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Arauco espera ter 80% das áreas para florestas já em 2024

A empresa deverá contar com 400 mil hectares de florestas de eucalipto para produzir celulose

A empresa chilena Arauco espera alcançar até o final do ano que vem a meta de ter disponível 80% dos cerca de 400 mil hectares que precisará para o plantio de florestas para a plena operação da fábrica de celulose que vai construir em Inocência, região nordeste de Mato Grosso do Sul. O CEO da empresa, Carlos Altimiras, veio a Campo Grande e deu detalhes do projeto, que tem investimentos estimados em R$ 28,5 bilhões, um dos maiores do País.

Conforme Altimiras, a empresa terá que contar com áreas arrendadas ou mediante usufruto, uma vez que é estrangeira e, nessa condição, há impedimento legal para aquisição de propriedades. O executivo informou que já estão assegurados 280 mil hectares e a previsão é chegar a 320 mil durante 2024.

A empresa já vem cultivando florestas de eucalipto em Mato Grosso do Sul, com cerca de 80 mil hectares plantados esse ano e expectativa de expandir mais 60 mil em 2024. Até para poder contar com a matéria prima para produzir a celulose é que o planejamento da Arauco é ativar a unidade em 2028. A empresa ainda está na fase de licenciamento, com expectativa de iniciar as obras da fábrica em 2025, em uma área a 35 quilômetros da cidade.

O empreendimento deverá ter cerca de 10 mil pessoas envolvidas com a obra em seu auge, segundo constou no Rima (Relatório de Impacto Ambiental). Para a produção, devem ser cerca de 1.070 pessoas. Na fábrica, serão produzidas 5 toneladas de celulose, com previsão de emprego de 10,5 toneladas de eucalipto para cada linha de produção.

Altimiras explicou que a produção de celulose no Brasil é mais vantajosa que no Chile, pelas próprias condições climáticas e geográficas (uma floresta fica pronta em metade do tempo que naquele País), além da estrutura de engenharia ser mais simples, diante do risco de terremotos no Chile e o custo dos riscos nas obras. Segundo ele, entre os fatores que levaram Mato Grosso do Sul a ser escolhido como a melhor opção para o empreendimento estão a localização e distâncias, a logística de transporte e o solo.

Ele explicou que a empresa faz suas previsões com um olhar de longo prazo, especialmente porque o eucalipto demora em média sete anos para poder ser cortado. Altimiras destacou a sustentabilidade da produção de celulose, que pode ser utilizada para produção de papel, embalagens e tecido, por exemplo, comparando-a aos concorrentes, o plástico e poliéster, produtos derivados de material fóssil. Ele mencionou que a empresa procura empregar as melhores tecnologias para poluir menos. Em Inocência, a fábrica ficará perto do Rio Sucuriú, inclusive é o nome do empreendimento, de onde será retirada a água e depois liberados os rejeitos, após processo de tratamento.

A fábrica ficará perto do Rio Sucuriú, que dá nome ao empreendimento (Foto: Reprodução Rima).

O executivo e o gerente de Relações Institucionais e ESG, Theófilo Militão, destacaram, na apresentação feita a jornalistas, a política da empresa de se envolver com a comunidade local, promovendo escutas, aproveitando a mão-de-obra  e empresas locais e a manutenção de uma agenda institucional com as autoridades. Eles informaram que a empresa contratou recentemente uma consultoria para que avalie as transformações que o empreendimento produzirá não apenas em Inocência, que tem pouco mais de 8 mil habitantes e pode saltar da 48º posição para ficar entre as dez maiores economias do Estado, mas na região.

Informações: Campo Grandes News.

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Suzano reduzirá investimento em 2024 para R$14,6 bi com finalização de obras de Projeto Cerrado

A Suzano, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, anunciou nesta sexta-feira previsão de investimento de 14,6 bilhões de reais, ante expectativa de desembolsos de 18,5 bilhões neste ano.

A redução do orçamento ocorre principalmente pela queda nos desembolsos da empresa no Projeto Cerrado, a maior fábrica de celulose da companhia que está sendo erguida no Mato Grosso do Sul, informou a Suzano em fato relevante.

A previsão de investimento no projeto em 2024 é 4,6 bilhões de reais ante 8,9 bilhões neste ano. A empresa, que programa o início das operações produtivas da fábrica para até junho de 2024, afirmou que um montante “residual” de 500 milhões será investido na unidade em 2025. Ao todo, o investimento do Projeto Cerrado é calculado pela Suzano em 22,2 bilhões de reais.

