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Reflorestar inicia demonstração de plantio mecanizado na Suzano

A iniciativa faz parte da reestruturação da Reflorestar em oferecer soluções para o mercado florestal desde o preparo de solo até o carregamento de madeira

Referência em atividade mecanizada de colheita e carregamento de madeira em áreas reflorestadas, a Reflorestar Soluções Florestais dá mais um passo na ampliação de seu portfólio para atender as demandas dos clientes. A empresa iniciou as operações de demonstração de plantio mecanizado para a Suzano, em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul (MS). Esta iniciativa engloba as atividades de plantio, fertilização e irrigação, agilizando o processo e otimizando a mão de obra para o reflorestamento.

De acordo com o diretor florestal Igor Dutra de Souza, a aposta na nova modalidade faz parte da reestruturação pela qual a Reflorestar vem passando nos últimos anos. “Queremos oferecer soluções para todas as necessidades dos nossos clientes. Já atendíamos com eficiência na área de colheita mecanizada e carregamento de madeira. Agora, vamos contribuir também com soluções mecanizadas de silvicultura. Desta forma, a empresa se consolida no mercado florestal de ponta a ponta”, afirma.  

As operações de plantio mecanizado na Suzano são realizadas com a plantadora Komatsu montada na escavadeira hidráulica PC 240 com o cabeçote duplo da Bracke P22.b, ou seja, duas mudas são plantadas ao mesmo tempo, dando celeridade ao processo. O cabeçote duplo atende o plantio em área plana ou inclinada em qualquer tipo de solo.

A muda é colocada na bacia formada pelo cabeçote na terra e depois “fixada” com uma compressão suave. O fertilizante é aplicado durante o plantio e logo após, ocorre a irrigação. Em apenas 1 hora, a Reflorestar conseguiu plantar cerca de 500 mudas, superando as expectativas. “A plantadora Komatsu oferece um plantio de precisão, com alta performance, conjugando o plantio, a adubação e a irrigação, aliado a um baixo índice de reposição de mudas. Também possui baixo consumo de combustível, o que permite uma melhor eficiência energética e total segurança para o nosso operador”, explica Souza.

Todas as funções são controladas na cabine do operador pelo sistema de controle e pelos botões do joystick. O profissional tem acesso a várias informações, tanto das configurações da máquina e cabeçote, como da operação de plantio.

A viabilidade do processo de plantio, oferecida pela Reflorestar, também facilita para o cliente que encontra na empresa a solução para todas as suas demandas, com o comprometimento e com a confiabilidade de quase 20 anos no mercado florestal.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Voith assina importante contrato de conversão que criará linha de papel-embalagem de última geração

HEIDENHEIM, ALEMANHA. Uma fabricante mundial de embalagens e papéis recentemente contratou a Voith para converter sua máquina em uma linha de produção de papel-embalagem reciclado de última geração. O start-up da linha reformada está previsto para 2025.

A solução personalizada da fornecedora completa e líder de mercado Voith inclui um sistema de preparação de massa BlueLine com máxima economia de recursos, a conversão da máquina de papel existente para uma eficiente máquina XcelLine, diversos contratos de serviços e um amplo pacote de vestimentas para a máquina. A reforma da enroladeira existente exigirá um projeto de engenharia complexo para poder operar com papel-embalagem.

“Estamos orgulhosos com a assinatura do contrato desta reforma tão desafiadora”, afirma Martin Jauch, vice-presidente sênior global de Reformas da Voith. “Este pedido não só confirma nossa liderança como fornecedora completa, mas também evidencia como nossos clientes valorizam nossas soluções tecnológicas. O cliente se beneficiará do número reduzido de interfaces e do fornecimento do escopo completo do projeto. Continuaremos a usar nossas inovações não só para superar as expectativas dos nossos clientes, mas também para contribuir para o desenvolvimento do setor papeleiro mundial.”

O pacote personalizado do projeto abrange todo o processo de fabricação de papel, desde a preparação de massa até a enroladeira. A alta eficiência da linha reformada pela Voith atenderá às necessidades do cliente ao mesmo tempo em que otimiza o aproveitamento de seus recursos. Assim, a linha de preparação de massa BlueLine garantirá alta qualidade e uniformidade da massa, além do máximo rendimento das fibras e mínimo consumo de energia. O coração do sistema de preparação de massa é um IntensaPulper com sistema de descontaminação TwinPulp, que proporciona uma depuração rápida e eficiente.

Outro destaque é o InfiltraDiscfilter equipado com a tecnologia patenteada sem sacos FloWing para oferecer o melhor desaguamento. Também será instalado um sistema de água, lodo e rejeitos (WSR, ou water, sludge and reject) da Meri, subsidiária da Voith.

A máquina de papel será equipada com tecnologias de ponta, incluindo uma caixa de entrada MasterJet Pro, o comprovado formador de sapatas DuoFormer CB, uma prensa DuoCentri NipcoFlex, um SpeedSizer AT para uma aplicação uniforme do revestimento por filme e uma enroladeira MasterReel para garantir a mais alta qualidade de enrolamento. A complexa engenharia necessária para converter a enroladeira existente em uma VariFlex Performance permitirá aumentar significativamente a eficiência e produtividade de toda a linha.

