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Ebramem reúne especialistas internacionais para debater o futuro da construção com madeira

O XVIII Ebramem se aproxima e promete ser um evento imperdível para todos que atuam ou se interessam pela construção em madeira. Mais do que a tradicional apresentação de trabalhos científicos inéditos, esta edição trará uma programação internacional de altíssimo nível.

Especialistas de diversos países estarão presentes, compartilhando suas experiências e apresentando casos de sucesso em arquitetura e engenharia em madeira, construções em wood frame, construções em madeira engenheirada, componentes inovadores para obras em madeira, além de exemplos inspiradores de edificações realizadas em diferentes partes do mundo.

Outro grande destaque do evento são os painéis de debates com especialistas renomados, que discutirão tendências, desafios e oportunidades para o setor. Esses momentos também abrirão espaço para a participação ativa do público, promovendo conversas enriquecedoras sobre o futuro da construção civil em madeira no Brasil.

A programação completa de apresentações científicas, palestras internacionais e painéis de debates já está disponível clicando no menu acima ou no botão abaixo:

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EIA-RIMA da Bracell confirma fábrica de celulose em Bataguassu (MS)

Documento já foi oficializado no Imasul. Investimento previsto é de R$ 16 bilhões

O processo de licenciamento ambiental da nova fábrica da Bracell em Bataguassu, Mato Grosso do Sul, avançou mais uma etapa importante. O Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) do empreendimento já está disponível nos canais oficiais, como o site do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), confirmando os planos da companhia de instalar mais uma unidade de produção de celulose no Estado, com investimento previsto da ordem de R$ 16 bilhões.

De acordo com o documento, a unidade será dedicada à produção de celulose para papel (celulose kraft) e celulose solúvel, com capacidade de produção que pode variar conforme o modelo de operação adotado.

Pelo projeto, a fábrica poderá produzir exclusivamente celulose kraft, com capacidade máxima de 2,92 milhões de toneladas por ano (em anos sem parada geral), ou operar de forma combinada, com 1,46 milhão de toneladas anuais de celulose kraft e 1,14 milhão de toneladas de celulose solúvel, totalizando cerca de 2,6 milhões de toneladas anuais.

Para operação da fábrica, a empresa utilizará como matéria-prima básica, aproximadamente 12 milhões de m3 de eucalipto por ano. Além da madeira, serão utilizados outros insumos, como exemplo: oxigênio, hidróxido de
sódio, peróxido de hidrogênio, ácido sulfúrico, bissulfito de sódio, peróxido de hidrogênio, dióxido de cloro, dentre outros.

A nova planta será construída em Bataguassu e utilizará as Melhores Tecnologias Disponíveis (BAT) e as Melhores Práticas de Gerenciamento Ambiental (BPEM), segundo o relatório apresentado. O site está localizado a cerca de 9 km (em linha reta) do centro urbano da cidade, junto à rodovia MS-267.

Geração de empregos e impacto econômico pela Bracell em Bataguassu

Além de reforçar a presença da fabricante em Mato Grosso do Sul, o empreendimento deve ter forte impacto na economia regional. O EIA-RIMA prevê a geração de até 12 mil empregos durante o pico das obras de implantação da fábrica, considerando vagas diretas e indiretas.

Já na fase de operação, a previsão é de aproximadamente 2.000 funcionários (próprios e
terceiros.

A companhia também aponta que haverá programas de capacitação de mão de obra local, priorizando a contratação de moradores de Bataguassu e região, o que deve contribuir para o desenvolvimento econômico e social do município.

https://youtube.com/watch?v=VrA7ZGwVJAM%3Ffeature%3Doembed

Avanço da celulose em MS

O empreendimento reforça a posição de Mato Grosso do Sul como um dos principais polos de produção de celulose do Brasil. Com investimentos bilionários no setor, o Estado tem se destacado pela atração de grandes projetos industriais e pela ampliação da base florestal voltada para o abastecimento dessas fábricas.

A chegada da Bracell na cidade se soma a outros investimentos do setor em MS, consolidando o Estado como uma potência nacional na produção de celulose.

Sobre Bataguassu:

Bataguassu está localizada no sul da região Centro-Oeste do Brasil, no leste de Mato Grosso do Sul, Microrregião de Nova Andradina. Fundada em 11 de dezembro de 1953.

