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Abimci fecha acordo de parceria com certificadora europeia

A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) fechou acordo cooperação técnica com a BM Certification. O órgão certificador inglês emitirá os certificados de conformidade que comprovam que o compensado brasileiro atende aos requisitos das normas técnicas europeias e inglesas, conferindo a certificação CE Marking e UKCA Mark. Respectivamente, elas são necessárias para acesso ao mercado de produtos certificados nos países que compõem o Bloco Europeu e aos que compõem a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales).

A BM Certification possui operações na Inglaterra, Suécia, Alemanha, Finlândia, Estônia, a Letônia e Lituânia, abrangendo assim todo o continente Europeu e do Reino Unido, atuando em vários segmentos de produtos, com o suporte de uma ampla estrutura operacional e de escopo de serviços.

A Abimci, há mais de 20 anos, atua na certificação do produto brasileiro para a Europa e Grã-Bretanha, oferecendo serviços de certificação e as ferramentas do PNQM (Programa Nacional de Qualidade da Madeira) para as empresas associadas. “Compreendemos que a certificação do produto, atendendo às normas internacionais vigentes, é uma ferramenta fundamental para uma melhor competitividade comercial dos nossos produtos. Por isto, este novo acordo com a BM Certitication foi cuidadosamente alinhado. Ele é um passo importante para um melhor escopo de serviços e de abrangência no mercado”, afirmou o presidente da Abimci, Juliano Vieira de Araujo.

Nos últimos meses, várias ações e atividades em preparação para a assinatura do acordo entre as entidades foram realizadas, fato que credencia a partir e agora, a Abimci como a representante oficial da BM Certification no Brasil. “Foram inúmeras reuniões de alinhamento, de avaliação documental e dos processos de certificação, assim como foi realizada visita presencial da BM Certification na Abimci, no laboratório de ensaios do Senai, em Arapongas (PR), e em empresas associadas que utilizam a certificação da Abimci para análise dos processos produtivos, conhecimento e checagem dos sistemas de gestão da qualidade. Também foi realizado treinamento e credenciamento dos auditores brasileiros, que conduzirão as auditorias nos processos de certificação”, detalhou o presidente da Abimci.

As empresas associadas que possuem as certificações CE Marking e UKCA Mark junto à Abimci já receberam os novos certificados de conformidade de seus produtos , agora emitidos pela BM Certification.

Conheça as certificações CE Marking e UKCA Mark

O CE Marking é uma certificação de conformidade que comprova que um produto atende aos requisitos das normas técnicas europeias, possibilitando assim, acesso ao mercado em todos os países que compõem o Bloco.

O UKCA Marking é uma certificação de conformidade de produto válida para os países que compõem a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales). Assim como na certificação CE Marking, a marca UKCA demonstra que um produto atende as normas técnicas vigentes, possibilitando acesso ao mercado britânico.

A Abimci, há mais de 20 anos, atua na certificação do produto brasileiro, oferecendo serviços de certificação e as ferramentas do PNQM (Programa Nacional de Qualidade da Madeira) para as empresas associadas. Este novo acordo com a BM Certitication é um passo importante para um melhor escopo de serviços e de abrangência no mercado. A certificação do produto, atendendo às normas internacionais vigentes, é ferramenta fundamental para uma melhor competitividade comercial dos nossos produtos.

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“Madeira Sustentável para um Mundo Sustentável”, da FAO, é tema de evento latino-americano

Com o objetivo de destacar a importância da utilização da madeira de forma sustentável, FAO, IUFRO, Embrapa Florestas, Serviço Florestal Brasileiro e FIEP promoveram o evento “Diálogo Regional – Madeira sustentável para um mundo sustentável na América Latina”. Durante dois dias, cerca de 60 representantes de produtores florestais, indústrias, bancos, consumidores e organizações não governamentais de vários países latino-americanos discutiram um caminho futuro para a sustentabilidade, discutindo ação em 5 áreas principais: manejo de florestas naturais, plantação de florestas industriais e de proteção, bioeconomia da madeira, governança da área florestal e mecanismos financeiros para a área florestal.