Do total previsto para o próximo ano, 7,7 bilhões de reais serão destinados para a manutenção de instalações, enquanto o montante para expansão, modernização e outras atividades será de 900 milhões de reais.

O anúncio da Suzano ocorreu um dia depois que a rival Klabin anunciou previsão de investimento de 4,5 bilhões de reais no próximo ano, mesma cifra estimada para este ano, em meio à finalização de desembolsos em projetos de expansão de capacidade no Paraná.

Além do Projeto Cerrado, manutenções e expansão, a Suzano vai aplicar 1,4 bilhão de reais em terras e florestas em 2024, abaixo dos 2,4 bilhões a serem investidos neste ano, cifra que conta com a aquisição de ativos da Parkia.

A Suzano afirmou que os recursos para florestas e terras no próximo ano “contemplam novos investimentos oportunos que visam dar continuidade à estratégia de aumento da base florestal da companhia”.

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Arauco prevê 2º fábrica de celulose antes mesmo de concluir a primeira unidade em Inocência

A Arauco prevê a construção de uma segunda linha de produção, que deverá receber investimento de R$ 14,7 bilhões em Mato Grosso do Sul. A primeira fábrica de celulose da companhia está sendo construída em Inocência, cidade com 8,5 mil habitantes, e que vai gerar 10 mil empregos diretos no pico da construção.

O anúncio da nova linha de produção foi confirmado pelo CEO da Arauco, Carlos Altimiras, que veio a Campo Grande para fazer um balanço do projeto Sucuriú, como é denominado o investimento em Inocência. A multinacional chilena analisou vários estados e acabou optando por Mato Grosso do Sul devido ao clima, as características do solo e a disponibilidade de recursos hídricos.

Conforme o diretor da empresa, a Arauco já emprega cerca de 600 pessoas no Estado neste ano. A maior demanda por mão-de-obra ocorrerá na construção, quando serão exigidos 10 mil operários. Na fase de operação da fábrica, com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, serão em torno de mil empregos diretos, sendo de 200 a 400 na colheita e outros na fábrica.

A previsão é de que a primeira linha de produção entre em funcionamento em 2028. Altimiras antecipou que a Arauco prevê construir uma nova fábrica, também em Inocência e com investimento de US$ 3 bilhões (R$ 14,7 bilhões). No total, o projeto prevê R$ 29,4 bilhões aplicados no Estado, mas no longo prazo. O CEO estima que a segunda linha de produção deverá ser ativada em até 15 anos – 2048.

Para atender a indústria chilena serão necessários 400 mil hectares de eucalipto. A empresa já conta com áreas arrendadas e usufruto para chegar a meta, já que não pode comprar as terras diretamente porque a legislação brasileira proíbe a aquisição de terras por empresas ou pessoas de outros países.  

Pelo planejamento da Arauco, serão acrescentados 60 mil hectares de floresta a cada ano, a partir de 2024, até chegar aos 400 mil hectares.

A fábrica vai ser instalada a 50 quilômetros da cidade de Inocência. Os alojamentos para receber os 10 mil operários deverão ser construídos no entorno da indústria como parte do esforço para mitigar os impactos sociais e evitar colapsos urbanos como os registrados em  Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo.

De acordo com Carlos Altimiras, a empresa realiza reuniões mensais com o Governo estadual e a Prefeitura de Inocência para analisar o impacto das obras em andamento. Ele admitiu que ainda não está muito claro sobre os investimentos e obras necessárias para minimizar os impactos nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

A Arauco é 4ª fábrica de celulose a ser instalada em Mato Grosso do Sul. A 3ª está em construção pela Suzano em Ribas do Rio Pardo e teve investimentos de R$ 20 bilhões. As outras duas, da Eldorado e da Suzano, funcionam em Três Lagoas.

A Eldorado tem plano de construir uma segunda linha de produção, com investimento de R$ 20 bilhões, em Três Lagoas, mas depende do fim da guerra pelo controle da companhia entre a J & F Investimentos e a Paper Excellence.

A Bracell também tem planos de instalar uma 6ª indústria de celulose no Estado, mas a companhia mantém o projeto a sete chaves e não revela o local do empreendimento. Contudo, a empresa vem ampliando a área de floresta na região leste de MS.

