócio há pouco mais de quatro anos. “Participamos de capacitações e aprendemos a planejar os investimentos. O programa Semear foi fundamental para que nos estruturássemos no longo prazo e abrisse portas para nossos novos investimentos”, afirma. Ela completa: “No início, era um empreendimento doméstico, bem pequeno, na sala da minha casa. Com a chegada da Suzano, o movimento aumentou e precisei investir em equipamentos industriais e capacitação profissional”, conta Lucimara. O crescimento da lavanderia incentivou a abertura de um segundo negócio, a Portal Tintas, voltado para atender o aquecido setor da construção civil na cidade, que segue aquecido com a conclusão das obras da unidade.

Outro caso de transformação empresarial veio da fábrica de implementos de Paulo Henrique Ribeiro e seu sócio, Éder Paulo dos Anjos. Fundado em 2012, o Grupo Líder surgiu na expectativa da instalação de uma fábrica de celulose que, na época, não se concretizou. “Durante anos, vendemos o almoço para comprar a janta. Chegamos a produzir dois ou três implementos por mês, o que era muito pouco”, relembra Paulo. Com a chegada da Suzano, a empresa passou por uma virada de chave, expandindo suas operações, investindo em tecnologia e aumentando sua equipe, que chegou a ter 120 funcionários no auge da construção da unidade industrial.

Diversificação

A demanda gerada pela nova dinâmica econômica não apenas criou empregos diretos, mas também incentivou a profissionalização dos empresários locais, permitindo que eles se preparassem para um mercado mais competitivo. Nesse contexto, empresários como Paulo e Éder diversificaram seus serviços, atuando também no transporte de maquinário e celulose. “Hoje, transportamos celulose para a Suzano e ampliamos nosso mercado, atendendo também outras grandes empresas do setor e da indústria”, destaca Paulo. Para isso, foi necessário se qualificar e atender exigências mais rigorosas de segurança e qualidade, um desafio que acabou fortalecendo ainda mais o negócio.

O crescimento econômico de Ribas do Rio Pardo reflete a transformação para uma nova realidade, consolidando a cidade como um novo polo de desenvolvimento no Mato Grosso do Sul. “Ribas não é mais a mesma. A cidade está crescendo, tem novas oportunidades, e nós, como empresários, queremos continuar contribuindo para esse desenvolvimento”, conclui Paulo Henrique Ribeiro.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Paper recupera direitos societários na Eldorado Celulose

Decisão do CADE restabeleceu o poder da companhia como acionista minoritária

A Paper Excellence recuperou, nesta quarta-feira (19/3), os direitos societários como acionista minoritária na Eldorado Brasil Celulose. Por 6 votos a um, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) restabeleceu os direitos políticos previstos no acordo de acionistas e na Lei das Sociedades Anônimas (SAs).

A partir de agora, a Paper retoma o poder de voto como acionista minoritária, já que é titular de 49,41% das ações da Eldorado, controlada pela J&F Investimentos. O presidente do CADE e todos os conselheiros ressaltaram a importância de preservar os direitos de investimentos da Paper, que ainda não adquiriu o controle acionário da empresa, como estabelecido no contrato de compra e venda assinado em 2017.

A decisão foi definida no julgamento do recurso apresentado pela companhia. A medida preventiva que suspendeu os direitos societários da Paper, imposta pela Superintendência-Geral do CADE em novembro do ano passado, foi reformada de forma parcial. O Cade manteve o impedimento de veto da Paper no processo de expansão do complexo industrial, localizado em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul (MS).

A Paper Excellence, por sua vez, afirma que sempre foi favorável à expansão da fábrica. A companhia ressalta, no entanto, que vinha exigindo da J&F os estudos de viabilidade econômico-financeiro, como é praxe em grandes investimentos realizados no setor de celulose.

Contudo, a medida preventiva do CADE não estava em vigor. Desde 22 de janeiro de 2025, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) restabeleceu novamente a posição de acionista da Paper e o poder de voto nas assembleias gerais da Eldorado, ao acatar um recurso apresentado pela companhia.