Os resultados deste evento foram apresentados em seguida no painel de abertura da Conferência IUFRO 2023 América Latina. Mediado por Thais Linhares, da FAO, a apresentação destacou a relevância da madeira proveniente de florestas, tanto nativas quanto plantadas, manejadas de forma responsável, onde são adotadas práticas que garantem a conservação da biodiversidade, a proteção dos recursos hídricos e a redução do impacto ambiental de acordo com critérios que visam à sustentabilidade também em longo prazo. 

A FAO estima que o crescimento do consumo de madeira nos próximos 30 anos será da ordem de 30%, pois se reconhece que a madeira é um produto renovável, verde e que o plantio e manejo de florestas são as melhores soluções baseadas na natureza para a mitigação de mudanças climáticas e captura de gases de efeito estufa. Com isto, seu uso será cada vez mais incentivado. E se o mundo vai usar mais madeira, nada mais lógico do que discutir de que forma pode ser produzida de forma sustentável. “Quando produzida de forma sustentável, a madeira contribui de forma significativa para o armazenamento de carbono nas florestas. A madeira sólida e a fibra de madeira, por exemplo, podem fornecer produtos com baixo teor de carbono, capazes de substituir os que utilizam os combustíveis fósseis em muitos setores económicos”, destacou Linhares. A líder de governança e economia florestal da FAO ainda destacou a importância do material na paisagem urbana: “as cadeias de valor sustentáveis da madeira são parte fundamental da equação para proporcionar paisagens urbanas e rurais mais verdes, neutras em carbono e resilientes, melhorando, ao mesmo tempo, os meios de subsistência”, afirmou.

A importância da madeira para a sustentabilidade foi replicada pelos facilitadores do Diálogo Regional SW4SW, que sublinharam o papel fundamental da sociedade civil, meio acadêmico e dos setores públicos e privados para o progresso do setor madeireiro, assim como as contribuições da madeira sustentável no enfrentamento a emergência climática e o alcance aos ODS. 

A engenheira florestal Patrícia Machado, da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), enfatizou a comunicação assertiva como principal meta dos embaixadores que propagam informações, já que, nem sempre, as pessoas entendem a diferença entre o manejo sustentável das florestas e o desmatamento: “nesse sentido, cabe, a cada um de nós, destacar a importância da matéria prima e seus produtos. O público em geral está desconectado e não tem conhecimento do que a madeira verdadeiramente representa. Trabalhar para aumentar essa conscientização e compreensão é essencial para impulsionar a sustentabilidade.”

A palestrante ainda ressaltou ser fundamental o conhecimento da sociedade sobre as vantagens adicionais relacionadas ao manejo madeireiro sustentável, como a redução das emissões de carbono e a rastreabilidade dos produtos. Explicou também que a pesquisa de espécies nativas pode abrir caminho para o uso sustentável da madeira, ao promover a conservação de ecossistemas delicados: “com a disseminação dessas informações, os consumidores também se tornam mais conscientes em seus modos de consumo. Outras comunidades, como as indígenas, assim como os pequenos produtores, também precisam de apoio para que possam ser inseridos no progresso da sustentabilidade em longo prazo. As políticas públicas precisam ter perenidade para se conectarem com toda a sociedade”, concluiu.

Aspectos sobre governança, marcas institucionais e planos de implementação tecnológicos, capazes de monitorar e reportar os avanços financeiros provenientes das boas práticas produtivas também foram abordados como essenciais para a criação de políticas públicas inclusivas. 

A interconexão entre finanças e o manejo sustentável foi exposta pelo Diretor de Fomento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, André Aquino, que ressaltou a necessidade de aproximar os incentivos financeiros destinados a florestas aos dados a produção agrícola: “a floresta não é só madeira, mas um conjunto ecossistêmico que engloba a madeira, uma matéria prima que poderia ser utilizada como garantia de negócios por meio de instrumentos como cotas de reserva ambiental, pagamento de serviços e o correto manejo, que se traduzem para que práticas predatórias de desmatamento sejam evitadas”.