CEO da Arauco tirou dúvidas e apresentou um balanço do projeto à imprensa nesta quinta-feira (Foto: Divulgação).
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MapBiomas seleciona parceiros para mapear classes de Agricultura, Irrigação e Florestas Plantadas do Brasil

O MapBiomas é uma rede colaborativa que revela as transformações do território brasileiro, tornando acessível o conhecimento sobre o uso da terra. As inscrições para esta oportunidade estão abertas até 15 de dezembro

MapBiomas está selecionando parceiro(s) para integrar sua rede de instituições do Projeto e liderar o mapeamento anual das classes de agricultura, irrigação e florestas plantadas no Brasil para a série temporal do MapBiomas desde 1985 até o presente.

O Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso da Terra do Brasil é uma iniciativa para entender a dinâmica do uso da terra no Brasil. Para gerar uma série histórica de mapas anuais de cobertura e uso da terra no Brasil desde 1985 até o presente, as equipes utilizam processamento em nuvem e classificadores automatizados desenvolvidos e operados a partir da plataforma Google Earth Engine.

Atualmente, o mapeamento da agricultura, irrigação e florestas plantadas é realizado pela Agrosatélite que juntamente com a Rede MapBiomas apoiará o processo de transição e transferência dos métodos de classificação para o novo parceiro.

Leia o Termo de Referência e saiba mais. Para se candidatar, preencha o formulário de inscrição em: https://forms.gle/kMiuY1mCTmuUUh7y8.

Interessados(as) devem enviar uma carta de intenção (em PDF) com declaração dos interesses e diferenciais em ser parceiro da rede MapBiomas, breve histórico de atuação da instituição nos temas de agricultura e floresta plantada, equipe de trabalho e parcerias institucionais.

As inscrições serão recebidas somente pelo formulário de inscrição até 15 de dezembro de 2023. Em caso de dúvidas: contato@mapbiomas.org.

O MapBiomas é uma rede colaborativa, formada por ONGs, universidades e empresas de tecnologia, que revela as transformações do território brasileiro, por meio da ciência, tornando acessível o conhecimento sobre o uso da terra, a fim de buscar a conservação e combater as mudanças climáticas. Produz mapeamento anual da cobertura e uso da terra desde 1985, valida e elabora relatórios para cada evento de desmatamento detectado no Brasil desde janeiro de 2019 e monitora a superfície de água e cicatrizes de fogo mensalmente desde 1985. Todos os dados, mapas, métodos e códigos do MapBiomas são disponibilizados de forma pública e gratuita no site da iniciativa

Informações: MapBiomas.

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Projeto Aloy’s Forest: PlayStation anuncia 600 mil árvores plantadas

A PlayStation compartilhou uma atualização sobre o projeto Aloy’s Forest, parte do compromisso da empresa com a Aliança das Nações Unidas Playing for the Planet. A iniciativa visa aumentar a conscientização sobre a biodiversidade e plantar 1 milhão de árvores com a indústria de jogos, em parceria com a ONU-REDD.

A Guerrilla Games e a Sony Interactive Entertainment, junto com a comunidade PlayStation e parceiros selecionados, apoiaram projetos de reflorestamento em todo o mundo. Até agora, mais de 600.000 árvores foram plantadas globalmente, e cerca de 1.800 acres de terras indígenas e habitats de vida selvagem foram restaurados.

No Brasil, 333 mil árvores estão em processo de plantio para ajudar a restaurar 946 hectares de terras indígenas na Amazônia. Essas iniciativas visam melhorar a segurança alimentar e as alternativas de renda para os povos indígenas, além de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.

Aproveite para conferir o vídeo que retrata o progresso da PlayStation e seus parceiros:

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Programa da Jungheinrich Brasil planta mais de 10 mil árvores e poupa outras 420 mil na Mata Atlântica

Iniciativa planta 30 mudas nativas a cada empilhadeira à combustão convertida em elétrica no mercado nacional

A Jungheinrich Brasil, uma das líderes em intralogística no mundo, acabou de alcançar a marca de mais de 10 mil árvores plantadas na Mata Atlântica. A iniciativa faz parte do programa “O meio ambiente ganha em dobro”, lançado em 2021, e consiste no plantio de 30 mudas nativas para cada empilhadeira à combustão convertida em elétrica no mercado nacional — a campanha já poupou mais de 420 mil árvores.