Clima

Clima tropical úmido no verão e seco no inverno, com algumas geadas.

Limites

A cidade divisa as suas terras: Norte – com Ribas do Rio Pardo e Santa Rita do Pardo, Sul – Anaurilândia, Leste – Estado de São Paulo, Oeste – Nova Andradina.

Hidrografia

Está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, especificamente na Sub-bacia do Rio Pardo, a qual drena para o Alto Rio Paraná.

Distância da Capital

Situa-se aproximadamente a 330 km da capital estadual Campo Grande e 1061 km da capital federal Brasília.

População

23.024 habitantes (est. IBGE 2019)

Área Territorial

2,416 718 km²

Informações: NewsPulPaper.

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John Deere usa soluções offline para superar desafios de conectividade em áreas florestais


Equipamentos são capazes de armazenar informação em áreas remotas

A falta de conectividade é um desafio conhecido pelo setor florestal e tem sido o principal adversário na busca pela adoção das tecnologias disponíveis no mercado. Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mostrou que, atualmente, apenas cerca de 30% das áreas rurais do país têm disponibilidade de acesso à cobertura de internet.

Com o objetivo de superar a falta de conexão, a John Deere, empresa global de tecnologia que fornece software e equipamentos para os setores agrícola, de construção e florestal, desenvolveu soluções que proporcionam às máquinas florestais o funcionamento preciso da operação, mesmo que de forma offline.  

“A tecnologia se tornou uma grande aliada das operações florestais. Hoje ela é  fundamental para obter a máxima produtividade, alinhando também qualidade e segurança. Nesse cenário, os dados que os equipamentos de colheita geram são essenciais para que os clientes e a John Deere possam atualizar, diagnosticar, otimizar, monitorar e oferecer suporte de forma remota e proativa, reduzindo tempo de máquina parada e maximizando o potencial de cada solução”, explica Vinicius Sousa, especialista em Telemetria e Colheita de Precisão na John Deere Florestal.

Em condições de ausência de conectividade, as funcionalidades do sistema são mantidas. Para garantir a segurança da operação, todas as soluções de mapas como cercas eletrônicas e pontos de atenção seguem em funcionamento no computador das máquinas. Isso ocorre, pois, ao perder a conexão, ainda é possível acompanhar os dados de localização devido à uma antena GPS instalada no teto do equipamento. Os detalhes do terreno, as cercas eletrônicas, pontos de atenção, dados de produção e alertas podem ser acompanhados em tempo real pelo operador. 

Para evitar que a memória sobrecarregue, alguns dados são automaticamente limpos do sistema. Dependendo da quantidade de dias que aquele equipamento trabalhou em área remota e a necessidade de coletar a informação, o usuário pode copiar as informações do computador e importar para as plataformas de análise de dados. Além disso, ao encontrar sinal de internet, a máquina conecta automaticamente e envia as informações armazenadas para a nuvem. 

“A transferência de dados via conexão de internet é realizada pelo JDLink™ Modem. O Modular Telemetics Gateway (MTG) é um item de série nas máquinas de colheita florestal. Ele é 20 vezes mais potente que um celular convencional e permite que, mesmo em áreas com coberturas precárias, as informações sejam enviadas. Além disso, se conecta a qualquer rede de WI-FI disponível. Após o envio, os sistemas são atualizados automaticamente. Esse serviço de conectividade padrão é gratuito, bem como o acesso às plataformas”, destaca Sousa. 

Somado a isso, a John Deere investe em soluções para conectar cada vez mais equipamentos. O JDLink™ Boost é um exemplo. O produto é fruto de um acordo com a Starlink, da SpaceX, para fornecer aos clientes serviço de conectividade via satélite. “A tecnologia será um marco para as áreas de colheita florestal, permitindo que os produtores tomem decisões de forma mais ágil, reduzindo o tempo de máquina parada e garantindo a continuidade da operação. Além disso, será possível dar o suporte remoto com mais continuidade, otimizando os custos de manutenção dos clientes”, acrescenta o especialista. 