O papel da Embrapa na promoção do manejo florestal sustentável e no plantio de novas florestas reforçou a potência da pesquisa científica avançada na gestão de recursos naturais. O incentivo à tecnologia para o desenvolvimento de práticas de conservação florestal, abrangendo a capacitação de profissionais e comunidades, foi assunto amplamente discutido durante o SW4SW e no primeiro painel da IUFRO 2023. A abordagem inovadora da empresa de pesquisa em direção à convergência de sistemas de produção destacou-se na programação: “atuamos com espécies tradicionais de rápido crescimento e uso industrial e com trezentas e quarenta espécies nativas para a criação de uma base sólida para o desenvolvimento da silvicultura, que não apenas restaura paisagens, mas também oferece oportunidades de negócios. Na nossa visão, a interligação estratégica entre agricultura, pecuária e floresta é essencial para a produtividade e manejo sustentável”, destacou Erich Schaitza, Chefe Geral da Embrapa Florestas.

A América Latina passa por um período em que encontrar alternativas para a conservação de nossas florestas naturais é prioridade; por isso, o Diretor Geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian, especialista em meio ambiente, recursos naturais e economia, falou sobre investimentos na bioeconomia e as metas do Serviço Florestal relacionadas à extração sustentável de doze milhões de metros cúbicos de árvores na Amazônia: “a maioria dessa produção virá de florestas manejadas, o que ajuda a reduzir a pressão sobre o desmatamento. No Brasil, cerca de 85% da madeira é proveniente da floresta, e é crucial tornar essa prática cada vez mais sustentável. Além disso, a área desmatada tem um impacto na agricultura, e, portanto, deve haver um esforço de recuperação, não apenas ecológica, mas também produtiva, com métodos como a silvicultura. É fundamental criar mecanismos que permitam que empresas, tanto públicas quanto privadas, desempenhem um papel na recuperação e manejo florestal em áreas rurais. Este setor tem o potencial de gerar empregos nas zonas rurais, uma oportunidade valiosa para a economia, que, até agora, tem sido subestimada”, finalizou.

Segundo o Chefe Geral da Embrapa Florestas, Erich Schaitza, “a urgência do desenvolvimento de práticas florestais sustentáveis para a conservação do meio ambiente tem sido amplamente compartilhada no mundo, uma vez que a crise climática e a degradação ambiental já causam impactos significativos na biodiversidade, recursos naturais e saúde humana”.  Diante desses desafios, o manejo sustentável de florestas naturais e plantadas torna-se indispensável, abrindo espaços de reflexão sobre a utilização consciente dos recursos naturais renováveis, uma vez que a maneira mais efetiva de se manter florestas é dar valor a elas, seja pela produção de madeira, frutos, compostos químicos naturais ou serviços, remunerando todos os envolvidos na sua proteção ou no plantio de novas florestas. 

Ainda segundo Schaitza, muito se fala em novos produtos da floresta e das possibilidades que sua diversidade oferece, mas dentre todos os produtos da floresta, a madeira é o de uso mais amplo e de maior escala de produção e consumo em todas as áreas do mundo. “Por exemplo, a Europa convive com suas florestas, manejando-as há séculos para produzir madeiras para casa, papel, energia e nos últimos tempos compostos para substituição de plásticos e combustíveis derivados de madeira. Os Estados Unidos, uma potência energética, consome anualmente 620 milhões de megawatts-hora de energia proveniente da madeira, o equivalente a produção de dez usinas de Itaipu. Madeira é o principal material de construção de casas e agora começa a ser mais e mais usada na construção de edifícios. No Brasil, produtos de madeira geram uma renda anual de 250 bilhões de reais e estão entre os cinco maiores produtos de exportação nacionais. Mesas, cadeiras, divisórias, papel, têxteis, janelas, portas e mais 5 mil produtos dão emprego direto a 500 mil pessoas e outros 1,5 milhão indiretos”.

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Suzano projeta vendas de 700 mil toneladas de celulose do Projeto Cerrado em 2024

A Suzano estimou vendas de celulose produzida em sua nova fábrica de celulose no Centro-Oeste, apelidada de Projeto Cerrado, de 700 mil toneladas em 2024, afirmaram executivos da companhia nesta sexta-feira, em apresentação a investidores.