Além dos amplos pacotes de serviços e vestimentas, a Voith fornecerá e instalará a tecnologia de automação OnControl (sistemas DCS e MCS) para o controle e visualização dos processos de produção; o sistema de controle de qualidade (QCS) OnQuality com os atuadores ModuleJet, ModuleSteam e ModulePro; scanners para controle de gramatura e umidade; bem como o painel de controle OnView. Estas soluções permitirão ao cliente estabilizar e otimizar a qualidade de todo o seu processo de produção.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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Eldorado Brasil tem recordes de produção e vendas no 3º trimestre

Volume de produção e vendas atingem marcas históricas com 479 mil toneladas e 534 mil toneladas, respectivamente; EBITDA ajustado foi de R$ 546 milhões com margem de 38,5%; dívida líquida atinge menor nível histórico com R$ 1.537 milhões

Três Lagoas, 13 de novembro de 2023 – De julho a setembro, a Eldorado alcançou um novo patamar de vendas de celulose de 534 mil toneladas, 13% acima do volume do segundo trimestre. A produção de 479 mil toneladas no período também foi recorde, no ano em que a empresa completa 11 anos de operação.

“Mesmo em condições mais adversas no mercado de celulose, as operações da Eldorado tiveram mais um trimestre de destaque apresentando novos recordes trimestrais de produção e vendas”, afirma Fernando Storchi, diretor de Financeiro e de Relações com Investidores da Eldorado.

O lucro bruto no trimestre foi de R$ 716 milhões, 1,5% e 55,6% menor, respectivamente, do que o 2T23 e o 3T22, enquanto a margem bruta chegou a 50,5%, frente aos 48,8% do trimestre anterior.

Já o EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 546 milhões, com margem de 38,5%; e margem EBIT ajustado (resultados antes dos juros e impostos), de 27%, reforçando a boa performance operacional da companhia.

O custo caixa de produção foi R$ 875/t (US$ 179/t), um leve aumento de 1,7% devido principalmente à maior participação de madeira de terceiros. O fluxo de caixa livre, mesmo em proporção inferior aos períodos anteriores, colaborou com a redução da dívida líquida, registrada em R$ 1,537 bilhão, atingindo o menor patamar histórico da companhia.

Investimentos

Durante o trimestre os investimentos totalizaram R$ 233 milhões, incluindo atividades de manutenção florestal, industrial e logística. Em 31 julho, a Eldorado inaugurou seu novo terminal portuário em Santos. A operação vai permitir à companhia ganhar mais eficiência na exportação, triplicando sua capacidade de escoamento de produção e reduzindo custos logísticos.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), a Eldorado Brasil opera um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com capacidade para exportar até 3 milhões de toneladas de celulose por ano.

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Tetra Pak investe milhões de euros para desenvolver caixa longa vida 100% celulose

A companhia estima investimentos anuais de 100 milhões de euros entre 2020 e 2030 para cumprir sua ambiciosa meta de sustentabilidade

A Tetra Pak tem metas ambiciosas de sustentabilidade para suas embalagens e, para cumpri-las, estima que terá investido 100 milhões de euros por ano entre 2020 e 2030. Dentre seus objetivos, destaca-se o de produzir uma caixa longa vida 100% de celulose, considerando que hoje cerca de 91% da embalagem (em peso) pode ser renovável, mas com vistas de chegar a 100% de material renovável e/ou reciclado.

“O desafio é chegar a uma embalagem 100% de fibra, é isso que o consumidor vai olhar. Mas antes disso, temos de ter soluções para qualquer coisa que o cliente queira ou a legislação determine”, afirmou a diretora de sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul, Valéria Michel.

Diante disso, a multinacional possui um grande desafio à frente. No último ano, a companhia produziu 15 bilhões de embalagens para o mercado doméstico em sua operação local, alcançando um faturamento de R$ 7,2 bilhões. Nesses produtos existem seis camadas que formam as embalagens cartonadas assépticas, ou caixa longa vida, sendo que ao menos três não podem ser substituídas por materiais de fonte renovável – a de alumínio e duas plástico.

Dessa forma, enquanto realiza aportes milionários em novas soluções, a Tetra Pak também tem investido seus esforços para reaproveitamento das embalagens. A empresa é responsável pela estruturação da cadeia de reciclagem das embalagens longa vida no Brasil e, neste ano, tem enfrentado adversidades quanto à queda dos preços das aparas de papel.

De acordo com Valéria Michel, os incentivos aos recicladores parceiros têm passado até por arcar com 100% dos custos de frete para evitar uma ruptura nessa cadeia. Nesse contexto, os desafios englobam além da questão comercial, gargalos na coleta de resíduos nos municípios e nos hábitos do consumidor – que nem sempre sabe que o produto é reciclável. Atualmente somente 32,5% das embalagens produzidas pela Tetra Pak no Brasil são recicladas, por meio de projetos como Conexões e Recicla Cidade.