Anualmente, são emitidas mais de 35 bilhões de toneladas de CO2 em todo o mundo, dos quais 4% são causados pela intralogística. Embora seja um percentual baixo e com efeitos indiretos, esse impacto acompanha setores-chave que contabilizam altas emissões, como é o caso do transporte, que responde por cerca de 20% das emissões globais. Por isso, a iniciativa da marca alemã tem o intuito de colaborar para a redução do CO2, a partir do reflorestamento da Mata Atlântica e conta com a parceria da Associação Ambientalista Copaíba — o plantio acontece na região do Socorro, em São Paulo.

“Estamos muito felizes de alcançar esse marco com o nosso programa. O meio ambiente deve ser uma preocupação de todos e nos sentimos realizados sabendo que, mais uma vez, estamos reforçando o nosso compromisso como empresa em preservar a natureza com ações palpáveis”, comenta Lauro Carvalho, Head de Marketing e Treinamento Latam da Jungheinrich Brasil.

Sobre a Jungheinrich

A Jungheinrich é uma das líderes globais em soluções, gestão de armazenagem e fluxo de materiais. Inovadora, oferece a seus clientes consultoria e soluções de intralogística, com um abrangente portfólio de empilhadeiras e sistemas automatizados de armazenagem. Em 2023, a organização lançou uma campanha com foco no bem-estar dos condutores das máquinas, mais um movimento que ocorre com o intuito de promover ações alinhadas com o propósito da marca de ‘inspirar pessoas a cuidar de pessoas’. Sediada em Hamburgo- GER, é uma empresa de capital aberto, com ações negociadas na bolsa alemã. Representada mundialmente em 41 países, emprega mais de 18.000 colaboradores. No Brasil, possui sede em Itupeva (SP) e filiais nas cidades de Belo Horizonte (MG), Cabo de Santo Agostinho (PE), São José dos Pinhais (PR), Itajaí (SC), Rio de Janeiro (RJ) e São Leopoldo (RS).

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Com setor em alta, florestas plantadas oferecem oportunidade de ampliar resultados para produtor rural

Conheça os benefícios de ser um parceiro do Plante com a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, a Klabin lançou um programa de parceria para cultivo de florestas destinado a produtores rurais, localizados em municípios das regiões de Ortigueira e Telêmaco Borba, no Paraná: Plante com a Klabin.

O estado é o segundo maior no ranking de valor de produção de florestas plantadas, atingindo a marca de R$ 4,8 bilhões no ano passado, segundo o mais recente relatório da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs).

Dados econômicos da silvicultura, área relacionada ao cultivo de florestas por meio do manejo agrícola, apontam para uma expansão do setor no Brasil. Com os avanços tecnológicos da agricultura digital, essa atividade torna-se um investimento cada vez mais benéfico para os produtores rurais que adotam a prática.

Plante com a Klabin é um programa de parcerias florestais que promove o cultivo de pínus e eucalipto, os principais gêneros de árvores que fornecem madeira para exportação, em áreas que não estão sendo aproveitadas pelo parceiro e, portanto, representam um desperdício do potencial de produtividade da propriedade rural.

Para potencializar os resultados das florestas plantadas, o produtor tem acesso a benefícios, como mudas de alta qualidade e assistência técnica de especialistas da Klabin durante todo o ciclo do cultivo de pínus e/ou eucalipto.

Também recebe orientação para conseguir as certificações que garantem o manejo sustentável das florestas e vão inseri-lo como parte da chamada economia verde.

Diversificação de atividades com florestas plantadas

Foto: Klabin

“Estamos no terceiro contrato de arrendamento de terra com a Klabin para o cultivo de pínus. Contamos com as certificações florestais conseguidas pela empresa, a preservação dos mananciais e das reservas e uma organização espetacular na limpeza dos pínus e conservação das estradas, além de garantia do retorno financeiro para nossa aposentadoria”, conta o produtor rural Selço Bobato, do município de Tibagi e parceiro da Klabin há 44 anos.

A iniciativa faz parte do processo de expansão florestal da Klabin, uma empresa centenária e sólida no mercado, comprometida com o suporte a seus parceiros, o que traz ainda mais segurança para o investimento.

Além de contribuir com o planeta, o cultivo de florestas promove o desenvolvimento da região e a abertura de novas vagas de emprego, estimulando toda a economia local, desde o comércio até outros setores.

Em 2022, a silvicultura foi responsável por 9,5 milhões de hectares no país. E o potencial de crescimento do segmento florestal é ainda maior. Algumas iniciativas do setor privado têm buscado potencializar essas oportunidades de negócio no campo, facilitando o acesso de propriedades do interior do país aos benefícios da atividade.