A empresa mantém expectativa de ativar a nova fábrica em junho do próximo ano. Atualmente, as obras estão 78% concluídas, segundo a apresentação.

O volume a ser produzido em 2024 pela fábrica deverá vir a mercado no quarto trimestre do ano. A capacidade da unidade, que abriga a maior linha de produção de celulose de eucalipto do mundo, será de cerca de 2,55 milhões de toneladas por ano.

A fábrica, que quando ficar pronta vai ocupar uma área semelhante à da cidade próxima em que foi instalada no Mato Grosso do Sul, Ribas do Rio Pardo, terá um custo de produção de cerca de 500 dólares por tonelada durante a ativação e estrutural previsto de 400 dólares.

O diretor de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi, afirmou durante a apresentação, que novos projetos de celulose sendo planejados na Ásia não preocupam a companhia uma vez que, segundo ele, não há disponibilidade de madeira na região para atender a demanda de todos eles.

Segundo Grimaldi, a companhia está vendo uma entrada de pedidos “extremamente saudável” vinda de clientes na China em outubro, algo que também tem se mostrado válido para novembro.

Outro fator que dá confiança à companhia sobre a sustentabilidade de reajustes recentes de preços de celulose está na grande série de paradas para manutenção anunciadas de maneira inesperada este ano, que devem atingir uma capacidade global de 3 milhões de toneladas, disse Grimaldi.

“Desde agosto, na Europa, temos visto encomendas de papel se recuperando e isso é o primeiro sinal de fim do ciclo de desestocagem”, disse Grimaldi. “A China tem publicado números muito sólidos, dois dígitos de crescimento sobre um ano antes em produção de papel”, afirmou.

Depois de ter atingido a condição de ser a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, analistas questionaram a companhia sobre a possibilidade de a Suzano avançar com frentes de produção em outros países. Atualmente, a companhia está toda concentrada no Brasil.

O presidente-executivo da Suzano, Walter Schalka, afirmou que uma internacionalização da companhia, quando ocorrer, representará uma “mudança de cultura” para o grupo, que tem apostado em uma série de vias de crescimento futuro baseadas na celulose, incluindo produção de têxteis e monetização de créditos de carbono.

“Acreditamos que não podemos cometer erros em alocação de capital, os valores que vamos investir no internacional vão representar riscos pequenos para nós”, disse Schalka sem dar detalhes financeiros ou prazos. Segundo ele, a companhia não vai investir em outros mercados se não garantir que será capaz de escalar os negócios e obter diferenciação em relação à concorrência.

“Escala é muito importante para nós. O segundo fator é diferenciação. Se não tiver nenhum tipo de diferenciação não queremos estar no negócio”, disse Schalka. “Não vamos crescer internacional apenas por crescer. Se não tivermos diferenciação, não vamos estar nesses mercados.”

Para se diferenciar da competição, a Suzano inclui distribuição e marcas próprias. Na véspera, a companhia anunciou investimento de 650 milhões de reais na construção de sua sétima fábrica de papeis sanitários. No segmento, a empresa opera com a marca Neve, que segundo o diretor da área permite à empresa cobrar um “prêmio” de 20% a 30% no preço do produto.

“Ainda tem muito valor a ser criado no mercado brasileiro de ’tissue'”, disse o diretor de bens de consumo da Suzano, Luis Bueno, durante a apresentação.

Já na frente de papéis e embalagens, o diretor da área, Fabio Oliveira, disse que a Suzano observa oportunidades “orgânicas e inorgânicas”.

Em celulose fluff, usada em produtos como fraldas e absorventes, a Suzano está apenas na “primeira fase” de crescimento, disse Schalka, se referindo ao investimento de 490 milhões de reais também anunciado na véspera para expandir a capacidade da empresa de fabricação do produto para 340 mil toneladas.