Além disso, segundo a executiva, as ambições da multinacional também compreendem uma visão de economia circular de baixo carbono, abrangendo desde o uso de materiais certificados – como os cartões fornecidos pela Klabin e materiais estratégicos de outros fornecedores –, às operações industriais sustentáveis e apoio na busca por soluções de menor impacto ambiental, bem como a responsabilidade social.

A multinacional possui fábricas operando em Monte Mor (SP) e Ponta Grossa (PR) com Certificação Lixo Zero, emitida pela Zero Waste International Alliance, além de operar no país com consumo de 100% energia renovável. A unidade fabril paulista ainda possui o único centro de inovação da multinacional na América Latina e, neste ano, ganhou o prêmio máximo de eficiência industrial do Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM), referência mundial nessa área.

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Em parceria com o SENAI, Veracel abre inscrições para nova turma do programa Formação de Mão Obra

Após o sucesso da primeira edição do programa, iniciada há um ano, empresa oferece vagas para os cursos de Operador(a) de Máquinas Florestais e Mecânico(a) de Máquinas Florestais

A Veracel abriu vagas para a segunda turma do programa Formação de Mão Obra, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). As posições em aberto são para dois cursos: Operador(a) de Máquinas Florestais; e Mecânico(a) de Máquinas Florestais.

Além de promover o desenvolvimento regional no Sul baiano, a iniciativa busca fomentar a inclusão das mulheres no mercado de trabalho. Todo o processo seletivo será promovido em alinhamento com os pilares de Diversidade e Inclusão da Veracel – as vagas do programa serão distribuídas para pessoas autodeclaradas como negras ou pardas; mulheres e pessoas com deficiência (PCDs), indígenas e LGBTQIA+.

As posições serão distribuídas entre o público interno – colaboradores que já atuam na Veracel – e externo. Na segunda modalidade, o processo seletivo é conduzido pelo SENAI Bahia. As inscrições podem ser feitas clicando aqui, até o dia 16/11.

FORMAÇÃO DA PRIMEIRA TURMA –  Em setembro do ano passado, a Veracel, também em parceria com o SENAI, abriu o primeiro curso exclusivo para mulheres se prepararem para atuar na área de Operação de Máquinas Florestais. Devido à qualificação alcançada pelas participantes, a empresa ofereceu uma colocação para as formadas no curso e fez história no setor ao concluir sua primeira turma de operadoras totalmente feminina.

A formação teve duração de um ano, incluindo módulos teóricos ministrados por especialistas do SENAI e um período de estágio na própria empresa. Houve mais de 650 mulheres inscritas e, desse total, 19 passaram pelo curso e foram efetivadas pela Veracel, no último mês de outubro, iniciando suas atividades como operadoras trainee.

O projeto faz parte das iniciativas de diversidade da empresa, que tem objetivos em prol da equidade de gênero e da inserção de mais talentos femininos no setor florestal, que ainda é composto majoritariamente por homens.

TRABALHAR NA VERACEL – Os processos seletivos da companhia são promovidos em alinhamento com seus pilares de Diversidade e Inclusão. Todas as vagas estão disponíveis para pessoas com deficiência e são abertas prioritariamente para mulheres e pessoas negras. As vagas em aberto podem ser consultadas clicando aqui.

A empresa oferece salários compatíveis com o mercado, além de benefícios como assistência médica, assistência odontológica, Cesta de Natal, previdência privada, programa de remuneração variável, programa de treinamentos, seguro de vida e vale-alimentação, entre outros.

A Veracel é certificada como um dos melhores lugares para trabalhar da Bahia, de acordo com a consultoria global Great Place to Work – GPTW. Acesse o site da companhia e saiba mais sobre a empresa.

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Máquinas agrícolas: investimento em piloto automático é aposta para fabricantes aumentarem as vendas

Integração da solução pode ser um diferencial frente a concorrência e atrair compradores em busca de máquinas mais avançadas e eficientes

Apesar das vendas de máquinas agrícolas terem crescido no mês de agosto em relação a julho — foram 5.054 unidades comercializadas, um aumento de 23,3% — o acumulado do ano mostra um cenário de dificuldade para os fabricantes. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nos primeiros oito meses de 2023, foram vendidas 38.611 unidades, 9,9% abaixo das 42.842 máquinas comercializadas de janeiro a agosto do ano passado. Neste contexto, uma das principais estratégias para ajudar a atrair mais vendas é o investimento em tecnologia. 

“Os fabricantes perceberam a importância de apostar em produtos mais sofisticados, que já saiam da fábrica com tecnologias para agricultura de precisão e opções de conectividade para monitoramento constante. A intensificação do uso desses recursos influencia no aumento da produtividade lá na ponta e é esse, afinal, o grande objetivo dos produtores”, aponta Marcio Blau, Gerente de Vendas da Hexagon — empresa que desenvolve soluções tecnológicas para o campo.

