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STJ atende pedido da Paper por unanimidade e decide por incompetência do TRF-4 para julgar caso Eldorado

Liminar do TRF-4 que suspendeu a transferência do controle acionário do complexo industrial será avaliada pelo juiz da 1ª Vara Federal de Três Lagoas (MS) e pelo TRF-3

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que a competência para julgar as ações relacionadas à transferência do controle acionário da Eldorado Brasil Celulose é da 1ª Vara Federal de Três Lagoas (MS) e do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo. A decisão da 1ª Seção do STJ, desta quarta-feira (3/4), definiu que o caso deve tramitar na jurisdição do TRF-3 e resolveu o conflito de competência entre dois processos com o mesmo objeto que tramitam em diferentes jurisdições.

Considerado o maior litígio societário do Brasil, a disputa pela Eldorado Celulose envolve a J&F – holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista – e a Paper Excellence, que adquiriu a empresa em 2017, mas ainda não obteve o controle acionário do complexo industrial localizado em Três Lagoas (MS). Para não cumprir o contrato de compra e venda, a J&F tem estimulado várias discussões paralelas na Justiça e em órgãos reguladores para postergar a conclusão do negócio no valor de R$ 15 bilhões.

Uma delas está centrada nas restrições à venda de terras para empresas com capital estrangeiro, tema abordado em duas ações judiciais que tramitam em regiões distintas: uma Ação Civil Pública ajuizada em Três Lagoas pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores do Mato Grosso do Sul (Fetagri-MS), e outra Ação Popular apresentada em Chapecó (SC) por um ex-prefeito. Ambas visam suspender a transferência do controle da Eldorado para a CA Investment, subsidiária da Paper Excellence no Brasil.

O desembargador relator do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) havia concedido uma liminar, a pedido do autor popular e ratificada pela J&F, suspendendo a transferência da Eldorado para a Paper – o que paralisou os investimentos previstos pela multinacional para uma segunda fábrica que duplicaria a capacidade de produção da Eldorado.

Na decisão desta quarta-feira, o relator do Conflito de Competência no STJ, ministro Gurgel de Faria, justificou que a Ação Civil Pública que tramita no Mato Grosso do Sul foi a primeira a ser protocolada e está diretamente vinculada ao local da alienação em disputa. Com isso, a procedência da liminar concedida pelo desembargador do TRF-4 será reavaliada pelo juiz Roberto Polini, titular da 1ª Vara Federal de Três Lagoas (MS) e pelo TRF-3.

Informações: F7 Comunicação.

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Suzano abre processos seletivos para diferentes áreas em Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com seis processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Três Lagos (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Há uma oportunidade em Brasilândia para Operador(a) de Máquinas Florestais. Em Ribas do Rio Pardo, as pessoas interessadas poderão concorrer a vagas para Controlador(a) de Recebimento I – Centro de Serviços Compartilhados e Especialista em Relações Corporativas. Já em Três Lagoas, há oportunidades para Analista de Planejamento Financeiro Sênior, Coordenadora de Excelência Ambiental (vaga exclusiva para mulheres) e Mecânico(a) II.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Brasilândia

Operador(a) de Máquinas Florestais – inscrições até 05/04/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquinas Florestais

Ribas do Rio Pardo

Controlador(a) de Recebimento I – Centro de Serviços Compartilhados – inscrições até 12/04/2025: Página da vaga | Controlador(a) de Recebimento – Centro de Serviços Compartilhados I

Especialista em Relações Corporativas – inscrições até 13/04/2025: Página da vaga | Especialista em Relações Corporativas

Três Lagoas


Coordenadora de Excelência Ambiental – Vaga exclusiva para mulheres – inscrições até 06/04/2025: Página da vaga | Coordenadora de Excelência Ambiental – Vaga exclusiva para mulheres

Analista de Planejamento Financeiro Sênior – inscrições até 10/04/2025: Página da vaga | Analista de Planejamento Financeiro Sênior


Mecânico(a) II – inscrições até 27/05/2025: Página da vaga | Mecânico(a) II

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em:suzano.com.br.

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Júlio Ribeiro é o novo Diretor-Presidente Executivo da CENIBRA

A CENIBRA anunciou oficialmente na última terça-feira, 2 de abril, mudanças em sua diretoria. O engenheiro Júlio Ribeiro será o novo Diretor-Presidente Executivo da companhia. Ele substituirá Takashi Nakajima, que assumirá o cargo de Diretor-Presidente Corporativo da Empresa. Shingo Matsukura será o novo Diretor Administrativo e Financeiro, e Leandro Dalvi, o novo Diretor Técnico, Industrial e Florestal. Jun Yoshino segue como Diretor Comercial. A nova composição da diretoria se estabelece a partir de 1º de abril de 2025.