Tendência do presente com foco no futuro

O Brasil bateu recorde no valor da produção florestal no ano passado, registrando R$ 33,7 bilhões e uma alta de 11,9% em relação a 2021, segundo a Pevs 2022.

A silvicultura manteve um movimento de crescimento que se iniciou em 2020 e supera o valor de produção da extração vegetal. Ainda segundo o levantamento, o valor atingido foi de R$ 27,4 bilhões. Frente ao índice de 2021, quando registrou R$ 23,9 bilhões, a alta foi de 14,9%.

Entre os motivos que impulsionam a prosperidade do setor estão a busca por soluções mais sustentáveis e o desejo dos consumidores por produtos de origem renovável, reciclável e biodegradável, além da agricultura 4.0 e das tecnologias de melhoramento genético aplicadas às árvores cultivadas, que contribuem para o aumento da produtividade na silvicultura.

A perspectiva é que o setor continue a crescer, mantendo o Brasil como o maior exportador mundial de celulose de eucalipto e de resina e compensado de pínus. Os produtores rurais que quiserem fazer parte desse futuro podem contar com a Klabin e manifestar seu interesse por meio do site Plante com a Klabin.

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ABAF contribui com o IF Baiano na criação do curso de Engenharia Florestal

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) participou em 28/11/23, da reunião com representantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) e do setor florestal, especialmente aqueles com atuação no extremo sul da Bahia, como a Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (Aspex), a Suzano e a Veracel. Na pauta, a apresentação do projeto político pedagógico do curso superior em Engenharia Florestal, com o objetivo de adequar o projeto e o perfil do futuro profissional às demandas do setor.

O reitor Aécio José Araújo dos Passos Duarte informou que o IF Baiano tem uma história sólida com o Curso Técnico em Floresta no campus de Teixeira de Freitas. “Além disso, temos uma excelente estrutura física,   professores engenheiros florestais, agrônomos e demais profissionais de outras áreas com mestrado e doutorado que atuarão nos novos cursos. Aliado a isso, existe uma demanda grande para verticalizar o ensino de floresta no sul da Bahia e por isso, estamos criando o curso de Engenharia Florestal. Essa reunião busca atender a nossa necessidade de adequação formativa. Precisamos que a sociedade nos informe quais profissionais o mercado está buscando para que nossa Instituição consiga trilhar o melhor caminho e possamos seguir juntos”, declarou. 

“A contribuição do setor privado é muito importante, pois são as empresas de base florestal que absorverão esses profissionais. Precisamos que essas empresas participem e nos deem orientações e sugestões para que esse novo curso forme profissionais com as habilidades e as competências que de fato possam contribuir para que os egressos do curso de Engenharia Florestal sejam absorvidos no mercado da região e por outros estados também. Como o campus de Teixeira de Freitas já tem experiência e uma trajetória na área florestal, isso contribui para que em um futuro próximo possamos oferecer cursos de especialização, mestrado e até doutorado na respectiva área”, acrescentou o assessor especial do reitor, Rodney Alves Barbosa. 

O diretor geral do campus Teixeira de Freitas, João Botton, acrescentou que estão formatando dois novos cursos de Bacharelado para 2024, sendo o de Engenharia Florestal e o de Administração. “Esses cursos podem e vão conversar entre eles para formar futuros profissionais que contribuam com o desenvolvimento socioambiental da região. Por isso queremos ouvir as empresas para que os novos cursos sejam os mais eficientes possíveis”, disse. 

Já o diretor executivo Wilson Andrade, lembrou que a ABAF vem acompanhando e apoiando o trabalho do Senai (que tem oferecido alto nível de educação e capacitação profissional para vários segmentos econômicos) e das instituições de ensino superior que formam engenheiros florestais na Bahia (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) em Vitória da Conquista; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Cruz das Almas; Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) em Itabuna e Faculdade Pitágoras, em Teixeira de Freitas), além da UFBA que tem um Laboratório de Madeiras. 

“Nos interessa contribuir com o IF Baiano e voltar articular com as outras instituições que formam engenheiros florestais. Estamos lançando o Plano Bahia Florestal 2033, cujo objetivo principal é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado e, com isso, vai também crescer a demanda de novos e mais qualificados profissionais para o setor. Também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira no estado da Bahia”, explica.