De olho nesse mercado, os fornecedores de tecnologia apostam no desenvolvimento e aprimoramento de recursos para deixar as máquinas mais atrativas. Uma das soluções mais procuradas é o piloto automático, que permite aos produtores maximizar os recursos de campo e reduzir a repetitividade da trajetória, além de diminuir significativamente a compactação do solo. “O HxGN AgrOn Piloto Automático, por exemplo, é adaptável à maioria dos tratores do mercado, possui acionamento elétrico ou hidráulico, compatibilidade com máquinas predispostas e fácil instalação e integração”, conta Márcio.

Segundo o Gerente de Vendas, os benefícios como aumento da produtividade e a redução dos custos operacionais estão sempre na lista de prioridades para os produtores, e é imprescindível que os fabricantes se atentem a esses atrativos para vender mais. “Os agricultores estão sempre em busca de maneiras de reduzir custos e produzir mais. Ao incorporar tecnologia de piloto automático em suas máquinas agrícolas e comunicar os benefícios de forma eficaz, os fabricantes podem atender às demandas dos agricultores por máquinas mais eficientes e, assim, impulsionar as vendas. Além disso, demonstrar um compromisso contínuo com a inovação e suporte técnico sólido pode ajudar a construir relacionamentos duradouros com os clientes”, pontua.  

Mais sustentabilidade para as operações

Outra preocupação cada vez mais recorrente dos produtores é a utilização de práticas sustentáveis nas operações do campo. Neste sentido, a tecnologia pode ser uma importante aliada. Sistemas de piloto automático e sensores avançados nas máquinas podem permitir uma gestão precisa dos recursos, reduzindo o desperdício de insumos, como água, fertilizantes e pesticidas. 

“Além disso, a coleta de dados em tempo real e a análise dessas informações podem ajudar os agricultores a tomar decisões informadas que beneficiam o meio ambiente, ao mesmo tempo em que melhoram a eficiência das operações agrícolas. Os fabricantes que destacam esses benefícios e demonstram um compromisso com a sustentabilidade estão em uma posição estratégica para atender à crescente demanda por práticas agrícolas mais amigáveis ao meio ambiente”, finaliza Marcio. 

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Faber-Castell se consagra entre os vencedores da 40ª edição do Prêmio ECO

No aniversário de 40 anos do Prêmio ECO, a Faber-Castell está entre as companhias premiadas pela Amcham por suas práticas em sustentabilidade. Em sua primeira participação, a líder mundial na produção de EcoLápis feitos a partir de madeira de reflorestamento foi escolhida na categoria de Práticas de Sustentabilidade em Processo.O reconhecimento vem a partir das ações incorporadas às operações e estratégias organizacionais da Faber-Castell para mitigar os impactos na produção de materiais de escrita e pela geração de impacto positivo ao longo de sua cadeia de valor. 

A companhia celebra a capacidade de inovar comercialmente há centenas de anos, bem como o compromisso em atender às necessidades sociais e ambientais nas regiões em que atua, incluindo São Carlos (SP), Prata (MG) e Manaus (AM). “Estamos comprometidos com a sustentabilidade em todos os aspectos do nosso negócio, desde a aquisição de insumos até a fase de pós-coleta. Alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda de 2023 da Organização das Nações Unidas, buscamos promover iniciativas que impactem o futuro de maneira mais responsável e equitativa“, afirma Miguel Feres, diretor de Sustentabilidade e RH da Faber-Castell Brasil. 

Sobre a Faber-Castell 

Fundada em 1761, na Alemanha, a Faber-Castell é líder mundial na produção de EcoLápis – lápis fabricado a partir de madeira de reflorestamento. O Brasil, onde está presente desde 1930, representa a maior operação mundial da companhia, que mantém três fábricas locais e o equivalente a 11 mil campos de futebol de florestas cultivadas no país, que garantem matéria-prima para até 2 bilhões de lápis produzidos por ano. O que reforça a atuação transparente e sustentável da empresa nos aspectos social, ambiental e econômico.  

Com produtos distribuídos em milhares de pontos de vendas do varejo no Brasil e exportação para mais de 20 países, a Faber-Castell Brasil se destaca pela combinação única da tradição e qualidade de seus produtos e serviços, que há décadas servem como ferramentas para despertar a criatividade na vida das pessoas. A empresa mantém um vasto portfólio de instrumentos de escrita escolares, artísticos e profissionais incluindo: EcoLápis de cor e grafite, canetinhas hidrográficas, canetas esferográficas, apontadores, borrachas, lapiseiras, kits criativos, além de uma linha de luxo. Por meio da área de Inovação e Novos Negócios no país, a companhia também tem expandido sua atuação e buscado novas formas de incentivar a criatividade dos brasileiros, a partir de iniciativas como o Programa de Aprendizagem Criativa nas escolas e os investimentos em startups com foco em educação, a partir da área de Corporate Ventures Capital. 

Há 45 anos a divisão de Cosméticos da Faber-Castell é terceirista global na fabricação de maquiagem para olhos, lábios e face para marcas do mercado B2B, oferecendo produtos inovadores e sustentáveis com reconhecimentos dos principais clientes. Conta com 3 unidades produtivas, no Brasil, Alemanha e Estados Unidos.  