Os nomes desta Diretoria são talentos internos da CENIBRA ou do acionista, Oji Holdings. No caso de Júlio Ribeiro e Leandro Dalvi, são os dois primeiros executivos brasileiros de alta gestão cujas carreiras se consolidaram na Empresa. Estas movimentações também suscitaram promoções em outros níveis da organização.

O futuro presente em cada ação

Os executivos têm direcionadores definidos: ser uma empresa transformadora por suas práticas de sustentabilidade. Essa é a visão do negócio CENIBRA. O olhar para o futuro reafirma o compromisso com as pessoas, com a segurança, com o país, com o planeta, com a diversidade e a inclusão, com os acionistas e com a transformação para melhor.

O novo Diretor-Presidente Executivo, Júlio Ribeiro, iniciou sua carreira na empresa como engenheiro trainee e passou por vários setores e cargos até chegar à presidência. “Assumir a presidência da CENIBRA é uma honra muito grande. Vou direcionar toda minha força e energia para que a empresa continue forte, perene e compromissada com a segurança de todos”, afirma Júlio Ribeiro.

Para alcançar um futuro mais equilibrado e propício ao desenvolvimento, a CENIBRA elaborou o plano estratégico 2024-2033, chamado BioSustentação, que reúne os compromissos de curto, médio e longo prazos da Empresa nas dimensões ambiental, social, de governança, econômica e de inovação. A conquista deste patamar pela CENIBRA também será o legado de seus colaboradores.

Composição da nova Diretoria CENIBRA

Takashi Nakajima – Diretor-Presidente Corporativo

Possui graduação em Economia pela Universidade de Waseda, em Tóquio, Japão. Sua carreira inclui várias posições na OJI PAPER CO., LTD. e na OJI MANAGEMENT OFFICE INC., onde ocupou cargos de gerência e direção em departamentos de administração e planejamento corporativo. Assumiu o cargo de Diretor-Presidente Executivo da CENIBRA em 2023. A partir de 01/04/2025, assume definitivamente o cargo de Diretor-Presidente Corporativo.

Júlio Ribeiro – Diretor-Presidente Executivo

Graduado em Engenharia Mecânica pela UFMG, MBA em Gestão para Executivos pela USP e mestrado em Tecnologia de Celulose e Papel pela UFV, Júlio iniciou sua carreira na CENIBRA em 1993 como engenheiro trainee. Atuou como supervisor de Manutenção (1996), coordenador de Recuperação e Utilidades (2000) e gerente de Manutenção e Engenharia (2010). Assumiu a Diretoria Técnica, Industrial e Florestal em 2018 e a Vice-Presidência em abril de 2024. A partir de 01/04/2025, assume o cargo de Diretor-Presidente Executivo.

Jun Yoshino – Diretor Comercial

Iniciou sua carreira na Oji Paper Co. Ltd. em abril de 1997 e, em março de 1998, passou a atuar no Departamento de Recursos de Materiais da Usina Nichinan. Em março de 2000, assumiu funções no Departamento de Administração e Contabilidade da mesma unidade. Em fevereiro de 2003, integrou o Departamento de Assuntos Internacionais e o Centro de Pesquisa da Ásia, ambos vinculados à Divisão de Planejamento Corporativo da sede da empresa. Em julho de 2009, passou a atuar como Assessor do Diretor-Presidente da CENIBRA. Já em agosto de 2016, assumiu o cargo de Coordenador do Departamento de Planejamento e Administração Corporativa na OJI GREEN RESOURCES CO., LTD. Desde agosto de 2021, exerce a função de Diretor Comercial da CENIBRA.

Leandro Dalvi – Diretor Técnico, Industrial e Florestal

Possui uma trajetória consolidada na CENIBRA, onde atua desde 2001. Com vasta experiência na gestão de processos industriais e ambientais, ocupa o cargo de Gerente do Departamento de Fabricação desde 2016, sendo responsável pela gestão operacional das linhas de fibras, recuperação, utilidades e laboratórios de monitoramento, pesquisa e desenvolvimento industrial, além da assistência técnica a clientes. A partir de 01/04/2025, assume o cargo de Diretor Técnico, Industrial e Florestal.