O volume é bem pequeno para uma empresa do porte da Suzano, mas é “escalável”, disse Schalka, que vê a celulose de eucalipto avançando sua participação para 30% a 40% do mercado hoje praticamente dominado pela fibra longa, derivada de pinus.

Segundo os executivos da companhia, o mercado global de celulose fluff tem potencial de atingir 7,8 milhões de toneladas em 2027, um crescimento anual de 4,2% ante os 6,4 milhões de 2022. Atualmente, de acordo com a Suzano, cerca de 80% do mercado global é atendido por apenas três fornecedores localizados na América do Norte e 48% da demanda está na Ásia.

https://www.terra.com.br/economia/suzano-projeta-vendas-de-700-mil-toneladas-de-celulose-do-projeto-cerrado-em-2024,a48cc6ad917942506a50c3ae4e52c5b0z9tic7u3.html?utm_source=clipboard
https://www.terra.com.br/economia/suzano-projeta-vendas-de-700-mil-toneladas-de-celulose-do-projeto-cerrado-em-2024,a48cc6ad917942506a50c3ae4e52c5b0z9tic7u3.html?utm_source=clipboard
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Discussão de políticas públicas para o setor da silvicultura é foco de evento na Serra gaúcha

O setor de florestas plantadas tem grande importância na economia do Estado e é reconhecido pela elevada geração de emprego e pela circulação de renda em vários segmentos. Para discutir políticas públicas que apoiem ainda mais o desenvolvimento da silvicultura no Rio Grande do Sul, representantes do governo do Estado participaram nesta sexta-feira (27/10) do Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura, em Canela, na Serra gaúcha.

Dados da Radiografia Agropecuária Gaúcha 2023 apontam para uma área plantada de 966,5 mil hectares e uma produção de R$ 2,4 bilhões, sendo o Rio Grande do Sul o 4° maior exportador de produtos florestais.

O deputado estadual Carlos Búrigo, e presidente da Frente Parlamentar das Florestas Plantadas da Assembleia Legislativa, foi o mediador do painel “Políticas Públicas para o Setor Florestal” e apresentou o trabalho e as demandas que vêm sendo apresentadas na Frente Parlamentar. “É um fórum de debate, uma ferramenta do setor, para que possamos buscar junto aos órgãos públicos os interesses da cadeia produtiva da silvicultura”.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, falou sobre o Plano Estadual para Qualificação e Desenvolvimento do Setor de Florestas Plantadas do Estado do RS (Qualisilvi-RS), que foi instituído por meio do Decreto n° 57.208/2023 com o intuito de fortalecer, promover e expandir essa importante cadeia produtiva para a economia do Estado. “Temos mecanismos institucionais para definitivamente fortalecer e cumprir com as expectativas que o setor e o poder público têm para manter esse setor estruturado. Queremos estabelecer e manter um sistema que nos permita ter a expansão dessa cultura no Rio Grande do Sul”, enfatiza.

“Estamos atuando em conjunto, com as secretarias da Agricultura, do Desenvolvimento Rural, do Meio Ambiente e demais secretarias, em uma interlocução interna do governo, para possibilitar ao setor da silvicultura mecanismos de avanço, para que possa crescer com segurança jurídica e sustentabilidade. Estes encontros servem para mostrar o quanto o setor das florestas plantadas é importante e contribui com o desenvolvimento econômico e social do Estado, pois representa atração de investimentos com geração de emprego e renda. Trabalhamos para ampliar os investimentos das empresas já estabelecidas aqui e também atrair novas indústrias do setor florestal para investir no RS e estamos prontos para oferecer estas oportunidades”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.

O secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli, também participou do seminário e apresentou o histórico da tramitação que culminou na aprovação, pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente, das atualizações do Zoneamento Ambiental da Silvicultura (ZAS). Os estudos vinham sendo realizados desde 2018 e o principal objetivo da revisão foi a atualização da base de dados utilizados e a inserção de novas ferramentas de geociências que trouxessem mais veracidade para as análises realizadas.

Durante sua apresentação, o secretário adjunto salientou que o ZAS é um instrumento orientativo que antecede o licenciamento ambiental. “O papel do governo é fomentar o debate e promover a proteção ambiental aliada ao desenvolvimento por meio de estudos, pesquisas e ciência”, afirma.