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ABAF apresenta a sustentabilidade da silvicultura na e-Agro 2023

A sustentabilidade da silvicultura, as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor de base florestal, o uso da madeira cultivada no dia a dia das pessoas. Tudo isso será apresentado pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) em seu estande e na “Rota da Silvicultura” que será a entrada da feira de inovação agropecuária da Bahia e-Agro 2023 que acontece no Centro de Convenções de Salvador, de 16 a 18/11.

Realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e o Sebrae-BA, a feira tem como missão aproximar os produtores do campo dos geradores de inovação e tecnologia. Neste sentido, a ABAF participa novamente para divulgar o setor florestal e seus projetos, a exemplo do Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS) que vem trabalhando importantes tópicos para a diversificação e sustentabilidade da atividade agropecuária; e o Plano Bahia Florestal 2033 que está sendo construído em parceria com o Governo do Estado.

“O objetivo do Plano é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado, para que a Bahia atenda plenamente sua própria demanda de madeira. Com isso também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira. Com isso, poderemos atender a crescente demanda por produtos de madeira, gerando ainda, principalmente no interior, mais empregos qualificados, capacitações, tecnologia, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância”, explica Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Produtos de origem florestal estão presentes no nosso dia a dia e vão desde os mais evidentes, como papel e móveis, até produtos de beleza, alimentos e roupas. Entre os segmentos que usam a madeira como principal matéria-prima, podemos citar o de celulose e papel, o de painéis de madeira, o de pisos laminados, o de serrados e compensados, o de siderurgia a carvão vegetal, o de secagem de grãos e o de energia. “Da garantia de suprimento de matéria-prima para todos os usos da madeira – atuais e potenciais – a uma nova economia de baixo carbono, a solução passa pelas florestas plantadas. Para isso, precisamos trabalhar na ampliação de mecanismos que incentivem o consumo de produtos florestais”, acrescenta Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Lançada em 2019, a Feira já recebeu mais de 40 mil pessoas, gerou mais de 100 milhões de reais em negócios e teve a presença de mais de 200 expositores. Entre os públicos-alvo estão produtores rurais, trabalhadores rurais, dirigentes sindicais, empresários, empreendedores, profissionais e estudantes das Ciências Agrárias, pesquisadores, técnicos de instituições de ensino e pesquisa e empresas que atuam no setor. A ABAF participou de todas as edições: Vitória da Conquista (2019); Edição Digital (2020); Teixeira de Freitas (2021) e Salvador (2022).

A ABAF representa as empresas de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Essa pluralidade dá à associação a possibilidade de planejar e agir com respaldo nos mais variados âmbitos e em horizontes largos. A indústria de base florestal usa a madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. A madeira utilizada é plantada e é considerada uma matéria-prima renovável, reciclável e amigável ao meio ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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Pizza florestal amarga como fel

Por: Sebastião Renato Valverde, Aléxia Penna Barbosa Diniz e Gabriel Browne de Deus Ribeiro.

Se já não bastasse a cultura vira-lata dos brasileiros de só valorizar as coisas alienígenas e vilipendiar o que vem das terras brasilis, tem que endeusar o que é abstrato e demonizar o concreto, como se evidencia na questão energética. Enquanto o mundo está, como agulha no palheiro, à procura de fontes limpas alternativas aos combustíveis fósseis (petróleo e carvão mineral), alucinando-se com hidrogênio verde e energia geotérmica, aqui as biomassas agrícolas e florestais, limpas e competitivas, sofrem pesadas críticas, sobretudo as da cana-de-açúcar e da madeira de reflorestamento.

Os investimentos no Brasil em energias intermitentes e caras como as eólicas e solares são tratados a “pão de ló”, subsidiando-se, tanto a importação dos materiais, quanto a implantação e operação das usinas. Enquanto as biomassas são trucidadas mesmo já estando provado os benefícios ambientais e seus baixos custos da tonelada vapor e do MWh cogerado, sendo, embora “isso a Globo não mostra”, um terço dos custos com derivados fósseis. Mesmo assim, principalmente a biomassa de reflorestamento, além de criticada, é taxada.

Ainda que o Novo Código Florestal (NCF, Lei 12651/2012) tenha flexibilizado a produção, o corte e o transporte da madeira de reflorestamento ao exigir, para fins de controle, apenas a comunicação ao órgão florestal após pagamento da Taxa Florestal, no entanto quando se trata da madeira para produção de carvão vegetal, único biorredutor renovável, ela ainda depende da autorização do órgão oficial, tendo como fundamento a possibilidade de, após a madeira ser convertida em carvão, tornar-se difícil controlar a origem dela – se de plantações ou de floresta nativa -. Daí a cobrança da taxa tendo como fato gerador o pagamento das análises dos processos, vistorias, acompanhamentos e fiscalizações pelos agentes dos órgãos para controle da cadeia de custódia.