Shingo Matsukura – Diretor Administrativo e Financeiro

Graduado em Ciências Políticas e Economia, possui uma trajetória consolidada no Grupo OJI. Iniciou sua carreira na OJI PAPER CO., LTD. em 1999, passando por diversas fábricas no setor administrativo. Ao longo dos anos, ocupou cargos de supervisão e coordenação na OJI MANAGEMENT OFFICE INC. e na OJI GREEN RESOURCES CO., LTD., acumulando ampla experiência em administração e planejamento corporativo. Na CENIBRA, atua como Assessor do Diretor-Presidente desde 2022. A partir de 01/04/2025, assume o cargo de Diretor Administrativo e Financeiro.

Sobre a CENIBRA

Constituída em 13 de setembro de 1973 e localizada no leste de Minas Gerais, a Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA) opera com uma unidade industrial no município de Belo Oriente (MG), com duas linhas de produção de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto e capacidade instalada de 1.200.000 toneladas/ano. Presente em 54 municípios mineiros, a Empresa conta com mais de 8 mil colaboradores próprios e terceiros, oferecendo uma cartela de benefícios, programas de saúde e bem-estar. Além de ações voltadas para o desenvolvimento e a construção de carreiras sólidas e duradouras para os profissionais.

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Lubrizol apresenta seu primeiro produto criado no Brasil com a Suzano

Alternativa biodegradável para formulações de skincare e proteção solar, o Carbopol BioSense polymer será lançado oficialmente na in-cosmetics Global.

Lubrizol, multinacional de especialidades químicas, apresentou em primeira mão no Brasil o Carbopol BioSense polymer. Desenvolvido em parceria com a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, o novo ingrediente é o primeiro produto de origem brasileira da empresa.

Estamos muito felizes de fazer esse pré-lançamento no Brasil, afinal, é um ingrediente brasileiro, elaborado com matéria-prima nacional. Temos uma estratégia de desenvolver produtos locais para o mercado local, mas o sonho sempre é ir do local para o global, como fazemos agora. Por isso, celebramos. É um ingrediente que sai de uma parceria com uma empresa líder no mercado nacional, que é a Suzano, para todo o mundo”, afirma Bernardo Medeiros, vice-presidente global da Lubrizol Life Science e vice-presidente da Lubrizol na América Latina.

BioSense é fabricado a partir da celulose microfibrilada (MFC), um material natural e biodegradável produzido pela Suzano com madeira certificada. Com mais de 98% de origem natural e certificado pela COSMOS/ECOCERT, o novo polímero é resultado de mais de cinco anos de pesquisa e inovação em conjunto, sendo o primeiro produto biodegradável de Carbopol.

Primeiro modificador reológico biodegradável da linha Carbopol

A linha Carbopol de modificadores reológicos, que são agentes utilizados para melhorar a viscosidade e a consistência de formulações de cosméticos e produtos de cuidados pessoais, tem mais de 50 anos de mercado e foi revolucionária no momento do seu lançamento. Ela vai continuar relevante por muito tempo, mas precisa de um olhar mais biodegradável e é nesta jornada em que estamos atuando”, diz Renata Solfredini, diretora da Lubrizol Life Science na América Latina.

Ela explica que o novo ingrediente é uma alternativa sustentável ao silicone elastomérico, um produto sintético, de origem fóssil, muito utilizado em produtos de skincare por eliminar o sensorial mais pegajoso das formulações. “Nós conhecemos a MFC da Suzano, demos os inputs necessários para que tivesse sucesso nas indústrias de beauty e personal care e trabalhamos juntos até chegar a essa nova molécula.

BioSense permitirá a criação de produtos e proteção solar e cuidados com a pele, como séruns, cremes e loções. “O foco desse lançamento está no skincare, pelos benefícios que ele apresenta. Mas outras aplicações estão sendo estudadas”, revela Solfredini.

Lançamento oficial na in-cosmetcis Global 2025

O produto será lançado oficialmente na in-cosmetics Global, que será realizada de 08 a 10 de abril, na Holanda, e os executivos se mostram otimistas. “BioSense já está na mão dos principais players do segmento e o feedback é bastante animador. Acreditamos que até o final do ano já possa ter algum produto disponível”, aponta Medeiros.

Uma das maiores expectativas está no mercado asiático. “Foi de lá que saiu o principal insight do sensorial para a substituição do silicone. O mercado asiático de skincare é gigantesco e o que mais cresce”, diz o vice-presidente. Na Europa, o produto também deve ser bem-sucedido, atraindo pela naturalidade e biodegradabilidade.

A sustentabilidade deixou de ser uma tendência já há alguns anos. Hoje os principais players do mercado anunciam publicamente seus objetivos de substituir em cinco ou dez anos os produtos sintéticos. Então é uma necessidade e vemos isso de uma forma muito clara. Eu diria que 90% dos projetos trabalhados atualmente são focados em melhorar a sustentabilidade dos produtos”, ele afirma.