Dois dias de discussões

Organizado pelo Sindimadeira, o Seminário iniciou as discussões na quarta-feira (25/10), reunindo área técnica, empresários, academia e órgãos públicos com o objetivo de trazer ao debate importantes temas como mercado e oportunidades, tecnologias modernas para o setor, oportunidade de novos investimentos e incentivo ao plantio florestal.

O engenheiro florestal da Seapi e coordenador do Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS), Jackson Brilhante, também palestrou durante a semana no evento com o painel “A Floresta Plantada no contexto do Plano ABC”.

O Plano ABC+ é a política pública de descarbonização e sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro e tem como objetivo promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária, com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos, considerando uma gestão integrada da paisagem rural.

Brilhante destacou as metas do Plano ABC+ até 2030 para expansão de áreas com adoção de tecnologias reconhecidas internacionalmente como mitigadores de emissões de GEE com potencial de mitigar cerca de 1 bilhão de toneladas de CO2. “Das oito tecnologias que compõem o Plano ABC+, as florestas plantadas é a que apresenta maior potencial na captura e no armazenamento de carbono atmosférico, mitigando as mudanças climáticas globais. No Rio Grande do Sul, se estabeleceu como meta a expansão de 322 mil hectares. Espera-se que com o aumento dessa área seja possível mitigar cerca de 41 milhões de toneladas de CO2, o que equivalente à emissão anual da Noruega”, ressalta.

O chefe da Divisão de Florestas Plantadas e engenheiro agrônomo da Seapi, Fabrício Azolin, também participou do painel “Regularidade do plantio de florestas, colheita e consumo de produtos florestais”.

Por: ASCOM SEAPI, SEMA E SEDEC

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Quem você levaria para uma ilha deserta? Neve® reafirma seu compromisso de promover cuidado e bem-estar até nas situações mais inusitadas

A campanha estreia em novo momento para a marca, após aquisição pela Suzano

São Paulo, outubro de 2023 – Neve®, marca líder no segmento de papel higiênico premium, estreia campanha bem-humorada e divertida para reforçar o seu compromisso de oferecer o melhor cuidado em um momento único, para cada um de seus consumidores. Distribuído nas plataformas online e na televisão aberta, o novo filme resgata o icônico personagem Alfredo, em versão moderna e repaginada.

“Neve tem um lugar muito especial no coração de todos os brasileiros e, nesse novo momento da marca, na Suzano, queremos reforçar essa relação de confiança construída com o público a partir da qualidade excepcional de seus produtos. Essa campanha representa o nosso compromisso de inspirar o autocuidado e promover experiências confortáveis por meio da maciez inconfundível do nosso produto,” comenta Debora Bertolozzi, Gerente Executiva de Marketing da Suzano. “E agora o Alfredo surge com a carisma de sempre, mas muito mais moderno. Resultando em um ícone que está constantemente acompanhando as tendências da sociedade”, finaliza a executiva.

A campanha é protagonizada por três amigas, que conversam sobre o que levariam para uma ilha deserta, em um cenário hipotético. Entre paqueras e familiares, a surpresa se volta para a amiga que, sem hesitar, compartilha que levaria o Alfredo para o destino – afinal, “imagina ficar esse tempo todo sem Neve®?”. Entre risadas à mesa, surge o herói da marca com visual repaginado e moderno, aterrissando na ilha deserta e, como já é tradição, preparado para salvar os consumidores de Neve de qualquer apuro.

O conceito do filme é representar a conexão da marca com seus consumidores, seja ela em qualquer situação, mantendo o elo entre as pessoas e suas necessidades em momentos íntimos”, comenta Elton Longhi, Head de Brand & Business na FCB Brasil. “Neste filme, a ideia é transportar a audiência para um universo íntimo, no qual se destacam os diferenciais dos produtos. Além de sentir na pele toda a suavidade e o conforto de Neve, a personagem também demonstra a satisfação de estar nesse momento só dela com seu produto de confiança”, finaliza o executivo.