Na verdade, taxam por preciosismo sobre uma parcela ínfima do carvão de madeira nativa com provável origem ilegal que, provado, com certeza precisa ser combatido e punido. Entretanto, há que reforçar que não é pecado consumir este carvão, sendo que para as regiões mais secas e montanhosas de Minas Gerais, quando oriundo de manejo florestal (MF), é solução. Assim também o é quando há desmatamento autorizado para alteração do uso do solo (AUS). Entristece saber que aqueles que realmente precisam dar um fim econômico aos recursos das suas florestas manejando-as e as mantendo de pé, não conseguem dadas as dificuldades impostas e pelo temor criado em carbonizar madeira de nativas.

Assim, por trás desta taxa está o eterno problema do desmatamento ilegal que, como na guerra do combate às drogas, o Brasil está sempre perdendo com suas armas repressoras, da mesma forma é derrotado no combate ao desmatamento. Só que, para piorar, a política de combate ao desmatamento concorre com a que o libera via legislação, exceto no bioma Mata Atlântica.

Mais que repressão, precisa-se de trabalho de inteligência para processar e analisar décadas de informações de fiscalização para o combate ao desmatamento ilegal. Também há que se refletir em decretar moratória temporária ao desmatamento. Pois, não é só a expansão da agropecuária que causa o desmatamento, mas, sim, ele mesmo. Ou seja, o próprio desmatamento é vetor dele mesmo. Quanto mais se desmata, maior a oferta de madeira e materiais lenhosos no mercado, menor os seus preços, menor o valor da árvore em pé e da floresta e maior os seus custos de mantê-la frente a renda das culturas agrícolas concorrentes – teoricamente definido como Custo de Oportunidade da Terra -, além de inviabilizar ainda mais o já tão inviável manejo florestal “sustentável”.

Não está ignorando aqui que alguém esteja consumindo carvão de nativa e outrem o esteja produzindo. O que está em voga é em que condições este carvão esteja sendo produzido? Se manejo ou desmatamento? Se legal ou ilegal? Se legal, em ambas os regimes, nada de errado. Se ilegal, a questão passa a ser discutido no âmbito de política ou polícia. Se oriundo do manejo ilegal há que se saber por que está sendo feito ilicitamente se é possível legalizá-lo. Se por falta de orientação técnica, se por desconhecimento da exigência legal ou por dificuldade de se entender como legalizar? Nestes casos, percebe-se que o problema é político, por distanciamento ou ausência do Estado para junto do produtor. Lembrando sempre que qualquer péssimo manejo será sempre melhor que qualquer excelente desmatamento, então é assessorar o produtor para tal.

Agora, se o problema for desmatamento ilegal com alteração do uso do solo e em grande escala, passa a configurar muito mais um problema de polícia que de política. Em sendo assim, todo rigor da legislação é pouco após o pleno direito de defesa tanto para quem produz, quanto para quem recepta. Quando se trata de pequeno produtor em condições de vulnerabilidade social, aí sim questiona se seria caso de imputar quem já está socialmente punido?

É lamentável se alguma empresa esteja consumindo irresponsavelmente carvão ilegal perante a tanta oferta de carvão de reflorestamento e ao potencial de carvão que poderia estar vindo de AUS e MF autorizados. É deficiência cognitiva, burrice mesmo, pois não faz o menor sentido este possível crime de receptação, haja vista que, infelizmente, a maior parte do material lenhoso resultante das supressões com AUS e do MF autorizados está se perdendo no campo ou tendo um fim nada nobre. Pouco ou quase nada deste material é convertido e consumido como carvão vegetal.

O fato é que a parcela de carvão de nativa no consumo total das empresas é tão pequeno, quase zero, que se desmembrá-lo em situações que beira a criminalidade, ou seja, carvão oriundo do desmatamento em grande escala configurado como caso de polícia, torna-se ainda mais insignificante. O que põe a reflexão se justifica tanto esforço e energia gastos somente na política de comando e controle punitiva, restritiva e coercitiva do órgão florestal e expondo a imagem de toda cadeia de um termorredutor renovável, diferenciado no mundo, quando se poderia converter isso em apoio via fomento e extensão florestal como o qual o órgão foi criado. Basta de repressão, de péssima exposição da cadeia do carvão. Qual tem sido o real custo benefício dessa estratégia?

Para checar esta insignificância do consumo de carvão de nativa basta cruzar os dados de área que o estado libera anualmente para supressão com alteração do uso do solo (AUS) mais o que se permite manejar (MF), fora da Mata Atlântica, multiplicar por uma volumetria conservadora de material lenhoso de 200 m3/ha e dividir por 2 (2m3/mdc – metro de carvão) para se ter uma ideia, somente no território mineiro sem considerar os estados limítrofes, do quanto de carvão se poderia produzir e consumir, verás que “além dos filhos teu não fogem a luta” se poderia dar utilidade para este material lenhoso.