Por isso, Medeiros reforça a importância da parceria com a Suzano. “Ela tem escala para atender a um mercado grande e crescente. Se tentássemos fazer isso sozinhos, provavelmente conseguiríamos, ou seria inviável, porque não teríamos competitividade e a expertise para desenvolver esse tipo de plataforma de matéria. Sem dúvida, esse é o primeiro passo de muitos, é uma parceria que tem muito ainda para crescer.

Informações: Brazil Beauty News.

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Nova fábrica da Klabin tem investimento de R$ 1,5 bi e estoque pioneiro na América Latina

Com investimentos bilionários, companhia reforça sua posição no setor com uma unidade altamente tecnológica e capacidade de produção recorde

As embalagens fazem parte do nosso dia a dia, muitas vezes de forma discreta, mas com um grande impacto na experiência do consumidor. A Klabin, gigante brasileira que atua nos segmentos de papel e celulose, reconhece o impacto de item no mercado e, com um portfólio de clientes diversificado, está dando um passo importante para angariar ainda mais sua posição de liderança: a inauguração de uma moderna unidade em Piracicaba (SP), com investimentos de R$ 1,5 bilhão e equipada com tecnologias de ponta e maquinários vindos da Alemanha e do Japão.

Consumidor Moderno foi conhecer a nova unidade da Klabin, instalada em um terreno de mais de 1 milhão de m² e com uma área construída de mais de 100 mil m². A fábrica tem uma capacidade de produção de 240 mil toneladas de papelão ondulado por ano, o que equivale a 421 milhões de m². A planta conta com duas onduladeiras de 2,8 metros de largura, com velocidade de 450 metros por minuto, e nove impressoras de última geração. Além disso, possui um estoque de papel com capacidade para 6 mil bobinas – cerca de 15 mil toneladas.

Entre os destaques em tecnologia está um estoque vertical, pioneiro na América Latina, com capacidade de armazenar 2,3 milhões de m³ de chapas de papelão ondulado (equivalente a 1.100 toneladas). Este número representa o consumo médio de 30 horas das impressoras. “Os equipamentos da Unidade Piracicaba II contam com as melhores tecnologias disponíveis hoje no mercado, trazendo ganhos importantes em segurança e produtividade. Para atuar na nova planta, formamos um time de profissionais bastante qualificado, que passou até seis meses em treinamento, incluindo intercâmbios em países como França, Alemanha e Japão, onde os equipamentos foram fabricados”, explica Douglas Dalmasi, diretor de Embalagens da Klabin.

Do campo à embalagem

A Klabin é uma empresa integrada, o que significa que ela controla todo o processo produtivo, desde o plantio das árvores até a transformação do papel em embalagens e recicláveis. A empresa cultiva espécies como pinus e eucaliptos, que são colhidas entre 7 e 14 anos. Essas madeiras passam por um processo de trituração e cozimento, semelhante ao funcionamento de uma panela de pressão, e seguem por um processo de branqueamento. O resultado final é um papel branco, que é então seco em folhas e embalado em fardos de 250 kg, prontos para serem convertidos em embalagens.

Esse mercado de embalagens tem acompanhado diversas tendências, especialmente com o crescimento do e-commerce e a mudança nas preferências do consumidor. Segundo Douglas Dalmasi, três grandes tendências estão moldando o setor: Diversificação das embalagensSustentabilidade Design e eficiência.

Desafios do mercado externo

No cenário internacional, a Klabin se adapta às flutuações do mercado. A produção de papel e embalagens é flexível, permitindo que a empresa ajuste suas operações de acordo com as demandas do mercado externo. Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, explica que isso garante maior segurança, mesmo em períodos de instabilidade global.

“A Klabin pode converter [em embalagens] até 85% desse papel, que são 4,5 milhões de toneladas produzidas. Com todo o volume de papel, 85% a gente pode optar, portanto. Se o mercado internacional tiver bom, a gente vende o papel, se a gente for passar por períodos de crise, como a gente acha que vai ter daqui para frente, a gente pode converter em embalagem. Então, aqui tem uma empresa integrada”, diz Teixeira.

O diretor de embalagens da companhia, Douglas Dalmasi, listou os pontos de atenção vindos de fora. A empresa observa uma instabilidade, com incertezas sobre o crescimento da China e mudanças nas demandas da América do Norte.