Neve continua inovando no segmento de cuidados íntimos, com o intuito de proporcionar as melhores soluções para os consumidores. Para isso, a marca oferece uma experiência única de higiene e autocuidado com a linha Neve® Supreme, que inclui o papel higiênico folha tripla – mais macio, mais resistente e com maior poder de absorção –, e lenços umedecidos com Aloe Vera e Vitamina E – que promovem uma higiene perfeita quando usados em conjunto com o papel higiênico.

Confira o filme: https://www.youtube.com/watch?v=-bxBeoXxB-c 

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IBÁ participa do lançamento do Plano Bracell 2030

Paulo Hartung participou na manhã desta terça-feira do Bracell 2030, evento realizado em parceria com a Editora Globo e o Valor Econômico. Com mediação da jornalista de Christiane Pelajo, o evento foi aberto por Praveen Singhavi, presidente da Bracell, que apresentou o Bracell 2030, plano estratégico da empresa para a construção de um futuro sustentável. O executivo explicou que a companhia está investindo ainda mais na descarbonização para aprofundar seu impacto positivo no clima.

Também houve fala de Natalia Rezende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Governo de São Paulo, que comentou a importância do trabalho conjunto entre atores públicos e privados na busca de objetivos de longo prazo para o cuidado com o meio ambiente.

O vice-presidente da empresa, Márcio Nappo, apresentou mais detalhes das metas e compromissos do plano, que incluem 75% de redução das emissões por tonelada de produto; remoção de 265 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera entre 2020 e 2030, o que seria semelhante a retirar toda a frota leve de carros da cidade de SP; conservação de 230 mil hectares de mata nativas, uma ampliação dos atuais 67 mil hectares de áreas conservadas; 47% de redução no consumo de água por tonelada de produto; redução de 90% do envio de resíduos sólidos para aterro; e ampliação da diversidade entre colaboradores, entre outras metas.

Por fim, foi realizado um debate com Luiz Dutra, VP de Assuntos Corporativos da Bracell; Liv Costa, diretora de Gestão Corporativa da Cetesb; Mauricio Voivodic, presidente da WWF-Brasil; e Paulo Hartung.

Dutra explicou que a Bracell é uma empresa com compromisso de Brasil de longo prazo. “Nossa visão é de uma gestão integrada empresarial, ambiental e social”, disse.

Ao iniciar sua intervenção, o presidente da Ibá destacou a mudança de patamar que os impactos socioambientais ganharam nos tempos atuais. “As empresas se reportavam para seus acionistas e a empresa moderna se reporta para a sociedade. Esta iniciativa da Bracell, que busca estabelecer metas de clima, biodiversidade e impacto positivo nas comunidades, e apresenta-las a sociedade também é reflexo deste momento.”

Hartung também ressaltou, entre as iniciativas de inovação e tecnologias que marcam o setor, a geração de bioenergia, que hoje abastece as fábricas no país. “O complexo industrial desse setor praticamente roda com energia verde. Já chega a 86% de energia limpa. E nós vamos chegar além disso.” O presidente da Ibá também falou sobre os novos usos, como os tecidos produzidos a partir das árvores cultivadas, que hoje já representam 6% deste mercado global.

Mauricio Voivodic elogiou a postura do setor com relação à questão da sustentabilidade. “Este é um setor adiantado em diversas discussões sustentáveis”. Ele citou o compromisso há anos contra desmatamento e crescimento em áreas ligadas ao desmatamento, o cuidado com a questão hídrica e conservação de nativas. “O Brasil precisa de lideranças puxando o país para a economia de baixo carbono. E o setor é uma liderança. Importante ver que atua para ser ainda mais ativo nesse processo”, disse. Liv Costa também elogiou a atuação do setor e comentou do trabalho que tem sido desenvolvido com as prefeituras para adaptação às mudanças climáticas, além de mitigação.

Encerrando o evento, Hartung elogiou o time da Bracell pela iniciativa. “Um evento como esse da Bracell é um gol de placa que leva a conversa para a sociedade. É assim que saímos das boas ideias e evoluímos para ações.”

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