Dados mostram que em 2022, o Estado autorizou a supressão com AUS e MF de 26.700 hectares de vegetação nativa. Isso implica numa conversão em carvão de 2.6 milhões de mdc. Se consumido nas indústrias significaria aproximadamente 10% do total, o dobro do permitido pela Lei 20.922 de 2013 que limitou em 5% do consumo total a partir de 2018. Se não chegou nelas, perdeu-se pela ineficiência burocrática alimentando cupins e microrganismos.

Apesar de ser o carvão uma destinação correta para o material lenhoso, o problema é que, praticamente, ninguém o quer consumir. Depois de décadas de política repressiva maculando a imagem da cadeia produtiva, as empresas traumatizaram-se com o consumo dele. Além disso, dificilmente encontrará alguém no campo querendo carbonizar esta madeira se nem de reflorestamento, que é “mamão com açúcar”, não tem conseguido gente dispostas a tal, quiçá de nativa que é pesada para o trabalho braçal. Ainda mais no meio rural que se encontra desertificado, envelhecido e minifundizado.

Ou seja, a ideia de proteger as florestas a todo custo esquece de quem está ao lado dela a todo momento. As leis feitas por citadinos alojados em escritórios climatizados, mesmo com as melhores intenções possíveis, inviabilizam o manejo feito por grupos que tradicionalmente ocupam regiões próximas às florestas, que precisam de uma atividade econômica para viver e de modo que elas (florestas) sigam existindo em equilíbrio com o restante do ecossistema, já que a proibição absoluta nunca foi a melhor opção.

Estranhamente, a legislação mineira que permite a supressão da vegetação nativa, exigindo a destinação dos resíduos, limita em 5% do total de consumo de carvão pelas siderúrgicas e metalúrgicas. No entanto, não há outro aproveitamento deste material que não seja o carvão dada a baixa qualidade e alta quantidade do material lenhoso inadequado para uma destinação mais nobre como para serraria e laminação. Se só o carvão condiciona os produtores destinarem tal resíduo e se as indústrias não podem e nem querem consumir, então como os produtores cumprirão a lei que o autorizou a desmatar? Com base nisso, questiona se quem deveria arcar com o pagamento das taxas é quem desmatou e não quem consumiu e possibilitou àqueles cumprir com a destinação econômica dos “frutos” do desmatamento.

Diante décadas de fiscalização e combate ao desmatamento, à produção e consumo de carvão e contar com uma série histórica de dados deveria, com trabalho de inteligência dos órgãos, transformá-los em informações que possibilitem, juntamente com a evolução da consciência ambiental, dos canais de denúncia, com os aparatos de vigilância eletrônica e satélite, identificar onde, quem, quanto e quando está cometendo tal crime e puni-los. Para evitar que, por causa de um ou meia dúzia de “gatos pingados” de criminosos, a cadeia produtiva do carvão, que nem de nativa quer mais, tenha que pagar por eles.

Se levar em conta os princípios do direito aplicados a matéria ambiental, tais como os da Razoabilidade, Proporcionalidade, Discricionariedade, Objetividade, da Eficácia e Eficiência e da Presunção da Inocência, além do bom senso, não justifica a continuidade desta política repressora usando dos recursos das taxas florestais. Todo esforço e toda energia gasta no combate a tal desmatamento devem ser custeados por outras fontes de recursos, tais como a Taxa de Reposição Florestal, a Taxa de Compensação Ambiental e as arrecadações das multas ambientais, deixando a taxa florestal para a política de extensão e fomento florestal, como tal foram criados os órgãos florestais (IEFs e IBDF).

Se já é questionável a cobrança por parte das empresas da cadeia do carvão vegetal, mais ainda daquelas que só consomem madeira de reflorestamento, como a da celulose e dos painéis reconstituídos. Por que cobrar taxas destas se só consomem de plantações? É como a produção de grãos (soja, milho, feijão, etc). Apesar de não ter procuração dos agentes da cadeia produtiva da madeira, arrisca-se afirmar que eles continuariam pagando as taxas, desde que o recurso seja usado para a Política e Governança Florestal do estado focada no fomento e na extensão florestal, haja vista que ela (a taxa) está incutida na cultura das empresas e dos produtores florestais. Assim, pagariam para que os produtores tenham melhor e mais fácil acesso aos técnicos dos órgãos florestais. Pois o que se tem hoje é inacessibilidade, forçando os mesmos ou a situação de ilegalidade para a produção florestal ou ao desincentivo dela.

A verdade é que esta cobrança é fruto da sanha arrecadatória abusiva das políticas tributárias no Brasil. Enquanto a taxa florestal era recolhida para o órgão florestal que atuava como uma autarquia promovendo o fomento e a criação e manejo das Unidades de Conservação (UC), tudo bem. O problema é que ela cai no caixa único do Estado, verdadeiro Buraco Negro, e daí, pouco de recurso segue para custear o órgão florestal que, também, de fomento, infelizmente passou a ser única e exclusivamente de fiscalização.

Além disso, o órgão vem, há décadas, sendo desmantelado e sucateado, com redução no quadro de pessoal e de escritórios para atendimento ao público. Diferente dos órgãos de assistência técnica e extensão rural (Emater) que tem capilaridade em quase todos os municípios, o florestal, que já não tinha muito escritório, tem reduzido, inclusive os que eram mantidos via prefeituras.