Informações: F7 Comunicação.

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CEO da Suzano revela estratégia para aumentar investimento no mercado chinês

Shanghai, 19 mar (Xinhua) — A Suzano, a maior produtora mundial de celulose, planeja aumentar o investimento no mercado chinês, concentrando-se em materiais de base biológica, infraestrutura logística e fortalecimento de parcerias locais, disse Beto Abreu, CEO da Suzano, em uma entrevista à Xinhua na terça-feira.

Impulsionada pela forte demanda no mercado chinês, a fabricante brasileira de celulose alcançou um recorde de 12,3 milhões de toneladas de vendas de celulose e papel em 2024, marcando um aumento de 7% em relação a 2023.

“A China é um dos maiores mercados de celulose e papel com o mais rápido crescimento no mundo”, disse Abreu, acrescentando que a empresa tem grande confiança no crescimento do mercado chinês e pretende desenvolver novos produtos com base em sua estratégia de base biológica.

De acordo com Abreu, a Suzano investirá ainda mais em materiais de base biológica para diversas aplicações, infraestrutura logística e projetos para fortalecer parcerias com fornecedores locais na China. A empresa lançará iniciativas de compras com o objetivo de adquirir mais equipamentos e produtos de fornecedores locais, integrando ainda mais os fornecedores chineses à cadeia de suprimentos global da Suzano.

Em novembro do ano passado, a Suzano se tornou a primeira corporação das Américas fora do setor de serviços financeiros a emitir títulos panda, dívida denominada em renminbi (moeda chinesa) vendida no mercado onshore da China por um emissor estrangeiro. A empresa levantou com sucesso 1,2 bilhão de yuans (cerca de US$ 165 milhões) em uma operação realizada exclusivamente no mercado chinês.

“Acho que isso reflete duas coisas. Em primeiro lugar, reflete nossa confiança no mercado chinês. E também é um reflexo do crescimento de nossa presença na China”, disse ele. “Acreditamos que arrecadar fundos na China e ter o renminbi como parte de nosso portfólio de moedas para nossas operações abrem caminho para nosso crescimento contínuo no mercado chinês. Gostaríamos de explorar mais oportunidades de financiamento na China.”

Com o lançamento do seu hub de inovabilidade, o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento e inovação da Suzano na Ásia, localizado na área de Zhangjiang, em Shanghai, a Suzano está desenvolvendo soluções de base biológica de ponta para ajudar a indústria chinesa a realizar a transição de baixo carbono.

“Estamos particularmente incentivados pelas políticas da China de promover a manufatura digital e verde, a prática de economia circular e fluxos financeiros transfronteiriços, e, em conexões com nove universidades chinesas e startups locais, a Suzano se integrará ainda mais com a economia chinesa e com certeza contribuirá com sua transformação de baixo carbono”, afirmou o CEO.

Na terça-feira, a Suzano anunciou o lançamento do Programa “Vida Verde, Futuro Azul” 2025, em Shanghai. Esta iniciativa marcou o início de uma série de atividades educacionais de um ano destinadas a promover a consciência ecológica e a gestão ambiental entre as gerações mais jovens na China. 

Informações: Monitor Mercantil.

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Embrapa clona araucária de 700 anos que tombou no PR

Clonagem foi um desafio devido à idade avançada da árvore

A Equipe da Embrapa Florestas (PR) conseguiu clonar uma araucária (Araucaria angustifolia) de cerca de 700 anos que tombou durante um temporal no Paraná, um feito inédito na pesquisa florestal brasileira. A árvore, com 42 metros de altura, era considerada a maior do estado da espécie, que é um símbolo da paisagem local. O projeto de resgate genético resultou em mudas clonadas que foram plantadas em Cruz Machado, cidade onde a árvore original estava.

A clonagem de uma planta tão antiga apresentou grandes desafios, pois a regenerabilidade de tecidos de árvores idosas é reduzida. No entanto, o pesquisador conseguiu produzir quatro mudas de tronco, preservando o DNA da árvore original. “Resgatar uma araucária tão antiga e cloná-la com sucesso é uma conquista científica”, comemora o pesquisador da Embrapa Ivar Wendling.