A tecnologia embarcada avançada já está presente nas máquinas. Como pré-requisito para o sucesso das aplicações nas operações de colheitas, as soluções e funcionalidades precisam estar disponíveis de forma offline. “O cenário de áreas remotas sem conectividade é a realidade de grande parte das empresas.  Porém, com as novas soluções, a conectividade exercerá um papel fundamental para desbloquear o potencial de cada ferramenta, com foco na otimização da produtividade e performance operacional”, afirma Vinicius.

Sobre a John Deere

Não importa se você nunca dirigiu um trator, cortou a grama ou operou uma escavadeira. Com o papel de ajudar a produzir alimentos, fibras, energia e infraestrutura, a John Deere trabalha para cada pessoa no planeta. Tudo começou há quase 200 anos, com um arado de aço autolimpante. Hoje, a John Deere impulsiona a inovação nos setores de agricultura, construção, florestal, jardinagem, sistemas de energia e muito mais. Para mais informações sobre a Deere & Company, acesse https://www.deere.com.br.

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Suzano adota solução sustentável para reduzir efeitos das mudanças climáticas nas florestas plantadas de eucalipto

Produzido a partir de fibras de celulose, o colar de proteção funciona como barreira de retenção da umidade e controle de temperatura, reduzindo a necessidade de irrigação e aumentando a taxa de sobrevivência das mudas

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, adotou uma solução sustentável para reduzir os efeitos das mudanças climáticas em suas áreas de florestas plantadas de Mato Grosso do Sul. Em janeiro deste ano, a companhia passou a utilizar, no processo de plantio de mudas de eucalipto, um colar de proteção produzido a partir de fibras de celulose geradas no processo industrial. A inovação, patenteada pela empresa e implantada em 2021, por meio de um projeto piloto implantado no Maranhão, cria uma camada protetora no entorno da base da muda capaz de reter a umidade, contribuindo diretamente para amenizar a temperatura no solo e reduzir o consumo de água nas operações florestais.

De acordo com Maria Carolina Zonete, diretora de Operações Florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul, a solução está alinhada com o compromisso da empresa com o manejo e cultivo sustentáveis. “Com o uso do colar de proteção, estamos melhorando a eficiência do manejo florestal e aumentando nossa contribuição com a sustentabilidade do processo, colocando em prática o nosso direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’. Essa prática nas áreas de plantio pode reduzir a temperatura em mais de 10 graus célsius em dias de calor e a necessidade de molhamento em mais de 30%”, ressalta.

Os resultados em Mato Grosso do Sul, explica a diretora, ainda dependem de análise, uma vez que as condições climáticas são muito diferentes de um estado para outro. “Iniciamos a fase de testes ampliados do colar de proteção em janeiro. Será necessário um tempo para avaliarmos o comportamento da solução nas condições apresentadas em Mato Grosso do Sul. Além disso, o mais importante para nós são os ganhos em sustentabilidade que essa solução irá trazer em curto e longo prazos”, completa.

O colar de proteção foi desenvolvido em 2008 e foi sendo aprimorado pela área de Pesquisa e Inovação da empresa até o início do projeto piloto no Maranhão. No último trimestre de 2024, após os resultados obtidos, a companhia recebeu autorização dos órgãos ambientais competentes para utilizar o colar nas florestas de eucalipto também em Mato Grosso do Sul. “Esse é um trabalho conduzido por uma equipe multidisciplinar que conseguiu aliar uma solução operacional, mais sustentável e com ganhos para todo o processo”, relata Pablo Cadaval, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Suzano e um dos idealizadores do projeto.

A solução é biodegradável e produzida a partir de uma fibra gerada na produção da celulose, que, após processamento na Central de Tratamento de Resíduos, é disponibilizada para uso nas florestas. Esse subproduto da celulose, transformado em uma pasta, é aplicado ao redor da muda já plantada, formando uma camada protetora que ajuda a reter a umidade, reduzindo a evaporação e a necessidade de irrigação. Além disso, contribui para o controle da temperatura do solo, prevenindo um fenômeno conhecido como “queima do coleto”, no qual a alta temperatura do solo, ao entrar em contato com a água, pode causar o superaquecimento das raízes.