Urge usar estes recursos da taxa florestal para investir numa estrutura de governança com características compatíveis com as florestais. Ser um órgão com visão de longo prazo, de planejamento estratégico porque assim é a atividade florestal. Com perfil de agencia como a ANA, a ANEEL, etc. Com autonomia, independência de gestão em relação ao poder executivo. Que pense e planeje a atividade para que, assim como não pode faltar energia elétrica (ANEEL) para a sociedade, não pode faltar madeira e carvão para a cadeia consumidora e nem mercado para o produtor. Pois, se sim, ou as empresas fecham, gerando desemprego, problema social, ou elas migram para o carvão mineral, importado, poluidor e excludente gerando impactos socioambientais.

Enfim, este biorredutor renovável, único no mundo, merece tratamento vip por tudo que faz sócio, econômico e ambientalmente, de modo que se alguma empresa desta cadeia produtiva o esteja consumindo ilegalmente tem que ser extirpada como um câncer. Dói ver as operações de combate aos desmatamentos ilegais obcecadas mais na punição dos atores desta cadeia do que, de fato, quem desmatou, ate porque estes não dão o holofote que aqueles dão quando são filmadas as apreensões nos caminhões estacionados nos pátios das indústrias.

O fato é que se for demonstrar num gráfico de pizza o total de carvão consumido nas siderúrgicas/metalúrgicas ver-se-ia que é uma fatia minúscula a parte correspondente ao de nativa perante o total e, sabendo que nela consta o montante oriundo das AUS e MF autorizados – bem aquém do que poderia ser consumido -, então a possível parcela do ilegal é, embora um filete que mal tampa o buraco do dente, o suficiente para deixar a pizza amarga como fel.


Professor Titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), valverde@ufv.br.

Alexia Penna Barbosa Diniz, Bacharela em direito pela Universidade Federal de Viçosa e mestranda no DEF/UFV, alexia.diniz@ufv.br.

Professor Adjunto do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Universidade Federa do Espírito Santo (DCFM/UFES), gabriel.d.ribeiro@ufes.br.

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Voith fornecerá sistema completo de depuração e pré-tratamento de efluentes para a Graphic Packaging International

Voith fornecerá sistema completo de depuração e pré-tratamento de efluentes para a Graphic Packaging International

APPLETON, WISCONSIN. A Graphic Packaging International (GPI), líder mundial no fornecimento de embalagens sustentáveis para produtos de consumo, contratou a Voith para fornecer diversas linhas de preparação de massa, um sistema integrado de tratamento de rejeitos e um sistema de pré-tratamento de efluentes para a sua mais nova fábrica em Waco, no Texas. A linha será equipada com tecnologia de última geração para a produção de cartão reciclado revestido (CRB, ou coated recycled board). As soluções de processos personalizadas da Voith proporcionarão máxima eficiência e sustentabilidade às instalações da GPI ao oferecer economias de energia, água e fibras. A instalação dos novos sistemas e componentes deverá ser concluída em 2025.

“Tanto a comprovada e inovadora tecnologia de depuração quanto as soluções de pré-tratamento de efluentes da Voith nos permitirão alcançar nossas ambiciosas metas de qualidade, além de melhorar a eficiência e sustentabilidade das nossas operações. Nossa estreita parceria é baseada na cooperação e confiança que construímos no passado”, afirma Rusty Miller, vice-presidente sênior de engenharia e tecnologia da Graphic Packaging International.

“É um prazer estreitar ainda mais a nossa parceria com a GPI pelo fornecimento da nossa tecnologia líder de mercado em preparação de massa, que proporciona uma reciclagem eficiente das fibras e separação eficaz dos contaminantes. Nosso sistema de pré-tratamento de efluentes de última geração permitirá à GPI minimizar seu consumo de água – um dos principais objetivos do projeto”, acrescenta Michael Hmielewski, diretor de vendas de Projects da Voith Paper.

Para saber mais sobre as inovadoras soluções para o uso eficiente de água fornecidas pela Voith, acesse: https://voith.com/corp-en/industry-solutions/papermaking/papermaking-for-life/water.html

Sobre a Graphic Packaging International

Sediada em Atlanta, na Geórgia, a Graphic Packaging International está comprometida em fornecer embalagens que fazem a diferença para o segmento de produtos de consumo. A GPI é líder no fornecimento de embalagens à base de celulose para as principais marcas de produtos de consumo globais nas áreas de alimentos, bebidas, serviços alimentícios e outros. Com operações no mundo inteiro, a GPI é uma das maiores produtoras de papel-cartão para alimentos e caixas dobráveis dos Estados Unidos e da Europa, ocupando posições de liderança nos mercados de papel-cartão reciclado revestido, papel kraft revestido não branqueado e papel-cartão sólido branqueado com sulfato. Para saber mais sobre os negócios e os produtos da Graphic Packaging International, acesse  https://www.graphicpkg.com.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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