Por serem originárias de tecidos adultos, as mudas clonadas irão originar árvores de porte menor mas que começam a produzir pinhão mais cedo do que uma árvore convencional, o que pode beneficiar produtores rurais interessados no uso sustentável da espécie. O pinhão, além de ser um alimento tradicional, tem valor comercial crescente e pode representar uma fonte de renda adicional para agricultores.

No entanto, Wendling alerta que as mudas ainda são delicadas e requerem cuidados especiais nos primeiros anos de desenvolvimento, incluindo irrigação e controle de competidores naturais. “A árvore original sobreviveu por séculos, mas essas mudas precisam de atenção para que possam crescer saudáveis e continuar esse legado”, explica.

A clonagem

Foto: Kátia Pichelli
Foto: Kátia Pichelli

A técnica usada para esta clonagem foi a enxertia, que consiste em unir um fragmento da planta original a uma muda jovem. No caso da araucária clonada, logo que a árvore caiu foram coletados brotos (foto á direita), que foram então enxertados em mudas já estabelecidas, garantindo que o novo indivíduo possua o mesmo material genético da planta original. Esse processo permite a regeneração da árvore a partir de suas próprias células, mantendo características como resistência e produtividade.

O enxerto pode ser feito a partir de brotos do tronco ou do galho da árvore, resultando em diferentes formatos de plantas. As mudas de tronco tendem a crescer como árvores convencionais, enquanto as de galho originam as chamadas “mini araucárias”. Os dois tipos produzem pinhões mais precocemente. Após a enxertia, as mudas passam por um período de crescimento antes do plantio definitivo em campo.

No caso de árvores idosas, a clonagem é mais difícil devido à baixa capacidade de regeneração dos tecidos mais velhos. Com o passar dos anos, as células das plantas, reduzem sua taxa de multiplicação e perdem parte de sua capacidade de originar novos indivíduos.

Além disso, árvores muito antigas possuem um sistema hormonal diferente do de plantas jovens, o que pode dificultar o crescimento dos enxertos e reduzir o sucesso da clonagem. No caso desta araucária, com idade estimada em cerca de 700 anos, o pesquisador da Embrapa precisou realizar experimentos para identificar as condições ideais de cultivo das mudas clonadas. O sucesso do procedimento representa um avanço na tecnologia florestal, abrindo caminho para a conservação genética de outras árvores centenárias.

Foto: Kátia Pichelli
Foto: Kátia Pichelli

Clones plantados em locais simbólicos

O plantio das mudas ocorreu em dois locais distintos. Uma delas foi levada de volta à propriedade rural de Terezinha de Jesus Wrubleski (foto acima), onde a araucária original estava. “Fico muito feliz de poder ter essa nova árvore aqui, como uma filha da antiga”, comemora. Segundo ela, a antiga araucária atraía visitantes interessados em sua imponência, e a nova muda representa uma continuação dessa história. “Minha família já está há mais de 70 anos nessa propriedade e a araucária era parte da nossa família. Agora, poderemos mostrar a sua ‘filha’”, conta. Outra muda foi plantada no Colégio Agrícola de Cruz Machado, em um evento com estudantes, professores e autoridades locais.

A escolha do colégio agrícola como local para receber a muda reforça a importância da educação na conservação da biodiversidade. Para o diretor da instituição, Anilton César Michels, a presença da araucária servirá como ferramenta didática para os alunos. “Esse é um momento histórico para nossa escola e para a cidade”, afirma. Segundo o diretor pedagógico da instituição, Anderson Kaziuk, o plantio incentivará os alunos a desenvolver o cultivo da araucária em suas propriedades, consorciado com a erva-mate, diversificando a produção e gerando renda para a agricultura familiar. “E o processo de acompanhar o crescimento dessa araucária vai ser único, não é mesmo?”, complementa Kaziuk.