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ABAF inicia a compensação do carbono da Constru Nordeste

Na manhã de 24/11, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) iniciou a compensação do carbono da feira Constru Nordeste 2023, realizada de 20 a 22/09 no Centro de Convenções de Salvador (BA) com o apoio da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) e do Sebrae. Além do apoio ao evento, de levar informações sobre o setor da madeira na Bahia, a ABAF também intermediou a vinda de uma importante empresa que utiliza madeira na construção civil (TimBau Estruturas) e está fazendo a compensação ambiental do evento.

A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

A primeira parte dessa compensação aconteceu na manhã de 24/11 com o plantio simbólico das 500 mudas (entre arbóreas, frutíferas e melíferas) doadas para a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Santo Amaro (BA). As demais 1.163 mudas indicadas pelo relatório do cálculo de carbono, deverão ser plantadas em Salvador. 

O plantio em Santo Amaro fez parte da comemoração do “Dia Mundial do Rio” e contou com a participação da Secretária do Meio Ambiente Ana Lícia Marins, de estudantes da rede pública, representantes de diversas secretarias da Prefeitura, da Caetá Ambiental, da Bracell e da ABAF.

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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ApexBrasil tem presença confirmada na COP 28

A Agência, que participa da conferência desde 2016, é uma das cocriadoras do pavilhão nacional na Expo City Dubai. O evento terá início no dia 30/11 e se encerrará em 12/12

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) inaugura sua participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – COP28, consolidando-se como uma das cocriadoras do pavilhão nacional na Conferência. O Pavilhão do Brasil, na Blue Zone, será um espaço crucial para debates internacionais e apresentação de soluções e projetos desenvolvidos pelo país.

No Pavilhão Brasil, serão realizados mais de 30 painéis com apresentação de resultados e cases de sucesso sobre as agendas verdes, novas tecnologias para redução do efeito estufa, proteção ambiental e cumprimento das metas climáticas, entre outros. Com cerca de 410m² distribuídos em dois andares (235m² no térreo e 175m² no 1º andar), o prédio onde estará localizado o Pavilhão encontra-se na pétala da mobilidade no MS03G1.

No térreo do espaço do Brasil, haverá uma área de recepção do público em geral, com tela interativa, lounge e café brasileiro, além de dois auditórios onde ocorrerão os eventos, intitulados de Rio Negro e Solimões, remetendo ao Encontro das Águas, o mais famoso fenômeno natural visto em muitos rios da Amazônia e que, no caso, ocorre nas proximidades de Manaus. No andar superior, estão localizadas salas de reunião a serem utilizadas pelos negociadores brasileiros e solicitantes de representantes do Governo Federal, Governos Subnacionais, Sociedade Civil e Setor Privado. Além disso, haverá uma sala dedicada a entrevistas para uso público. As salas foram intituladas de acordo com os biomas brasileiros.

Além disso, a ApexBrasil, em colaboração com o SEBRAE, lançou um regulamento específico para a participação de startups na COP 28. Entre as 61 inscritas, seis foram escolhidas para integrar um grupo seleto de 100 startups que apresentam soluções inovadoras, tecnologias e produtos voltados para um futuro mais sustentável. O foco está na redução das emissões de carbono e no fortalecimento da resiliência. Essa iniciativa, denominada ‘Startup Showcase’, assegurou que as empresas selecionadas recebam aprovação da curadoria da COP para a presença na chamada ‘Green Zone’. Lá, terão estande próprio e acesso a uma rede exclusiva de contatos, incluindo empresas de alto crescimento com avanços tecnológicos na abordagem das mudanças climáticas e desafios ambientais.

As seis startups selecionadas pela ApexBrasil também terão um dia reservado em sua agenda para visitas técnicas a programas de softlanding para startups em Dubai, programado para o dia 07 de dezembro. Esta oportunidade visa expandir ainda mais os horizontes dessas empresas, facilitando conexões e ampliando seu impacto no cenário global.

A Apex Brasil é co-coordenadora do pavilhão brasileiro em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática e o Ministério das Relações Exteriores. O Comitê Organizador é formado por esses ministérios, além do Brazil Climate Action Hub, CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), CNI (Confederação Nacional da Indústria), Consórcio Interestadual Amazônia Legal, Consórcio Brasil Verde e Fórum Brasileiro da Mudança Climática. Dentre os apoiadores do Pavilhão estão a ApexBrasil, Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Governo Federal, BNDES, Banco do Brasil, CNI e ICS (Instituto Clima e Sociedade)

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