Segundo Dalmasi, a integração é fundamental para garantir estabilidade ao longo do ciclo econômico: “Pegamos o volume que normalmente compramos da Klabin e transferimos o volume do papel para a produção de caixas, podendo chegar a até 80% de integração. Se o câmbio se valoriza e mercados como China e Europa estão aquecidos, aumentamos a exportação de papel. E, então, o que fazemos? Compramos papel no mercado local. Dessa forma, conseguimos manter o fornecimento ao mercado interno e aproveitar oportunidades externas.”

O setor de papel tem registrado aumentos de preço, o que impacta diretamente a produção de embalagens. Segundo Dalmasi, o mercado de caixas cresceu 5.3% e a Klabin, 6.3% “Nós estamos vendo que esse ano teremos que repassar a pressão de custos nas embalagens, não vai ter jeito. Ninguém está aguentando a margem hoje no setor”, disse.

Logística

Uma fábrica desse porte impacta muito a vida dos moradores da região. Estão sendo colocados em rota centenas de caminhões. A empresa vem estudando junto do Governo do Estado de São Paulo, alternativas para melhor a logística da região, como a continuação e complementação do Anel Viário no município. Durante a inauguração da unidade, o prefeito Helinho Zanatta (PSD) mencionou a obra e o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que o projeto “vai sair do papel”.

Informações: Consumidor Moderno.

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Madeira tratada: sustentabilidade e inovação para o futuro da construção civil

A madeira tratada tem se consolidado como um dos materiais mais promissores para a construção civil, unindo sustentabilidade, inovação e alta durabilidade. Além de ser uma matéria-prima renovável, seu uso contribui diretamente para a redução do dióxido de carbono na atmosfera, tornando-se uma aliada essencial na luta contra as mudanças climáticas.

De acordo com o gerente de produtos da Torabras Madeiras José Antônio Neto, “o mais interessante da madeira é que, quanto mais a utilizamos, mais ajudamos o planeta”. Ele explica que a formação da madeira exige a absorção de CO₂, e, através da fotossíntese, esse carbono é sequestrado e convertido em material lenhoso. Além disso, as espécies florestais mais utilizadas, como eucalipto e pinus, possuem um crescimento até oito vezes mais rápido que as madeiras nativas. “Precisamos de uma área muito menor para obter o mesmo volume de madeira em comparação com espécies nativas”, acrescenta Neto.

Outro benefício fundamental da madeira tratada é a sua capacidade de aceitar diversos tipos de acabamentos sem prejuízo à qualidade do material. “O tratamento da madeira não interfere em outros produtos que possam ser aplicados, como tintas, vernizes e lacas”, afirma. Além disso, há um grande mito sobre o impacto ambiental das florestas plantadas, mas, segundo ele, “o gênero Eucalyptus, por exemplo, consome menos nutrientes do que a maioria das culturas agrícolas”.

Sobre a segurança da madeira em edificações, o gerente de produtos da Torabras destaca que há um estigma em relação ao seu uso na construção civil, especialmente no que diz respeito ao fogo. “Pouca gente sabe, mas quando a madeira começa a carbonizar, ela cria uma camada protetora que impede a propagação do calor para a parte central da peça, garantindo maior resistência estrutural em comparação ao concreto armado em situações de incêndio”, esclarece. Ele ainda reforça que “uma estrutura de concreto armado pode colapsar em cerca de 40 minutos sob mil graus, enquanto uma peça robusta de madeira tratada dura muito mais tempo, trazendo maior segurança”.

Outro ponto essencial, segundo o especialista, é a durabilidade do material tratado. “Se forem seguidos os parâmetros corretos no processo de beneficiamento, a madeira pode durar até 50 anos”, enfatiza Neto. Contudo, ele alerta para a falta de regulamentação no Brasil. “Infelizmente, não temos um órgão que ateste essa qualidade para o consumidor. O mercado ainda é desorganizado, e muitos compram gato por lebre, adquirindo madeira de baixa qualidade”.

Espírito Madeira- Durante a última edição da Feira Espírito Madeira – Design de Origem, em novembro passado, em Venda Nova do Imigrante (ES), a Torabras apresentou um chalé construído com pinus tratado, seguindo a tendência das “tiny houses”, uma solução prática para quem busca construções rápidas, de menor porte, e sustentáveis. A palestra “Madeira Tratada, Aplicações e Tendências“, ministrada por José Antônio Neto, no auditório do evento, reforçou o potencial desse material para o mercado brasileiro, onde apenas 5% das construções utilizam madeira, contrastando com os mais de 90% nos Estados Unidos.

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Serviço:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

*Entrada gratuita

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