Foto: Kátia Pichelli
Foto: Kátia Pichelli

Para os estudantes, a oportunidade de acompanhar o crescimento de uma árvore clonada é uma experiência única. “Quero voltar daqui a alguns anos para ver como ela está e quem sabe colher alguns pinhões”, diz o aluno Reginaldo Litka. A professora Ana Carolina Majolo reforça que o aprendizado sobre a araucária pode mudar a percepção dos alunos sobre o uso sustentável da floresta. “Antes, muitos viam a árvore como um empecilho. Agora, entendem que ela pode ser um recurso valioso”, explica.

A técnica de clonagem utilizada pelos cientistas permitiu a produção de mudas a partir de brotos de tronco, garantindo que a nova geração mantenha a genética da árvore original. Diferente das mudas geradas por sementes, que podem resultar em árvores geneticamente variadas, as mudas clonadas preservam características únicas da planta mãe, como por exemplo o  formato dos pinhões época de produção. Além do plantio das mudas, os estudantes do colégio agrícola participaram de uma palestra sobre a importância da araucária na biodiversidade e seu potencial econômico para a agricultura familiar. A espécie, que já cobriu grandes extensões do Sul do País, hoje está ameaçada pela exploração descontrolada realizada no passado. “Precisamos encontrar formas de preservar a araucária e, ao mesmo tempo, torná-la economicamente viável para os produtores”, ressalta Wendling.

Foto: Kátia Pichelli
Foto: Kátia Pichelli

O prefeito de Cruz Machado, Carlos Novak, reforça o valor simbólico do projeto: “Essa árvore faz parte da história do nosso município. Hoje, aprendemos a conservá-la e a usá-la de forma sustentável”. O secretário de Agricultura da cidade, Daniel Waligura, complementa: “A madeira da araucária já foi usada para construir casas, mas agora ela também pode ser um ativo econômico vivo”.

O projeto também prevê a doação de uma das mudas clonadas para o Governo do Estado do Paraná e a preservação de outra na coleção genética de araucária da Embrapa Florestas, garantindo a continuidade das pesquisas sobre a espécie. “Essa árvore tem um DNA único e precisamos estudar o que a tornou tão resistente”, conclui Wendling.

Araucária de tronco X araucária de galho

“A araucária é uma espécie com uma fisiologia bastante diferenciada: é a única árvore onde é possível separar totalmente o tronco e os galhos. Entender isso nos permitiu aprimorar a técnica de clonagem via enxertia, proporcionando mudas de tronco e de galho”, revela o pesquisador. “Daqui a cerca de quatro anos, quando as árvores estiverem melhor estabelecidas, também poderemos fazer clones destes clones e, assim, replicar este material genético”, explica.

As mudas de araucária produzidas via enxertia podem ser originadas de brotos de tronco ou de galho, resultando em características distintas:

  • Mudas de galho: dão origem a “mini araucárias”, sem a presença de tronco, que atingem no máximo de 3 a 5 metros de altura e produzem pinhões precocemente. Os pinhões gerados por estas mini araucárias são normais e darão origem a árvores de tamanho normal.
  • Mudas de tronco: dão origem a árvores de morfologia “normal”, com a presença de tronco e galhos, embora possivelmente não atinjam a mesma altura da árvore original, uma vez que são coletados brotos maduros. A genética da árvore original se mantém.

Qual a idade das células de uma planta clonada?

A idade ontogenética (celular) de uma planta clonada é a mesma da planta original, do ponto onde o enxerto foi coletado, no momento da clonagem. Ou seja, em termos de DNA e das informações contidas nele, a planta clonada “nasce” com a mesma idade da planta da qual foi retirada a célula ou o tecido para a clonagem. “Já a idade fisiológica é zero no momento da criação, pois é uma nova planta, em um novo ciclo de vida” explica Wendling.

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Ebramem 2025 está chegando com palestras e feira sobre o uso da madeira na construção

O 18º Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (Ebramem) está com as inscrições abertas. Exposição técnica acontece paralelamente ao evento

Teoria e prática unirão acadêmicos, pesquisadores e profissionais da engenharia e arquitetura durante o mais importante fórum de discussão, atualização e divulgação de informações da área técnica-científica da madeira: o Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras). As experiências práticas e as palestras internacionais do evento terão como foco o uso da madeira na construção civil em países como Canadá, Itália, Portugal, Áustria, Chile e também Brasil. 