Somente em Mato Grosso do Sul, a Suzano possui uma área florestal de 808 mil hectares, dos quais quase 250 mil são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade. Somando todas as regiões em que mantém operação, a Suzano planta uma média de 1,2 milhão de mudas de eucalipto a cada 24 horas.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Exclusiva – Vale da Celulose: Bracell entrega estudo para a construção de fábrica de R$ 16 bilhões em MS

Anúncio oficial será feito em maio pela empresa, junto ao Governo do Estado

A Bracell, multinacional do grupo Royal Golden Eagle, deu um passo importante para a instalação de sua nova fábrica de celulose em Bataguassu (MS) ao tornar público o EIA/RIMA do projeto. Será a 6ª planta destinada à produção de celulose no Estado.

O investimento total previsto é de R$ 16 bilhões, com um prazo de até 38 meses para a conclusão das obras. A futura planta será localizada estrategicamente a cerca de 9 km da área urbana e a 3,9 km do Rio Paraná. A demanda anual de eucalipto como matéria-prima essencial para a operação da nova fábrica da será de cerca de 12 milhões de metros cúbicos.

Localização da nova fábrica Bracell em Bataguassu (MS).

A captação de água será realizada diretamente no rio, sem a necessidade de construção de barragens, e a empresa garante que 90% da água utilizada passará por tratamento antes de ser devolvida ao curso d’água.

Implantação

Conforme a publicação, a produção primária da unidade poderá seguir dois modelos distintos. O primeiro modelo é dedicado à celulose para papel, alcançando uma produção de 2.920.000 toneladas por ano, exceto nos anos com parada geral para manutenção, quando a capacidade será de 2.800.000 toneladas.

Durante coletiva de imprensa, na Cerimônia de Lançamento da Pedra Fundamental da Fábrica da Arauco, em Inocência, na última quarta-feira (09), o Secretário de Estado na SEMADESC, Jaime Verruck, confirmou que:Temos protocolado pela Arauco dois projetos de licenciamento ambiental, sendo um para Água Clara, e outro para Bataguassu. A empresa vai fazer uma nota oficial de prioridade no dia 6 de maio, quando estará junto ao Governo do Estado fazendo o anúncio efetivo de qual o projeto que irá iniciar. Pode ser uma, podem ser duas unidades, mas a prioridade será definida nessa data”.

O projeto também terá um impacto social relevante, com a criação de aproximadamente 12 mil empregos durante o pico das obras e 2 mil postos de trabalho permanentes na fase de operação.

Para acomodar trabalhadores, inicialmente, a Bracell construirá dois alojamentos com capacidade para 5 mil pessoas cada, organizados por módulos independentes.

Bataguassu (M), com aproximadamente 23.024 habitantes (est. IBGE 2019).

Produção de celulose kraft

O documento possui a seguinte informação para justificativa técnica e ambiental para a produção de celulose do tipo ‘kraft’ para papel:

“Na fábrica da BRACELL em Bataguassu-MS, será
adotado o processo de produção de celulose kraft.
Do ponto de vista ambiental, o processo kraft de
produção de celulose em comparação a outros tem
uma grande vantagem, pois permite a recuperação
dos produtos químicos utilizados no cozimento da
madeira, o que também proporciona a redução
da carga orgânica para o tratamento de efluentes
líquidos.”

Consolidando o Vale da Celulose

Reconhecido nacionalmente como o “Vale da Celulose”, Mato Grosso do Sul detém 24% da produção brasileira. O Estado possui a segunda maior área de eucalipto cultivado e lidera a produção de madeira para a indústria de papel e celulose. Sua vasta área florestal plantada o coloca como vice-líder nacional, atrás somente de Minas Gerais.

A pujante cadeia produtiva florestal sul-mato-grossense gera mais de 26,9 mil empregos (diretos e indiretos) e conta com um parque industrial em expansão: quatro fábricas de celulose em operação, a quinta (Arauco) em construção, e a sexta (Bracell) já confirmada, o que amplia oportunidades no setor, e eleva Estado a se posicionar como polo nacional na produção de celulose.  

Confira na íntegra a publicação da RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), da Bracell no Imasul/MS:

https://www.imasul.ms.gov.br/wp-content/uploads/2025/04/RIMA-BRACELL-BATAGUASSU_final-31-03.pdf

Escrito por: redação Mais Floresta.

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