Em sua 18ª edição, o encontro – que acontece de 05 a 09 de maio, em Curitiba –  é organizado pelo Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (IBRAMEM), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que sediará o evento.

Nesta edição, o encontro vem com um formato inovador, não se restringindo apenas aos debates acadêmicos. Pela primeira vez, paralelamente ao Ebramem, acontecerá a Ebramem Expo – Madeira Industrializada na Construção, com a presença de 38 expositores da área da madeira engenheirada, que trarão o que há de mais moderno em produtos, serviços e tecnologias.

A presidente da Comissão organizadora do XVlll Ebramem Curitiba, Andréa Berriel Mercadante, também professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo e atual Pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFPR, pontua que estarão reunidos em um mesmo espaço profissionais que trabalham há décadas com a madeira, na academia, na indústria e no mercado. “Sendo, portanto, um evento essencial para todas e todos que desejam adquirir conhecimento, trocar experiências e empreender na área com a finalidade de construir edificações e cidades mais sustentáveis”, destaca. 

Por ser um material de construção renovável, a madeira constitui a matéria-prima mais promissora para o futuro da arquitetura e da engenharia civil. Utilizar a madeira, destaca Andréa, significa valorizar as florestas (plantadas e nativas) e melhorar a qualidade de vida no planeta, já que seu cultivo proporciona o sequestro do CO2 da atmosfera. Porém, as vantagens não param por aí.

Ebramem Expo – O diretor comercial da Ebramem Expo, Martin Kemmsies, acrescenta que a madeira também traz beleza, aconchego e calor aos ambientes por conta de sua biofilia. “Sem contar a praticidade que seu uso traz para a construção civil por ser um material rápido de se trabalhar, ao contrário da construção molhada, que envolve cimento”, diz. Pode-se inclusive, exemplifica ele, levantar um andar por dia da parte estrutural ao se utilizar a madeira.

Ele já vislumbra o sucesso da exposição, que está com praticamente todos os estandes ocupados. “Em sua primeira edição, o evento já nasceu grande e forte, com a presença de representantes de peso da indústria nacional e internacional. Apresentaremos o que há de mais novo e moderno na área da construção civil, com pequenas e grandes soluções em madeira.” 

Entre os principais atrativos, Kemmsies destaca que os participantes terão acesso ao futuro da construção em madeira, como estandes com usinagem robotizada; braços robóticos; tecnologia de produção de telhados em tesouras (Geilne); além dos principais produtores de vigas laminadas do Brasil. “Mostraremos que a inteligência artificial também se aproxima desse segmento.” Portanto, inovação, tecnologia, sustentabilidade e oportunidades de negócio não faltarão. 

Parceria Fiep
A Fiep, que sempre apoiou e é uma entusiasta das construções utilizando a madeira, será o grande palco de tudo isso. Desde 2024 que a Fiep, provocada pelo governo do Estado, começou um movimento dentro do Conselho da Madeira visando reunir a cadeia produtiva e os envolvidos nas construções em madeira. “Como fruto disso surgiram vários grupos de trabalho focados em apoiar o poder público no desenvolvimento de políticas públicas direcionadas às questões da madeira como material construtivo”, comenta o consultor técnico da Fiep, Patrick Reydams. 

A partir daí, continua Reydams, indústria e academia se aproximaram e a Fiep percebeu a importância de apoiar esse movimento técnico-científico que o Ebramem representa. “E nada melhor para começar essa parceria do que esse evento acontecer dentro do espaço Fiep, dialogando também com os integrantes dos grupos de trabalho do Conselho da Madeira, da cadeia produtiva e das indústrias, além de arquitetos, engenheiros e estudantes”, destaca.   

Trabalhos científicos
Os principais temas dos trabalhos acadêmicos apresentados durante o Ebramem serão “Construções e sistemas construtivos: práticas nacionais e internacionais”; “Arquitetura em madeira”; “Projetos estruturais e de ligações em madeira (maciça, engenheirada, LWF)”; “Industrialização da madeira”; “Segurança contra incêndio nas edificações em madeira”; “Conservação de edificações históricas em madeira”; “Recuperação de estruturas de madeira”; “Habitações em madeira”; “Normas técnicas para estruturas de madeira”; e “Sustentabilidade e assuntos complementares”. 

Já as experiências práticas e as palestras internacionais ficarão em torno do uso da madeira na construção civil em países como Canadá, Itália, Portugal, Áustria, Chile e também Brasil. A programação completa pode ser encontrada no site do evento.

Além das palestras e dos trabalhos científicos, ainda ocorrerão os Prêmios IBRAMEM destinados a profissionais e estudantes de arquitetura e design, além do “Hackathon da Madeira”, uma competição arquitetônica  inédita que focará em problemas e soluções em madeira como material estrutural e construtivo.  

Inscrições
As inscrições para o Ebramem devem ser feitas por meio do site até o final de março para garantir os valores do 2º lote. Vale lembrar que estudantes e associados ao Ibramem poderão garantir os ingressos a preços promocionais. Os pagamentos poderão ser parcelados até a data do evento. Já a EBRAMEM EXPO será aberta ao público em geral e gratuita.

Serviço:

XVIII Ebramem – Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira
05 a 09 de maio
8h às 18h
Fiep/PR – Federação das Indústrias do Estado do Paraná
Inscrições aqui.

Apoiadores

O Ebramem acontece com o apoio de Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); PUCPR; FAE Centro Universitário; Núcleo da Madeira; Unibrasil; Uninter; Napi WoodTech; Embrapa Florestas; Birka; Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente); IAB-PR (Instituto de Arquitetos do Brasil ); CAU-PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo); Núcleo da Madeira; UTFPR – Campus Curitiba e Guarapuava; UFPR – direção do setor de Tecnologia e de Ciências Agrárias; Birka; Woodflow; IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas); Mais Floresta / My Wood Home; SBCTEM (Sociedade Brasileira de Ciências e Tecnologia da Madeira), AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) Brasil, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo; ACR; AGEFLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais); APEF (Associação Paranaense de Engenheiros Florestais); IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores); IEP (Instituto de Engenharia do Paraná); Noah Tech Brasil; Grupo Index, STCP Engenharia de Projetos.

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Inclusão e oportunidade: Eldorado Brasil lança processo seletivo para pessoas com deficiência

As vagas são para assistente administrativo com atuação em Três Lagoas e Santos

A Eldorado Brasil Celulose está com processo seletivo aberto para o Programa Super Talentos – PcD, uma iniciativa estruturada para promover a inclusão e o desenvolvimento profissional de colaboradores com deficiência. O programa tem como principal objetivo garantir a igualdade de oportunidades dentro da companhia, permitindo que esses profissionais atuem com autonomia e atinjam seu pleno potencial.

Neste momento, as vagas abertas são para a função de assistente administrativo. Os interessados precisam se inscrever no site da empresa, na página carreiras https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/ e seguir o passo a passo para a inscrição. Todo o formato é acessível a todos os tipos de deficiência.

O processo seletivo será presencial, totalmente inclusivo e focado na avaliação das competências técnicas e comportamentais dos candidatos.  Ao receber a convocação para a participação das entrevistas, é possível sinalizar a necessidade de uma condição especial para o atendimento.

As vagas serão destinadas às unidades da empresa em Três Lagoas (MS) e Santos (SP), com possibilidade de candidaturas de profissionais de todo o país. A inscrição para o programa ficará aberta por 15 dias.


Programa Super Talentos – PcD

Vaga: assistente administrativo

Pré-requisitos:

  • Formação: Ensino Médio completo ou estar cursando graduação em Administração, Ciências Contábeis, Economia ou áreas correlatas;
  • Pacote Office – Nível básico;
  • Laudo médico;
  • Conhecimentos em rotinas administrativas.

Acesse:
https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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